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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

A Lei de Talião

É muito difícil para a maioria das pessoas que atendemos, e creio que para as pessoas de modo geral, entender os mecanismos da reencarnação, da lei de causa e efeito, não tanto pela lógica do processo em si, que é muito simples, mas por estarem envolvidas emocionalmente com alguma situação em sua vida que tem a ver com o retorno kármico de atos negativos cometidos por elas em vidas passadas.


O consulente tem um grave problema em um dos olhos, estando praticamente cego desse olho, já tendo tentado todos os recursos da medicina terrena sem sucesso. Primeiramente vale lembrar que não podemos mudar o karma das pessoas e que algumas situações que ela vai ter que passar não podem ser evitadas. 

Em certos casos conseguimos amenizar os efeitos dessas situações inevitáveis, se o consulente tiver merecimento kármico para isso. No caso em questão acredito que a condição do consulente vai se estabilizar, mas uma melhora considerável depende de outros fatores kármicos e circunstanciais que nos escapam ao conhecimento, além é claro do merecimento.

Não temos como saber se alguém já resgatou totalmente algum karma, inclusive pq essa informação poderia prejudicar a pessoa. Supondo que a pessoa tem uma doença kármica que ela vai ter que suportar a vida inteira, se ela soubesse disso nem tentaria buscar uma solução, e na maioria das vezes o efeito benéfico para ela é justamente essa jornada em busca da cura.

Mas o caso do consulente, da perda de visão em um dos olhos, está relacionado a uma vida passada onde ele era feiticeiro em uma tribo selvagem. Isso é coisa de centenas de anos atrás. 

Mas nessa vida onde era feiticeiro, o consulente acreditava que poderia "roubar" a capacidade de visão de outras pessoas e com isso aumentar sua própria capacidade de ver, não só as coisas desse mundo como as do mundo sobrenatural.

O feiticeiro (o consulente em vida passada) arrancava um olho de cada pessoa que ele julgava ter uma boa visão, tanto física como espiritual. Ele deixou dezenas de pessoas caolhas, sendo que muitas delas morreram em função da extração de seu olho, por infecção ou hemorragia.

O feiticeiro usava no pescoço um colar feito de olhos humanos, de todas as idades e sexos, homens jovens, velhos, mulheres e crianças. Ele acreditava que as crianças até certa idade enxergavam melhor o mundo espiritual e por isso arrancou um olho de várias delas. Quando ele acreditava que os "olhos" que ele carregava não estavam mais funcionando a contento, arrancava mais olhos.

O efeito kármico que ele está colhendo na vida atual é a perda de visão de um dos olhos, ou seja, parece literalmente que ele está pagando "olho por olho", como na Lei de Talião, que diz: olho por olho, dente por dente.

Entretanto, se assim fosse, na base do olho por olho, ele teria que ter seu olho arrancado em dezenas de vidas, e não é o que vai acontecer. A lei de ação e reação segue um princípio de proporcionalidade, mas como sua finalidade é educativa, uma vez aprendida a lição, o espírito pode amenizar seu efeito de retorno através de boas ações, ou seja, da caridade, e não precisa pagar exatamente na mesma moeda.

O problema maior para o consulente nesta vida é que vários espíritos que ele deixou caolhos e outros tantos que morreram em razão da extração de seu olho, estavam ainda presos naquela existência, que chamamos de frequência, e consequentemente ligados a ele.

Ao se deparar com o problema de sua própria perda de visão, e desejando muito querer ver, ele sintonizou com aquela frequência de vida passada e com isso se habilitou para receber as energias dos espíritos lá presos. O que ele causou neles agora ele sente em si, mas isso somente pq ele ainda hoje possui sentimentos semelhantes aos daquela existência pois ao sintonizar com aquela frequência ele se desdobrou, ou seja, parte de sua consciência se transportou para aquele local, e ele lá continuou a fazer o que fazia antes, ou seja, tratar os outros com desprezo e como objetos para satisfação de suas necessidades, no caso de enxergar. E quanto mais ela atormentava lá aqueles espíritos no astral mais sua própria visão aqui ia se deteriorando.

Não temos como medir o quanto o consulente evoluiu desde aquela vida, mas seja lá o tanto que for, não impediu que ele ao sintonizar com aquela frequência de vida passada fosse "puxado" pela sua antiga personalidade e passasse a agir como antes, de maneira cruel. Caso ele tivesse se modificado a ponto de rejeitar, mesmo inconscientemente, aquele comportamento, ele não iria sentir tanto as consequências aqui no corpo físico.

O que fizemos no atendimento foi resgatar aqueles espíritos, devolver a eles o "olho" roubado pelo feiticeiro, apagar da "memória inconsciente ativa" dele aquela existência e mandá-lo de volta ao corpo. Assim, as causas espirituais foram eliminadas e consequentemente os efeitos aqui no corpo físico (no olho) tbm. Nesses casos, o merecimento dita tudo, pois se o dano provocado no físico é irreversível é pq o consulente não tinha merecimento para eliminar esse karma, mas a situação pode se estagnar ou ele pode obter alguma melhora, isso só o tempo dirá e tbm vai depender das atitudes dele daqui em diante.

Após isso pedi a médium para verificar se ele não tinha outra frequência "aberta", ou seja, se tbm não estava desdobrado em outra frequência relativa a outra vida passada, mais recente, pois senti que ele tinha ligação com nazistas.

A médium relatou que já estava vendo imagens dele como nazista e o que aconteceu foi o seguinte: ele tinha um companheiro de farda, tbm nazista, que nutria por ele um ódio gratuito. Esse companheiro de farda detinha mais poder do que ele, armou uma emboscada e  conseguiu levá-lo para um campo de concentração como se ele fosse judeu. 

Lá chegando ele foi utilizado como cobaia em experiências de transplantes de olhos; o prenderam em uma mesa cirúrgica e lhe arrancaram os dois olhos, sendo que depois tentaram implantar nele os olhos de outra pessoa. Novamente efetuamos o resgate de vários espíritos ligados ao consulente dessa outra vida mais recente, onde podemos observar que ele já começou a resgatar sua dívida com "olhos".

Entretanto, essa frequência estava aberta por conta de o consulente tbm estar em outra frequência de vida passada onde, mais uma vez, agia de maneira negativa contra seu próximo. Nessa outra frequência, de uma outra vida na Idade Média, o consulente mandava torturar pessoas em uma masmorra. E sua predileção era justamente por cravar estacas nos olhos das pessoas. 

A médium viu uma cena onde um homem estava amarrado a uma mesa tosca de madeira, dentro do calabouço de um castelo, enquanto um carrasco lhe pregava estacas de madeira nos dois olhos. Este homem gritava e gemia em função da extrema dor que lhe era infligida, enquanto o consulente, que tbm estava desdobrado lá, se comprazia com o sofrimento dele. Este homem que ele mandou torturar ali dessa maneira é o mesmo espírito que, mais recentemente, foi seu colega de farda nazista e que nutria por ele um ódio (não tão) gratuito.

Mais um resgate de vários espíritos que foram torturados e mortos pelo consulente em uma vida passada. Efetuamos os mesmos procedimentos, atendendo as vítimas ainda ali, algumas já encarnadas mas que estavam ali em desdobramento inconsciente, apagamos a memória do consulente e o mandamos de volta ao corpo.

Como podemos observar nessas quatro vidas do consulente, incluindo a atual, nada acontece por acaso. Ninguém sofre sem merecer, sempre há uma razão para tudo, e tbm observamos que por mais que nos pareça estarmos sofrendo um "castigo" muito cruel, ele é muitíssimo menor em proporção aos danos que causamos aos outros anteriormente.

A Lei do Karma só funciona na base do "olho por olho" quando o espírito realmente não aprendeu a lição em várias oportunidades e mesmo assim recebemos "o troco" de forma bem mais branda do que a forma como "cobramos" dos outros.

Como dissemos não temos como saber se o consulente vai voltar a enxergar, e nem nos compete julgar seus atos, mas pelos resgates efetuados e frequências que foram fechadas, é provável que ele estabilize do jeito que está.



Gelson Celistre

sábado, 14 de janeiro de 2012

A viagem astral - parte 2/2

Leia antes A viagem astral - Parte 1

A vítima

Ao sintonizar com o consulente o encontramos em um cemitério, dentro de uma cova, cercado por vários espíritos disformes e rastejantes, que o vampirizavam. O que ele percebeu durante a viagem astral como sendo um trailer ou uma kombi na verdade era um túmulo, onde ele estava preso desde a tal viagem.

Quando disse à medium para soltá-lo, um espírito, dentre vários que estavam ali, um "malandro" metido a exu e fumando um charuto, se manifestou pela psicofonia dela e dialogamos um pouco, cfe abaixo.

- Ninguém se mete nessa banda, ele é nosso e daqui ninguém vai tirar! Ele é um dos nossos! Não se meta onde não foi chamado, vc não é bem-vindo aqui! Nós temos como mantê-lo aqui e vc não tem como fazer nada!, disse o espírito malandro;

- Aham, respondi;

- Me parece que vc conhece a lei e sabe que quem deve paga de um jeito ou de outro, e sabe que por conta das dívidas que ele tem é que podemos mantê-lo aqui!

- E vc deve conhecer a lei que diz que se eu quiser e puder eu faço!

- Daqui ninguém vai tirar ele, não tem quem tire!

- Vamos ver então, quem vai me impedir?

- Eu vou impedir vc, vc não é ninguém e não pode nada nem em outro lugar, quanto mais aqui! Vc vai é acabar igual a ele, isso sim! Já falei que não existe quem tire ele daqui!

- Aham.

Enquanto eu conversava com o malandro metido a exu a médium paralisou um outro espírito que vigiava a cova do consulente, ele estava com os pés e mãos amarrados e vários espíritos deformados se jogavam sobre ele para sugar-lhe o fluído vital. Afastamos esses seres e o retiramos dali. A energia do local era fétida, causando extremo mal-estar na médium, enjôo, etc.

Enquanto isso o tal malandro, que deixamos falando sozinho, ainda estava por ali perturbando e deixei ele falar novamente através da médium:

- Vc acha que pode me deter? Nem vc nem ninguém!!! Acha que essa aqui tem força pra fazer alguma coisa comigo? Tolo... nem ela nem vc... e nem ninguém... disse novamente o espírito malandro;

Como paciência nunca foi o meu forte, disse a ele ficar quieto no canto dele antes que eu lhe desse um paratequieto. Ele tentou agredir a médium no astral mas ela mesma o prendeu. Com ele preso vários outros seres rastejantes e deformados saíram de algumas covas e tbm tentaram atacar a médium, sendo todos contidos e presos, na verdade pareciam zumbis.

O consulente foi enganado por este ser, o malandro metido a exu, que se fez passar por seu "guia", o intuindo a estudar e tal, pq é o que se espera de um "mentor". Foi esse mesmo espírito quem direcionou o consulente para estudar e praticar viagem astral. Os espíritos que ele disse ter sentido quando voltou pro quarto na verdade eram os seres que estavam na cova com ele, pois ele não havia saído de lá até efetuarmos o atendimento. 

Quando se apavorou e pediu ajuda ao tal guia, que não apareceu, e depois a São Jorge (Ogum), não foi o que fez com que ele dormisse, e sim pq ele saiu dessa frequência e sua consciência passou para outra, onde o encontramos tbm.

O algoz

Após libertarmos o consulente da cova do cemitério, vimos que ele tinha outra frequência aberta, relativa a uma vida passada onde foi bruxo. Uma das atividades do consulente naquela vida consistia justamente nisso, em desdobrar as pessoas e aprisioná-las no castelo onde morava, onde as vampirizava, sugando-lhe as energias vitais (ectoplasma).

Logo que a médium chegou no castelo ele (o consulente desdobrado como bruxo) tentou hipnotizá-la e fazê-la adormecer, para tbm aprisioná-la. Ele é gordo, tem os cabelos grisalhos desgrenhados e veste uma túnica cinza. Quando percebeu que a médium conversava comigo tentou me desdobrar e aprisionar tbm.

Nesse momento eu cheguei no castelo com uma supraconsciência minha, de mago, ele tentou me atacar mas eu o paralisei. Apagamos essa frequência da mente inconsciente ativa do consulente e o enviamos de volta ao corpo.

Após isso nos dirigimos a um dos aposentos do castelo onde havia muitas pessoas desdobradas, em um tipo de transe, e as enviamos de volta aos seus corpos físicos. O castelo foi então destruído.

O tal malandro metido a exu, que já havíamos prendido no cemitério, foi o grande "guia" do consulente neste processo. São dois espíritos que já se aliaram muitas vezes para fazer o mal e nessa vida onde o consulente era bruxo o malandro era seu assistente.

As aparições como preto-velho no centro kardecista foram justamente para afastá-lo de lá, para sozinho ele o poder influenciar mais. Os estudos sobre viagem astral era pq ele queria abrir essa frequência onde o antigo comparsa era bruxo e tinha algum poder, para se beneficiar disso, vampirizando tbm as pessoas que o bruxo desdobrava e levava para o tal castelo.

A prisão do consulente na sepultura do cemitério, sendo vampirizado por seres disformes, era uma espécie de "ponte vibratória" para ele poder abrir a frequência de bruxo, e era possível justamente pq o consulente fazia isso naquela vida. Realmente ele podia manter o consulente ali por conta de seu karma, mas a função principal era que assim ele tbm rebaixava muito a frequência do consulente e isso facilitava a sintonia com aquela outra vida.

Esse foi o motivo dele conseguir dormir, ele passou sua consciência para a frequência de bruxo e parou de sentir o mal-estar, pois como bruxo ele era que fazia o mal aos outros. O malandro na verdade não tinha poder algum, por isso arrotava tanta bravata, mas foi esperto o suficiente para ativar a frequência de bruxo do consulente e se beneficiar dela. Lógico que os efeitos na saúde do corpo físico do consulente não lhe importavam em nada pois se ele desencarnasse eles procurariam outros meios de sobreviver no astral.

Percebemos que o consulente ainda tem muitas frequências abertas, extremamente negativas, relativas a vidas passadas onde ele fez o mal mas é preciso que ele se modifique, se firme no caminho de sua reforma íntima, e obtenha merecimento para se libertar delas.

Em uma dessas vidas o consulente foi novamente um bruxo, um conhecido feiticeiro na região onde morava, e enganou muitas pessoas, estando karmicamente predisposto nessa encarnação a ser enganado tbm, motivo pelo qual o aconselhamos a estar sempre atento, pois quem caminha procurando "atalhos" sempre acaba sendo vítima de charlatões. 

Reforma íntima não tem atalhos, cursinhos, viagens astrais, feitiços, mantras, decretos, etc, é trabalho e dedicação. Não se corrige vidas e vidas em desatino em uma semana ou um mês, é preciso enveredar no caminho do bem e ter paciência pois algumas oportunidades de resgate só nos surgem depois de muitos anos de trabalho dedicado.

O ideal é ter humildade e procurar um centro onde possa trabalhar sua mediunidade e fazer alguma coisa de útil com ela, ou seja, a caridade desinteressada no auxílio aos espiritos sofredores. O que podia ser feito pelo consulente no momento, dentro do merecimento dele, foi feito. Agora é preciso que ele faça sua parte, com trabalho, estudo e dedicação, para que obtenha merecimento e possa resgatar mais débitos de suas vidas passadas.

A mediunidade não é um dom do qual o médium pode se servir quando bem entende, ela é um karma negativo e se não for utilizada da maneira correta pode afundar mais a pessoa em dívidas (karmicamente). Entretanto, se bem utilizada pode alavancar o desenvolvimento espiritual do médium.

Muitas pessoas com mediunidade procuram caminhos alternativos, que geralmente envolvem vaidade, orgulho e dinheiro, como jogar tarot, reiki, xamanismo e outras terapias onde acabam sendo instrumentos de espíritos pouco evoluídos, perdendo uma grande oportunidade de progredir espiritualmente e aumentando seu débito cármico.

A viagem astral pode ser algo interessante mas a pessoa vai ir para onde sua energia a situa, no caso nosso consulente foi para uma cova num cemitério. A maioria que consegue alguma consciência durante a projeção fica aqui pela crosta ou cai para regiões mais densas do umbral. Outros tantos imaginam encontrar personagens famosos, mestres e outros, que não passam de espíritos mistificadores que se divertem as custas desses projetores e lhes roubam as energias.

Para finalizar, queremos deixar claro para os leitores que "mentor" tem quem atingiu algum nível espiritual acima do egoísmo medíocre e que faz alguma coisa pelos seus semelhantes, pessoas que possuem uma importância dentro da coletividade e que exerçam uma atividade que necessite de um auxílio especializado, como Chico Xavier, citando um exemplo do meio espírita.

Quando muito temos espíritos amigos de outras vidas que querem nosso bem e eventualmente conseguem nos auxiliar nos intuindo alguma coisa, em questões que não sejam parte de nossa provação kármica, o que já reduz bastante as possibilidades.

Pessoas comuns que só pensam em si e em seus interesses a maior parte do tempo não possuem um mentor com dedicação exclusiva. É preciso compreender que a Lei divina funciona perfeitamente e que a maioria das pessoas transita pela vida no "modo automático", só lembrando do tal "mentor" quando está em dificuldades ou quer alguma coisa. Para se obter algum "favor" especial é preciso que tenhamos merecimento, ou seja, que tenhamos obtido algum crédito karmico através de nossas ações que permita recebermos algo fora do roteiro.

Muitas situações em nossa vida, por mais desagradáveis que sejam, teremos que passar e não vai ter mentor que evite isso. Lembremos que este plano é de aprendizado, principalmente pela dor, pois somos todos espíritos renitentes no mal e que vimos há várias e várias vidas agindo com egoísmo. Não basta agora eu achar que "mereço ser feliz" pq nessa vida eu "não faço mal a ninguém" pois nosso saldo kármico é negativo. 

Não basta apenas não fazer o mal, para avançar é preciso fazer o bem.

Abraço.

Gelson Celistre.

A viagem astral - parte 1/2

O consulente afirma ser médium de Umbanda há vários anos, sendo que ativamente apenas a metade desse tempo. Após um período de afastamento das atividades espirituais retornou a frequentar um centro kardecista, segundo ele com a intenção de estudar o espiritismo segundo Kardec e ainda ajudar uma amiga iniciante e um amigo recém-falecido.



Teve problemas de saúde e precisou se afastar desse centro que estava frequentando por conta de uma cirurgia. Afirma que nesse período de recuperação começou a ser "assediado" por espíritos que falavam com ele em sua mente. Segundo ele  seu "mentor" tbm lhe falava dessa maneira e o aconselhou a estudar mais o espiritismo.

Após recuperado da cirurgia informou o dirigente do centro de seu retorno às atividades, tendo sido entretanto advertido pelo mesmo que precisaria fazer uma escolha: ou deixava de receber "seu" preto-velho e trabalhava apenas com a desobsessão no centro, e recebendo esse preto-velho somente se ele tivesse alguma msg de extrema importância para o centro, ou se retiraria do centro, pois outros médiuns mais antigos não aprovavam a incorporação dessa entidade no centro kardecista.

O consulente então optou por deixar o centro espirita e prosseguiu seus estudos pela internet, em sites com conteúdos variados, e mais especificamente dedicou-se ao estudo da viagem astral, tendo inclusive feito um curso básico. Durante uma de suas aulas desse curso o consulente se viu voando, ao mesmo tempo que ouvia "instruções" em sua cabeça.

Chegou em um local onde viu algo semelhante a um trailer ou kombi parado "no meio do nada", tendo sido convidado a entrar pelo morador do local, que lhe ofereceu café, mas que ele recusou. O morador perguntou se era por conta de sua "condição" e o consulente então notou que o tal ser tinha larvas que passeavam pelo seu corpo. 

Ele ainda ouvia as instruções em sua cabeça mas foi tomado por uma grande insegurança. Ao mover-se para sair dali percebeu que o tal morador do local assumira a forma de uma cobra e lhe sugava o pescoço. Tentou tirar a cobra com a mão e acabou retornando ao corpo físico, sentindo um formigamento na mão, que no corpo físico estava na mesma posição que no astral, tentando tirar a cobra do pescoço. 

Mas o consulente não conseguia se mover e somente aos poucos recobrou o comando de seu organismo físico. Entretanto, não conseguia dormir pois sentia que havia mais algum espírito em seu quarto querendo se comunicar com ele. Ao sentir a aproximação desse ser seu estômago revirava e ele sentia vontade de vomitar. O consulente então pediu ajuda ao seu "guia" (o tal preto-velho) para que afastasse dele aquele espírito, sem sucesso. Pediu então ao seu santo de devoção e "chefe de cabeça", São Jorge (Ogum) e então sentiu-se melhor, sentindo muita sonolência e adormecendo em seguida.

Embora na visão do próprio consulente a proibição dele incorporar o "seu" preto-velho no centro kardecista seja um preconceito com as entidades que se apresentam com roupagem fluídica de negros e caboclos, é preciso observar que se a entidade preto-velho que ele recebe quisesse realmente auxiliá-lo em sua jornada espiritual e ele próprio, trabalhando, fazendo a caridade para quem necessita, não se apresentaria com essa forma (de preto-velho), pois saberia que iria chocar os frequentadores do tal centro e iria acabar criando atritos que fariam com que seu pupilo saísse dali e, consequentemente, não pudesse trabalhar sua mediunidade e resgatar seus débitos de vidas passadas. 

Essas entidades respeitam o grau de entendimento de cada local onde vão trabalhar e respeitam inclusive os preconceitos das pessoas. Quem quer realmente ajudar não impõe condições, muito menos uma entidade "de luz" ou algum espírito mais esclarecido. A necessidade de trabalhar é do médium e este deve se adaptar às regras do local que está frequentando. Centro espírita ou terreiro perfeitos onde seja tudo como nós gostaríamos que fosse não existe e aceitar as regras do local faz parta da caminhada do médium, que precisa aprender a ser humilde, entre outras coisas.

Em resumo, apenas por esta atitude do espírito já se conclui que não era realmente um "preto-velho" ligado à egrégora da Umbanda. É de conhecimento comum e está escrito em vários livros sobre o assunto que muitos pretos-velhos que atuam na Umbanda tbm trabalham em centros kardecistas, sendo que nesses centros eles se apresentam com outras roupagens fluídicas, como padres, médicos, etc., formas perispirituais que estão mais de acordo com o pensamento dos frequentadores desses locais. 

Outro fator evidente é o fato do tal guia, o preto-velho, não ter aparecido quando seu pupilo estava em apuros. Alguns poderiam até objetar que ele poderia ter deixado o aprendiz passar por este apuro a título de "aprendizado", entretanto, foi pelas orientações desse tal guia que ele enveredou por estes estudos e práticas e este o estava "instruindo" até a chegada dele na tal "kombi", onde foi vampirizado.

Após analisarmos o relato do consulente efetuamos a verificação do que realmente ocorreu, que relataremos na próxima postagem.

Continua... Viagem Astral - Parte 2 


Gelson Celistre

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

A relíquia atlante

    Existiu aqui na Terra um continente que foi tragado pelo oceano em mais de uma catástrofe de grandes proporções. Primeiramente o continente foi dividido em dois, ficando duas grandes ilhas, e posteriormente uma dessas tbm afundou, ficando apenas uma, citada nos diálogos de Platão (428/348 AC) como tendo afundado cerca de 9.000 anos antes, e que ele chamou de Atlântida. Na mitologia grega, em sua jornada até a Cólquida, Jasão e os Argonautas teriam aportado na ilha de Lemnos, que era habitada exclusivamente por mulheres guerreiras

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Contatos imediatos - Parte 2/2

Leia antes Contatos imediatos - Parte 1

O prédio onde ficava um dos laboratórios da Ásia era branco e cinza por fora. Havia muitas pessoas usando roupa branca, tipo camisola, com listras azuis e todas tinham muito pouco cabelo, como se estivessem sendo submetidas a quimioterapia. Os olhos são fundos nas órbitas e nas mãos exibem marcas de agulhas, são pessoas extremamente magras e pálidas. O local é muito frio.



A sintonia com esse laboratório foi feita através de um dos cientistas presos no outro laboratório. Ele foi sintonizado com a médium pela equipe espirital para podemos chegar nessa base. O espírito estava bastante irritado e após alguns minutos de conversa a médium chegou na base.

Havia tbm animais presos em jaulas, parte das experiências desse laboratório, que estuda como incutir o comportamento de animais em seres humanos, mais uma etapa no processo de controle mental. Neste laboratório fazem testes comparativos entre o comportamento dos animais (muitos chimpanzés) e dos humanos, tentando transferir a agressividade de certos animais aos humanos (soldados) mas conservando estes certa capacidade cognitiva (de modo a entender as ordens).

Esse tipo de experimento tbm visa a utilização em civis, com a intenção de provocar situações do tipo, uma pessoa tida como normal de repente tem um surto de cólera e sai matando a esmo. Já fizeram vários testes e já obtiveram vários sucessos, estão a ponto de dominar completamente a técnica. A disseminação desse comportamente seria feita aqui no plano físico através de um vírus ou bactéria que agiria diretamente numa área específica do cérebro, causando um distúrbio neurológico.

Alguns cientistas no laboratório, vestindo jalecos brancos, manipulam culturas em tubos de ensaios e examinam lâminas num microscópio, comparando tecidos cerebrais sadios com tecidos infectados. As células infectadas são disformes e escuras.

Enquanto observávamos os laboratório, dois homens vestindo farda militar trouxeram uma mulher, das que vimo no início com as camisolas listradas, e injetaram alguma coisa no corpo dela com uma seringa. De apática ela passou a exibir um comportamento extremamente agressivo, como se fosse um animal enfurecido, e tenta inclusive morder um dos homens que a trouxe para se libertar.

Eles pretendiam lançar esse vírus num outro país asiático onde possuem outro dos laboratórios. Inicialmente eles vão utilizar pessoas de pouca expressão e "descartáveis" da sociedade, principalmente mendigos, para verificarem sua eficácia, mas posteriormente suas aplicações podem ser em vários tipos de pessoas, de políticos a líderes religiosos. Em muitos casos o diagnóstico médico será de estresse ou algum transtorno psicológico.

No plano físico esse laboratório fica situado numa grande metrópole, com muitos edifícios com fachada de vidro, sendo que o laboratório fica em andares subterrâneos de um desses prédios, onde funciona uma clínica ou laboratório. Uma equipe deste laboratório, no astral, estava preparando o transporte de uma quantidade deste vírus para a outra base astral, com tubos de vidro numa caixa de algo parecido com o nosso metal, que seria feito com o uso de uma nave, semelhante a um moderno helicóptero. 

Na outra base há soldados fardados e cientistas vestindo jalecos tbm. O cientista-chefe das pesquisas, que é um encarnado desdobrado, foi junto entregar a caixa pessoalmente e passar algumas instruções ao responsável pela outra base. Ele esta acompanhado por uma cientista que desenvolveu tbm um potencializador para o vírus, que ela entrega a ele numa caixa menor, mas que será "descoberto" pela ciência terrena como um antídoto contra o vírus, que iriam detectar como sendo uma doença psicossomática.

A disseminação aqui no plano físico ocorreria em duas etapas, em março de 2012 e setembro de 2013. Nesse ponto nossas equipes já estavam posicionadas em ambas as bases no astral para efetuarmos um ataque em conjunto simultaneamente.

Estávamos em uma frequência mais alta e portanto invisíveis aos espíritos ali nas bases. Andamos por alguns corredores dentro do laboratório dessa base e em alguns deles havia celas individuais onde as cobaias que receberam o vírus estavam em isolamento para observação dos efeitos, sendo que a maioria deles é encarnada em desdobramento.

Ao nos depararmos com uma enorme porta de metal, semelhante a uma porta de cofre de grandes bancos, com um painel digital ao lado, soou algum tipo de alarme e nesse momento nossas equipes invadiram as duas bases, prendendo os soldados e cientistas. Nosso pessoal usava um tipo de arma com um raio paralisante que imobilizou os guardas e cientistas. As pessoas que estavam ali desdobradas foram enviadas para seus corpos, após as providências necessárias.

As caixas com o vírus e o "antídoto" foram recolhidas para estudo e posterior destruição, assim como os equipamentos e materiais utilizados por eles. Uma equipe nossa ficou responsável pela libertação e transporte para local adequado dos animais que eram usados como cobaias no outro laboratório.

Assim desarticulamos mais uma facção criminosa das trevas, que agia em conluio com pessoas encarnadas, com dissemos antes, materializando-se e se apresentando como seres de outros planetas, extra-terrestres, para um seleto grupo de cientistas, ligados a alguns governos e grandes empresas, supostamente querendo auxiliar no desenvolvimento da humanidade através da transferência de tecnologia, mas que na realidade era uma maneira de fazer os cientistas encarnados trabalharem para eles.

Gelson Celistre

sábado, 7 de janeiro de 2012

Contatos imediatos - Parte 1/2

Uma das coisas que facilita nossas atividades espirituais atualmente é o fato de termos sido, durante incontáveis milênios, seres das trevas como estes que agora combatemos. Por conta disso temos ligações kármicas com inúmeras entidades que ainda estão vivendo e atuando nas trevas.


Isto poderia ser uma desvantagem pq karmicamente somos vulneráveis a diversos tipos de ataques relacionados com atividades que já praticamos no passado, envolvendo experiências científicas anti-éticas e magia negra. 

Entretanto, uma vez que escolhemos trilhar o caminho da luz, embora ainda estejamos longe dela (da luz), esta desvantagem se torna um trunfo pq através dela temos ligações com as entidades que pretendemos combater. Mesmo querendo se ocultar essa ligação kármica nos mantém unidos e mais cedo ou mais tarde sintonizamos uma frequência destas e mais um ser das trevas acaba saindo de circulação.

Foi o que aconteceu recentemente quando, por efeito kármico de já termos feito experiências de controle da mente no passado, fomos utilizados, eu e uma das médiuns que trabalham comigo, como cobaias por seres que estavam realizando este tipo de experiência atualmente. Nem sempre estes trabalhos nos isentam de sofrimento aqui no corpo físico, mas comparando a dor que sentimos com o resultado obtido nos resgates, ela é perfeitamente suportável e geralmente é um mal necessário.

Sentimos uma energia densa, como se fosse uma nuvem negra, que nos envolveu e nos desdobrou, ou seja, retirou de nosso corpo físico o corpo astral, que foi transportado para um laboratório de pesquisas na dimensão astral, numa frequência muito próxima à nossa, quase física.

A princípio essa nuvem nos envolveu e nos transportou aqui pela dimensão física e a médium pôde ver que passamos por vários locais aqui da Terra, até chegarmos numa região de altas montanhas da Europa, a partir de onde passamos então para a dimensão astral, como se tivéssemos cruzado um portal dimensional nas tais montanhas.

No astral a paisagem era bem diferente, uma extensa planície encoberta por um céu cinzento. Ao longe ela pode divisar um prédio feito externamente de algo semelhante ao metal. Este prédio estava conectado com um prédio aqui na dimensão física, que se localiza geograficamente na região onde ficam as tais montanhas, na Europa. Neste prédio na dimensão física são realizadas experiências para controle da mente e outras envolvendo o funcionamento do cérebro humano. 

Nossos corpos astrais finalmente chegaram no tal laboratório no astral, onde foram colocados em macas. No local há seres vestindo túnicas claras, meio prateadas, que se posicionaram atrás de nossas cabeças nas macas tentando invadir e bloquear nossa mente.

O interessante é que esta experiência estava sendo compartilhada pelo laboratório do astral com o laboratório do plano físico, onde através de aparelhos os cientistas encarnados observavam os efeitos energéticos que ocorriam em nosso cérebro perispiritual, isto é, cientistas da dimensão astral e da física estavam trabalhando conjuntamente num mesmo projeto.

Existem aparelhos ligados a nossos corpos astrais que são praticamente idênticos, tanto no laboratório do plano físico como no do astral e os cientistas de ambas as dimensões trocam informações e impressões sobre as experiências. É algo muito além das incipientes experiências de transcomunicação instrumental (TCI).

Estávamos na realidade desdobrados em duas frequências, em dois planos diferentes da dimensão astral, sendo um deles muito próximo da dimensão física, para poderem se interligar com o laboratório do plano físico. A experiência em questão tinha a ver com o uso de drogas para controle mental.

Aqui na dimensão física eles já possuem tecnologia para identificar o corpo astral, mas são muito poucos laboratórios ligados a alguns poucos países que atuam em conjunto com a iniciativa privada, mas são conhecimentos fora do alcance da comunidade científica "oficial" e do público em geral.

Já tem mais de uma década que alguns seres da dimensão astral estão trocando informações com um seleto grupo de cientistas aqui na dimensão física. Eles se materializam e se apresentam como seres oriundos de outros planetas que querem auxiliar os terráqueos, que acreditam que estão recebendo tecnologia extraterrestre, quando na realidade tbm são usados por estes seres.

O controle mental é o grande foco das experiências neste laboratório mas tbm estão tentando desenvolver uma forma de armazenar ectoplasma na dimensão física, criar uma espécie de reservatório de energia.

Na dimensão astral havia um renomado cientista terrestre, falecido há cerca de dez anos, e que enquanto vivo realizou muitos estudos e pesquisas na área da psicologia. Ele estava auxiliando as entidades trevosas nas pesquisas de controle mental. Como ocorre com muitas pessoas ligadas às ciências, o desejo de obter o conhecimento a qualquer custo faz com que se aliem a qualquer um que lhes patrocine as experiências, independente do uso que venham a fazer desse conhecimento.
Nossa equipe prendeu os cientistas do local e desativou a base sem destruí-la pois ela estava interligada com mais três bases onde ocorre um intercâmbio semelhante, duas dessas bases se localizam na Ásia e uma outra na América do Norte, esta última ativada mais recentemente.

Alguns dias depois deste trabalho surgiu o momento propício para desativarmos as bases asiáticas, que vamos relatar no próximo post.

Continua... Contatos imediados - Parte 2

Gelson Celistre

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Obsessão com Ressonância de Vida Passada

A consulente reclama de extremo cansaço, falta de ânimo, tem o sono pesado mas costuma acordar no meio da noite arrepiada, tremendo muito e sentindo muito frio. Afirma tbm sempre ter tido depressão. São sintomas comuns de quem está frequentando regiões densas na dimensão astral e/ou sofrendo obsessão.
As condições de trabalho na época da Revolução Industrial eram extremamente precárias.
Ao sintonizar com a consulente a médium logo sentiu-sentiu-se presa, encolhendo-se sobre o próprio corpo, como se estivesse se protegendo de alguma coisa. Ela sintonizou com um espírito que estava ligado à consulente e que foi vítima de um aborto, ocorrido, entretanto, em uma vida passada. Não conseguimos saber como o espírito a encontrou, se ela na vida atual fez algum aborto ou se a ligação ocorreu pela necessidade de resgate dos espíritos envolvidos. É possível que este espírito inclusive estivesse ligado a ela desde tenra idade.

O caso era o seguinte:  a consulente morava em uma aldeia e era órfã, tendo que trabalhar desde cedo como empregada doméstica em troca de casa e comida para poder sobreviver. Era uma moça muito bonita e como sempre costuma acontecer nessas situações, despertou o desejo do patrão, que acabou tomando-a como amante e a engravidou.

Temendo o que poderia lhe ocorrer caso a patroa descobrisse a gravidez, pois ela praticamente vivia apenas dentro de casa e não tinha sequer algum pretendente ou namorado, ela acabou optando pelo aborto. Foi uma decisão difícil para a moça e ela demorou a se decidir, já estava no quarto mês quando deu fim à gestação, e depois de ter feito chorou muito por várias semanas.

O espírito que ia nascer como filho dela não aceitou a situação e ficou com muito ódio dela, sendo que há algum tempo a localizou e passou a obsidiá-la. Conversei com ele e mostramos a ele os acontecimentos que fizeram com que a consulente optasse pelo aborto naquela existência mas ele era um espírito muito ignorante e estava obcecado em vingança, tanto que quando soube da história queria saber onde estava o patrão dela (que seria o pai dele) pois queria se vingar dele.

Numa última tentativa de demovê-lo de seu intento, mostrei a ele uma vida passada que teria ligação direta com o impedimento que ele teve de não nascer, a vida onde ele teria gerado esse karma negativo. Nessa outra existência ele era algum tipo de empresário, provavelmente no início da Revolução Industrial, no século XIX, em fábricas de tecelagem, e tinha uma grande quantidade de mulheres que trabalhavam para ele.

O cidadão naquela existência mandou atear fogo num paiol com dezenas de crianças dentro pq elas distraíam as mulheres e elas não rendiam o que ele desejava no trabalho. Ele fez isso diante das próprias mulheres, que gritavam desesperadas sem poder nada fazer para impedir. Foi um resgate difícil para a médium pois ao sintonizar com a cena, ela podia ouvir os gritos de desespero das crianças e de suas mães, e tbm podia sentir o cheiro da carne queimada.

Este fato foi muito traumático e muitas das crianças e suas mães ainda não haviam conseguido se desligar do evento. Estavam na dimensão astral revivendo eternamente aquele momento de angústia e desespero. Mesmo vários espíritos que pereceram ou participaram desse evento e que agora estão encarnados ainda voltavam para lá em desdobramento inconsciente, atraídos pelos sentimentos dos que ainda estavam lá e tbm de seus próprios sentimentos que ainda não conseguiram superar, nesmo tendo nascido novamente.

A consulente era uma das mulheres que perdeu os (dois) filhos naquele genocídio e estava lá em desdobramento inconsciente, provavelmente desde que o espírito que ela havia abortado a encontrou. Efetuamos o resgate dos espíritos que estavam ali, tanto encarnados como desencarnados e destruímos aquele local na dimensão astral.

Mesmo tendo visto essa vida passada onde foi uma pessoa muito má e que mandou matar dezenas de pessoas, o tal espírito ainda queria bancar o inconformado e não queria sair de perto da consulente. Resultado: saiu na marra. Foi preso e levado por nossa equipe espiritual.

Quando é um caso de obsessão "passional" como esse a princípio, gostamos de conversar com o obsessor para esclarecê-lo acerca da reencarnação e da Lei do Karma, mas se mesmo tendo conhecimento do que fez o espírito ainda insiste em vingança e quer bancar o justiceiro, então não nos resta outra alternativa senão retirá-lo a contra-gosto.

Algumas pessoas podem argumentar que isso é uma intervenção no livre-arbítrio do espírito e é mesmo. Só que quem desrespeita as Leis Divinas e a vontade do próximo, está se colocando na situação de ter sua própria vontade desrespeitada tbm. Nosso livre-arbítrio é condicionado ao nosso grau evolutivo e geralmente é bem menor do que imaginamos.

Situações como essa, onde eventos trágicos imprimiram nas almas de quem os vivenciou grandes cicatrizes, são comuns. Essa ligação emocional ativa com eventos ocorridos no passado mas que ainda continuam a vibrar no astral, ou seja, na dimensão astral ainda são reais, causam o que chamamos de ressonância vibratória de vida passada e nesses casos a pessoa encarnada atualmente traz para o presente as emoções e sentimentos do passado como se os estivesse vivendo agora no presente. Isso costuma gerar quadros depressivos muito graves, síndrome do pânico e outras enferminades psicológicas, que podem inclusive causar doenças no organismo físico.

Certamente a consulente tem fortes ligações com esse espírito que a obsidiava, não apenas dessas duas vidas que vimos, e provavelmente em outras encarnações irão se encontrar novamente a fim de se harmonizarem perante a Lei. Entretanto, no momento a melhor solução foi afastá-los um do outro.



Gelson Celistre.