A consulente reclama de extremo cansaço, falta de ânimo, tem o sono pesado mas costuma acordar no meio da noite arrepiada, tremendo muito e sentindo muito frio. Afirma tbm sempre ter tido depressão. São sintomas comuns de quem está frequentando regiões densas na dimensão astral e/ou sofrendo obsessão.
Ao sintonizar com a consulente a médium logo sentiu-sentiu-se presa, encolhendo-se sobre o próprio corpo, como se estivesse se protegendo de alguma coisa. Ela sintonizou com um espírito que estava ligado à consulente e que foi vítima de um aborto, ocorrido, entretanto, em uma vida passada. Não conseguimos saber como o espírito a encontrou, se ela na vida atual fez algum aborto ou se a ligação ocorreu pela necessidade de resgate dos espíritos envolvidos. É possível que este espírito inclusive estivesse ligado a ela desde tenra idade.
O caso era o seguinte: a consulente morava em uma aldeia e era órfã, tendo que trabalhar desde cedo como empregada doméstica em troca de casa e comida para poder sobreviver. Era uma moça muito bonita e como sempre costuma acontecer nessas situações, despertou o desejo do patrão, que acabou tomando-a como amante e a engravidou.
Temendo o que poderia lhe ocorrer caso a patroa descobrisse a gravidez, pois ela praticamente vivia apenas dentro de casa e não tinha sequer algum pretendente ou namorado, ela acabou optando pelo aborto. Foi uma decisão difícil para a moça e ela demorou a se decidir, já estava no quarto mês quando deu fim à gestação, e depois de ter feito chorou muito por várias semanas.
O espírito que ia nascer como filho dela não aceitou a situação e ficou com muito ódio dela, sendo que há algum tempo a localizou e passou a obsidiá-la. Conversei com ele e mostramos a ele os acontecimentos que fizeram com que a consulente optasse pelo aborto naquela existência mas ele era um espírito muito ignorante e estava obcecado em vingança, tanto que quando soube da história queria saber onde estava o patrão dela (que seria o pai dele) pois queria se vingar dele.
Numa última tentativa de demovê-lo de seu intento, mostrei a ele uma vida passada que teria ligação direta com o impedimento que ele teve de não nascer, a vida onde ele teria gerado esse karma negativo. Nessa outra existência ele era algum tipo de empresário, provavelmente no início da Revolução Industrial, no século XIX, em fábricas de tecelagem, e tinha uma grande quantidade de mulheres que trabalhavam para ele.
O cidadão naquela existência mandou atear fogo num paiol com dezenas de crianças dentro pq elas distraíam as mulheres e elas não rendiam o que ele desejava no trabalho. Ele fez isso diante das próprias mulheres, que gritavam desesperadas sem poder nada fazer para impedir. Foi um resgate difícil para a médium pois ao sintonizar com a cena, ela podia ouvir os gritos de desespero das crianças e de suas mães, e tbm podia sentir o cheiro da carne queimada.
Este fato foi muito traumático e muitas das crianças e suas mães ainda não haviam conseguido se desligar do evento. Estavam na dimensão astral revivendo eternamente aquele momento de angústia e desespero. Mesmo vários espíritos que pereceram ou participaram desse evento e que agora estão encarnados ainda voltavam para lá em desdobramento inconsciente, atraídos pelos sentimentos dos que ainda estavam lá e tbm de seus próprios sentimentos que ainda não conseguiram superar, nesmo tendo nascido novamente.
A consulente era uma das mulheres que perdeu os (dois) filhos naquele genocídio e estava lá em desdobramento inconsciente, provavelmente desde que o espírito que ela havia abortado a encontrou. Efetuamos o resgate dos espíritos que estavam ali, tanto encarnados como desencarnados e destruímos aquele local na dimensão astral.
Mesmo tendo visto essa vida passada onde foi uma pessoa muito má e que mandou matar dezenas de pessoas, o tal espírito ainda queria bancar o inconformado e não queria sair de perto da consulente. Resultado: saiu na marra. Foi preso e levado por nossa equipe espiritual.
Quando é um caso de obsessão "passional" como esse a princípio, gostamos de conversar com o obsessor para esclarecê-lo acerca da reencarnação e da Lei do Karma, mas se mesmo tendo conhecimento do que fez o espírito ainda insiste em vingança e quer bancar o justiceiro, então não nos resta outra alternativa senão retirá-lo a contra-gosto.
Algumas pessoas podem argumentar que isso é uma intervenção no livre-arbítrio do espírito e é mesmo. Só que quem desrespeita as Leis Divinas e a vontade do próximo, está se colocando na situação de ter sua própria vontade desrespeitada tbm. Nosso livre-arbítrio é condicionado ao nosso grau evolutivo e geralmente é bem menor do que imaginamos.
Situações como essa, onde eventos trágicos imprimiram nas almas de quem os vivenciou grandes cicatrizes, são comuns. Essa ligação emocional ativa com eventos ocorridos no passado mas que ainda continuam a vibrar no astral, ou seja, na dimensão astral ainda são reais, causam o que chamamos de ressonância vibratória de vida passada e nesses casos a pessoa encarnada atualmente traz para o presente as emoções e sentimentos do passado como se os estivesse vivendo agora no presente. Isso costuma gerar quadros depressivos muito graves, síndrome do pânico e outras enferminades psicológicas, que podem inclusive causar doenças no organismo físico.
Certamente a consulente tem fortes ligações com esse espírito que a obsidiava, não apenas dessas duas vidas que vimos, e provavelmente em outras encarnações irão se encontrar novamente a fim de se harmonizarem perante a Lei. Entretanto, no momento a melhor solução foi afastá-los um do outro.
Gelson Celistre.
As condições de trabalho na época da Revolução Industrial eram extremamente precárias. |
O caso era o seguinte: a consulente morava em uma aldeia e era órfã, tendo que trabalhar desde cedo como empregada doméstica em troca de casa e comida para poder sobreviver. Era uma moça muito bonita e como sempre costuma acontecer nessas situações, despertou o desejo do patrão, que acabou tomando-a como amante e a engravidou.
Temendo o que poderia lhe ocorrer caso a patroa descobrisse a gravidez, pois ela praticamente vivia apenas dentro de casa e não tinha sequer algum pretendente ou namorado, ela acabou optando pelo aborto. Foi uma decisão difícil para a moça e ela demorou a se decidir, já estava no quarto mês quando deu fim à gestação, e depois de ter feito chorou muito por várias semanas.
O espírito que ia nascer como filho dela não aceitou a situação e ficou com muito ódio dela, sendo que há algum tempo a localizou e passou a obsidiá-la. Conversei com ele e mostramos a ele os acontecimentos que fizeram com que a consulente optasse pelo aborto naquela existência mas ele era um espírito muito ignorante e estava obcecado em vingança, tanto que quando soube da história queria saber onde estava o patrão dela (que seria o pai dele) pois queria se vingar dele.
Numa última tentativa de demovê-lo de seu intento, mostrei a ele uma vida passada que teria ligação direta com o impedimento que ele teve de não nascer, a vida onde ele teria gerado esse karma negativo. Nessa outra existência ele era algum tipo de empresário, provavelmente no início da Revolução Industrial, no século XIX, em fábricas de tecelagem, e tinha uma grande quantidade de mulheres que trabalhavam para ele.
O cidadão naquela existência mandou atear fogo num paiol com dezenas de crianças dentro pq elas distraíam as mulheres e elas não rendiam o que ele desejava no trabalho. Ele fez isso diante das próprias mulheres, que gritavam desesperadas sem poder nada fazer para impedir. Foi um resgate difícil para a médium pois ao sintonizar com a cena, ela podia ouvir os gritos de desespero das crianças e de suas mães, e tbm podia sentir o cheiro da carne queimada.
Este fato foi muito traumático e muitas das crianças e suas mães ainda não haviam conseguido se desligar do evento. Estavam na dimensão astral revivendo eternamente aquele momento de angústia e desespero. Mesmo vários espíritos que pereceram ou participaram desse evento e que agora estão encarnados ainda voltavam para lá em desdobramento inconsciente, atraídos pelos sentimentos dos que ainda estavam lá e tbm de seus próprios sentimentos que ainda não conseguiram superar, nesmo tendo nascido novamente.
A consulente era uma das mulheres que perdeu os (dois) filhos naquele genocídio e estava lá em desdobramento inconsciente, provavelmente desde que o espírito que ela havia abortado a encontrou. Efetuamos o resgate dos espíritos que estavam ali, tanto encarnados como desencarnados e destruímos aquele local na dimensão astral.
Mesmo tendo visto essa vida passada onde foi uma pessoa muito má e que mandou matar dezenas de pessoas, o tal espírito ainda queria bancar o inconformado e não queria sair de perto da consulente. Resultado: saiu na marra. Foi preso e levado por nossa equipe espiritual.
Quando é um caso de obsessão "passional" como esse a princípio, gostamos de conversar com o obsessor para esclarecê-lo acerca da reencarnação e da Lei do Karma, mas se mesmo tendo conhecimento do que fez o espírito ainda insiste em vingança e quer bancar o justiceiro, então não nos resta outra alternativa senão retirá-lo a contra-gosto.
Algumas pessoas podem argumentar que isso é uma intervenção no livre-arbítrio do espírito e é mesmo. Só que quem desrespeita as Leis Divinas e a vontade do próximo, está se colocando na situação de ter sua própria vontade desrespeitada tbm. Nosso livre-arbítrio é condicionado ao nosso grau evolutivo e geralmente é bem menor do que imaginamos.
Situações como essa, onde eventos trágicos imprimiram nas almas de quem os vivenciou grandes cicatrizes, são comuns. Essa ligação emocional ativa com eventos ocorridos no passado mas que ainda continuam a vibrar no astral, ou seja, na dimensão astral ainda são reais, causam o que chamamos de ressonância vibratória de vida passada e nesses casos a pessoa encarnada atualmente traz para o presente as emoções e sentimentos do passado como se os estivesse vivendo agora no presente. Isso costuma gerar quadros depressivos muito graves, síndrome do pânico e outras enferminades psicológicas, que podem inclusive causar doenças no organismo físico.
Certamente a consulente tem fortes ligações com esse espírito que a obsidiava, não apenas dessas duas vidas que vimos, e provavelmente em outras encarnações irão se encontrar novamente a fim de se harmonizarem perante a Lei. Entretanto, no momento a melhor solução foi afastá-los um do outro.
Gelson Celistre.