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segunda-feira, 9 de julho de 2018

Lendas de vampiros

        Às vezes em nossos trabalhos de apometria nos deparamos com situações tão estranhas que ficção e realidade parecem se confundir. Neste relato o caso se parece muito com as lendas sobre vampiros, onde em livros ou filmes, como Drácula - de Bram Stoker, o legendário Conde Drácula tem o poder de se metamorfosear em animais, dentre eles um cão.

      
Drácula, de Bram Stoker (1992),
interpretado por Gary Oldman, direção de Francis Ford Coppola.

      A consulente assim como muitas pessoas que lêem meus relatos, busca encontrar seu caminho espiritual e nessa jornada já frequentou vários locais de várias vertentes, sem no entanto ter encontrado um lugar ou filosofia/religião que atenda seus anseios e onde sinta que aquele seja "o seu lugar".
     Vimos quer havia um espírito que a acompanhava e a induzia a frequentar esse locais e em cada um deles ele assumia uma forma condizente com as crenças dos organizadores do local e, se alguém no local tivesse vidência, o veria como um dos seres "mentores" da casa. Se era algo a ver com extra-terrestres ele se apresentava como um ET, se fosse da Grande Fraternidade Branca, como um dos pretensos mestres ascensionados das chamas coloridas ou do raio que o parta.
      A ligação deles era muito forte e os médiuns viram que esse ser a acompanhava há várias vidas. Rastreamos as vidas passadas dela até chegar na origem dessa relação, a primeira vida em que se conheceram, há muito tempo. 
      Nos deparamos com uma pequena aldeia numa região fria da Europa, um local com um inverno rigoroso, onde neva. Próximo a essa aldeia há uma cadeia de montanhas e numa delas, uma caverna muito interessante. Essa caverna, destoando do lado de fora da montanha onde a cor predominante da paisagem é o monocromático branco de neve, era aquecida e com uma iluminação muito bonita e aconchegante.
     Nessa caverna vivia um ser que não tinha forma humana e que não era da nossa dimensão, não tinha um corpo de carne como nós, e precisava disso para viver aqui e poder sair dessa caverna. Ele tinha um poder mental muito forte e começou a emitir mentalmente um chamado para que alguém da aldeia entrasse na caverna, até que isso ocorreu.
      Alguns aldeões entraram na caverna e lá dentro a voz que ouviam apenas em sua cabeça ecoava nas paredes, como se eles mesmos estivessem falando um com o outro. O ser por trás da voz os seduziu dizendo ser um deus e com promessas de riqueza caso lhe trouxessem animais como oferenda. Os aldeões gananciosos aceitaram a proposta e trouxeram vários cães para este ser, que conseguiu extrair desses animais seu fluído vital através do sangue.
     Logo ele se transformou num cão, assumiu a forma dos animais com os quais se alimentara, e já mais forte e com um corpo de carne nesta dimensão, conseguia irradiar com mais força seu poder mental. Com esse poder viu na mente dos aldeões que eles queriam ouro e riquezas e conseguiu isso para eles, transportando com seu poder essas coisas de outros locais (telecinesia). Os aldeões ficaram muito satisfeitos e logo o tal ser, agora em forma de cão, disse a eles que precisava que lhes trouxessem como oferenda seres humanos, para que ele pudesse adquirir a forma humana que ele já teria tido algum dia. Mas os aldeões ficaram com medo, a aldeia era pequena e todos se conheciam, e ao invés de sacrificarem seus pares ao tal cão, eles resolveram lacrar a entrada da caverna com o cão lá dentro.
     Passaram-se vários anos e as riquezas que aquele grupo de aldeões tinha recebido já havia sido toda gasta por eles. Alguns deles começaram a arquitetar um plano para voltar à caverna e oferecer ao cão o que ele queria, em troca de mais riqueza. O chefe dos aldeões, que foi quem decidiu prender o cão na caverna, era contra sacrificar humanos para ele mas os demais, amotinados, pretendiam prender sua filha e estuprá-la na frente dele,  e depois ir na caverna de qualquer jeito.
     Ele descobriu e mandou a filha se esconder nas montanhas, sendo que ela foi parar justamente na caverna onde vivia o tal ser em forma de cão. Ela não sabia do ocorrido pois nasceu depois do fato e seu pai nunca lhe contara nada. Com seu forte poder mental o ser fez ela mover algumas pedras de modo a poder entrar na parte da caverna onde ele estava e uma vez lá dentro, ele a seduziu e possuiu sexualmente, em forma de cão mesmo, e com a energia que conseguiu retirar dela, pôde sair da caverna e se dirigir até a aldeia, onde sugou o sangue de todos que ali habitavam, homens, mulheres e crianças.
     Com essa grande quantidade de sangue e fluído vital ele conseguiu metamorfosear seu corpo de cão em um ser humano. Voltou para a caverna e levou com ele a tal moça, que estava desacordada exausta, por conta da energia que o ser havia retirado dela. Quando ela acordou de nada se lembrava e se viu num grande castelo, sendo cortejada por um galante cavalheiro, que afirmou tê-la encontrado inconsciente numa caverna próxima a aldeia onde havia ocorrido uma grande tragédia, onde todos foram mortos por um animal raivoso.
     Eles vieram a se casar e logo a moça engravidou. Num determinado dia, andando pelo castelo, encontrou uma sala onde seu marido costumava se recolher e o viu se transformando em vários animais. Ela acabou lembrando do ocorrido e percebeu então que seu marido na verdade era o cão que ela encontrou na caverna. Conversou com algumas pessoas de sua confiança e tramou o assassinato dele, que foi levado a cabo. Depois disso ela abortou o filho que esperava dele e continuou vivendo tranquilamente no tal castelo.
     Desde então esse ser a persegue com a esperança de novamente gerar nela um filho seu, pois devido à sua constituição, ao fecundar ela esse ser transferiu a ela sua própria energia vital pois assim, se a criatura nascesse ele teria uma força física equivalente a mil  homens, além de sua incrível força mental.
     Mas a consulente ao abortar o filho da criatura viu como ele era de verdade, pois seu feto não era totalmente humano, era um híbrido com algum tipo de animal que ela nem conhecia, pois tinha estranhas protuberâncias na cabeça e seu corpo era delgado, com braços longos e apenas com três dedos.
     E assim ocorreu em várias vidas onde a consulente engravidou e este ser se ligou a ela para nascer como seu filho, mas ela sempre o abortava, e isso aconteceu também na encarnação atual dela.
     Esse ser não era deste planeta. Ele vivia num planeta rochoso muito frio, onde sua raça existia há milhares de anos. Estava ocorrendo um fenômeno astronômico em seu sistema solar e o planeta dele estava se aproximando demais de seu sol, o que havia gerado um aquecimento global que estava provocando várias alterações nos habitantes, sendo uma delas a esterilidade. Parecia que sua espécie iria se extinguir.
     Este ser era ligado ao líder supremo da tal raça e queria que eles usassem algum meio de procurar outro planeta para sobreviver, mas esse líder não queria, afirmava que se o destino de sua raça fosse a extinção que ele aceitaria mas jamais abandonaria seu planeta de origem. O ser não ficou satisfeito com isso e sem autorização de seu superior, fugiu de seu planeta através de um portal, vindo parar na tal caverna nas montanhas.
     Em sua forma natural ele tinha uns dois metros e trinta, um pouco mais alto que uma porta, seu corpo era todo delgado, tanto o tronco como os braços e pernas. Tinha apenas três dedos longos e na sua cabeça havia protuberâncias para os lados e na parte de trás, semelhante à cabeça dos ETs do filme Independence Day, com o Will Smith e Jeff Goldblum.

Independence Day (1996), dirigido por Roland Emmerich.
     Nós levamos o tal alienígena "vampiro" para a caverna onde ainda existe o tal portal e através dele contactamos o líder daquela raça, informando a ele tudo que ocorreu. O planeta deles não sucumbiu pois um outro evento astronômico alterou a órbita do planeta (seria o nosso Hecólubus/Nibiru??) mantendo-a estável, tendo sua raça sobrevivido. 
      Nossa equipe providenciou para que, após retornar a seu planeta, ele perdesse o conhecimento desse portal para que outros não caiam na tentação de vir nos visitar.
     Apesar do componente extra-terrestre esse caso se assemelha muito com as lendas de vampiros, onde eles bebem sangue e conseguem se metamorfosear em animais como cães e morcegos. Teriam as lendas de vampiros sido inspiradas por estes acontecimentos?


Gelson Celistre

     









segunda-feira, 15 de março de 2010

Livre-arbítrio X escravidão

No início da reunião sempre peço aos participantes que mentalizem seus locais de trabalho, a fim de que algum ser sofredor que esteja eventualmente nesse local possa ser trazido a nós e ser atendido pela equipe espiritual. Ao fazermos isso uma das médiuns viu um ser que segundo ela não via há muitos anos, mas que costumava 'aparecer' pra ela prenunciando uma morte na família. Segundo ela este ser sempre aparecia com um traje preto e a pedido dela, que sentia medo daquela figura, veio com uma roupa branca na última vez que havia aparecido, há alguns anos.
Ao terminarmos os atendimentos agendados para aquela reunião, fomos verificar pq motivo este espírito estava lá. Trouxemos a entidade e a incorporamos em outra médium, para dialogarmos. Perguntei-lhe a finalidade dele aparecer justo nas proximidades do falecimento de algum parente da médium e quem lhe informara sobre esses futuros acontecimentos, ao que ele respondeu irritado que não fazia mal a ela, que só queria ajudar, etc. Disse que lá do 'outro lado' é mais fácil prever esses acontecimentos e eles 'ficam sabendo'. Indaguei onde ele vivia quando não estava bancando o mensageiro da morte e ele respondeu com evasivas e com agressividade.
Oferecemos a este ser ajuda e ele negou categoricamente por reiteradas vezes que não queria nossa ajuda, que queria ficar onde estava, etc. Puxou o velho refrão do livre-arbítrio, que era a vontade dele ir embora e que não queria ajuda. Em outras ocasiões provavelmente eu mesmo já o teria mandado embora, mas nesse caso algo em meu íntimo me fez insistir com ele.
Pedi aos outros médiuns que verificassem a relação de vidas passadas dele com a médium para a qual ele aparecia e descobrimos que tinham sido irmãos e que ela morrera jovem por falta de recursos e que naquela vida, quando adulto, ele conseguiu ter um relativo sucesso na vida e sentia-se amargurado por não ter podido ajudar a irmã quando esta morreu. Tbm soubemos que em outra ocasião, quando ambos estavam na dimensão astral, fizeram um pacto, onde um se comprometia a ajudar o outro quando estivessem em 'lados opostos' da vida, isto é, um encarnado e outro desencarnado.
Nesse meio tempo enquanto os médiuns me relatavam o que estavam vendo, o ser se evadiu do local e questionei a médium na qual ele estava incorporado o motivo de ter deixado ele partir, já que eu dissera que era para ele esperar ali.
A médium argumentou que achava que a equipe espiritual o havia levado pq ele não queria ficar ali. Nestes casos é preciso que se esteja bem focado nos acontecimentos e numa situação assim, onde eu ainda estava investigando o caso e ainda não havia liberado o ser, dificilmente a nossa equipe o levaria, a não ser que estivesse com a saúde muito abalada, que não era o caso.
Pedi então a todos os médiuns que rastreassem e encontrassem o tal ser e eles o encontraram preso numa caverna, muito assustado. Quando o trouxe de volta a relutância em receber ajuda e a raiva demonstrada se converteram em desespero, materializado com um choro convulsivo.
Este ser havia feito um acordo com umas entidades trevosas, em que ele deveria lhe prestar alguns 'serviços' em troca da segurança da médium. Diziam a ele que se não cumprisse sua parte que eles iriam machucá-la muito. Apavorado, sentindo-se culpado por não ter podido ajudar a sua então irmã em outra vida, ele aceitou o acordo, que lhe permitia eventualmente vir vê-la, nas ocasiões em que os tais seres achavam conveniente.
Como se trata de uma trabalhadora da Luz, é provavel que as entidades que aliciaram este espírito ignorante e apiedado, utilizassem essa frequência em comum entre ele e a médium para, através dele, colocar alguma 'tralha' ou energia negativa no campo áurico dela.
Conversei com o tal espírito e o convenci de que o ajudaríamos e que nada de mal as tais entidades fariam a ela, tendo ele então aceitado receber a ajuda que ofertamos.
Alguns seres com os quais nos deparamos estão tão enraizados no mal que se recusam mesmo a qualquer tipo de mudança em seu comportamento e os mais 'espertos' sempre apelam para esta questão de ser seu livre-arbítrio continuar como estão. Em vários casos lhes dou razão mas são poucos os que podem ser liberados pq mesmo sendo sua vontade continuar agindo no mal, suas ações estão prejudicando vários outros seres e nesses casos deixo por conta dos 'exus' que nos auxiliam.
Este espírito argumentava com convicção e indignação por eu estar interferindo insistentemente no seu 'livre-arbítrio', mas no fundo era um pobre coitado, escravizado a uma situação em que sabe-se lá como foi se submeter.
O nosso livre-arbítrio está condicionado ao nosso grau evolutivo. Mais evoluído mais livre-arbítiro, menos evoluído menos livre-arbítrio. Muitos seres são manipulados por mentes trevosas que acabam se utilizando desse chavão de 'livre-arbítrio', de acordos e outras situações para perpetuar seu domínio sobre as mentes mais frágeis, que acreditam estar gozando de um privilégio, seu livre-arbítiro, ao resistir ao socorro. Cabe a nós desenvolvermos nossa sensibilidade para perceber quando o ser age realmente por vontade própria ou quando é impelido a agir de determinada forma por forças externas a ele.
Abraço.