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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

A relíquia atlante

    Existiu aqui na Terra um continente que foi tragado pelo oceano em mais de uma catástrofe de grandes proporções. Primeiramente o continente foi dividido em dois, ficando duas grandes ilhas, e posteriormente uma dessas tbm afundou, ficando apenas uma, citada nos diálogos de Platão (428/348 AC) como tendo afundado cerca de 9.000 anos antes, e que ele chamou de Atlântida. Na mitologia grega, em sua jornada até a Cólquida, Jasão e os Argonautas teriam aportado na ilha de Lemnos, que era habitada exclusivamente por mulheres guerreiras

Platão  fala da Atlântida em duas de suas obras, Timeu e Crítias.

    Eventualmente nos deparamos com situações que parecem ter originado mitos e lendas da antiguidade, pois encontramos um grupo de mulheres que viviam numa ilha da Atlântida, e que poderia ter servido de inspiração para o mito das Amazonas, não fosse o fato de não serem guerreiras.
    As mulheres a quem nos referimos eram sacerdotisas e sua prioresa está muito apreensiva pq sabe que sua ilha vai desaparecer, tragada pelo mar. Há um templo na ilha e esse grupo de sacerdotisas vive em contemplação e estudos, quase sem nenhum contato com o resto do povo atlante. 
    Há pouco tempo elas foram avisadas sobre a catástrofe que se abateria sobre elas por um mago atlante amigo, mas não podiam sair dali e esse mago foi encarregado de guardar para elas uma relíquia, um objeto sagrado que elas guardavam. O mago levou consigo a relíquia e disse que retornaria para ajudá-las a sair da ilha.
    Entretanto, o destino segue seu próprio curso e antes que o mago pudesse voltar para resgatá-las o cataclismo se abateu sobre a ilha e todas as sacerdotisas pereceram. O senso de dever da prioresa e de suas sacerdotisas fez com que, mesmo após milhares de anos, ela ainda esperassem o mago atlante retornar para saber se a relíquia estava em segurança. 
    Ao sintonizar com a cena a médium sentiu um clima de apreensão e angústia, como se tudo fosse ruir a qualquer momento. A prioresa flutuava ali como se fosse um fantasma, na forma de um esqueleto coberto por um manto.
    O mago atlante apareceu então em frente ao templo e o tempo pareceu se congelar, desaparecendo a sensação ruim. Ao se aproximar do mago a prioresa adquire a aparência que tinha naquela existência há milhares de anos. Ao mesmo tempo, tbm aparecem ao redor do mago as outras sacerdotisas.
    A prioresa se aproxima do mago e ele diz a ela que o objeto que ela procura foi bem guardado por ele. Esse mago vivia na dimensão astral e em outro tempo. Através de um portal ele se fez presente na ilha para alertá-las, tendo retornado ao seu ambiente natural, a dimensão astral, num outro tempo, por este mesmo portal, que se fechou antes que ele pudesse retornar para ajudá-las. 
    A prioresa está apreensiva e diz que eles precisam sair logo dali pois alguém mais espreita a conversa deles e tbm tem interesse na relíquia. Um outro mago aparece então e nuvens escuras se formam sobre o templo, ressurgindo o clima angustiante.    Ele diz ao mago atlante que sabia que ele viria e que já o aguardava ali. Este mago veste uma túnica preta e é muito alto, magro, e tem cabelos compridos, embora seja calvo no centro da cabeça. No centro da testa ele ostenta algum tipo de cristal, preso à cabeça por um filete dourado.
    O mago das sombras desce as escadas do templo e vai em direção ao mago atlante dizendo a ele para "entregar logo, antes de ser destruído...". O mago atlante estende uma da mãos e mostra um cristal no formato de um ovo, com algum tipo de energia que se move dentro dele, e diz ao mago das sombras que se ele quiser, que venha pegar.
    Seguiu-se uma breve batalha entre os magos que acabou com o mago das sombras preso. O mago atlante então devolveu à prioresa a relíquia pela qual elas esperaram tanto tempo e que finalmente voltava às suas mãos para libertá-las de uma espera milenar. 
    Outros dois magos apareceram para acompanhar as sacerdotisas para outro local no astral, enquanto o mago atlante se preparava para destruir a contraparte etérica do antigo templo e que se mantinha plasmada no astral pela força das sacerdotisas. De posse da relíquia, elas finalmente poderão seguir seu destino.

Gelson Celistre

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