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quarta-feira, 30 de maio de 2012

Resgate kármico

Este caso é interessante para estudo de como se processam os resgates kármicos pois os efeitos que a consulente sente no corpo físico estão diretamente relacionados com o karma que ela está resgatando nessa existência. O que chamamos popularmente de karma nada mais é do que o retorno de nossas ações, tanto das vidas passadas.quanto da vida atual.

A consulente apresenta um quadro de debilidade em sua saúde com muitas dores nas costas, sente como se tivesse "algo vivo" dentro de sua barriga, as unhas de suas mãos amarelam, infeccionam e se desprendem dos dedos, sente dores no ânus, já teve que fazer uma cirurgia  por conta de fístulas e terá de fazer outra. Relatamos estes detalhes para que se possa observar a relação entre o quadro atual de saúde dela e o sofrimento que ela infligiu a outras pessoas em vidas passadas.

O comportamento homofóbico da consulente em vida passada
está lhe acarretando sérios problemas de saúde na vida atual.
A encarnação anterior da consulente antes da vida atual foi na Alemanha, era um homem, e participou da Primeira Guerra Mundial como soldado. Este soldado tinha um irmão que tbm servia com ele no exército. Ocorre que o irmão da consulente naquela vida era homossexual e a consulente o flagrou fazendo sexo com um outro homem, o que a deixou profundamente indignada, pois era uma vergonha para a familia. Lembremos que a consulente era homem tbm naquela vida e era homofóbico.

A consulente então prendeu os dois homens, seu irmão e o amante, e os torturou cruelmente até a morte. Entre outras coisas, ela arrancou os dedos da mão do rapaz que estava com seu irmão com um alicate. Em seu próprio irmão, a consulente enfiou um cacetete no ânus que lhe perfurou os órgãos internos, levando-o à morte por hemorragia. Como estavam em guerra, a morte dos dois homens foi dada como sendo em batalha e ninguém ficou sabendo do ocorrido. A consulente após o término da guerra retornou para sua casa na Alemanha e disse a seus pais que o irmão havia morrido em batalha, nunca revelando o que realmente ocorreu.

Temos aí a causa dos problemas anais que ela apresenta nesta encarnação, pois o espírito do irmão e do outro rapaz, ainda desencarnados, estavam ligados a ela. Para piorar a situação, em desdobramento, ao se deparar com o espírito do irmão e do amante que ela matara anteriormente, ela reassumia a personalidade que tinha na vida passada e voltava a torturar o espírito do irmão e de seu amante. Na dimensão astral permanecia plasmada a imagem do local onde ocorreu a tortura e morte dos dois homens pela consulente, então um soldado alemão, e ela ao se desdobrar voltava para lá e repetia os mesmos atos de crueldade.

Se ela tivesse em sua mente atualmente a concepção de que este tipo de atitude (preconceito contra o homossexualismo) fosse errado, ao se deparar com a situação em desdobramento ela não reagiria da mesma maneira e provavelmente não agiria da mesma forma cruel como agiu na vida anterior, diminuindo consequentemente a sintonia dela com essa vibração, o que amenizaria as consequências daqueles atos em seu corpo físico. Como agravante ainda vimos que o irmão que ela matou iria renascer como filho dela nesta encarnação mas foi abortado, daí a sensação de "algo vivo" na barriga que ela sentia, pois o espírito do irmão vivia em profundo sofrimento, ligado à sua morte na vida passada sob tortura e ainda com a situação de aborto que sofreu.

Uma outra situação que encontramos com a consulente era relativa a uma vida passada mais antiga, onde ela foi uma bruxa.e matou dezenas de crianças para usar em feitiços. No feitiço que ela estava fazendo ela usava os dedos das crianças, que estavam presas numa caverna próxima a uma floresta. Ela arrancava um dedo de determinada mão de cada criança para usar em seus feitiços e isso se prolongou por vários meses. Após terem todos seus dedos cortados, as crianças eram mortas.

De todas que ela matou naquela existência, ainda havia 27 (vinte e sete) que estavam presas àquela situação, ou seja, a caverna onde ficaram presas e onde foram mortas estava plasmada no astral e elas estavam presas lá, sendo visitadas pela consulente em desdobramento, que voltava a lhes arrancar os dedos e fazer feitiços no astral. Na realidade elas morreram sem os dedos e não os tinham no astral, mas quando a bruxa retornava ao local a lembrança dos fatos ocorridos fazia com que todos eles revivessem o que haviam sofrido e então novamente se viam sendo mutilados por ela.

Este outro resgate kármico é o responsável por provocar a infecção e a queda das unhas da consulente na vida atual, tbm reforçado por conta dela estar agindo em desdobramento com crueldade, mantendo aprisionados dezenas de espíritos e os mutilando. Em nenhum dessas duas situações encontramos algum espírito desencarnado atuando em conjunto com a consulente ou potencializando suas memórias para manter abertas essas frequências de vidas passadas, ou seja, era ela a única responsável.

Se ela tivesse recebido o antigo irmão como filho nessa vida ela teria conseguido amenizar em muito seu karma pois estaria dando a vida a quem ela tirou, sem falar que os laços de amor mãe/filho iriam diminuir tbm os sentimentos negativos entre eles. Possivelmente o filho seria gay para ela aprender a aceitar a homossexualidade. Não conseguimos ver se o aborto foi provocado deliberadamente por ela ou se foi "espontâneo". Esse espontâneo na verdade se ocorreu teria sido pq o espírito dela a nível inconsciente reconheceu a energia do irmão, identificado como "homossexual" e o rejeitou, provocando o aborto "espontâneo".

De todos os atos que fazemos temos que prestar contas e se não tivermos nos melhorado espiritualmente, quando retornam energias negativas de atos que cometemos em vidas passadas, como nesse caso relatado, as consequências são praticamente na base do "olho por olho", isto é, vamos sentir em nós as mesmas coisas que provocamos nos outros.

Abraço.

Gelson Celistre

sábado, 18 de fevereiro de 2012

O caçador de vampiros

     Embora para nós a vida física pareça muito importante, obviamente por estarmos encarnados, para o espírito liberto da carne ela não é tão convidativa. Isto pq na dimensão astral a vida pode ser muito melhor e com infinitas possibilidades para o espírito. 


     Para muitos espíritos entretanto, aqueles que vivem escravizados nas trevas, a vida na carne chega a ser um prêmio muito desejado. Para espíritos medianos como nós é uma imposição evolutiva e geralmente aqueles que tiveram o merecimento de serem resgatados e viveram algum tempo em alguma colônia no astral não costumam renascer de bom grado; se pudessem adiar indefinidamente a reencarnação o fariam.
     Espíritos que adquirem algum poder no astral não querem perdê-lo e por este motivo tentam adiar a reencarnação a qualquer custo. Para poderem manter seus corpos astrais eles precisam de uma energia que só nós encarnados produzimos, que é o ectoplasma, ou fluido vital animalizado. 
     O sangue é o veículo do ectoplasma e por este motivo todos os tipos de baixa magia e satanismo fazem oferendas de animais e seres humanos em sacrifícios ritualísticos. Independente do "teatro" ritualístico envolvido, no final o que os seres no astral que recebem essas oferendas ou sacrifícios querem é o fluído vital da vítima, o ectoplasma.
     Como a mente das pessoas é muito impressionável e como geralmente essas vítimas ainda são muito pouco evoluídas emocional e espiritualmente, o ritual (no caso de seres humanos) serve tbm para aprisionar suas almas, e depois de mortos eles se tornam escravos de seus algozes. É claro que tudo acontece em função do karma de cada um.
     Recentemente encontramos velhos conhecidos que, em sua última existência carnal, buscavam a imortalidade através da magia negra e sacrifícios humanos.  Não conseguiram a imortalidade do corpo físico mas no astral se tornaram vampiros, permanecendo sem reencarnar por cerca de 800 anos.
    Os vampiros prenderam uma das médiuns que trabalha comigo (em desdobramento) em um tipo de cápsula de vidro, um tubo de ensaio gigante, num local escuro e cercado por espíritos antropomorfos de morcegos tbm gigantes, com olhos vermelhos brilhantes e asas presas em suas costas e braços.
     Nesse local existem milhares de tubos de vidro como esse em que está a médium desdobrada, e em cada um deles tem um humano encarnado desdobrado. Os homens-morcego, vampiros energéticos, tomam conta das pessoas. Algumas pessoas estão presas ali há décadas e fisicamente algumas apresentam quadros de anemia profunda, leucemia, perda de massa muscular, histeria, etc.
     Numa parte desse local vimos três caixões (ataúdes) em pé, com cruzes invertidas sobre a tampa; parecem feitos de algo semelhante ao mogno, mas estavam vazios. Para atrair os "proprietários" dos caixões promovemos uma pequena confusão. A médium quebrou o tubo onde ela estava e mais alguns, fazendo com que os homens-morcegos atacassem as pessoas que estavam nos tubos, que caíram desfalecidas no chão.
     A médium então criou uma bolha para prender essas pessoas e outra para os morcegos que as atacaram e logo em seguida surgiram os vampiros-mestres, donos dos três caixões. Um deles incorporou na médium e falou algumas bobagens, ameaçando "beber meu sangue" e tirar até a minha "última gota de energia", tentando me amedrontar, e acabou revelando algo sobre nosso passado em comum:
- Vc não se lembra mas eu me lembro muito bem! Vc destruiu um ou outro de nós, mais fracos, e acha que terminou com tudo... Vc se foi para outra vida diferente e esqueceu... Pq é um fraco, não conseguiu evitar isso! Imbecil!, disse o vampiro;
- Aham, respondi;
- Que tal se a gente fizer sua amiga aqui se voltar contra vc e destruir vc para nós? Isso seria até bem divertido... Seu tolo... , insistiu o vampiro.
     Bem, o vampiro estava se referindo a uma vida passada minha, na cidade de Londres - Inglaterra, por volta do ano 1.200 DC, em que fui ocultista e alquimista. Naquela vida acabei caçando e matando várias pessoas do grupo desse vampiro, que naquela vida, sua última encarnação aqui na Terra, era líder de uma comunidade de vampiros encarnados.
     Eles não sugavam o sangue das vítimas como nas histórias, mas conseguiam extrair delas o fluído vital, o ectoplasma, de modo a prolongar sua própria vida. Entretanto, este procedimento levava a pessoa vampirizada à morte. 
     Eles usavam o desdobramento consciente ou viagem astral para atacar e aprisionar o corpo astral de pessoas encarnadas nesses tubos de vidro. Eles provocavam o desdobramento inconsciente da pessoa e a aprisionavam nesses tubos, criando essa espécie de reservatório, que os mantinha desde aquela época até agora sem precisar reencarnar. 
     Este procedimento acaba levando a pessoa a morte após alguns anos e por isso eles precisavam sempre acessar mais pessoas vivas e aprisioná-las nesse tubos. Mas as que morriam continuavam presas e eram transformadas em vampiros gigantes, embora não tivessem mais ectoplasma. Havia muitos espíritos  aprisionados ali desde aquela época.
     Além desse vampiro que era o "mestre" do grupo, havia mais dois "principais". Os três eram irmãos naquela vida passada e eram de uma família muito rica, mas mataram seus pais e viajaram pelo mundo todo estudando ocultismo e magia negra, pois tinham essa obsessão com a imortalidade.
     Eram dois homens e uma mulher, sendo que esta, com uma aparência bem jovem, apareceu com um vestido vermelho, longos cabelos pretos e unhas compridas, lábios muito vermelhos, e se aproximou de meu corpo físico tentando me seduzir ou induzir, dizendo algumas palavras em meu ouvido. Ela usava um medalhão com uma pedra vermelha, parecendo um rubi, mas com uma energia "viva" dentro da pedra.
    Neste momento apareci no astral com a forma que tive naquela existência (até então havia conversado com o vampiro através da médium), vestindo uma roupa e capa pretas. Tinha uma barba curta e usava os cabelos na altura dos ombros, visíveis sob as abas de um chapéu tbm preto. Paralisei a mulher vampira e fui em direção aos tubos e os homens-morcego vieram em minha direção, mas ao tocá-los com um objeto que eu carregava nas mãos eles recebiam um tipo de descarga elétrica e ficavam paralisados.
     Esses homens-morcego eram antigas vítimas vampirizadas que tiveram suas mentes controladas pelo trio de vampiros e foram antropomorfoseados com essa aparência meio humano meio morcego para servir aos três mestres vampiros. Enquanto eu os devolvia à sua forma humana original a médium libertava as pessoas encarnadas desdobradas nos tubos.
     Os outros dois mestres vampiros se aproximaram de mim. A aparência deles tbm era jovial, embora suas roupas fossem de um modelo antigo, ainda da época em que viveram na Terra, há cerca de 800 anos. Eles tbm carregam no pescoço um medalhão com uma pedra vermelha, em cujo interior pode-se observar uma energia movendo-se.
      Foi através de um feitiço antigo que conseguiram acumular nessas pedras o fluído vital que retiram dos humanos desdobrados e assim permanecer com sua aparência jovial no astral, evitando a reencarnação.
     Um deles segurou com uma das mãos o medalhão, que emitiu um raio vermelho em minha direção, mas desviei o corpo e o raio não me atingiu. Eles então criaram um tipo de fumaça vermelha ao meu redor, como um denso nevoeiro, mas eu apareci ao lado do meu eu alquimista em outra frequência, como mago, e criei um recipiente energético que sugou toda a fumaça.
     Os olhos dos vampiros ficaram vermelhos e seus medalhões brilharam com intensidade, enquanto eles criavam outra energia para me prender nas duas frequências em que eu estava ali, de alquimista e de mago, mas ambos nos desviamos e não fomos atingidos. O mago então criou um pentagrama de energia no ar enquanto o alquimista disparou vários raios em direção aos vampiros, acertando os medalhões deles, que explodiram.
     Ao serem destruídos os medalhões, os vampiros cambalearam e caíram no chão, ao mesmo tempo que sua aparência passou de jovial a extremamente envelhecida, ficando eles com a pele totalmente enrugada e os cabelos brancos.
     Nesse momento o mago os prendeu com um fio de energia e os levitou até o pentagrama, onde foram aprisionados. Trouxemos a vampira que já estava paralisada e destruímos seu medalhão, ocorrendo com ela o mesmo, ou seja, envelheceu imediatamente.
     Quando estavam encarnados os três vampiros eram extremamente cruéis, por várias vezes matavam pessoas e davam para seus cachorros comerem, às vezes as jogavam vivas aos cães inclusive. Eles sentiam prazer em ver os cães dilacerar os corpos das vítimas.
     Naquela época eu era um jovem ocultista e alquimista e acabei descobrindo as atividades deles pq uma moça com a qual eu tinha um envolvimento desapareceu. Investigando o sumiço dela me deparei com a comunidade de vampiros e então passei a caçá-los, apesar deles terem um alta posição social e muito mais recursos financeiros do que eu tinha.
     Como eles tinham muito poder e influência na sociedade eu não os combatia abertamente e usava um pseudônimo, Pyter, para ocultar minha verdadeira identidade. Na vida atual já prendemos vários vampiros como esses, e foi justamente por termos prendido alguns seres que eram da comunidade deles que eles nos encontraram e passaram a nos vigiar, descobrindo então que eu era a reencarnação de um antigo inimigo deles.
     Percebendo que tínhamos muito mais poder agora do que naquela existência e que nossa capacidade de combate ás trevas estava aumentando continuamente, resolveram nos atacar enquanto achavam que ainda podiam nos derrotar, o que precipitou o seu crepúsculo.
    Apagamos a mente das pessoas encarnadas que estavam nos tubos e algumas enviamos de volta ao corpo, sendo que uma parte teve que ser levada para o posto de socorro para ser revitalizada, em função de estarem há muito tempo presas ali. Muitas delas estão com sequelas em seus corpos físicos que não terão como ser revertidas. Nossa equipe espiritual se encarregou do transporte dos espíritos aprisionados e dos vampiros.
     Apesar de tbm termos sido servos das trevas por muitas e muitas vidas, aqui e acolá aparece alguma existência onde atuamos em nome da luz. Talvez essas vidas tenham sido sementes que acabaram por fazer brotar em nosso coração uma centelha de luz, nos desviando do caminho das trevas.


Gelson Celistre

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

A bruxa e o lobisomem

A Idade Média era denominada há algum tempo atrás de "idade das trevas", e embora não concordemos com essa alcunha, pois houve vários avanços em várias áreas do conhecimento humano nesse período, inclusive as primeiras universidades foram criadas nessa época, ele realmente foi fértil em algumas atividades "trevosas". Muitos magos, bruxas e feiticeiros floresceram nessa época e muitos deles realmente ligados às trevas.

Vamos relatar aqui um caso interessante, pois traz uma luz a uma antiga lenda, a do lobisomem. Num pequeno povoado no interior da Europa, distante das cidades com maior contingente populacional, havia no imaginário popular, vividamente, a lenda do lobisomem.


Próximo a esse povoado vivia uma velha senhora, dedicada inteiramente aos estudos ocultos sobre magia negra, uma bruxa. Essa bruxa realizava diversos rituais de magia negra e satanismo, inclusive com rituais de sacrifício humano, e tbm experiências com fetos e crianças.

Muitos aldeões a procuravam quando ocorria uma gravidez indesejada, quando queriam que alguém morresse, ou atrás de poções para o amor ou feitiços para obter ouro. Através das jovens quase donzelas e tbm das esposas e maridos infiéis que a procuravam, ela incutia e reforçava na mente das pessoas da aldeia as histórias de lobisomens, pois era um meio que ela tinha para que não desconfiassem que animais que apareciam mortos dilacerados, ou pessoas que sumiam, poderiam alguma coisa a ver com as atividades dela.

Um dos clientes, um aldeão solitário que eventualmente prestava alguns serviços à velha bruxa,  acabou sendo enganado por ela, que veio a enfeitiçá-lo de tal modo que ele pensava realmente ser um lobisomem. Ela o mantinha preso, acorrentado, como se ele fosse realmente um animal selvagem.

Através de feitiços, ela criou no astral um artificial, uma forma-pensamento, com a aparência exata do lobisomem que ela descrevia para suas crédulas clientes, e que estas repetiam para todos na aldeia. Esse artificial foi "acoplado" ao homem que ela enfeitiçou e os poucos aldeões que o viram e sobreviveram acreditavam mesmo ter visto um lobisomem, devido ao efeito psicológico provocado pela crendice popular, à ferocidade dos ataques e ao efeito tbm do feitiço da bruxa. Esse lobisomem agia como se fosse mesmo uma fera e dezenas de crianças, mulheres e homens foram mortos por ele, que as ataca totalmente ensandecido.

Alguns séculos mais tarde, na atualidade, encontramos a velha bruxa reencarnada, é uma criança ainda, com cerca de 8 anos, que eventualmente tem ataques de ferocidade incompatíveis para uma menina de sua idade, chegando a arranhar e morder familiares próximos, como mãe e tia.

Ao tratarmos do caso logo percebemos a presença do espírito do lobisomem, bradando que ela lhe pertence, enfurecido. Ao entrar na frequência deste obsessor, a médium foi transportada para uma região do astral inferior onde estava plasmada ainda a velha aldeia, a floresta e a casa da bruxa, com todas as vítmas ainda aprisioandas lá, algumas desencarnadas, outras encarnadas em desdobramento inconsciente, como a própria bruxa, ainda fazendo feitiços e rituais.

Efetuamos o resgate dos espíritos presos nessa frequência, inclusive do lobisomem, que tbm era encarnado e, pasmem, é o próprio pai da menina na vida atual. Um interessante caso de obsessão inter-vivos, onde as relações pretéritas conseguem suplantar as atuais, pois mesmo sendo pai biológico da menina, o lobisomem queria se vingar dela por ela o ter aprisionado naquela existência.

Por um lado eles estavam os dois vivendo numa frequência do astral onde ela o mantinha acorrentado, e por outro lado, ele sentia a presença dela próxima a ele no plano físico e se desdobrava para atacá-la. A energia dos espíritos aprisionados naquela frequência reforçava em ambos a ressonância com aquela vida passada, bem como o fato da mãe da menina, que é a médium que fez o atendimento, ter sido uma das vítimas do lobisomem naquela vida.

Nestes casos o tratamento consiste em apagar a lembrança daquela vida passada da mente inconsciente ativa dos encarnados envolvidos, resgatar os desencarnados envolvidos e destuir o local na dimensão astral, pois poderia atrair algum outro espírito para aquela frequência.

Séculos após, a Lei do Karma reúne novamente os personagens daquela história de terror, agora em papéis diferentes, oportunizando a todos a chance de atuar novamente no palco da vida e refazer, pelo menos em parte, os roteiros do passado, quiçá desta vez com mais amor e compreensão.

Abraço.

Gelson Celistre

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Amarração

     O consulente, uma rapaz jovem, tem um receio muito grande de ser traído. Ressalte-se que nunca foi casado, esse seu trauma de traição se manifesta com forte intensidade nos seus namoros. O consulente tbm tem uma mediunidade que está aflorando e a falta de preparo para lidar com isso o deixa à merce de espíritos de baixa vibração. A princípio havia três desses seres junto dele, potencializando esse sentimento de traição, para fazer com que ele fique com raiva. 

     Por ter um sentimento de orgulho muito forte, a simples idéia de ser traído o deixa furioso, baixa sua frequência mais ainda, e esses seres se conectam mais facilmente a ele e se alimentam dessas energias densas. Retiramos esses três.
     Após os médiuns capataram uma vida onde o consulente fora traído pela sua mulher, foi 'lavar a honra' num duelo e acabou morto. Esta vida deixou uma forte impressão no seu psiquismo e os efeitos ainda se fazem sentir na encarnação atual.
     Tbm junto dele, em outra frequência, havia uma 'gira'. Incorporada, dizia que se comprazia em provocar no consulente o sentimento de ciúmes de suas namoradas. Disse que gostava dele de outra vida e que não iria deixá-lo. Um dos médiuns viu o momento em que ela o encontrou nesta vida. 
     A gira estava acompanhando sua 'médium', que estava numa praia onde tinha muita música e bebida, e o consulente esetava no mesmo local, a gira o identificou e passou então a ficar ao lado dele.       Captamos essa vida onde haviam se conhecido e vimos que ela era então uma mulher casada e que o consulente era seu amante, ela usava vestidos com armação e espartilho, algo não muito recente.
     Naquela existência o caso deles ia bem até o marido da 'gira' mudar-se para outra cidade, o consulente acreditva que a amante abandonaria o marido para ficar com ele mas isso não aconteceu. Indignado, ele procurou uma feiticeira e mandou fazer um trabalho para que eles ficassem juntos pra sempre, tendo acordado com ela inclusive que o feitço deveria ser 'reforçado' constantemente, mesmo depois que ela (a feiticeira) estivesse morta. 
     De fato um dos médiuns viu os materiais usados no feitiço, dois bonequinhos de pano tipo vodu, e o trabalho ainda estava ativo, um caso de arquepadia (um feitiço antigo que ainda encontra-se atuante várias vidas depois, mesmo as partes tendo reencarando e não lembrarem que o feitiço foi feito).
     Enquanto isto era visto e tendo eu pedido ao médium para queimar o trabalho, a feiticeira que havia feito o trabalho já se encontrava presente e, incorporada, conversamos. Ela disse que o rapaz lhe pagara muito bem, e frisou bem esse 'ter pago muito bem', para que ela fizesse um feitiço de amarração, para que a mulher lhe pertencesse 'para sempre', e que ela cumpria seus acordos e que mesmo depois de morta continuava reforçando o feitiço. 
      Argumentamos com ela que agora o consulente não desejava mais isso e ela concordou em desmanchar o feitiço, mas queria exigir algum pagamento para desfazer. Já tínhamos desmanchado o feitiço mas conversei um pouco com a feiticeira e 'negociei' com ela o desmanche, disse que ela tinha prejudicado muita gente com seus feitços e ela retrucou dizendo que só fazia feitiços para o amor. 
     Emiti então um comando mental e puxei para perto dela todas a pessoas que ela tinha prejudicado com sua feitiçaria e a quantidade que apareceu era muito grande, até famílias inteiras ela tinha destruído com sua magia negra. Disse a ela então que o pagamento para ela deixar de lado o feitiço contratado pelo consulente seria eu não deixar ela na mão de seus cobradores e que ela deveria ficar bem quietinha e seguir com nossa equipe espiritual, juntamente com suas vítimas de outrora, que aproveitamos para resgatar e que evitariam a ela muitos dissabores futuros. Foi sem reclamar.
     A gira concordou em deixar o consulente com a condição de que ele não a procurasse mais, e caso isso viesse a ocorrer (ele a procurar em desdobramento) ela foi autorizada a ficar com ele. Uma das médiuns viu outro espírito feminino junto do consulente, ela acariciava os cabelos dele e dizia que ele lhe pertencia. 
   Já fora mãe dele em uma vida passada, onde nutria um amor mais do que fraternal, era apaixonada pelo filho e parece que chegaram inclusive a se relacionar sexualmente naquela existência. Em outra vida tbm estiveram juntos, sendo ela uma poderosa feiticeira e o consulente seu aprendiz, e era muito aplicado aliás. Essa teve sua mente apagada e foi levada pela equipe espiritual.
     No caso da gira, como o consulente havia intencionalmente contratado um feitiço para que ela ficasse 'para sempre' ligada a ele, não quizemos obrigá-la a sair de perto dele, apenas negociamos com ela que se afastasse dele por algum tempo, mas deixamos em aberto que, caso ele a procurasse, ela estava livre para voltar a acompanhá-lo.
     Tbm observamos que o consulente estava com muita energia concentrada no chacra básico, na parte posterior do laríngeo havia muita energia negra, e os demais chacras estavam desvitalizados. Promovemos um reequilíbrio energético em seus plexos energéticos. 
   O consulente ainda foi advertido a ter muito cuidado com o seu desenvolvimento mediúnico, pois tem tendência a se sentir 'estrela', a se achar muito importante por conta da faculdade mediúnica, se sentindo 'especial', e essa egolatria pode ser a causa de sua queda. É muito importante para o médiun cultivar a humildade e ter a consciência de que a faculdade que lhe foi outorgada é para auxílio dos seus irmãos sofredores.


Gelson Celistre.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Benzimento

Mulher jovem, vinte e poucos anos, com pesadelos onde pessoas a perseguem ou fazem coisas ruins. Frequenta um centro espírita e já 'passou mal' lá. Tem sintomas de mediunidade. Inicialmente manifestou-se o espírito de uma mulher que morreu com um tiro no peito. Causou uma dor aguda no peito da médium que a recebeu, era irmã da consulente em uma vida passada. Foi auxiliada e resgatada.
Depois apareceu um homem que se via num buraco escuro cheio de água do qual não conseguia sair. Fizemos ele lembrar de como morreu e ele viu que levou uma paulada na cabeça e o homem que bateu nele o colocou dentro de um buraco ou riacho com água e cobriu com umas tábuas. Ninguém o encontrou. Este homem era pai da consulente naquela vida, que era noiva desse rapaz que foi morto. Como era contra, o pai resolveu matá-lo e ocultar o corpo. O rapaz não tinha familiares naquela região pois era um tipo de caixeiro viajante e possivelmente acreditaram que abandonara a cidade. Tbm foi auxiliado e resgatado.
Depois disso os médiuns viram a consulente com a aparência de um dragão, mas era apenas uma espécie de roupa. Quem colocou isso nela foi uma feiticeira que tbm se cobria com uma pele de animal, tipo um xamã. Ela tinha um local no astral onde várias mulheres encarnadas iam em desdobramento para 'trabalhar' (vampirização, prostituição, etc.), iam sozinhas, pois a feiticeira as viciara em uma beberagem verde que as fazia voltar sempre atrás de mais, uma droga poderosa. Ela negociava a energia desses mulheres para outros seres trevosos e era uma criatura que estava prejudicando outros seres, então resolvemos apagar a mente dela. A médium percebeu que quando ela viu o que eu ia fazer ela pensou: "- De novo essa palhaçada de esquecer tudo!"e nesse momento acionou um 'backup'. Já havíamos nos deparado com um sistema de banco de dados de mentes recentemente (http://apometriauniversalista.blogspot.com/2010/07/cabala-negra.html) e encontramos algo similar, só que as mentes eram armazenadas em bonecas de pano, algo meio do tipo vodu. A própria médium que percebeu a situação queimou tudo.
No início do atendimento eu havia perguntado à consulente se alguém na casa dela era envolvido com macumba ou similiares, ao que ela respondeu que não, tampouco ela teria ido a qualquer desses locais. Entretanto, coisa não rara de acontecer, no desenrolar do atendimento a memória do consulente sempre 'melhora' e ele lembra de fatos que não lembrava, no caso a consulente lembrou que ela mesma há alguns meses havia ido a um pai-de-santo que lh jogou búzios e disse que havia um 'trabalho feito' pra ela.
Outro médium via as paredes da casa com muito sangue escorrendo no astral e perguntei a ela se não haviam levado alguém para benzer a casa.
Nesse momento ela lembrou tbm que quanto era pequena sua mãe levou alguém lá com esse intuito, ele lembra que colocaram algumas coisas sobre a mesa, entre elas balas e doces, com a finalidade de 'benzer' a casa.
Enquanto conversávamos outra médium sinalizou que a entidade 'contratada' para o benzimento se encontrava presente. Ela incorporou e conversamos. Como sempre eles vem com aquele papo de que o encarnado foi atrás e contratou o serviço e depois não quer cumprir com sua parte. É o típico caso onde não se lê as letrinhas miúdas pois a pessoa vai em busca de uma coisa e recee outra. A entidade dizia que tinha um 'vivo' na história e que prometeu a ele que 'podia' ficar vampirizando a casa, depois que fizesse as coisas 'irem bem' por um tempo.
Esse é o estratagema padrão de pessoas mal-intencionadas e que se aproveitam da ignorância e negligência com o espiritual das pessoas que os procuram atrás de algum 'trabalho' para qualquer finalidade. Após as reclamações de praxe do tipo, pq eu fico me metendo, a mulher não é nada minha, e etc., informamos a entidade que ela estava proibida de voltar à casa da consulente e que se quizesse cobrar de alguém que fosse de quem lhe prometeu o que não podia, pois negociou com a vida dos outros.
Abraço.

Gelson Celistre.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Leitura interessante

Gosto muito de ler os romances do Conde Rochester, psicografados pela médium russa Vera Kryzhanoviskaia. Rochester consegue criar tramas interessantes e consegue com muita maestria transmitir conceitos e conhecimentos sobre o mundo espiritual em seus livros. Há poucos dias estava lendo um chamado 'Feitiço Infernal' onde havia muitas situações onde os personagens lidavam com magia negra e rituais satânicos. Inevitavelmente estas leituras abrem frequências de minhas vidas passadas onde eu era um ser maligno e 'trabalhava' para as trevas.
Após a leitura desse livro, que por sinal fiz do início ao fim praticamente sem interrupção numa tarde de sábado, não poderia deixar de ser diferente. No dia seguinte já senti os efeitos, acordei várias vezes durante a noite, sono agitado, e levantei-me já com uma forte dor de cabeça, característica de quando estou sintonizado com uma energia muito densa. Nessas situações geralmente passo um dia inteiro mal, mesmo tomando algum remédio.
Em nossa reunião daquela semana, três dias depois, após termos atendido os consulentes agendados, comuniquei aos médiuns sobre minha leitura do final de semana passado e pedi que verificassem o que havia na minha 'frequência' para ser resgatado. Logo as médiuns sintonizaram com uma entidade muito trevosa e que inclusive estava atacando não apenas a mim, mas aos demais médiuns tbm depois da minha leitura, que foi o meio pelo qual ele me 'encontrou'.
Este ser, com o qual eu já havia feito um pacto no passado, exigia como pagamento sacrifícios humanos onde a vítima deveria ter a cabeça decepada. Num vale sombrio em região abismal dominada por ele, havia mais de mil dessas vítimas que lhe foram ofertadas,  muitas por mim segundo ele. Ainda ligado a ele muitos outros milhares de seres escravizados em cavernas e outros locais semelhantes.
Seria inútil tentar uma 'doutrinação' com esta entidade e o mantive incorporado numa das médiuns apenas o tempo suficiente para que a equipe localizasse e regatasse os seres aprisionados por ele. Após isso, ele teve a mente apagada e foi levado pelos guardiões da nossa equipe espiritual.
É comum abrirmos frequências de passado com a leitura de romances de época, filmes sobre civilizações antigas, etc. e quem lida rotineiramente com situações de resgate espiritual são utilizados frequentemente pela espiritualidade para proporcionar a libertação de seres em sofrimento e localização de bases trevosas, com as quais temos ligações de nossas vidas passadas. Pessoas não envolvidas com atividades espirituais, mas com compromissos cármicos, tbm acabam abrindo frequências de vidas passadas, e geralmente isso acaba lhe causando transtornos psíquicos como depressão e síndromes variadas, mal-estares e dores de origem desconhecida, etc., mas tbm ao buscarem ajuda acabam servindo de 'ponte' para o auxílio de outros tantos.
Abraço.

Gelson Celistre

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Pais e filhos

A consulente, uma jovem de vinte e poucos anos, reclamava de crises de choro sem causa aparente, diz que não pode entrar numa igreja por exemplo que desta a chorar, e descontrole emocional. Tbm queria saber o motivo de ter um certo atrito com o pai. Logo no início do atendimento já foi capatada uma frequência dela, onde havia dez espíritos que a acompanhavam, que se imantaram a ela há alguns anos quando o avô, já falecido, estava internado num hospital e ela o ia visitar. Um deles se manifestou através da psicofonia de uma das médiuns, sentia muita falta de ar por ter morrido em função de uma doença nos pulmões. Eram apenas seres sofredores e se aproximaram dela por conta da mediunidade que a mesma possui, não desenvolvida.
Uma vez resgatados estes dez seres, logo se manifestou um outro, um antigo cobrador, lhe pedindo contas de sua vida, que ela lhe teria tirado com um violento golpe na cabeça. Naquela existência, a consulente era guarda-livros de um modesto comerciante, que prosperou e acabou dando sociedade do negócio à sua 'fiel' empregada. Ele ainda sentia uma forte dor na nuca por conta da paulada que recebera dela e que o matara. Tinha muita raiva dela e queria que acontecesse 'o mesmo' com ela, estava com dificuldade de se desapegar dessa situação, não diria nem de perdoar pq geralmente é difícil para um ser mudar assim de um momento para outro, e então o fizemos lembrar de uma vida anterior dos dois. Eles eram casados, muito felizes segundo ele, e ele acabou ganhando muito dinheiro. Com os bolsos cheios sua esposa já não lhe interessou mais e ele a abandonou na miséria. Depois de lembrar isso ele até ficou um pouco envergonhado e aceitou ir com nosso pessoal pro hospital sem dar trabalho.
Resolvemos averiguar onde andava o tal avô dela que falecera há alguns anos, pedimos para que ela lembrasse dele e através dessa frequência aberta pela mente dela, 'puxamos' o espírito e o incorporamos numa das médiuns. O diálogo que entabulamos foi meio egraçado, o avô chegou dizendo que 'finalmente alguém ia falar com ele', pois estava morando na casa com a neta e os pais dela e ninguém o via, não lhe respondiam o que perguntava, etc. Disse que 'achava' que estava morto, mas não sabia para onde ir. Não era nenhum pouco espiritualizado e ainda reclamou que 'alguém' deveria aparecer para dizer para onde ele deveria ir e pelas 'noçoes' que ele tinha achava que deveria ir para o 'céu'. Após trocarmos algumas idéias ele aceitou ir com nossa equipe, mas dizia que não estava doente e não queria ir para o hospital (havia morrido de câncer e ainda estava com sequelas).
Foi vista uma vida passada da consulente onde ela foi seduzida e desonrada por um homem casado. A família dela a internou num convento e ela foi acolhida por uma freira a quem muito se afeiçoou.
Esta freira na vida atual é a mãe da consulente. O homem que a desonrou naquela vida hoje é o pai (daí a desavenças). A avó dela na vida atual era a mãe dela naquela vida, e inclusive naquela existência tentou matar o homem que havia desonrado sua filha com um machado. Num lance 'de sorte', ele conseguiu se desviar do primeiro golpe que ela desferiu e caiu para trás, sendo que o segundo golpe com o machado lhe decepou um pedaço da perna direita, logo abaixo do joelho. A avó da consulente inclusive apresenta um problema de saúde justamente nessa região, a parte da perna abaixo da canela, se estentendo até o pé. Estes estão com os nervos enrijecidos e enrugados, tendo a tal senhora feito várias cirurgias sem logar êxito, pois a 'medicina' afirma que não tem nada de errado e não sabe o motivo do problema.
Aproveitamos para averiguar esse problema da avó da consulente e os médiuns viram algo inusitado, no corpo astral da tal senhora, ao invés de uma pé humano, havia um pé de galinha, isso mesmo, um pé de uma galinha! Logo em seguida, uma das médiuns incorporou uma entidade debochada que disse: 'é melhor um pé de galinha do nenhum pé' e desatou a rir. Conversando com este ser soubemos que a avó da consulente havia ido num 'terreiro' atrás de um 'trabalho' que melhorasse o seu pé, regado a sangue naturalmente. O que as entidades do tal terreiro fizeram foi 'enxertar' um pé de galinha na tal senhora. Este ser não quiz nossa ajuda, disse que sabia bem o que estava fazendo e as consequências mas não queria mudar. Deixei-o ir.
As médiuns captaram uma presença feminina e logo incorporou uma bruxa, afirmando ser 'colega' da consulente de muito tempo e que trabalhavam juntas (a consulente em desdobramento inconsciente), disse tbm que quando ela não 'quer ir' ela dá um jeito de 'incentivá-la'. Rastreando as ligações energéticas dessa bruxa, que afirmava ter morrido em 1421 e desde então não teria reencarnado, após passar por aqueles seres meio 'lagartos', nos deparamos com uma entidade muito trevosa.
Este ser se apresentava como a figura 'típica' do diabo, pernas peludas e retorcidas com patas fendidas e chifres na cabeça. Já chegou proferindo impropérios contra a tal bruxa por o terem exposto. Como de praxe, enquanto conversava com ele, que se mostrava bastante calmo (apesar da médium o ter sentido com muito ódio quando foi descoberto), pedi as outras médiuns que fossem até os locais onde ele habitava e fossem libertando os prisioneiros e destruindo o que fosse pernicioso. Ele parecia não se importar e apenas dizia que faria tudo de novo.
Junto dele, desde que chegou, as médiuns haviam visto uma mulher ruiva. Pedi para uma das videntes averiguar se essa ruiva era encarnda pois já suspeitava de quem era. Ela viu o 'cordão de prata' saindo do corpo da ruiva e mandei que ela verificasse a quem estava ligada. Não foi surpresa quando a vidente disse que o cordão de prata estava ligado a consulente, ou seja, ela estava desdobrada junto com o tal ser trevoso. Como este ser era muito forte e muito perigoso, efetuamos o 'apagamento' (despolarização de memória) de sua mente. Enquanto sua mente era esvaziada e a médium na qual ele estava incorporado estava acompanhando o processo, ela observou que a última lembrança que sumiu da mente dele foi a de que havia um 'trabalho' feito e que através dele 'os outros' conseguiriam acessar a consulente.
Esta mesma médium viu que este trabalho era aquele que foi feito para a avó da consulente e que ele disse que 'apenas' foi junto com sua avó no tal terreiro. Eu disse a médium que para que eles pudessem acessar ela através desse feitiço ela teria que ter tido uma participação mais 'ativa' nele, o que ela negou quando interrogada. Pedi a médium que observasse o que houve quando foi feito o tal feitiço de modo mais amplo e então ela percebeu que a consuelnte, em desdobramento, foi quem agendou o atendimento (no plano astral) com as entidades que trabalhavam na tal casa e que, inclusive, no dia do atendimento em que ela foi junto com a avó fisicamente, ele tbm estava lá desdobrada e foi ela quem negociou os 'termos' do acordo e o que seria feito.
Após atendermos a consulente, atendemos o pai dela, nosso segundo consulente da noite. Totalmente desinteressado de assuntos espirituais, disse que veio pq a filha pediu. Apesar disso resolvemos 'dar uma olhada' no cidadão. De pronto surgiu um espirito muito revoltado com ele, com um pedaço de pau na mão, querendo bater em todo mundo. Conversando com ele descobrimos que ele era o pai da consulente naquela vida onde ela foi desonrada, e ele queria 'matar' o pai atual dela. Estava irascível e nem havia percebido que sua filha agora era filha dele. Enquanto conversávamos a equipe espiritual o induziu ao sono e o levaram para tratamento.
Tbm havia um padre que morreu há alguns anos e que era amigo do consulente, desta vida mesmo. Como este tem o hábito de beber vinho o tal padre bebia junto com ele, diariamente. Conversamos um pouco e eu tive que lhe dizer que se aquilo em que ele acreditava e ensinava aos outros fosse verdade ele não estaria ainda vagando por aqui, pois estava receoso em aceitar nossa ajuda pq disse que assim ele iria se tornar 'espírita'. Acabou aceitando ajuda pq lhe garanti que ele não precisaria se tornar espírita.
Ainda ligado ao consulente, apareceram dois amigos dele de vidas passadas, sendo que um deles o consulente havia assassinado com um tiro na barriga, por desconfiar que sua esposa o traía com este amigo. Este afirmou que não era verdade, que seu amigo viajava muito naquela vida e que ela ajudava em alguma coisa a esposa, mas nunca se relacionou sexualmente com ela. O outro, que era meio 'bebum', achava que ele realmente tinha algo com a mulher e acabaram discutindo. Para resolver o impasse eu trouxe a tal mulher e ela disse que não teve nada com nenhum dos dois, mas que tinha um amante sim naquela vida. Inclusive disse que tentou mais de uma vez o rapaz que morreu e ele em respeito ao amigo nunca quiz nada com ela.
A consulente, a moça, tem mediunidade e precisa aprender a utilizar, pois sempre vai atrair os espíritos necessitados e os mal-intencionados. Some-se a isso um passado envolto em magia negra e o resultado são muitos incoômodos. A frequência regular numa casa ou grupo espírita é a única solução para os problemas que ela está enfrentando.
Abraço.

Gelson Celistre.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Regressão em nave espacial

     Atendemos um rapaz querendo se 'desligar' de certas situações de sua vida que ele acha que o estão impedindo de progredir, principalmente materialmente. Entre outros problemas 'menores', havia realmente com ele um obsessor que lhe prejudicava profissionalmente em função de terem sido colegas em vidas passadas e o consulente ter 'passado a perna' nele e em outros seres, alguns inclusive já reencarnados e que são pais do consulente. Este obsessor era músico e o convencemos a se afastar prometendo que ele poderia 'trabalhar' com música no astral. Após praguejar um pouco e afirmar que o consulente ainda era 'do mesmo jeito', que não valia nada, etc. ele foi com nossa equipe.


     Havia tbm um espírito feminino, que se suicidara cortanto os pulsos em vida passada, por conta de ameaças de abandono do consulente. Esta mulher sentia-se muito culpada por ter cometido este ato (suícidio) e julgava não merecer ajuda, maldizendo o consulente, afirmando que era egocêntrico, vaidoso, etc. Conversamos com ela e lhe dissemos que merecia sim ser auxiliada e que o fato de estar ali já significava isso. Ela esfregava constantemente os pulsos pois cometera o suicídio cortando-os. 'curamos' seus ferimentos e a encaminhamos ao hospital no astral.
     Tbm encontramos um mago, um alquimista, pertencente a uma irmandade à qual o consulente pertencia em outra vida. Faziam todo tipo de feitiço por dinheiro, venenos para abortos, para morte, etc., que foi encaminhado tbm.
     O consulente nos informou ainda que conheceu uma 'médium' e que esta 'viu' na casa do consulente três espíritos 'mentores', que estariam lá para 'ajudá-lo' em sua vida material, lhe 'orientar', etc. Segundo nos informou um deles se apresentava com uma capa vermelha, outro com vestes de monge franciscano e o terceiro um 'caboclo'.
     O consulente está num processo de despertar de sua sensibilidade mediúnica e stá buscando sua 'espiritualidade', o que o levou a participar de um curso de formação em psicoterapia e terapia de vidas passadas, o qual inclusive concluiu recentemente. Numa das aulas submeteu-se a uma 'regressão' a vidas passadas, que vamos relatar a fim de alertar as pessoas sobre os perigos de se lidar com o 'mundo espiritual' sem conhecimento.
     É triste o fato de isso ter ocorrido num curso que visa formar psicoterapeutas, inclusive utilizando a terapia de vidas passadas, mas consideramos nosso dever alertar aos que buscam o conhecimento pois situações como essa que vamos relatar são comuns e já nos deparamos com vários casos.
     Na sua busca espiritual o consulente está frequentando tbm um centro universalista e disse ter recebido um conselho de uma entidade para que pedisse ao seu 'mentor' que o esclarecesse de algumas coisas que ele tinha dúvida. No dia da tal aula de psicoterapia surgiu a oportunidade dele se submeter à regressão e ele achou que talvez fosse a 'resposta' para seus questioamentos.
     Solicitei ao consulente que relatasse como foi a tal regressão, que ele já havia me dito anteriormente que fora feita dentro de uma 'nave espacial' por seres 'de luz', e pedi aos médiuns do meu grupo que sintonizassem com ele. Emiti um comando mental para que os médiuns voltassem no tempo e observassem o que de fato ocorreu, pq sabíamos que não era nada do que o consulente imaginara.

     A regressão 

     O consulente relatou que sentiu-se flutuando e saindo do corpo, enquanto via luzes coloridas
girando. Percebeu então que se tratava de um nave espacial, para onde foi conduzido, e foi colocado em uma maca por 'seres de luz', que trataram seus corpos sutis e lhe passaram msgs sobre sua 'missão' de alertar as pessoas sobre os necessários cuidados com a natureza, com o planeta, etc. (o consulente é vocalista numa banda). Ele disse que sentiu-se muito bem, num estado de quase beatitude pelo que pude perceber, inclusive se emocionou apenas em 'lembrar' da tal regressão.
     Bem, embora ele estivesse vendo uma nave espacial e seres de luz, na realidade ele estava apenas desdobrado no próprio ambiente físico do tal curso, onde algumas entidades das trevas faziam experimentos com ele. Esses espíritos são mistificadores e acompanham as 'aulas' do tal curso de psicoterapia, aproveitando-se da falta de conhecimento tanto de instrutores quanto de alunos, para se infiltrar e se apresentar como 'seres de luz', sempre atendendo ao gosto do 'freguês'. Se a pessoa 'gosta' de ET's, eles se mostram em naves espaciais e como seres de outros planetas, se a criatura é chegada num mestre ascensionado eles se apresentam como tal, se é da Umbanda aparecem como algum caboclo, preto-velho, etc.
     No tal curso os instrutores não tiveram a capacidade de perceber que estavam sendo vítimas de mistificação, devido provavelmente à falta de conhecimento da realidade espiritual e dos fundamentos básicos que regem o intercâmbio entre a dimensão física e a astral. A grande maioria de pessoas que acaba procurando trabalhar com terapias alternativas, principalmente as 'espirituais', são pessoas que possuem 'mediunidade de prova' e que se recusam a atuar como 'espíritas', pq acham mais bonitinho ser reikiano, ser psicoalguma coisa, ser do comando estelar, etc.
     Não basta uma msg bonita e que fale de paz e amor, de ecologia, de 2012, ou de qualquer outro assunto que esteja na 'moda' espiritualista,  para qualificar um ser como sendo 'de luz'. Seres de luz ou mentores não nos acompanham no dia-a-dia para nos privar de passarmos pelas experiências, dolorosas às vezes, pelas quais temos que passar em função do nosso aprendizado aqui na Terra. A ignorância aliada à vaidade é um prato cheio para entidades trevosas nos acercar e seduzir, fazendo-nos crer que somos 'especiais'.


Gelson Celistre