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quinta-feira, 7 de abril de 2011

A confraria das bruxas

Ultimamente temos nos deparado muito nos atendimentos com entidades trevosas ligadas às antigas artes ocultistas e confrarias de bruxas que utilizavam como símbolo o pentagrama.

Pentagrama - Antigo símbolo ocultista, as cinco pontas da
estrela geralmente representam os quatro elementos
(água, fogo, terra e ar) e o espírito.
Neste atendimento, de uma jovem de 19 anos, estudante de psicologia, encontramos um grupo de bruxas lésbicas que estava ligado a ela. Dentre as queixas da consulente, ela afirma que sente-se bloqueada, sente dores no corpo na presença de algumas pessoas de seu convívio, pesadelos,  frequentemente fica meio aérea e diz coisas das quais não se lembra de ter dito, sente-se mal quando chega na casa onde mora, sente um sono profundo e tbm afirma que as pessoas sentem uma certa repulsa em ir à sua casa. Sua mãe tbm tem sente fortes dores no peito sem diagnóstico médico. A consulente tbm afirma sentir dores diárias na cabeça, garganta, dentes, zunido nos ouvidos, etc. Quando dorme sente que "vai morrer", depois sente-se fora do corpo e tem sensação de sufocamento e náuseas; relata choro frequente nessas ocasiões. Jà trabalhou em um hospital e diz que sonhava com a morte dos pacientes antes delas ocorrerem e sentia cheiro intenso de flores nos quartos. Relata tbm que na casa alugada onde moram uma mulher morreu misteriosamente, sendo que ficaram vários objetos e móveis que pertenciam a ela.

As dores que a mãe da consulente sentia tinham relação principalmente com a falecida sogra dela, avó da consulente por parte de pai. Incorporada numa das médiuns ela afirmou que "quando precisou ela não ajudou" e outras coisas, mas na realidade era apenas para passar a idéia de que era um espírito "comum" magoado e ressentido, mas os outros médiuns já tinham visto que ela no astral era uma bruxa atuante e que ela vampirizava a mãe da consulente todas as noites, lhe sugando toda energia que podia. Quando viu que sua estratégia "não colou" e que havíamos desmanchado a "base" dela no astral começou a me ameaçar pois se achava muito forte. Apagamos sua mente e nossa equipe espiritual a levou.

A consulente relatou que teve um sonho estranho onde estava presa em casa com sua mãe e que as portas e janelas batiam com força, elas tinham muito medo e rezavam. Ela disse que estranhamente no sonho ela beijava a própria mãe na boca. Rastreando o tal sonho descobrimos que em vida passada ela e a mãe já vivenciaram os mesmos papeis, de mãe e filha, e que de fato houve uma invasão da casa delas e ambas foram mortas. A mãe dela naquela vida era viúva e ambas estavam sendo assediadas por uma confraria de bruxas lésbicas para ingressar no grupo, como recusaram elas invadiram a casa e as mataram, sendo que depois de mortas seus corpos foram esquartejados.

Na dimensão astral essa frequência esta aberta e ativa, sendo que o grupo de bruxas estava ligado a ambas, principalmente à consulente. Um dos médins me alertou que a equipe espiritual não estava conseguindo penetrar no campo de força criado pelas bruxas, que estavam sentadas em círculo dentro um grande pentagrama gravado no chão, juntamente com outros símbolos ocultistas, entoando mantras e orações, em profunda concentração. Estes símbolos ardiam em chamas e a equipe espiritual não estava conseguindo destruí-los. Nesse momento eu me projetei até o local e pedi ao médium que fosse relatando o que estava ocorrendo, pois nesse tipo de desdobramento supraconsciente minha consciência no corpo físico não sabe o que eu, como espírito, estou fazendo fora do corpo.

O médium relatou que eu apareci entre as bruxas como um mago, vestindo uma túnica e carregando um cajado. Eu fui encostando a ponta do cajado na testa de cada uma das bruxas e elas foram caindo desmaiadas, saindo do transe, ao mesmo tempo que nossa equipe as ia recolhendo. Ficou por último a lider da seita, que segurava fortemente contra o peito seu livro de feitiços. Nesse momento eu transformei o livro dela em fumaça e o aspirei para dentro de meus pulmões, ela ficou enfurecida e arremeteu contra mim tentando me estrangular com as mãos. Permaneci imóvel e com o olhar apaguei sua mente e ela desmaiou, sendo recolhida junto com as outras. Depois eu expeli novamente o livro de feitiços em forma de fumaça e ele foi colocado numa pequena bolha e levado pela equipe espiritual juntamente com as bruxas. A líder das bruxas é a mulher que morava na casa onde atualmente mora a consulente e que morreu misteriosamente.

Esse grupo de bruxas acompanhava a consulente, quem tem mediunidade quase ostensiva, e lhe diziam algumas coisas que iriam acontecer em breve, tipo a morte de pacientes no hospital, a fim de que ela acreditasse que tinha um "dom" e se interessasse por artes adivinhatórias, como o tarot, pois isso facilitaria ainda mais a ligação entre elas e a consulente seria mais facilmente utilizada. A idéia era usar a consulente como médium a fim de facilitar a extração de ectoplasma e tbm para as bruxas poderem agir no mundo material.

Os problemas da consulente estavam diretamente ligados a essa confraria de bruxas, onde ela atuava em desdobramento inconsciente. Havia um enorme bolsão de espíritos ligados a essas bruxas e a consulente tbm sofria um processo de troca de energias com a confraria, daí as dores generalizadas e pesadelos. A melhora vai vir aos poucos com o desenvolvimento e o trabalho mediúnico que ela precisa realizar para se equilibrar energetica e emocionalmente.

Abraço.

Gelson Celistre.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Amarração

     O consulente, uma rapaz jovem, tem um receio muito grande de ser traído. Ressalte-se que nunca foi casado, esse seu trauma de traição se manifesta com forte intensidade nos seus namoros. O consulente tbm tem uma mediunidade que está aflorando e a falta de preparo para lidar com isso o deixa à merce de espíritos de baixa vibração. A princípio havia três desses seres junto dele, potencializando esse sentimento de traição, para fazer com que ele fique com raiva. 

     Por ter um sentimento de orgulho muito forte, a simples idéia de ser traído o deixa furioso, baixa sua frequência mais ainda, e esses seres se conectam mais facilmente a ele e se alimentam dessas energias densas. Retiramos esses três.
     Após os médiuns capataram uma vida onde o consulente fora traído pela sua mulher, foi 'lavar a honra' num duelo e acabou morto. Esta vida deixou uma forte impressão no seu psiquismo e os efeitos ainda se fazem sentir na encarnação atual.
     Tbm junto dele, em outra frequência, havia uma 'gira'. Incorporada, dizia que se comprazia em provocar no consulente o sentimento de ciúmes de suas namoradas. Disse que gostava dele de outra vida e que não iria deixá-lo. Um dos médiuns viu o momento em que ela o encontrou nesta vida. 
     A gira estava acompanhando sua 'médium', que estava numa praia onde tinha muita música e bebida, e o consulente esetava no mesmo local, a gira o identificou e passou então a ficar ao lado dele.       Captamos essa vida onde haviam se conhecido e vimos que ela era então uma mulher casada e que o consulente era seu amante, ela usava vestidos com armação e espartilho, algo não muito recente.
     Naquela existência o caso deles ia bem até o marido da 'gira' mudar-se para outra cidade, o consulente acreditva que a amante abandonaria o marido para ficar com ele mas isso não aconteceu. Indignado, ele procurou uma feiticeira e mandou fazer um trabalho para que eles ficassem juntos pra sempre, tendo acordado com ela inclusive que o feitço deveria ser 'reforçado' constantemente, mesmo depois que ela (a feiticeira) estivesse morta. 
     De fato um dos médiuns viu os materiais usados no feitiço, dois bonequinhos de pano tipo vodu, e o trabalho ainda estava ativo, um caso de arquepadia (um feitiço antigo que ainda encontra-se atuante várias vidas depois, mesmo as partes tendo reencarando e não lembrarem que o feitiço foi feito).
     Enquanto isto era visto e tendo eu pedido ao médium para queimar o trabalho, a feiticeira que havia feito o trabalho já se encontrava presente e, incorporada, conversamos. Ela disse que o rapaz lhe pagara muito bem, e frisou bem esse 'ter pago muito bem', para que ela fizesse um feitiço de amarração, para que a mulher lhe pertencesse 'para sempre', e que ela cumpria seus acordos e que mesmo depois de morta continuava reforçando o feitiço. 
      Argumentamos com ela que agora o consulente não desejava mais isso e ela concordou em desmanchar o feitiço, mas queria exigir algum pagamento para desfazer. Já tínhamos desmanchado o feitiço mas conversei um pouco com a feiticeira e 'negociei' com ela o desmanche, disse que ela tinha prejudicado muita gente com seus feitços e ela retrucou dizendo que só fazia feitiços para o amor. 
     Emiti então um comando mental e puxei para perto dela todas a pessoas que ela tinha prejudicado com sua feitiçaria e a quantidade que apareceu era muito grande, até famílias inteiras ela tinha destruído com sua magia negra. Disse a ela então que o pagamento para ela deixar de lado o feitiço contratado pelo consulente seria eu não deixar ela na mão de seus cobradores e que ela deveria ficar bem quietinha e seguir com nossa equipe espiritual, juntamente com suas vítimas de outrora, que aproveitamos para resgatar e que evitariam a ela muitos dissabores futuros. Foi sem reclamar.
     A gira concordou em deixar o consulente com a condição de que ele não a procurasse mais, e caso isso viesse a ocorrer (ele a procurar em desdobramento) ela foi autorizada a ficar com ele. Uma das médiuns viu outro espírito feminino junto do consulente, ela acariciava os cabelos dele e dizia que ele lhe pertencia. 
   Já fora mãe dele em uma vida passada, onde nutria um amor mais do que fraternal, era apaixonada pelo filho e parece que chegaram inclusive a se relacionar sexualmente naquela existência. Em outra vida tbm estiveram juntos, sendo ela uma poderosa feiticeira e o consulente seu aprendiz, e era muito aplicado aliás. Essa teve sua mente apagada e foi levada pela equipe espiritual.
     No caso da gira, como o consulente havia intencionalmente contratado um feitiço para que ela ficasse 'para sempre' ligada a ele, não quizemos obrigá-la a sair de perto dele, apenas negociamos com ela que se afastasse dele por algum tempo, mas deixamos em aberto que, caso ele a procurasse, ela estava livre para voltar a acompanhá-lo.
     Tbm observamos que o consulente estava com muita energia concentrada no chacra básico, na parte posterior do laríngeo havia muita energia negra, e os demais chacras estavam desvitalizados. Promovemos um reequilíbrio energético em seus plexos energéticos. 
   O consulente ainda foi advertido a ter muito cuidado com o seu desenvolvimento mediúnico, pois tem tendência a se sentir 'estrela', a se achar muito importante por conta da faculdade mediúnica, se sentindo 'especial', e essa egolatria pode ser a causa de sua queda. É muito importante para o médiun cultivar a humildade e ter a consciência de que a faculdade que lhe foi outorgada é para auxílio dos seus irmãos sofredores.


Gelson Celistre.