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quinta-feira, 18 de junho de 2009

Um 'terreiro' de Candomblé no astral

     No atendimento de uma consulente mulher, que nos procurou por problemas diversos, logo se apresentou uma entidade feminina que vamos chamar de 'gira' dançando ao redor dela. A consulente vê vultos e escuta vozes em casa, mas prefere achar que se trata de 'coisa da sua cabeça' ao invés de estudar o assunto, pois se o fizesse perceberia logo que se trata de sintomas de mediunidade. A tal gira disse que ela tinha 'demorado' pois já a estava chamando para trabalhar com ela há muito tempo. Conversando com este espírito não notamos a 'maldade' que geralmente demonstram as entidades ligadas a terreiros de baixa qualidade, onde se negocia com a espiritualidade favores diversos, desde trazer a pessoa amada de volta até a morte de inimigos. A entidade queria trabalhar mesmo e achava que agia corretamente.


      Nos aprofundando mais na situação, percebemos que sobre a região geográfica da casa da consulente, na dimensão astral, havia um terreiro montado e com vários entidades do Candomblé, inclusive um sujeito tocando tambor. Era uma terreira completa. Ao averiguarmos a situação foi visto a mãe da consulente, que ainda é encarnada, atuando nesse sítio vibratório, na realidade fora ela, em desdobramento inconsciente, quem reuniu aquele grupo de espíritos, que faziam parte de um terreiro de Candomblé do qual ela fora a yialorixá (mãe de santo) em uma vida passada po volta de 1830, na Bahia provavelmente.

     O que ocorreu naquela existência é que ela perdeu o rumo e começou a fazer sacrifícios humanos. Os demais membros do terreiro descobriram e abafaram a situação, mas a destituíram do cargo de chefe do terreiro, tendo sido desginada como nova yialorixá a mulher que nesta vida é sua filha, a consulente que estávamos atendendo. Ela saiu jurando vingança e hoje, quase duzentos anos depois, estava orquestrando essa vingança contra sua atual filha.

     Segundo a consulente, ela e a mãe nunca se deram bem e brigam até hoje. Convivem muito próximas uma da outra pois a mãe da consulente mora numa casa nos fundos de seu terreno, juntamente com um filho que é alcoólatra, irmão da consulente. A idéia da mãe da consulente era fazer com que sua filha começasse a trabalhar com esse povo para depois lhe 'roubar' o cargo, assim como na cabeça dela a outra fez naquela vida passada. O irmão alcóoolatra da consulente naquela existência era amante de sua atual mãe e tbm não gostou do acontecido, pois ela perdeu o poder que tinha do qual ele tbm se beneficiava.
Nenhum daqueles espíritos me pareceu ter má itenção, me pareceram apenas ignorantes.

     Pedi a uma das médiuns que contactasse a equipe espiritual para que alguma entidade da egrégora da Umbanda que trabalha conosco, que tem maior proximidade ideológica com o Candomblé, fosse solicitada a se manifestar a fim de orientar sobre o que fazer com aquele pessoal. Apareceu um preto-velho que se encarregou de orientá-los, nos informando que iria encontrar um terreiro para eles trabalharem. A gira saiu meio decepcionada pois queria muito trabalhar com a consulente, como já o fizera em outras vidas, inclusive naquela onde ela foi yialorixá, mas entendeu que teria que ir com os demais para outro local. Quanto à consulente, foi bem alertada de que possui mediunidade e que precisa se estudar e se educar para cumprir esse mandato.


GELSON CELISTRE