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quinta-feira, 18 de março de 2010

O retorno cármico

     Durante uma consulta, o espírito do pai do consulente (nesta encarnação), já falecido, manifestou-se através da psicofonia de uma das médiuns, com certa dificuldade, e disse que solicitou aos responsáveis do local onde se encontra em recuperação (na dimensão astral) para vir falar com o filho ainda encarnado. Foi trazido por dois outros espiritos e, incorporado numa das médiuns, disse algumas coisas ao filho, entre outras, que não pode resolver todos os problemas dele e que tbm não pode dizer a ele o que vai acontecer.


     O consulente relata que os negócios não vão bem, que às vezes parecem melhorar mnas logo pioram, 'que dá um passo pra frente e dois pra trás'. Relata tbm que tem dificuldades no relacionamento com sua esposa e por vezes quer se separar mas não consegue. Verificando a origem dos problemas relatados, descobrimos que em vida passada, na época da 'caça às bruxas', a esposa do consulente (na vida atual) era uma camponesa que lidava com ervas e ele era um 'pastor' que se apaixonou por ela. Como ela não retribuiu seu 'amor' ele, inconformado com a rejeição, convenceu as pessoas da aldeia próxima de onde ela morava que ela era uma 'bruxa' e que ela o tentara seduzir.
     Em função dessas denúncias, uma turba de camponeses supersticiosos a queimou viva em uma fogueira, depois de lhe marcarem na testa uma cruz, com um ferro em brasa. Outra reclamação do consulente era a de que determinada mulher o prejudicava nos negócios, atrapalhando sempre que podia seus empreendimentos ligados a determinada empresa na qual ela trabalha e para a qual a empresa do consulente presta serviços.
     Em vida passada o consulente era sócio de um homem e tinha como amante a esposa deste, sendo que essa mulher assassinou o marido para ficar com o consulente que, uma vez tendo o sócio morto, deu um golpe na amante e a abandonou. Foi percebido que a esposa dele se 'desdobra' e vai a terreiros de macumba encomendar feitiços pra que ele não a deixe e por conta disso havia um ser com ele, um agenciador de 'giras', que descobrimos ter sido mulher em vida passada onde tinha relação com o consulente. Libertamos vários espiritos femininos que este ser mantinha aprisionados e que obrigava a 'trabalhar' para ele em terreiros e similares.
     O retorno cármico dos atos do passado do consulente é evidente. No passado provocou a tortura e morte da mulher que o rejeitou, da qual hoje quer 'se livrar' e não consegue. Provocou a ruína do sócio e da esposa deste por ganância e ambição desmesurada e hoje esta lhe prejudica sempre que pode.  
     Como o consulente apresenta ainda fortes algumas características de suas personalidades de outrora, como orgulho, avareza e cupidez, isso facilita que essas energias de passado gravitem ao seu redor e se materializem na sua vida atual. É a lei de afinidade operando carmicamente. Como muitas pessoas, o consulente acredita que não 'merece' sofrer na vida atual por conta de coisas que fez em uma vida passada e das quais 'nem se lembra', querendo apenas saber como 'resolver' isso.
     A solução para esse tipo de problema é a 'reforma íntima', é a própria criatura se modificar e começar a valorizar menos as coisas materiais e ser menos egoísta e mau caráter. Não existe 'solução rápida' para situações engendradas em várias vidas onde a pessoa comete todo tipo de desatino, visando seu próprio bem-estar e 'passando por cima' de todos os que o cercam. Algumas coisas não são para serem modificadas, apenas aceitas!

Gelson Celistre

A masmorra

     A consulente é uma senhora idosa com dores numa perna e inchaço num dos pés, disse que sentia como se tivesse uma faca enfiada no pé. Os médiuns sentiram um forte cheiro de 'carniça' quando ela entrou na sala e perceberam dois seres, com seus corpos em estado de putrefação, agarrados a ela.
Em vida passada a consulente era carcereira e carrasco em uma masmorra e se divertia em torturar os prisioneiros; para evitar que tentassem fugir ela os pendurava com os braços esticados por  uma corrente e lhes quebrava as pernas na altura dos joelhos, depois os colocava nas celas sem nenhum tratamento, muitos morriam, alguns desenvolviam 'gangrena' e ela então decepava-lhes as pernas com um facão.


     Na dimensão astral a masmorra ainda existia e muitos seres ainda se encontravam lá em sofrimento atroz, inclusive pq a consulente se desdobrava inconscientemente e voltava lá consstantemente para os torturar. Efetuado o resgate dos seres que estavam presos nessa masmorra e despolarização da memória da consulente, um dos seres incorporou e relatou as atrocidades que ela cometia com os prisioneiros.
     A consulente exalava espiritualmente um forte cheiro de urina e dejetos, causando náuseas nos médiuns, mesmo após retirarmos os seres em estado de putrefação que estavam grudados nela (ela havia lhes amputado as pernas). Um dos médiuns captou alguns 'pensamentos' dela, que tinha muita raiva dessas pessoas pobres que pedem coisas nas casas e que ela ficava com muito ódio quando algum desses lhe batia à porta, pensando que 'são todos vagabundos e que deveriam ir trabalhar', o que demonstra que atualmente ela ainda necessita de muita evangelização.
     Na perna dela que estava inchada havia uma lança cravada (que foi retirada) e foi feita uma assepsia energética tbm na residência da mesma, que estava bastante 'poluída' energeticamente.
Foi aconselhado a ela, por indicação da equipe espiritual, que durante 14 semanas, alternadamente, todas as quintas-feiras ela tomasse um banho de 'sete ervas', jogando depois a água utilizada em algum local onde tivesse vegetação (a natureza recicla essas energias negativas); tbm foi aconselhado que ela colocasse o pé afetado de molho em água morna com sal grosso, e que passasse ramos de arruda de cima para baixo na perna, para ajudar a retirar as energias negativas que se aglomeravam ali.
     Em função do tipo de atrocidade que ela cometia (torturas e principalmente por decepar as pernas das pessoas) o 'retorno cármico' é evidente nas queixas dela (problemas na perna e pé). É provável que as dores diminuam, em função de termos retirado o bolsão de espíritos sofredores ligados a ela, mas dificilmente vai obter uma cura total.

Gelson Celistre.

quarta-feira, 17 de março de 2010

O anti-hospital

A mãe de uma das médiuns, uma senhora idosa, foi submetida a uma intervenção ciururgica num hospital de Porto Alegre e depois foi passar uns dias com sua filha, na casa desta, juntamente com o espposo (pai da médium).
Durante este período de recuperação da senhora, os demais moradores da casa comoeçaram a apresentar sintomas de doenças, que não tinham correlação entre si, como uma paralisia num lado do corpo como se sofrera um derrame, outro dia dores na perna do lado oposto do corpo, inflamção da garganta, rins, etc.
Ao investigar se havia algum compoente espiritual nesse episódio logo os médiuns viram todos da casa rodeadoes de pessoas enfermas, espíritos de pessoas doentes.
A princípio imaginamos o mais provável, que seria eles terem vindo com a mãe da médium do hospital onde ela esteve internada, pois é comum nesses locais haver uma população de doentes 'extra-físicos', isto é, pessoas que estavam ali em tratamento e morreram que, sem perceber que estão mortas, permanecem na instituição como se ainda fossem pacientes dela.
Entretanto, neste caso descobrimos que não era bem isso. O que ocorreu é que em um período 'inter-vidas', ou seja, num intervalo entre duas existências carnais, aqui no plano físico, os membros da família da médium eram 'médicos' num hospital do astral. O problema era que este local onde trabalhavam era na verdade um 'anti-hospital', parte de uma organização trevosa de entes dedicados ao mal, pq o que faziam ali era retirar dos doentes parte de perispíritos infectados por alguma doença e implantar nos corpos astrais de pessoas sadias, tanto encarandas como desencarnadas. Os espíritos que se encontravam ali acreditavam que estavam sendo tratados mas na verdade eram apenas mantidos ali para que se extraísse deles seus fluídos contaminados.
Quando esteve no hospital se tratando, a mãe da consulente abriu esta frequência, sintonizou com aquele local onde já trabalhara, que ainda existia na dimensão astral. Este hospital de fachada, o anti-hospital, era um prédio enorme e contava com uma 'população' em torno de 8.000 espíritos, entre encarnados e desencarnados, que eram utilizados para experiências maléficas.
Envolvemos todo o prédio num campo de força magnético e o 'elevamos' até o posto de socorro com o qual trabalhamos. Lá eles fariam uma triagem nos 'pacientes' e determinariam para onde estes seriam enviados e como seriam tratados.
Abraço.

Gelson Celistre

terça-feira, 16 de março de 2010

Oxum

O consulente foi médium de 'nação' durante alguns anos, depois ingressou no espiritismo 'kardecista', e está afastado há uns dois anos. Incorporava algumas entidades e lhe disseram no tal terreiro que ele era filho de Oxum mas foi consagrado a Oxalá.
Junto dele logo as médiuns perceberam três entidades, um com um cachimbo fazendo fumaça pra que as médiuns não os vissem, uma mulher que andava ao redor dele de um lado a outro e uma terceira mulher, com uma espécie de vestido longo amarelo, que era a tal da Oxum.

Oxum
Começamos pela tal mulher, enquanto paralisamos os demais para não atrapalharem. Ela estava totalmente perdida, nem sabia o que estava fazendo junto do consulente e nem lembrava de onde o conhecia. Fiz ela lembrar então de onde eles se conheciam e ela se viu então, num bordel, era sua primeira noite ali, estava meio confusa e nem sabia direito o que aconteceria, pensava que seria empregada doméstica naquela casa. Ficou meio que escondida num canto evitando de ser notada, mas o nosso consulente, então um respeitável senhor de família, frequentava o local e tinha uma moça predileta, que sempre o 'divertia'.
Logo que chegou ele percebeu a 'novata' no salão e se interessou por ela. A sua 'preferida', preterida pela novata foi tirar satisfação e puxou logo um pequeno punhal que trazia na cinta-liga, preso à perna por baixo do vestido, e partiu para esfaquear a novata. O consulente se meteu para impedir e acabou nele sendo apunhalado pela prostituta. Para evitar problemas, jogaram o corpo dele num beco para que todos na localidade acreditassem que fora vítima de um assalto.
Continuando a conversa com o espírito, que era a tal novata no bordel, perguntei como ela havia morrido e ela tbm não sabia, então mandei ela continuar vendo a cena e ela disse que à noite ela foi para o seu quarto, decidida a no dia seguinte conversar com a dona para sair dali, já que não queria 'divertir' os clientes, mas a outra prostituta foi lá e terminou o serviço, apunhalando-a tbm.
Este ser não tinha a menor vontade de ficar com o consulente pois nem sequer lembrava de tê-lo conhecido e então a encaminhamos para a nossa equipe espiritual tratá-la e orientá-la.
Passamos então para a 'oxum'. Incorporada numa das médiuns, entabulei com ela um diálogo, que afirmou categoricamente ser ela 'oxum'. Perguntei o que ela fazia antes de ser 'oxum' e ela respondeu que 'sempre' foi oxum e que estava com ele pq precisava orientá-lo, mas que ele estava afastado da espiritualidade e estava muito difícil.
Disse que a faria lembrar de uma vida na matéria, de carne e osso como nós, antes dela ser oxum, ao que ela respondeu que nunca tinha tido uma vida assim, pois sermpre fora uma oxum. Alguns seres se fazem passar por essas entidades mas outros, como era o caso, acreditam mesmo que 'são' essas entidades. Fiz ela lembrar e ela começou a narrar o que via. Viu uma senhora de cabelos brancos, cujo marido já falecera e que teve três filhos. Morreu aparentemente de causas naturais. No astral, disse que foi parar num local muito feio, sujo, mas que ela tinha uma casinha onde as pessoas que habitavam lá não conseguiam chegar perto. Segundo ela uns seres que eram 'brilhosos' iam com ela nesses locais, onde tinha lama e era escuro, e retiravam alguns outros seres de lá.
Havia um ser lá de quem esta senhora tinha muita pena, pois este, que era uma mulher, se lamentava dizendo que era escravizada por outro, mas os seres que brilhavam diziam a ela que aquela mulher ainda não estava pronta para ser resgatada. Em certa ocasião a tal senhora, descumprindo as orientações dos seres luminosos de não ir sozinha àquela lugar, foi até la para ajudar a tal mulher, de quem tinha muita pena. Como não podia levar ela para sua casinha, pois os outros a veriam, deixou ela perto da casa.
Aos poucos a tal mulher foi ficando amiga dela e a convenceu de que ela era um ser muito bom, muito iluminado, e que devia trabalhar em uma outra casa, maior, onde ela não seria 'subordinada' aos outros, e que lá poderia ajudar muito mais gente. Disse inclusive que sabia onde era essa casa e a convenceu a ir com ela até lá.  Esta 'casa' era o terreiro onde o consulsente estava atuando como médium. Lá as entidades colocaram a vesta amarela e disseram a ela que era 'oxum'.
A essa altura os médiuns já haviam percebido no recinto uma outra mulher, a prostituta que esfaqueara o consulente no passado, e tbm que esse senhora, naquela existência mesma era a mãe do consulente, que ignorava que ele morrera no bordel e acreditava que ele havia sido assaltado. A mulher de quem nossa 'oxum' tivera tanta pena e que a convencera de que ela era um 'ser de luz', um orixá, era na verdade a prostiuta que matara seu filho.
Outras médiuns tinham captado já um outro ser, que era o 'chefe' da prostituta e do espirito com o cachimbo, qua habitava uma construção de pedra cheia de frascos com partes de corpos humanos, pernas, braços, mãos, etc. Nem interrogamos a prostituta e o sujeito do cachimbo, apenas os deixamos aos cuidados da equipe espiritual, e fomos direto no cabeça. A tal prostituta parece que tinha um talento especial em ludibriar as pessoas, mas era apenas uma serviçal desse outro ser, mas que obteve a promessa de ser elevada a uma categoria mais elevada caso realizasse bem sua tarefa, que era destruir a vida do consulente.
Incorporado, o tal ser se mostrou arrogante e orgulhoso, pois disse que 'montara um império', que lógico fizemos questão de destruir. Libertamos vários seres que ele mantinha aprisionados e destruímos objetos de feitiçaria.
A razão desse perseguição ao consulente era de que em uam vida passada ambos eram sócios em uma mina e encontraram muitos diamantes, sendo que o consulente mandou matá-lo para ficar com tudo. Chegando no umbral, posto que tbm não era grande coisa como espírito, percebeu que haviam seres lá submissos e logo os dominou. Teve sua mente despolarizada e foi encaminhado à nossa equipe espiritual.
Não é a primeira vez que nos deparamos com espíritos iludidos com sua própria condição e em terreiros desvinculados da 'luz' não é raro um e outro serem ignorantes o bastante para acreditarem que são realmente um orixá.
Aquelas pessoas que possuem um orgulho e vaidade muito fortes, aliadas à ignorância, são presas fáceis de mentes perversas que se utilizam dessas fraquezas morais dos seres desavisados para os dominar e escravizar.

Gelson Celistre

segunda-feira, 15 de março de 2010

Livre-arbítrio X escravidão

No início da reunião sempre peço aos participantes que mentalizem seus locais de trabalho, a fim de que algum ser sofredor que esteja eventualmente nesse local possa ser trazido a nós e ser atendido pela equipe espiritual. Ao fazermos isso uma das médiuns viu um ser que segundo ela não via há muitos anos, mas que costumava 'aparecer' pra ela prenunciando uma morte na família. Segundo ela este ser sempre aparecia com um traje preto e a pedido dela, que sentia medo daquela figura, veio com uma roupa branca na última vez que havia aparecido, há alguns anos.
Ao terminarmos os atendimentos agendados para aquela reunião, fomos verificar pq motivo este espírito estava lá. Trouxemos a entidade e a incorporamos em outra médium, para dialogarmos. Perguntei-lhe a finalidade dele aparecer justo nas proximidades do falecimento de algum parente da médium e quem lhe informara sobre esses futuros acontecimentos, ao que ele respondeu irritado que não fazia mal a ela, que só queria ajudar, etc. Disse que lá do 'outro lado' é mais fácil prever esses acontecimentos e eles 'ficam sabendo'. Indaguei onde ele vivia quando não estava bancando o mensageiro da morte e ele respondeu com evasivas e com agressividade.
Oferecemos a este ser ajuda e ele negou categoricamente por reiteradas vezes que não queria nossa ajuda, que queria ficar onde estava, etc. Puxou o velho refrão do livre-arbítrio, que era a vontade dele ir embora e que não queria ajuda. Em outras ocasiões provavelmente eu mesmo já o teria mandado embora, mas nesse caso algo em meu íntimo me fez insistir com ele.
Pedi aos outros médiuns que verificassem a relação de vidas passadas dele com a médium para a qual ele aparecia e descobrimos que tinham sido irmãos e que ela morrera jovem por falta de recursos e que naquela vida, quando adulto, ele conseguiu ter um relativo sucesso na vida e sentia-se amargurado por não ter podido ajudar a irmã quando esta morreu. Tbm soubemos que em outra ocasião, quando ambos estavam na dimensão astral, fizeram um pacto, onde um se comprometia a ajudar o outro quando estivessem em 'lados opostos' da vida, isto é, um encarnado e outro desencarnado.
Nesse meio tempo enquanto os médiuns me relatavam o que estavam vendo, o ser se evadiu do local e questionei a médium na qual ele estava incorporado o motivo de ter deixado ele partir, já que eu dissera que era para ele esperar ali.
A médium argumentou que achava que a equipe espiritual o havia levado pq ele não queria ficar ali. Nestes casos é preciso que se esteja bem focado nos acontecimentos e numa situação assim, onde eu ainda estava investigando o caso e ainda não havia liberado o ser, dificilmente a nossa equipe o levaria, a não ser que estivesse com a saúde muito abalada, que não era o caso.
Pedi então a todos os médiuns que rastreassem e encontrassem o tal ser e eles o encontraram preso numa caverna, muito assustado. Quando o trouxe de volta a relutância em receber ajuda e a raiva demonstrada se converteram em desespero, materializado com um choro convulsivo.
Este ser havia feito um acordo com umas entidades trevosas, em que ele deveria lhe prestar alguns 'serviços' em troca da segurança da médium. Diziam a ele que se não cumprisse sua parte que eles iriam machucá-la muito. Apavorado, sentindo-se culpado por não ter podido ajudar a sua então irmã em outra vida, ele aceitou o acordo, que lhe permitia eventualmente vir vê-la, nas ocasiões em que os tais seres achavam conveniente.
Como se trata de uma trabalhadora da Luz, é provavel que as entidades que aliciaram este espírito ignorante e apiedado, utilizassem essa frequência em comum entre ele e a médium para, através dele, colocar alguma 'tralha' ou energia negativa no campo áurico dela.
Conversei com o tal espírito e o convenci de que o ajudaríamos e que nada de mal as tais entidades fariam a ela, tendo ele então aceitado receber a ajuda que ofertamos.
Alguns seres com os quais nos deparamos estão tão enraizados no mal que se recusam mesmo a qualquer tipo de mudança em seu comportamento e os mais 'espertos' sempre apelam para esta questão de ser seu livre-arbítrio continuar como estão. Em vários casos lhes dou razão mas são poucos os que podem ser liberados pq mesmo sendo sua vontade continuar agindo no mal, suas ações estão prejudicando vários outros seres e nesses casos deixo por conta dos 'exus' que nos auxiliam.
Este espírito argumentava com convicção e indignação por eu estar interferindo insistentemente no seu 'livre-arbítrio', mas no fundo era um pobre coitado, escravizado a uma situação em que sabe-se lá como foi se submeter.
O nosso livre-arbítrio está condicionado ao nosso grau evolutivo. Mais evoluído mais livre-arbítiro, menos evoluído menos livre-arbítrio. Muitos seres são manipulados por mentes trevosas que acabam se utilizando desse chavão de 'livre-arbítrio', de acordos e outras situações para perpetuar seu domínio sobre as mentes mais frágeis, que acreditam estar gozando de um privilégio, seu livre-arbítiro, ao resistir ao socorro. Cabe a nós desenvolvermos nossa sensibilidade para perceber quando o ser age realmente por vontade própria ou quando é impelido a agir de determinada forma por forças externas a ele.
Abraço.

Eventos cíclicos reencarnatórios

A consulente teve aos 15 anos de idade uma forte convulsão e ficou em tratamento médico com a utilização de medicamentos controlados até uns 18/19 anos, quando parou de utilizar a medicação por conta própria. Nesse período, aos 17 anos, surgiu nela uma tosse que foi diagnosticada como alérgica e que acompanha atá a idade atual (deve ter uns 45 anos). Junto da consulente havia um espírito feminino, que conviveu com ela numa existência passada, e que morreu num incêndio.


Em uma existência pregressa, ambas trabalhavam como empregadas domésticas para um viúvo, de relativas posses, que acabou seduzindo a consulenta, então com 15 anos de idade. A relação entre eles durou por dois anos, tendo ela sempre a esperança de que ele a desposaria. Entretanto, ele decidiu se casar com uma outra mulher, de sua mesma classe social,  tbm viuva, e a jovem iludida entrou em pânico vendo ruir seus sonhos de casamento com o patrão.
Revelou então aos seus pais que havia se 'entregado' ao patrão, na busca de angariar o apoio familiar na questão. Seu pai porém reagiu negativamente à notícia e a expulsou de casa devido ao seu comportamento leviano, atitude comum na sociedade há algum tempo atrás.
Desesperada, cheia de ódio por aquele que a seduzira a a abandonara sem nenhuma consideração, resolveu vingar-se e ateou fogo na residência onde viu sua vida desmoronar. Tinha então 17 anos e, juntamente com a outra empregada cujo espírito ainda a acompanhava, sucumbiu entre as chamas.
Os médiuns perceberam que naquela existência ela teve crises de nervos, que lhe causavam fortes tremedeiras. Na vida atual, ao completar a idade de 15 anos, ocorreu um evendo cíclico reencarnatório, passando ela a trazer para a vida atual aquelas sensações e sentimentos. Aos 17, possivelmente potencializado pelo efeito dos remédios, novo evento cíclico, a tosse que se originou na vida passada no momento da morte por asfixia no incêndio que ela mesma causou.
Quando alguns acontecimentos nos causam um forte transtorno emocional estes podem criar uma espécie de mácula na estrutura de nossos corpos sutis, causando o seu reaparecimento em igual período de uma vida futura. Se tivermos condições de lidar com esta situação nesta presente existência, o efeito provocado por estes eventos pode desaparecer, entretanto, se ainda não houve uma mudança significativa em nosso padrão mental, podemos continuar apresentando sequelas. No caso a consulente passou a apresentar um estigma cármico psicosomático, a tosse.
A princípio a tal tosse deve se amenizar, talvez até desaparecer completamente, com o tratamento de despolarização de memória e o encaminhamento da outra mulher vítima do fogo, que possivelmente deve acompanhar a consulente desde os 17 anos, quando o segundo evento cíclico deve ter aberto essa frequência de vida passada dela e atraído aquele espírito sofredor.
Atualmente os personagens principais daquela trama se encontram novamente em cena. A consulente tem um filho adotivo que é a reencarnação do seu antigo patrão sedutor e seu marido é a reencarnação do pai que em vida passada a expulsou de casa.


Gelson Celistre

domingo, 14 de março de 2010

O chá das mulheres traídas

Consulente com problemas conjugais, a esposa muito desconfiada de infidelidade que, segundo ele, nunca existiu. Junto do consulente havia um espírito feminino literalmente agarrado ao pescoço dele e é provável que a esposa tenha alguma sensibilidade mediúnica e sentisse a presença desse ser. O espírito disse que queria apeans se vingar da mulher do consulente pois em outra vida havia sido casada com ele, que fugiu com a a mulher que hoje é a esposa; naquela vida ambos eram casados e a atual esposa o seduziu, fugindo ambos juntos da cidade onde moravam. Esta entidade 'localizou' o consulente quando uma cunhada deste foi a um terreiro com intenção de fazer um 'trabalho' para ele. Era um espírito que costuma ser identificado nesses locais como 'gira'.
Essa 'gira' fazia parte de um grupo de mulheres que se reuniam para tomar chá e deliberar sobre vinganças contra maridos traídores. Descobrimos que haviam diversos grupos de 'mulheres traídas' em várias partes do planeta, e que uma entidade masculina com ares afeminados, revoltada contra as 'traições', aliciava estes espíritos femininos para esta finalidade. Todas mulheres que em vida foram vítimas de traição por parte dos maridos e nas quais o sentimento de revolta ainda era forte.
A razão seria que ele foi homossexual no século XIV, em localidade muito conservadora da Europa, inclusive pela época histórica, e que teve um 'caso' com um homem mais velho. Parece que descobriram na tal cidade onde moravam e o outro não assumiu a relação, abandonando-o, que sentiiu-se humilhado e desprezado.
Tbm descobrimos que depois dessa vida esta entidade tem perseguido seu ex-amante, que já teve três encarnações depois daquela, sendo que em uma delas inclusive a entidade conseguiu induzi-lo ao suicídio. Atualmente o  ex-amante está encarnado. Efetuamos o apagamento da memória desta entidade e desmobilizamos os 'grupos de chá' que ele mantinha com a finalidade de promover vinganças. A princípio ele organizou estes grupos para encontrar seu ex-amante mas mesmo depois de encontrá-lo, continuou com o aliciamente das mulehre traídas, se julgando uma espécie de 'justiceiro sentimental.
Abraço.

Gelson Celistre

quinta-feira, 11 de março de 2010

Obsessão, tortura e hipnose em desdobramento

O consulente apresenta um quadro depressivo, com os sintomas característicos como pesadelos, ansiedade, insatisfação com o trabalho, etc. Somado a isso um problema fisiológico no coração. Relata sensações estranhas no coração/peito, especialmente antes de dormir. No conjunto os sintomas revelam um quadro obsessivo que pode evoluir para psicopatias mais graves, como fobias e síndromes variadas, como pânico, por exemplo.
O consulente foi criado na religião católica e nunca se interessou pela 'espiritualidade', mas relata que há algum tempo consultou um astrólogo e este lhe disse duas coisas que lhe marcaram, uma que ele era 'escravo' de alguma coisa e que precisava se libertar e outra que se  'a coisa piorasse' ele deveria buscar auxílio na União do Vegetal (seita que se utiliza de plantas alucinógenas para supostamente entrar em contato com o 'divino'). É interessante relatar isso pq de fato no processo obsessivo no qual o consulente se encontrava a situação era realmente de escravidão e isso poderia até estar em seu mapa astral, mas quanto à indicação da utilização de substâncias alucinógenas creio que isso já foi por conta do próprio astrólogo.
O atendimento foi feito à distância pois o operador e o consulente moram em regiões opostas do país (sul/norte) e o médium que atuou no trabalho mora em outra (sudeste). Operador e médium se reuniram pela internet, via msn. A sessão durou cerca de duas horas.
Ao sintonizar a médium com o consulente, ela o viu caminhando em uma região umbralina, como um autômato, indo em direção a onde se encontravam alguns espíritos femininos, de péssima aparência. Na parte posterior da nuca, no lado direito, ela percebeu que havia uma 'broca' enfiada, que retiramos logo e curamos o local. Ao chegar junto das tais mulheres ele deitou-se em uma cama e abriu os braços. Uma vez feito isso o cenário se modificou e a médium percebeu que essa cama era na verdade um estrado de madeira, que logo foi suspenso no ar por cordas e começou a girar sobre o próprio eixo. O local era uma sala de torturas e havia diversos aparelhos para essa finalidade.
Após fazê-lo girar por algum tempo o ser que o estava torturando, que se vestia como um 'ninja', com uma roupa toda preta e um capuz que lhe deixava apenas os olhos à mostra, o pendurou de cabeça pra baixo e continuou a torturá-lo. O consulente estava todo enfaixado.
Abaixo de onde ele estava pendurado abriu-se um buraco no chão, e havia centenas de espíritos querendo pegá-lo. O torturador abaixava a corda e os seres estendiam as mãos para cima tentando agarrá-lo. Eram todos vítimas de bombardeios e mutilações inflingidas pelo exército do consulente em uma vida passada, provavelmente a última antes dessa, onde ele era oficial que combatia na Ásia. Não conseguimos identificar com precisão de qual conflito se tratava, mas a médium teve a impressão de que era na Coréia e que o consulente era do tipo caucasiano, ao passo que as vítimas dele eram os nativos asiáticos.
Imobilizamos o tal ninja e retiramos o consulente de onde estava, pendurado de cabeça pra baixo, e resgatamos as centenas de vítimas que estavam ali em sofrimento. Ao retirarmos as ataduras que cobriam o corpo do consulente percebemos que ela sangrava muito por várias partes do corpo, onde tinha marcas de cortes e outras mutilações oriundas da tortura do tal ninja.
Efetuamos a despolarização da memória do consulente desdobrado pq ele estava hipnotizado; ele se desdobrava e se dirigia maquinalmente para aquele local de tortura. As mulheres que foram vistas no início mostraram bastante resistência mas foram retiradas assim mesmo. Após o resgate dos seres sofredores, destruímos aquele sítio astralino. O corpo astral do consulente foi levado para um hospital do astral para tratamento pois estava muito mal.
Provavelmente o ser que o torturava insuflou-lhe a culpa pelos atos cometidos naquela encarnação, os assassinatos e torturas, e através disso conseguiu sobrepujar mentalmente o consulente desdobrado, que ele hipnotizou para que fosse maquinalmente para a sala de tortura sempre que se desligasse do corpo, geralmente durante o sono físico, motivo pelo qual ele sentia a angústia antes de dormir.
Como é um processo de longos anos, o consulente ainda vai convalescer durante algum tempo e vai precisar de alguma terapia para lhe auxiliar a se reequilibrar energetica e psicologicamente. O problema fisiológico, se era apenas efeito da 'broca' e das torturas que ele estava sofrendo pode desaparecer logo, caso não seja alguma sequela cármico-física.
Abraço.

Gelson Celistre.

quarta-feira, 10 de março de 2010

O caldeirista

O consulente é um jovem de 15 anos de idade que apresenta sintomas de mediunidade, vê vultos, ouve vozes, etc. Relatou que tem um sonho repetitivo, com o 'fim do mundo', desde os quatro anos de idade segundo sua mãe que o acompanhou à consulta. Questionado por mim sobre o que ele via como sendo o 'fim do mundo' não soube explicar adequadamente, mas suas visões envolviam navios e chamas.
Aberta a frequência os médiuns visualizaram uma cena onde um 'caldeirista' trabalhava no porão de um navio a vapor. Sua função era a de abastecer com carvão as fornalhas que aqueciam a água das caldeiras e forneciam o vapor às turbinas que impulsionavam a embarcação. Este abastecimento de carvão deveria ser o suficiente para manter a pressão adequada ao sistema de vapor, nem mais nem menos, e o caldeirista deveria monitorar a pressão para que esta se mantivesse dentro dos limites desejados.
Estavam chegando próximo ao porto e havia vários outros navios próximos aguardando oportunidade de atracar, pois estavam sob uma forte tempestade. O caldeirista se sentiu cansado e resolveu colocar uma quantidade maior de carvão nas fornalhas, para não precisar mais reabastecê-las, e foi dormir. Sua imprudência resultou num aumento muito grande da pressão e ocorreu uma explosão nas caldeiras. O navio ficou desgovernado sob a forte tempestade e chocou-se contra outro navio, provocando o afundamento de ambos, com a morte de algumas centenas de pessoas, entre passageiros e tripulação.
O consulente estava ligado a este bolsão de espíritos sofredores, que em grande parte não conseguiram se desvincular daquela situação e a viviam continuamente na dimensão astral. Muitos já reencarnaram, como o consulente, e outros embora desencarnados e conscientes do que houve, se detinham a perseguir o 'culpado' pelo acidente, gerando um processo de obsessão. Efetuamos o resgate dos náufragos interagindo com a situação em que se encontravam, plasmando botes salva-vidas.
Numa situação como essa a mente dos seres envolvidos se fecha numa monoidéia, a de que estão morrendo afogados no caso, e essa impressão lhes é tão forte que não conseguem se desvencilhar dela, permanecendo nessa angústia tormentosa indefinidamente. Ao criarmos botes salva-vidas dentro do cenário que eles perpeturam no astral, eles o percebem e pensam então que podem se salvar, pois ignoram que já 'morreram'. Ao criarmos os botes eles imediatamente se jogam para dentro e assim, quebrado o padrão mental que os aprisionava ao naufrágio, nossa equipe espiritual pode levá-los a instituições adequadas à sua recuperação e preparação para uma nova reencarnação.
Enquanto efetuávamos este resgate uma das médiuns percebeu que naquela vida passada o consulente havia sido induzido por uma entidade desencarnada, um obsessor, a cometer o ato negligente que provocou o naufrágio. Pedi a esta médium que rastreasse esse ser e ela o encotrou encarnado atualmente como um jovem um pouco mais velho que o consulente, usuário de drogas, e que o karma de ambos vai fazer com que venham a se conhecer num futuro próximo, onde esse outro rapaz induzirá o consulente ao uso de drogas.
Averiguando o motivo desse outro espírito em incitar o consulente a negligenciar seus deveres e provocar um acidente de tal proporção, com centenas de mortes, descobrimos quem em vida anterior àquela, ambos eram médicos na Rússia. O 'obsessor' era então o diretor do hospital e o consulente um jovem médico e cientista, ambicioso e ávido de fama. O consulente naquela existência carnal pretendia se tornar famoso descobrindo a cura de uma grave doença. Como não descobrira a cura para nenhuma doença conhecida ele resolveu criar uma, para a qual saberia o antídoto. Em sua demência, conseguiu convencer o diretor do hospital a usar doentes terminais em suas experiências, mas logo em seguida passaram a utilizar indiscriminadamente qualquer pacinte como cobaia.
As vítimas de tais experiências tiveram seus corpos deformados com grandes tumores, à semelhança de tumores cancerígenos. Esta situação se perpetuou durante muitos anos e o diretor do hospital, quando morreu naquela vida, ficou chocado com os horrores que as tais experiências haviam produzido. Arrependeu-se amargamente de ter permitido a influência nefasta do outro sobre ele e decidiu se vingar, fazendo-o sentir a culpa e o remorso que ele sentia, de ter vitimado centenas de pessoas. Foi com esse intuito que ele induziu o consulente a negligenciar seus deveres e provocar centenas de mortes, para que este sentisse o peso da culpa e remorso, tal qual ele sentiu.
O hospital onde eles efetuaram suas experiências ainda existia na dimensão astral, com muitas das vítimas vivendo ainda lá, na esperança de serem auxiliadas. Eram espíritos deformados com aleijões e rastejantes. Resgatamos todos e os encaminhamos às equipes socorristas que já estavam à postos, após o que destruímos o local, o hospital, para que os encarnados ligados a ele não voltassem a visitá-lo em desdobramento, pois muitos aindaretornavam para lá.
Após isso pedi aos médiuns que rastreassem a entidade trevosa que 'inspirava' o consulente a esses delírios médico-científicos naquela existência, e conseguimos econtrar uma dessas entidades, pois eram várias. Através dessa conseguimos encontrar mais algumas que atuavam com ela atualmente. Efetuamos uma despolarização de memória nas mesmas e as entregamos à nossa equipe espiritual.

Gelson Celistre

terça-feira, 2 de março de 2010

Obsessão inconsciente de encarnado para desencarnado

     Este caso foi simples mas serve para exemplificar uma situação muito comum, a obsessão inconsciente de encarnado para desencarnado. O consulente, um rapaz de vinte e poucos anos, nos procurou por sentir uma certa angústia, mal-estar  e mágoa de um tio dele, já falecido há cerca de seis meses, que segundo seu entendimento fora responsável pelo suicídio de sua avó e de uma outra tia.


     O consulente era criança quando os suicídios ocorreram, com intervalo aproximado de um ano entre um e outro, e estes fatos ficaram marcados em sua mente infantil, repercutindo até os dias atuais. Como ele atribuía à morte das mulheres às ações do tal tio, o via como culpado.
    Ligado ao consulente logo os médiuns perceberam os espíritos das suicidas, que apesar de já terem sido socorridas no plano astral e estarem em tratamento, sofriam com as emanações emocionais do consulente e isso estava retardando seu pleno restabelecimento, principalmente pq são espíritos com fortes ligações de outras vidas.
     A mágoa e rancor do tio, recentemente falecido, estavam mantendo este espírito ligado ao consulente e as sensações que ele tinha de angústia e mal-estar eram as do tio falecido. O espirito do tio se via preso numa sala escura, sendo constantemente acusado pelo sobrinho encarnado de ter provocado a morte da prórpia mãe e da irmã (a avó e a tia do consulente).
     Ele negava e acusava o sobrinho. Sua mente estava muito confusa pois ele misturava lembranças dessa última existência no plano físico com reminiscências de outras vidas, cobrava que em determinada ocasião haviam 'combinado' que ele (o espírito do tio) nasceria mas que o consulente lhe 'passou a perna' e nasceu no lugar dele, dentre outras coisas.
     Descobrimos que em uma vida passada ambos, o sobrinho e o tio, eram trapaceiros, que enganavam as pessoas em jogos de cartas, e que descobertos, o 'tio' consegiu incriminar o 'sobrinho' e este acabou sendo enforcado. Daí a antipatia 'natural' do sobrinho pelo tio, pois mesmo não tendo em seu cérebro físico e memória dos fatos ocorridos, a 'memória emocional' estava bem ativa em relação a esses acontecimentos.
     Tbm foi passado aos médiuns que fazia parte da provação da avó e da tia do consulente conviverem com este espírito, que receberam como filho e irmão respectivamente, mas que as diferenças e dificuldades de perdoar acabaram levando-as ao suicídio, por fraqueza delas próprias.
No final, o consulente, que não tinha a menor noção do que se passava em seu inconsciente, sentiu-se aliviado e resgatamos o espírito do tio.
    Nós, espírtios 'encarnados', temos uma força muito grande na dimensão astral e qualquer sentimento que emitimos pode assumir proporções que sequer temos condições de mensurar. Por isso é importante não cultivarmos emoções negativas, seja por pessoas encarnadas ou desencarnadas. Em relação a outras pessoas encarnadas ainda ocorre uma atenuação por elas estarem tbm encarnadas mas os desencarnados alvo de nossos sentimentos, dependendo de seu grau evolutivo, podem vir a sofrer muito em função de nossas emoções desregradas, e isso acaba gerando um carma negativo para nós mesmos.

Gelson Celistre