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sábado, 14 de maio de 2011

A colheita é obrigatória

     O consulente relata que há cerca de cinco anos sua vida mudou drasticamente, de executivo em um banco, com apto e casa na praia, diretor de uma ONG que ajudava famílias carentes, chegou ao ponto de “... hoje não temos o que comer, nem como pagar o aluguel, a conta de telefone e de energia elétrica foram cortadas, não conseguimos emprego nem de faxineiros, tudo parece amarrado, portas fechadas...”. Perdeu emprego, apto, casa na praia e teve que se mudar para o interior.




     Isso tudo começou, segundo ele, três meses após o nascimento de sua filha. Ele e a mulher têm pesadelos quase que diários, idênticos, os quais lembram com detalhes, onde aparecem feitiços feitos contra eles. A filha, com 5 anos, passou a se bater, ter ataques de gritos, e logo em seguida parece não lembrar do que houve. O consulente afirma que era “...Umbandista/Espí­rita a quase 30 anos, trabalhava como ogã/atabaqueiro em um centro espiritualista a 11 anos,...”. Já procurou ajuda no centro espiritualista onde trabalhou e em outros centros onde reside atualmente, mas não conseguiu auxílio pq, segundo afirma, eles “...ficam apenas nos passes e nas palestras,...”.

    Inicialmente foi visto um ser com capa escura e pelo de lagarto e em seguida vários apetrechos usados em feitiços, como miniaturas de caixões e velas em formato humano representando a família do consulente. Ao destruirmos os caixões e velas surgiu uma localidade no astral vinculada a eles onde havia milhares de velas pretas e vermelhas, com várias entidades, como essas que se apresentam em cultos de origem africana, com giras e um exu usando uma cartola. No centro desse ritual estava a família do consulente desdobrada.

     Me projetei em desdobramento no meio deles, que me atacaram e tentaram me atingir de várias formas, sem êxito, jogaram fogo, tentaram me banhar em sangue, uma cigana tentou me apunhalar, etc. Nossa tropa de guardiões já estava conosco e prenderam todos

Logo em seguida surgiu uma cena da vida passada da família do consulente, provavelmente a última antes da atual, onde ele era um oficial oriental na Primeira Guerra Mundial, muito cruel, e a esposa e a filha eram tbm mãe e filha num povoado invadido por suas tropas. Ele mandou matar todos a sangue frio na aldeia, homens, mulheres e crianças. A sua atual esposa antes dele mesmo matar ele violentou, sob o olhar assustado da filha, que em seguida ele matou tbm.

     Essa mulher morreu ali e seu espírito, cheio de ódio, passou a perseguir o oficial. Anos depois, estando ele bebendo e se divertindo em um bar, ela incitou um outro homem que estava no bar, cochichando em seu ouvido, e eles brigaram, sendo o oficial morto por esse outro homem.

    A mulher que ele violentou e matou na vida passada é sua mulher na vida atual e a filha dela naquela existência, que ele matou tbm, agora é sua filha. Assim age a Lei do Karma, aproximando seres que precisam ajustar suas condutas. Só que ao nos aproximarmos de pessoas com quem nos relacionamos em vidas passadas nos deparamos tbm com as energias que nós produzimos naquelas vidas e temos que lidar com isso.

     Depois disso nos mostraram algumas vidas anteriores do consulente, um cigano cheio de ouro e jóias, um bon vivant curtindo a vida num cassino, e antes disso uma onde ele era um serviçal numa corte e fez um pacto com um ser para ficar rico. Nessa vida onde fez o pacto ele tbm matou um homem enforcado para lhe roubar um baú cheio de ouro e jóias. Localizamos esse ser na casa do consulente, onde ele havia feito um cordão de isolamento com terra de cemitério e velas, e ligado a ele uma casa velha no astral cheia de espíritos presos.

     Os espíritos foram libertados mas o interessante é que esse ser era o mesmo ser que, nas vidas seguintes onde ele vivia jogando no cassino e onde foi um cigano cheio de ouro, continuou a ajudá-lo a enriquecer e viver sem trabalhar. Numa dessas outras vidas esse ser estava foi uma bruxa e novamente o consulente o procurou para enriquecer. Um dos feitiços que ela fez envolvia a morte de um recém-nascido, filho dela com ele, que foi morto num caldeirão junto com algumas moedas de ouro. Era um menino e o espírito ainda estava preso ao local no astral. Foi libertado e levado para um hospital no astral.

     Um dos motivos pelo qual a filha deles chora à noite e não consegue dormir é pq ela vê essa bruxa no quarto dela e o motivo é pq essa bruxa é a esposa atual do consulente. Apagamos sua lembrança sobre aquela vida e a reacoplamos em seu corpo físico.

    Para encerrar conversamos com o ser de capa preta e pele de lagarto que estava na casa do consulente como visto inicialmente, mais especificamente ele estava no quarto da menina. Vou reproduzia abaixo algumas das frases ditas por ele que acredito vão elucidar a relação dele com o consulente:
-Não quero conversa, pq me descobriu aqui? Não, não, não, sai do meu caminho... O meu negócio é com ele...  não é com vc...  Foi ele quem me procurou, não vc nojento, o que está fazendo comigo? Não se intrometa, já te avisei... Foi ele quem me procurou, estou com ele há vários séculos... Ele sempre me procurou... ele queria dinheiro... poder.... eu sempre dei a ele... Mas agora ele quis romper o pacto que fez comigo... A  criança é minha, ele me deu a criança, um eu levei... mas agora eu quero essa também.... Hahahahahahahaha, vc acha mesmo que pode me deter? Ele fez um pacto comigo....

     Apagamos a mente desse ser e ele foi levado pela nossa equipe espiritual pra prosseguir sua jornada evolutiva sabe-se lá onde.
     Nesse ponto do atendimento ocorreu algo interessante. Senti uma certa nostalgia e pedi que a médium verificasse se havia alguém perto de mim, ela nada viu mas sentiu vontade de rir. Mesmos sem o médium ver o espírito forçamos uma incorporação e acabei conversando com um antigo conhecido meu, dos tempos em que vivia nas trevas – vide abaixo:

-Olá meu querido.... quer dizer que me sentiu aí? Rsrsrsrsrrrr Sentiu saudades né? É pq vc sabe que tinha que estar do lado de cá e não ficar aqui com toda essa bobagem de querer ser bonzinho.....rsrsrsrsrs Oue vc ganhou com isso? o que te deram? vc não tem nada em comparado com o que tinha de cá.... Tá vendo só? Rsrsrsrs, vc nem consegue mais saber quem somos!!!!!!!  Te tiraram tudo.... e ainda assim vc fica aí..... Rsrsrsrsrsrs Otário, otário,  vc ainda vai voltar, pode esperar por isso.... Vc acha mesmo que ficar brincando com essas bobagens que vc faz vai te tirar o que vc tem? o que vc é? Estou muito bem como estou.... vc traiu a todos e veja o preço que pagou, hoje vc não tem nada.... perdeu tudo... o que vc tem? Rsrsrsrsrsrs... vc não tem poder algum.... Não se aproxime de mim... fique longe.... saia daqui... Fique longe de mim.... não sou como vc.... Vc não vai tirar meus poderes.... vc não pode fazer isso... Eu sempre estive com vc... vc não pode fazer isso agora... Fique longe de mim...
     Este ser me conheceu provavelmente na minha última encarnação como ser trevoso, onde eu era mago e pertencia a uma Ordem de magia onde tinha um cargo elevado. Naquela vida éramos próximos e ele me admirava muito pelos poderes e conhecimentos que eu tinha; era como se fosse uma espécie de aprendiz, pois ele não tinha os mesmos poderes que nós os magos.
    Naquela vida eu “troquei de lado” e ele se sentiu traído, assim como os outros pois o ser com pele de lagarto era um dos outros magos da ordem).  
     Ele foi inclusive espezinhado pelos outros magos depois que eu saí da ordem, o que o deixou com raiva de mim. No final da conversa eu me aproximei dele em desdobramento e apaguei sua mente.

     A vida do consulente vai melhorar agora, entretanto, o quanto vai melhorar não sabemos pois vai depender do karma dele e do karma familiar, assim como de suas ações, sentimentos e pensamentos. Esse caso é um exemplo prático de uma frase de Ramatis, onde ele sintetiza muito bem a Lei do Karma: A semeadura é livre mas a colheita é obrigatória.




Gelson Celistre

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Uma bruxa em desdobramento inconsciente

Uma situação muito comum para nós na apometria mas que não é estudada pelos seguimentos espíritas mais conservadores é o desdobramento inconsciente. Como a pessoa que está em desdobramento geralmente não sente nada de anormal e tbm nem sabe que isso existe, é algo difícil de ser percebido e somente num atendimento apométrico é que acabamos percebendo que isso está ocorrendo com a pessoa.


O desdobramento inconsciente é um estado onde a pessoa encarnada encontra-se desdobrada (fora do seu corpo físico, em corpo astral) na dimensão astral. Nesses casos geralmente o grau de consciência da pessoa no desdobramento é limitado e ela costuma se apresentar com a personalidade de uma outra vida, ou às vezes com a junção de várias personalidades que possuem frequência semelhante.

Por exemplo, uma pessoa que já foi bruxa em várias existências passadas pode se desdobrar e aparecer no astral como uma bruxa, tanto com as memórias (personalidade) que ela tinha em uma dessas vidas como com a memória de mais de uma dessas vidas onde foi bruxa. E pra quem acha que as bruxas só faziam poções do amor e remédios com ervas, saibam que as atividades mais comuns delas envolviam sacrifícios humanos, principalmente de crianças.

Essa consulente é uma mulher jovem, menos de 30 anos, professora, tem "rinite alérgica também desde criança e fortes dores no estômago quando me incomodo. Na adolescência surgiram as dores de cabeça e atualmente também no pescoço, muito seguidamente." O pais são separados, sendo que o pai é alcoólatra, e há um distanciamento entre eles (pai e filha). Tem um histórico de algumas relações amorosas que não deram certo pq "sempre algum problema acontece e meus namoros acabam, ficam insustentáveis." O pai atualmente está com câncer e ela tem a percepção de que precisa se "resolver com ele antes que queira que algum relacionamento meu dê certo." Ela tbm relata que "me estresso com os alunos por tentar ensinar e a maioria deles não se interessar em aprender, .."


Esses fatos sobre a consulente são importantes para que se perceba as relações da vida dela no plano físico com o estado de desdobramento inconsciente em que ela estava quando a atendemos. Os eventos que ocorrem em nossa vida (situação familiar, relacionamentos amorosos, problemas de saúde, etc.) muitas vezes despertam lembranças e desejos em nosso inconsciente e isso pode provocar situações de desdobramento inconsciente, às vezes como uma fuga ou compensação da realidade, outras vezes como forma de nos proteger, outras para nos vingarmos de alguém, etc.

Como é comum convivermos com pessoas ao nosso redor que já são nossos conhecidos de várias vidas, e com as quais já tivemos vários tipos de relação (marido/mulher, pai/filha, amante, amigos, inimigos, etc.) a presença dessas pessoas em nossas vidas recriando situações similares às que ocorreram em outras vidas ocasionalmente se abrem frequências de vidas passadas que tbm podem induzirnos a um estado de desdobramento inconsciente, principalmente se nessas vidas houver seres ligados a nós ainda vivendo na dimensão astral.

Inicialmente vimos que o pai da consulente, em desdobramento inconsciente, a persegue e prejudica seus relacionamentos, por não estar conformado com a situação da vida atual, onde é pai dela, em função de lembrar em desdobramento que ela já foi mulher dele em pelo menos duas outras vidas. O que se pode fazer nessas situações é apagar essa lembrança da mente inconsciente dele para tentar evitar que isso ocorra, mas como ambos possuem ligações fortes de várias vidas nem sempre o efeito é o desejado ou ao menos duradouro, pq depende dos sentimentos que nutrem um pelo outro.

O mais interessante nesse caso foi o desdobramento inconsciente da própria consulente, que antes mesmo de entrar fisicamente na sala de atendimento, entrou em desdobramento e se posicionou ao lado de uma das médiuns, que está grávida, e tentava convencê-la a lhe dar o filho assim que nascesse. Ela queria o bebê para sacrificá-lo em um ritual demonìaco. Ela estava em sintonia com uma vida passada dela onde era uma bruxa que, para obter mais poder, sacrificou o próprio filho recém-nascido para o demônio, acreditando que isto aumentaria o poder dela.

A consulente estava vivendo uma vida dupla pois em desdobramento ela ia para um local no astral onde se reunía com outra bruxas e continuavam a fazer seus rituais macabros. Nesses casos as entidades desencarnadas gostam e precisam de um encarnado desdobrado entre eles para terem um bom aporte de energia, pois somente os encarnados possuem ectoplasma. Como geralmente estão com a consciência limitada no desdobramento agem como marionetes das desencarnadas.

As dores de cabeça e estômago são em virtude dela estar constantemente em contato com energias densas, tanto das vítimas dela ainda presas na dimensão astral como das outras bruxas. Os problemas de relacionamento já vimos que tinham uma ajuda do pai dela (em desdobramento inconsciente pois ele ainda está vivo). O trabalho dela com crianças tbm ajudou a manter essa frequência aberta pois como ela se irritavba com o comportamento das crianças acabava sintonizando mais com as atividades dela como bruxa no passado, onde as crianças eram um objeto que ela usava para aumentar os poderes que tinha, pelo menos era o que ela pensava.

Abraço.

Gelson Celistre

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

A professora

Uma das médiuns é professora e uma colega sua estava se incomodando com a presença de crianças especiais em sua turma. Ela comentou isso com a médium e esta ficou incomodada com o fato, pois vai contra a proposta de inclusão dessas crianças na sociedade e em especial no sistema educacional, isso sem falar na questão moral e humana da situação. Quando abrimos essa frequência puxamos um espírito que estava com muita raiva, e que se referia a essas crianças como "animais que não mereciam estar ali", dizia que "elas não prestavam", etc.


Conversando com este ser descobrimos que ele havia sido professor em sua última encarnação, numa época em que se castigava duramente os alunos, e quando havia crianças com algum defeito físico, eram discriminadas e mantidas em porões. Durante o diálogo o espírito acabou chorando quando o instiguei a falar do motivo de seu ódio ele foi levado pela nossa equipe espiritual. Ele teve um AVC (derrame cerebral) naquela vida e quando morreu estava com um lado do corpo paralisado. Ele estava junto com a tal professora que se incomodou com os alunos especiais e a estava influenciando com seus sentimentos. Em muitos casos o que se precisa fazer é apenas quebrar o padrão mental de ódio em que o espírito se cristalizou e com isso ele já pode ser tratado.

Ainda com esta médium, que havia sido assediada no domingo à noite por várias entidades conforme nos relatou, havia um outro espírito revoltado, tbm professor. Este se apresentava com um visual clássico de demônio, com chifres, corpo peludo e patas de bode, que lhe fizemos o favor de modificar. Em um passado (não muito) remoto a médium foi aprendiz deste espírito, e com ele aprendeu muitas coisas. Ele oficialmente era professor numa pequena cidade. Como atividade paralela era feiticeiro e faziam muitos rituais de magia negra com morte de pessoas e animais. Em determinado momento na cidade onde eles moravam ela foi acusada de bruxaria, mas conseguiu convencer seus acusadores de que o tal professor era o único responsável. Ele foi preso e morto naquela vida.

Ligado ao tal professor tbm habia uma velha corcunda, que tentou se passar por boazinha, dizendo que só fazia "benzeduras". Como não deu certo e ela viu que ia ser levada de qualquer jeito, deu uma rodopiada no ar e se transformou numa mulher de aparência mais jovem. Ela disse que a médium já foi uma delas numa outra vida, mas que se arrependeu e denunciou todo o grupo de bruxos e feiticeiros, tendo inclusive se entregado tbm pq achava que merecia ser castigada. Ela disse que foram todos encarcerados e morreram na prisão.

Enquanto conversávamos os outros médiuns localizavam a base desse ser e resgatavam os sere que estavam lá. Descobrimos que os seres que assediavam a médium na outra noite eram todos desse grupo, 17 espíritos que faziam parte do grupo que ela denunciou. A bruxa disse que eles a encontraram e que se uniram para se vingar. Em determinado local do astral eles tinham um porão com vários espíritos aprisionados em paredes, muitos eram encarnados desdobrados. Em uma caverna havia restos de seres mortos nos sacrifícios que faziam. Os seres foram resgatados e o local desmanchado.

Gelson Celistre

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Mãe adotiva

Uma situação muito comum é a de mulheres com um desejo muito forte de serem mães, mas que por algum motivo não conseguem engravidar. Às vezes a medicina nada encontra de errado com a mulher ou seu parceiro, mas mesmo assim ocorre a infertilidade e muitas das vezes tbm nem com tratamentos a mulher consegue engravidar.




Nessa situação muitas partem para a adoção. E tbm é comum depois de adotarem essas mulheres ficarem grávidas. A causa? Merecimento. A grande maioria dessas mulheres foi prostituta e fez inúmeros abortos, ou então fazia abortos em outras mulheres, ou eram cafetinas e obrigavam suas garotas a abortar, enfim, existem inúmeras situações que podem provocar a infertilidade de uma encarnação a outra, essas que citei são as causas mais comuns.

Em casos como esses, geralmente quando a mulher coloca o desejo de ser mãe acima do desejo egoísta de ter um filho "seu", saído de seu ventre (e existem muitas assim!) ela gera um merecimento quando adota e aí consegue uma "liberação" kármica para ter um filho seu. A lei é justa mas com corações endurecidos somente medidas duras resolvem. Existem situações entretanto, não tão comuns quanto as que citei anteriormente, mas que tbm ocorrem em profusão, e que geram a incapacidade da mulher gerar seus filhos. Me refiro a casos onde a mulher em vida passada realizava rituais de magia negra ou cometia deliberadamente infanticídios.

A consulente está em processo de adoção de dois meninos, irmãos, filhos do mesmo casal, e que estavam em uma instituição para crianças que sofreram abuso. O pai biológico é alcoólatra e a mãe sabe-se lá o que faz da vida. O motivo de ter nos procurado, segundo nos disse, é em função de que o menino mais velho tem crises de pânico à noite. Ela procurou um psicólogo e lhe disseram que o menino tinha "terror noturno". Considerando a situação de abuso que as crianças viviam não é de se espantar, entretanto, quando a mulher nos contactou sentimos que havia um componente espiritual forte a ser tratado.

Durante a consulta, percebemos que o motivo que trouxe a consulente a nós era outro. Na realidade a tia desses meninos solicitou na justiça a guarda das crianças e como ela está com uma guarda provisória ela teme perdê-las. O motivo real dela ter nos procurado era saber se ela vai ficar com a guarda das crianças ou não, ou seja, ela queria consultar um oráculo que lhe predissesse o futuro.

Inicialmente se manifestou o espírito de uma mulher falando como uma demente mas após alguns minutos de conversa disse que não era louca e que faria de tudo para que ela (a consulente) não ficasse com essas crianças. Conversando com este espírito descobrimos que em uma vida passada a consulente havia assassinado essas duas crianças, que na ocasião eram filhas desse espírito que se manifestou. O que ocorreu foi o seguinte: esta mulher (o espírito comunicante) era casada e tinha dois filhos. A consulente era amante do marido dela e ambos planejaram um meio de se verem livres dela. Disseram que ela era louca e a internaram num hospício; logicamente que levando choque e sendo drogada diariamente ela enlouqueceu mesmo. A consulente então naquela vida foi viver com o marido da louca, e como não quizesse as crianças lhe atrapalhando a vida, as matou por envenenamento.

Conversei bastante com esse espírito, fizemos ela lembrar que em uma vida passada ela havia assassinado os próprios filhos dando-lhes soda cáustica para beber, e por fim um outro espírito que foi mãe dela veio buscá-la. Era esse espírito inclusive que estava influenciando a tia dos meninos a pedir a guarda deles. Ela tbm perturbava o menino para ele não gostar da consulente e quando ela saía de perto dele à noite para ir influenciar a tia dos meninos ela deixava no local um outro espírito que costumava acompanhar o pai alcoólatra deles. Tbm foi retirado.

Tratamos uma outra frequência na consulente onde ela era uma empreendedora. Numa época em que era  uma grande desonra para a família uma filha engravidar sem marido, ela investiu no negócio de salvaguardar a honra das famílias que tivesse caído nessa desgraça. Ela prometia aos pais que cuidaria de sua filha durante a gravidez e que daria um jeito na criança, colocando-a para adoção, devolvendo a filha sem o bebê para que a família não tivesse nenhum transtorno. Logicamente que ela recebia uma boa quantia por esses seus serviços. O atual marido da consulente naquela vida era empregado dela. Cabia a ele a tarefa de perambular pelas cidades divulgando a "instituição" da consulente. Ela de fato cuidava das moças, mas as maltratava, e quando as crianças nasciam ela as degolava na hora do nascimento, muitas vezes na frente da própria mãe. Uma dessas moças inclusive ela matou pois a mesma afirmou que iria contar a seus pais, este espírito estava acompanhando a consulente e foi encaminhado.

Onde tem uma criatura perturbada como essa matando bebês obviamente deve ter uma entidade muito trevosa por trás e rastreando essa frequência da consulente localizamos uma bruxa com visual de medusa. Essa medusa estava há cerca de mil anos sem reencarnar e tinha uma organização imensa. A princípio identificamos uma casa com três andares subterrâneos, com vários departamentos, cada um gerenciado por uma bruxa (estou chamando de bruxa uma entidade feminina com conhecimentos de magia). Esta medusa tinha uma localidade no astral do tamanho aproximado de uma cidade de 200.000 mil habitantes e nessa localidade havia um altar de sacrifícios no centro de um pentragrama feito de pedras desenhado no chão. Foi efetuado um resgate coletivo muito grande e a medusa foi levada pelos guardiões do nosso grupo, depois de lhe apagarmos a mente.

Fica fácil de perceber nesse caso a ação punitiva e corretiva da lei de ação e reação, que fez com que a consulente não pudesse ter filhos mas colocou para ela como filhos adotivos dois seres que ela matou em uma vida passada. Se a consulente vai ficar com essas crianças ainda não está definido e vai depender muito do quantum de amor que ela puder dispensar a esses meninos enquanto estiver com eles. Não nos compete julgar as ações das pessoas, apenas relatar os efeitos dessas ações a fim de educar nossos leitores sobre a realidade da vida e da reencarnação, sem fantasias romanceadas, mostrando os fatos como eles realmente são.


Gelson Celistre

domingo, 12 de dezembro de 2010

O alquimista

A forte ligação emocional com o pai fez com que a consulente desejasse morrer tbm, ao saber que seu pai estava com os dias contados. Um sentimento como esse acomete muitas pessoas que perdem um ente querido, e depois passa, mas nesse caso a consulente chegou a se envolver com uma pessoa que era soropositivo, na esperança de contrair o vírus HIV e vir a falecer. Ela passou por um período de profunda depressão e cerca de uns 4/5 anos da morte do pai, faleceu tbm seu marido e sua mãe, esta última vítima de câncer. Frequenta um centro espírita há uns 12 meses mas se sente perdida, relata tbm dificuldades de relacionamento com a filha, e sente fortes dores pelo corpo, sem causa conhecida. A consulente tinha esperanças de que sua mãe falecida pudesse aparecer para lhe dizer alguma coisa mas ela está em tratamento em algum hospital do astral e não tinha condições de comparecer.

Alquimista
O espírito do pai falecido estava acompanhando a consulente desde a sua morte, sentindo-se angustiado e impotente por querer ajudá-la e não conseguir, tbm não sabe o que fazer nem para onde ir, sentindo tbm 'perdido'. Foi doutrinado e encaminhado para nosso hospital na dimensão astral.

O marido falecido tbm acompanhava a consulente, este porém vivia em uma região pantanosa do baixo astral, um local com muita lama segundo ele, e eventualmente era colocado junto da consulente por outros seres. O que ele ganhava com isso é que nesses momentos podia 'beber' (quando 'vivo' ele era alcóolatra). Tinha consciência de que era colocado junto dela para provocar algo ruim mas era incapaz de modificar a situação, tanto por falta de forças quanto por falta de vontade. Tbm foi encaminhado ao hospital, após termos lhe emitido comando mental para que perdesse o desejo de beber.

Enquanto eu conversava com este, outro ser já estava incoporado em outra médium dizendo que estava apenas esperando a consulente desencarnar para 'acertar as contas' com ela. Em vida passada este ser era irmão da consulente, e tendo seus pais falecidos, e sendo ela 'estudada', os irmãos deixaram por conta dela a herança da família. Ela enganou a todos e os expulsou das terras da família e ele morreu a mando dos capangas dela ao tentar reaver seus bens. Fiz ele lembrar de uma vida anterior onde ele fora marido dela e a abandonou na miséria, depois o encaminhamos para 'reflexão' junto a nossa equipe espiritual.

Mal esse foi e já havia no ambiente uma energia muito densa, proveniente de 5 seres ligados à consulente, todos em forma de animais, dois deles incoporaram, uma tinha a forma de um dragão e outro de uma serpente. Eram seres que foram metamorfoseados pela consulente em uma vida passada onde ela era uma poderosa feiticeira, que os matou em corpo físico e os aprisionou em corpo astral nessas formas de animais. O que estava em forma de dragão ela tinha decepado as pernas antes de matar e o que e que estava em forma de serpente tinha tido os olhos furados com cacos de vidro. Fiz eles voltarem a forma humana e os encminhamos ao hospital.

Pela presença de uma cigana velha (espírito) soubemos que a consulente já havia procurado um terreiro para fazer uma trabalho para a própria saúde (depois de revelado pelo espírito a consulente confirmou a veracidade). O caso interessante é que as entidades ligadas ao tal terreiro "terceirizavam"alguns trabalhos para esta cigana, que não estava especificamente ligada a este terreiro. Em sua última encarnação ele fora realmente uma cigana e sabia lidar com ervas e poções. E atualmente no astral ela é muito prestativa e acreditava estar fazendo poções e manipulando ervas para curar e ajudar as pessoas.

Entretanto, em uma vida anterior esta cigana havia sido uma poderosa feiticeira, maligna, e fazia muitas poções para provocar males nas pessoas, inclusive a morte. Quando ela estava preparando as poções ela inconsciente mudava de frequência e acessava a vida onde foi bruxa, e ao invés de preparar algo que fizesse bem, criava venenos. Esta situação foi vista pelos médiuns e a cigana não acreditava que isso pudesse acontecer, repetia que a intenção dela era fazer o bem. Perguntei a ela quando foi a última vez que ela fez alguma poção para ajudar alguém e ela disse que foi na sexta-feira passada, que fizera um preparado para a saúde de uma moça. Então mostramos a ela como estava a tal moça e ela viu que depois da poção que ela preparou para a moça o corpo dela se encheu de bolhas e feridas.

Pedi a ela que lembrasse de quem pediu a ela que fizesse o tal trabalho e 'puxamos'o ser, que apareceu vestido uma roupa toda preta, com chapéu e uma capa preta com o forro interno vermelho. Ao mesmo tempo incorporou outro em outra médium um espírito meio demente, que o outro trouxe junto para nos fazer perder tempo mas identificamos logo a intenção dele e o despachamos para a equipe espiritual cuidar dele. O tal ser de roupa preta era um alquimista muito conhecido na corte francesa há alguns séculos atrás, pois era fabricante de perfumes. A consulente nessa época era uma cortesã casada com um importante fidalgo, mas seguia os costumes da sociedade decadente e se permitia o luxo de ter alguns amantes. Dentre esses, acabou se envolvendo com o alquimista. Este, na época com quarenta e poucos anos, se apaixonou pela consulente e exigiu dela que largasse do marido para ficar com ele. Como ela não estivesse a fim de deixar sua boa vida de lado, envenenou o vinho do alquimista e o matou.

No astral esse cidadão aprendeu mais coisas e passou a trabalhar para as trevas. Tornou-se especialista em provocar doenças no corpo físico das pessoas encarnadas, retirando uma amostra da matéria de algum órgão do corpo astral da pessoa visada, infectando-a com elementos nocivos, e enchertando-a em algum espírito desencarnado com alguma deficiência tbm no órgão visado. Depois disso esse espírito "enchertado"era colocado junto da vítima encarnada, transmitindo para ela a doença incubada nele.

Um desses seres havia sido colocado junto da consulente, ele respirava mal e tinha os pulmões literalmente podres, inclusive já com vermes. Este ser se expressava com dificuldade, mas disse que a casa da consulente já estava "tomada". Realmente a casa dela estava com uma energia muito densa e cheia de seres em estado deplorável. Uma das médiuns viu que a doença nos pulmões desse ser já estava sendo passada para a consulente e esta revelou-nos que há cerca de um ano esteve hospitalizada por problemas pulmonares, disse que na ocasião fizeram vários exames e não detectaram a causa exata, sendo que o último diagnóstico que lhe deram era de que ela estava com "infiltração"nos pulmões.

O tal alquimista acabou se perdendo em virtude dessa sua ligação passional com a consulente, mas sua organização trevosa era imensa. Ele dirigia vários laboratórios espalhados pelo submundo astral, onde mantinha aprisionados os espíritos doentes que iria utilizar em suas experiências. Muitas vezes dizemos que o número de vítimas resgatadas era muito grande, às vezes falamos em milhares, para dar uma idéia aos leitores do número de seres envolvidos. Muitas vezes a quantidade é de tal ordem que fica difícil até para a equipe espiritual mensurar com precisão na hora do resgate. Nesse caso em questão, a equipe nos informou o número aproximado de pessoas encarnadas que estavam sendo vítimas desse sistema de transmissão de doenças interdimensional e vamos revelar pq demonstra bem o alcance que possuem essas entidades e organizações trevosas. O número de pessoas encarnadas nas quais foram acoplados seres doentes para lhes provocar alguma doença era de mais de 2.300.000 (dois milhões e trezentos mil).

Abraço.

Gelson Celistre.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Desunião familiar

     A queixa da consulente era a desunião familiar, é cada um para o seu lado, os filhos não se entendem com os pais, etc. Tbm afirma sentir muita ansiedade e, questionada, disse que sempre acorda cansada. O sono é um período de refazimento do organismo e se a pessoa acorda cansada frequentemente isso é indício de que, enquanto dorme, está dispendendo muita energia.
     A maneira mais comum de gastarmos energia durante o sono é fazendo sexo na dimensão astral mas tbm ocorre comumente por conta de obsessões. Em muitos casos isso tbm ocorre por conta de outras atividades, frequentemente realizadas em locais de baixa frequência, ou seja, em regiões umbralinas densas. A ligação com grupos de espíritos desencarnados (bolsões) vivendo em sofrimento tbm pode ser um fator.
     Inicialmente a encontramos desdobrada num calabouço. Estava amarrada e era espancada rotineiramente, apresentava feridas por todo o corpo, já putrefatas e com vermes sobre elas. Quem a espanca é seu marido da vida atual, em razão de ambos estarem sintonizados numa frequência de vida passada onde viveram um drama muito desagradável.
     Na época da escravidão no Brasil a consulente era uma 'escrava branca' (devia ser mestiça, filha de uma escrava com algum homem branco) e trabalhava na 'casa grande'. O senhor dos escravos gostava dela e queria 'desfrutar' de seus dotes físicos mas ela se recusava a 'se deitar' com ele pq era apaixonada por um outro escravo. Esse outro escravo daquela vida é o filho atual dela.
     Havia muitos escravos nessa frequência que foram resgatados, Naquela existência a consulente acabou se suicidando ingerindo uma planta venenosa,  que tinha umas bolotinhas verdes. Nessa mesma vida encontramos a filha atual da consulente, que era então a esposa do senhor da fazenda, e apesar de sentir ciúmes da paixão do marido pela escrava, a admirava por ela ter coragem de enfrentar o 'patrão'.
     Enquanto resolvíamos essa questão dois dos médiuns sentiram algo em seus pescoços, fomos averiguar e viram que um espírito com roupa e chapéu pretos havia colocado grilhões em seus pescoços. Puxamos ele para incorporação numa das médiuns e conversamos um pouco com o cidadão, era o capataz da fazenda de escravos. Estava feliz por ter nos encontrado!
     Ele identificou quatro dos médiuns do nosso grupo como escravos que tinham fugido da fazenda onde ele era capataz, aliás por conta disso ele foi açoitado. Ele jurou a si mesmo que encontraria todos, e os prenderia, um por um. Além dos quatro escravos da fazenda dele, ele me identificou tbm como sendo escravo de uma fazenda vizinha e que tbm havia fugido. O sujeito morreu velho e cansado, foi atacado por uma onça, e nem tinha noção de que estava morto. Adormecemos ele e deixamos que a equipe espiritual o levasse.
     Durante o atendimento desses seres um outro observava e logo em seguida incorporou. Era uma escrava negra que foi torturada  e morta pela consulente em outra vida passada dela onde, dessa vez, ao invés de escrava a consulente era esposa do senhor dos escravos.
    Como seu marido tivesse uma certa predileção por essa escrava, a consulente ficou enciumada e descontou sua ira na escrava, que nem dormia com o patrão por querer, mas por ser obrigada. A consulente mandou enterrar a negra escrava por cinco dias num formigueiro, deixando apenas a cabeça de fora, e depois a matou com golpes de machado na cabeça. Foi curada e adormecida, depois foi resgatada junto com mais um monte de escravos nessa frequência.
     Havia tbm uma bruxa, ligada a um calabouço cheio seres presos, principalmente crianças presas, era uma antiga conhecida da consulente, que a procurara em outra vida para fazer um pacto, em busca de riqueza, e já trabalhara para ela em várias ocasiões, algumas vezes quando estava encarnada, outras em períodos inter-vidas no astral, etc.  
     Resgatamos as crianças presas e durante o resgate agrediram o médium com uma espada, era o espírito que vigiava  o local. Incorporado, estava apavorado dizendo que iam 'arrancar o couro dele'. Aproveitamos ele apenas pra puxar o chefe do local, este, tbm incorporado, estava revoltado.
     Estávamos abrindo as celas pra retirar os prisioneiros e quando puxamos o 'chefe' ele transformou as portas das celas em paredes de pedra. O médium que estava lá pediu ajuda à equipe e eles desmancharam tudo.
O tal 'chefe' quando chegou disse que faz meses que eu estou tentando 'chegar nele' e que agora conseguimos, mas que a gente desmancha e ele monta tudo de novo. Descobrimos que esse calabouço tbm tinha ligação com um hospício e haviam diversos seres que estavam 'emparedados'.
     Nesse hospício, que devia ser mais uma sucursal do inferno, os doentes que estavam velhos eram emparedados, quase vivos, antes de fechar eles dentro da parede eles abriam a barriga com uma lâmina, a fim de espalhar o sangue dentro desse nicho na parede, que era lacrado. A finalidade era manter o espirito preso ali. A própria equipe retirou esse ser da médium e o levou, não tinha muito o que fazer com ele, tinha plena consciência de estar fazendo o mal, das consequências, mas não queria mudar.
     Havia ainda uma cigana com a consulente, bebendo um cálice de sangue, era a própria consulente desdobrada, na frequência de uma outra vida onde fez um pacto com um cigano de bigodes, algo a ver com amor eterno, o cigano é o marido atual. Poderia ser apenas uma ressonância sem maiores consequências, mas a cigana ia pra sua tenda, onde funcionava um cabaré. Memória despolarizada em ambos.
     Identificamos tbm uma 'pomba-gira', ligada à consulente por conta de um trabalho de magia que foi encomendado há varios anos, onde sacrificaram um galo, e que ainda estava ativo, mesmo tendo mudado os interesses de quem contratou o feitiço. O trabalho foi desfeito e a gira retirada.
Além de tudo isso, ainda havia uma outra frequência ativa da consulente onde desdobrada ela realizava sacrificios humanos, mais precisamente de crianças e de bebês, onde eles tinham seus corpos abertos com uma adaga, eram retirados os órgãos internos, que eram comidos, e o sangue era bebido. Foi despolarizada dessa frequência.
     A presença na mesma família desse grupo de espíritos, que tinham essas ligações da época da escravatura, fez com que abrissem essas frequências de vidas passadas e se ligassem a esses bolsões de espíritos, abrindo brechas para outras frequências, como a da bruxa e a da cigana. A falta de espiritualidade/religiosidade tbm contribui bastante para a abertura dessas frequências de vidas passadas. A melhora nas relações entre esses familiares vai depender principalmente da mudança interior, da conscientização da necessidade da espiritualização, da busca por uma mudança de padrões mentais e emocionais, etc. É uma tarefa que compete a cada um individualmente e que não pode ser feita por outra pessoa.


Gelson Celistre.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Mediunidade aflorando

A consulente nos procurou por estar vendo um 'homem' perto dela há algum tempo, afirmou tbm que andou frequentando um centro espírita mas que chegando lá acabava adormecendo, não conseguindo manter os olhos abertos.
Pelo relatado já se percebe que a consulente possui mediunidade aflorando e que se não procurar desenvolver essa faculdade trabalhando caritativamente em prol dos espíritos sofredores, regularmente, não vai ter seus problemas solucionados.
Inicialmente os médiuns viram uma criança agarrada às pernas dela, uma menina aparentando uns 8 anos de idade. Perguntei à consulente se ela já havia feito algum aborto e ela respondeu que sim, pedi ao médim para constatar se era  esse o espírito, o que ele confirmou, e então o encaminhamos para nossa equipe espiritual.
Tbm havia um espírito obsessor, o tal homem que ela via, e que em vida passada fora seu marido. Como fosse ela uma mulher muito bonita naquela existência, e ele muito ciumento, após se casarem ele passou a trancá-la em casa e a não permitir que saísse ou outras pessoas a visitassem. Ela acabou se matando naquela vida e ele, em virtude da culpa e desespero, acabou enlouquecendo e morreu assim, totalmente perturbado.
Conversamos com ele, que afirmou que a prendia para que ela não fosse para determinado local, pois sempre que ela sai do corpo vai pra lá. Encaminhamos ele para nossa equipe. O tal local para onde ela ia era uma boate, que ainda existe numa região do astral associada à alguma localidade na Europa, onde a consulente 'trabalha' no ramo do entretenimento masculino.
Um fato interessante é que a consulente afirmou que o atual marido dela tbm agia de modo parecido a esse obsessor, querendo que ela fique apenas em casa, etc. Descobrimos que a tal boate para onde a consulente se desdobra, tbm é frequentada pelo seu marido atual, só que ele não se relaciona com ela lá, apenas observa ela 'servir' os outros frequentadores do local.
Isto está ocorrendo pq ambos já se conheciam de uma vida passada da consulente, provavelmente a anterior à atual, onde ela era uma prostituta que trabalhava nessa boate e ele era um cliente apaixonado por ela. Só que ele não tinha recursos para pagar os serviços da consulente e tbm ela não queria abandonar sua vida devassa.
Em determinada ocasião esse cliente apaixonado (o atual marido), louco de paixão, invadiu um dos quartos da boate onde sua amada estava exercendo seu ofício a fim de se declarar e, para sua surpresa e desgosto, a encontrou na cama com seu próprio pai, que era cliente dela.
Ele ficou muito perturbado e acabou se matando. Naquela vida ele era órfão de mãe e fora praticamente criado pela irmã mais velha, que o amava muito. Atualmente aquele espírito que fora sua irmã é sua filha.
A consulente tbm tem um filho adolescente de um casamento anterior e que fora seu namorado em outra existência, sendo que o guri estava se desdobrando com essa personalidade adulta daquela vida passada e sentindo ciúmes da mãe, passando a tratá-la mal no dia-a-dia em virtude desse sentimento. Apagamos sua memória relativamente àquela existência para ver se melhoram suas relações.
Tbm havia junto da consulente uma 'pomba-gira', uma cigana que em outra existência forma irmã dela. Naquela vida elas formavam uma dupla de golpistas. Enquanto uma distraía o cliente com seus favores sexuais, a outra lhe subraía os pertences de valor. Em várias dessas oportunidades os clientes acabavam percebendo o roubo e nessas ocasiões elas os matavam. Havia vários espíritos vítimas dessa dupla que foram socorridos nessa frequência, além da própria cigana.
Durante a consulta, no momento em que a cigana apareceu, a consulente se tremia toda, com se estivesse num local muito frio. Inlcusive aproximei a cigana dela para ver se ela incorporava mas ela apenas se tremia mais, entretanto, as reações da consulente indicam que ela tem mediunidade de incorporação e que se iniciar seu desenvolvimento em breve vai estar "dando passagem".
Havia ainda com a consulente uma bruxa colega dela de outros tempos e outra situação onde ela ia para um bordel no astral, onde a vibração era muito baixa e onde havia muitos seres que foram resgatados e o local destruído.
É interessante notar as ligações da vida atual desse grupo de espíritos que se reencontra novamente e os sentimentos que permeiam suas relações, praticamente os mesmos da vida anterior, e observar como somos atraídos para os seres com os quais tivemos relações mais fortes e recentes, dentro do contexto reencarnatório.
Abraço.

Gelson Celistre.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

O coronel

     Há algumas décadas atrás o coronelismo era uma prática comum em nosso país e até os dias atuais ainda existem locais onde não é rara a figura do 'coronel', uma pessoa poderosa e que se coloca acima da Lei, geralmente cometendo atrocidades e arbitrariedades que ficam impunes.


     O consulente que nos procurou está se tratando com medicamentos para depressão, sua mãe cometeu suicidio há cerca de dois anos e seu pai havia morrido não muito tempo antes dela. Escuta vozes que lhe dizem coisas desagradáveis e possui inúmeras fobias.
Inicialmente foi visto uma espécie de caixa de som ao redor da cabeça dele, que ficava repetindo coisas o tempo todo, com a finalidade de perturbá-lo, que foi retirada. Vários seres na casa e muita energia negativa condensada, onde efetuamos uma limpeza e recolhemos os seres.
     Alguns obsessores 'mandados' foram identificados e afastados mas conseguimos através deles chegar ao mandante, o 'coronel'. Na vida anterior a essa, o consulente, juntamente com seus irmãos e a mãe, tramaram contra a vida do próprio pai, um coronel da região nordestina, um homem bruto de seu tempo, rude e, segundo eles, muito cruel. Mas tbm muito rico e isso deve ter pesado muito na decisão deles.
     O fato é que o envenenaram e lhe atearam fogo ao corpo. Não soubemos se por imprudência ou crueldade, fizeram isso enquanto ele ainda estava vivo. O coronel entáo, envenenado, ardeu em chamas até a morte. Não deve ter demorado muito para ele morrer mas foi o tempo suficiente para ele criar um ódio mortal por seus filhos e a mulher.
     Quando desencarnou o coronel caiu direto para regiões densas do umbral e como fosse mesmo um homem mau, se tornou poderoso por lá. E eis que ele encontra reencarnados todos os seus familiares, e ainda numa mesma família. A mulher mãe dos mesmos filhos, só que agora um deles era o marido. O coronel então desencadeou todo seu ódio sobre eles, tendo conseguido a morte de dois deles e tentando que o resto morresse tbm.
     Localizamos a mãe suicida do consulente sofrendo uma espécie de tortura, onde tbm um tipo de caixa de som ficava o tempo todo lhe dizendo coisas e ela ficava muito perturbada, náo conseguindo raciocinar direito. Nós a recolhemos e encaminhamos para o nosso hospital. O coronel estava com muito ódio e nem tentamos doutriná-lo, apagamos sua memória e o encaminhamos ao hospital tbm.
     Junto do consulente tbm havia uma bruxa, que em uma outra vida passada fizera um acordo com o consulente, que queria ficar muito rico, e para isso sacrificou toda sua família, a mulher e os filhos, e depois náo cumpriu sua parte com a tal bruxa. Esta tinha um laboratório onde havia muitos ovóides armazenados, que ela usava para diversas finalidades malignas, recolhemos todos juntamente com ela, que tbm teve a mente apagada.
     Vimos tbm que o consulente se desdobra e vai para sua antiga cidade se drogar, pois na vida passada, depois de matar o pai, vivia fazendo festas onde bancava para todos os convidados bebidas e drogas, tendo morrido de overdose. O local ainda existia no astral e ele o visitava com frequência. Recolhemos todos que la estavam e destruimos o sítio. Tbm vimos situações de magia negra que teriam feito contra a familia mas resolvemos sem maiores incidentes, o grande criador de caso era mesmo o coronel, que foi resgatado.


Gelson Celistre.

domingo, 12 de setembro de 2010

A bruxa

     Ao entrar na sala de atendimento, os médiuns viram a consulente vestindo uma capa, observando melhor perceberam chifres em sua cabeça e apurando mais a visão descobriram um outro espírito sobreposto a ela. Este ser era muito possessivo e afirmava que ela lhe pertencia. Nesse momento ele colocou na garganta dela uma espécie de coleira.


     Em uma vida passada onde a consulente foi uma poderosa bruxa, o tal ser era um homem de muitas posses, tendo ela então providenciado a morte da esposa e filhos desse homem e depois disso se 'casou' com ele. Uma vez que ela conseguiu dilapidar todo o patrimônio do sujeito ela o matou e 'emparedou' seu corpo em algum local de sua casa. Havia uma frequência dele ainda presa nessa parede. Junto a este ser havia muitos outros espíritos que morreram vitimados por essa bruxa, e que resgatamos. Enquanto conversávamos o homem que havia sido emparedade assumiu a forma de um imenso escorpião e começou a nos atacar.
     Desfiz essa forma 'animal' dele e o mantive numa forma humana. Como estava muito revoltado e não queria conversar, apagamos sua memória e o colocamos para dormir. Tbm havia uma outra bruxa junto da consuelnte, que havia sido 'assistente' dela naquela vida e que se tornara mais poderosa que ela, vindo a lhe matar.
     Uma mulher 'louca', rindo debochadamente e girando a própria cabeça 360º sobre os ombros tbm apareceu e afirmava que ela 'iria pagar' e que outros viriam atrás dela. Foi resgatada com mais um monte de pessoas num pântano lamacento das regiões umbralinas.
     Os médiuns ainda viram algumas outras vidas da consulente onde foram efetuados resgates, uma em que ela morreu criança num acidente de automóvel, uma outra em que ela era um pastor muito rígido que mandava inclusive os fiéis matarem quem não seguisse suas regras, mas que pregava durante o dia e à noite se depravava com todo tipo de abominação e uma outra vida em que era garçonete numa taverna e que colocava sonífero na bebida dos clientes para lhes roubar.
     Numa outra vida ela estava na igreja pronta para se casar e o pai do noivo invadiu o local e matou toda a família dela e o próprio filho, noivo, tendo ela saído correndo desesperada e se jogado num precipício. As duas famílias eram inimigas e ele não aceitou que o filho se casasse com a consulente. O espírito do assassino estava preso nessa situação no astral, sendo que 'desmanchamos' essa cena e o socorremos.
     Foi visto por um dos médiuns que a consulente estava se desdobrando com a aparência de uma sereia, com um rabo de peixe da cintura pra baixo e um corpo de mulher da cintura pra cima. Sua cauda era verde e seus cabelos longos e ornados com pérolas e pedrinhas coloridas. No meio de sua testa havia um búzio e o médium viu que aquela situação ocorreu quando ela consultou alguma cartomante ou pai-de-santo juntamente com uma amiga, mas provavelmente foi em outra existência.      De alguma forma nessa ocasião foi feita uma programação mental nela com esse propósito, dela se desdobrar como uma sereia, possivelmente para ser utilizada em algum culto aos orixás por entidades malignas. Restituímos a forma humana dela nessa frequência e a reintegramos ao seu conjunto psíquico. Outra médium viu no corpo astral desdobrado da consulente algumas garras de ferro presas às costas dela, que foram retiradas.
     Por fim, foi acessada a vida passada anterior a essa da consulente, onde ela morreu por volta  dos 17 anos de idade. Esse evento foi durante a Segunda Guerra Mundial. Nessa vida a consulente era filha de um conhecido médico em alguma cidade dos Países Aliados, na Europa, sendo sua família muito abastada, da parte dos familiares de sua mãe.
     Ocorre que ela viu seu pai cometendo adultério com uma enfermeira e contou à sua mãe, que pretendia abandoná-lo. Temendo um escândalo e a ruína financeira (quem tinha dinheiro era a mulher) ele a fez ingerir 'remédios' que provocaram a sua morte. A filha alardeou que o pai tinha matado a mãe e ele, para silenciá-la, a dopou com drogas e a internou como louca, convencendo a todos que a morte da mãe abalara a saúde mental da filha. Ela morreu quando uma bomba caiu sobre o sanatório onde ela estava internada.
     Esse sanatório ainda existia no astral e efetuamos um resgate coletivo no local, com o encaminhamento de muitos espíritos que se encontravam ali. Ela foi resgatada por uma equipe de socorristas, que lhe deram uma boneca e uma rosa (quando enlouqueceu ela andava sempre segurando uma boneca). Foi levada para um jardim onde foi assumindo uma forma de criança e foi encaminhada para reencarnação por dois adultos, juntamente com duas crianças.


Gelson Celistre.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Depressão crônica

     A depressão é um mal cada vez mais comum e que atinge homens e mulheres indistintamente, bem como crianças e idosos, sendo um dos farores que levam as pessoas aos vícios (drogas, álcool, etc.) e ao suicídio.
     A consulente segundo nos informou, encontra-se em um estado de depressão crônica desde a época de seu casamento, quando tinha 20 anos de idade (atualmente está na faixa dos 40). Faz tratamento há vários anos com psiquiatra e já tomou vários medicamentos para tratar a depressão, atualmente está tomando um remédio à base de oxcabazepina, um derivado da carbamazepina, ambos anticonvulsivantes (o nome comercial é trileptal).
      Inicialmente foi percebido ao lado dela um espírito masculino muito possessivo, qua já havia sido pai dela em duas outras encarnações onde ela veio a se suicidar. Ele inclusive abusava sexualmente dela nessas vidas passadas. Em uma dessas vidas sua família estava passando por enormes dificuldades financeiras e a obrigou a casar com um homem abastado por dinheiro. Ela se matou vestida de noiva, pouco antes do casamento, pq era apaixonada por um outro homem.

     Este evento era uma das causas principais de sua depressão (que começou justamente quando ela se casou na vida atual) pq atualmente o irmão e o pai dela são os mesmos daquelas vidas passadas. Na vida em que ela se matou vestidade noiva o irmão fiocu muito indignado pois o casamento os livraria da falência. A ocorrência do casamento nesta vida ativou uma ressonância de vida passada e ela se ligou vibratoriamente àquela situação antes vivida.

     Para agravar o quadro, o pai veio a falecer alguns anos depois e, no astral, permaneceu junto da família. Ocorre que o homem do qual ela gostava naquela vida em que se matou, está desencarnado e a depressão crônica da consulente associada à frequência daquela vida passada a fazia desdobrar-se e ir se encontrar com esse homem do qual ela gostava. O pai desencarnado estando ligado a ela energeticamente sentindo isso tbm entrou naquela frequência e assumiu a personalidade que tinha naquela vida, quando abusava dela e era muito possessivo. Foi necessário retirar ambos os espíritos, o pai e o antigo amor, que foram levados para tratamento em nosso hospital na dimensão astral.

     Fora isso ainda captamos outra vida passada onde a consulente era um bruxa itinerante, que vagava entre aldeias e pequenas cidades, vendendo elixires e poções para diversos fins. Entretanto, ela enganava as pessoas vendendo um elixir que recomendava beberem antes de dormir para terem um bom sono. Esse elixir era um forte narcótico e as pessoas que o bebiam adormeciam profundamente.
A bruxa aproveitava o entorpecimento para invadir as residências das vítimas e lhes roubar tudo que fosse de valor. Ocorreu que ela aplicou este golpe em um fidalgo e se deu mal. Ele tendo percebido que fora roubado deduziu que fora obra do elixir e saíram em perseguição à bruxa. Embora a tenham encontrado, não foram localizados os objetos furtados, taças de ouro, talheress de prata, etc., mas ela acabou morta por enforcamento.

     Junto dela estava o espírito do tal fidalgo, querendo a todo custo que ela lhe devolvesse os objetos furtados. De nada adiantou argumentar com a criatura que na dimensão onde ele estava os objetos seriam inúteis, mas ela argmentava que poderia 'esconder' e depois que nascer de novo poderia os recolher. Descobrimos que a bruxa havia enterrados os objetos embaixo de uma árvore e que, atualmente, embora a tal árvore nem exista mais, os objetos ainda se encontram lá enterrados. Levamos o tal espírito até os objetos para ele se convencer de que não os cosneguiria manusear, ele ainda argumentou que ele iria se lembrar do local e que na próxima encarnação ele os encontraria. Estava obcecado e ficou muito triste quando lhe dissemos que ao reencarnar ele esqueceria tudo. Este tipo de situação é comum entre pessoas avarentas e muito materialistas, que morrem e não conseguem se afastar daquilo que consideram seus 'bens'. Foi levado para tratamento.

     Outra situação que estava ocorrendo com a consulente era que ela se desdobrava e ia para um bordel no baixo astral, onde foi acolhida num dos períodos inter-vidas físicas após ter se suicidado. Neste local ela ficava presa numa caixa escura, encolhida, enquanto seus fluídos eram sugados por um processo de vampirização. Assim como ela várias outras mulheres se encontravam nessa situação. Foram todas libertadas, a responsável pelo local foi presa e o local destruído.

     Os médiuns não haviam captado mais nada mas como ela havia dito que tomava remédios para depressão, pedi a eles que sintonizassem com essa faixa de frequência da consulente, o remédio, pois sabíamos por experiências anteriores que estas drogas na verdade são produto de mentes malignas do submundo e que provocam males terríveis. Assim que entraram na frequência a consulente foi vista num laboratório dentro de um tubo transparente, em pé, em estado de suspensão, de onde saíam vários canos que sugavam as energias da consulente. Tbm havia várias outras pessoas encarnadas nesse laboratório, em igual situação, todas usuárias deste 'remédio' para depressão (trileptal). Nossa equipe espiritual se encaminhou de retirar os corpos desdobrados dali e os encaminhar ao corpo físico, após uma desintoxicação.

     Os seres que trabalhavam no laboratório se irritaram, um deles até incorporou para reclamar de nossa 'interferência', mas os deixei conversando com a equipe do astral, a quem sugeri que aplicassem neles mesmos o próprio remédio, o que bastou para se apavorarem. Este laboratório trevoso estava ligado diretamente ao consultório do psiquiatra que receitou o remédio à consulente. Resolvemos desdobrá-lo e mostrar a ele o que acontecia com as pacientes a quem ele receitava esta droga, reforçando para que ao voltar ao corpo físico fique nele a impressão de que o remédio faz mal e que ele se interesse em pesquisar os efeitos do uso prolongado dos componentes da fórmula do tal remédio.

     A situação da consulente vai ser alivida devido à retirada do pai, do namorado e do fidalgo e pela desintoxicação do corpo astral. Mas devido ao prolongado tempo em que viveu nesta situação, e ao próprio karma dela, vai necessitar de muita força de vontade para mudar seu padrão mental, fator indispensável para a mudança de seu padrão vibratório.


Gelson Celistre.