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quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Depressão crônica

     A depressão é um mal cada vez mais comum e que atinge homens e mulheres indistintamente, bem como crianças e idosos, sendo um dos farores que levam as pessoas aos vícios (drogas, álcool, etc.) e ao suicídio.
     A consulente segundo nos informou, encontra-se em um estado de depressão crônica desde a época de seu casamento, quando tinha 20 anos de idade (atualmente está na faixa dos 40). Faz tratamento há vários anos com psiquiatra e já tomou vários medicamentos para tratar a depressão, atualmente está tomando um remédio à base de oxcabazepina, um derivado da carbamazepina, ambos anticonvulsivantes (o nome comercial é trileptal).
      Inicialmente foi percebido ao lado dela um espírito masculino muito possessivo, qua já havia sido pai dela em duas outras encarnações onde ela veio a se suicidar. Ele inclusive abusava sexualmente dela nessas vidas passadas. Em uma dessas vidas sua família estava passando por enormes dificuldades financeiras e a obrigou a casar com um homem abastado por dinheiro. Ela se matou vestida de noiva, pouco antes do casamento, pq era apaixonada por um outro homem.

     Este evento era uma das causas principais de sua depressão (que começou justamente quando ela se casou na vida atual) pq atualmente o irmão e o pai dela são os mesmos daquelas vidas passadas. Na vida em que ela se matou vestidade noiva o irmão fiocu muito indignado pois o casamento os livraria da falência. A ocorrência do casamento nesta vida ativou uma ressonância de vida passada e ela se ligou vibratoriamente àquela situação antes vivida.

     Para agravar o quadro, o pai veio a falecer alguns anos depois e, no astral, permaneceu junto da família. Ocorre que o homem do qual ela gostava naquela vida em que se matou, está desencarnado e a depressão crônica da consulente associada à frequência daquela vida passada a fazia desdobrar-se e ir se encontrar com esse homem do qual ela gostava. O pai desencarnado estando ligado a ela energeticamente sentindo isso tbm entrou naquela frequência e assumiu a personalidade que tinha naquela vida, quando abusava dela e era muito possessivo. Foi necessário retirar ambos os espíritos, o pai e o antigo amor, que foram levados para tratamento em nosso hospital na dimensão astral.

     Fora isso ainda captamos outra vida passada onde a consulente era um bruxa itinerante, que vagava entre aldeias e pequenas cidades, vendendo elixires e poções para diversos fins. Entretanto, ela enganava as pessoas vendendo um elixir que recomendava beberem antes de dormir para terem um bom sono. Esse elixir era um forte narcótico e as pessoas que o bebiam adormeciam profundamente.
A bruxa aproveitava o entorpecimento para invadir as residências das vítimas e lhes roubar tudo que fosse de valor. Ocorreu que ela aplicou este golpe em um fidalgo e se deu mal. Ele tendo percebido que fora roubado deduziu que fora obra do elixir e saíram em perseguição à bruxa. Embora a tenham encontrado, não foram localizados os objetos furtados, taças de ouro, talheress de prata, etc., mas ela acabou morta por enforcamento.

     Junto dela estava o espírito do tal fidalgo, querendo a todo custo que ela lhe devolvesse os objetos furtados. De nada adiantou argumentar com a criatura que na dimensão onde ele estava os objetos seriam inúteis, mas ela argmentava que poderia 'esconder' e depois que nascer de novo poderia os recolher. Descobrimos que a bruxa havia enterrados os objetos embaixo de uma árvore e que, atualmente, embora a tal árvore nem exista mais, os objetos ainda se encontram lá enterrados. Levamos o tal espírito até os objetos para ele se convencer de que não os cosneguiria manusear, ele ainda argumentou que ele iria se lembrar do local e que na próxima encarnação ele os encontraria. Estava obcecado e ficou muito triste quando lhe dissemos que ao reencarnar ele esqueceria tudo. Este tipo de situação é comum entre pessoas avarentas e muito materialistas, que morrem e não conseguem se afastar daquilo que consideram seus 'bens'. Foi levado para tratamento.

     Outra situação que estava ocorrendo com a consulente era que ela se desdobrava e ia para um bordel no baixo astral, onde foi acolhida num dos períodos inter-vidas físicas após ter se suicidado. Neste local ela ficava presa numa caixa escura, encolhida, enquanto seus fluídos eram sugados por um processo de vampirização. Assim como ela várias outras mulheres se encontravam nessa situação. Foram todas libertadas, a responsável pelo local foi presa e o local destruído.

     Os médiuns não haviam captado mais nada mas como ela havia dito que tomava remédios para depressão, pedi a eles que sintonizassem com essa faixa de frequência da consulente, o remédio, pois sabíamos por experiências anteriores que estas drogas na verdade são produto de mentes malignas do submundo e que provocam males terríveis. Assim que entraram na frequência a consulente foi vista num laboratório dentro de um tubo transparente, em pé, em estado de suspensão, de onde saíam vários canos que sugavam as energias da consulente. Tbm havia várias outras pessoas encarnadas nesse laboratório, em igual situação, todas usuárias deste 'remédio' para depressão (trileptal). Nossa equipe espiritual se encaminhou de retirar os corpos desdobrados dali e os encaminhar ao corpo físico, após uma desintoxicação.

     Os seres que trabalhavam no laboratório se irritaram, um deles até incorporou para reclamar de nossa 'interferência', mas os deixei conversando com a equipe do astral, a quem sugeri que aplicassem neles mesmos o próprio remédio, o que bastou para se apavorarem. Este laboratório trevoso estava ligado diretamente ao consultório do psiquiatra que receitou o remédio à consulente. Resolvemos desdobrá-lo e mostrar a ele o que acontecia com as pacientes a quem ele receitava esta droga, reforçando para que ao voltar ao corpo físico fique nele a impressão de que o remédio faz mal e que ele se interesse em pesquisar os efeitos do uso prolongado dos componentes da fórmula do tal remédio.

     A situação da consulente vai ser alivida devido à retirada do pai, do namorado e do fidalgo e pela desintoxicação do corpo astral. Mas devido ao prolongado tempo em que viveu nesta situação, e ao próprio karma dela, vai necessitar de muita força de vontade para mudar seu padrão mental, fator indispensável para a mudança de seu padrão vibratório.


Gelson Celistre.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Solidão

Consulente do sexo feminino, 30 anos, há vários anos sem um relacionamento amoroso, sendo essa sua queixa principal. Foi criada sem pai, pelos avós. Na adolescência engravidou de um namorado e tentou abortar, sem sucesso no momento em que intentou, mas algum tempo depois teve um aborto 'espontâneo'.
O espírito que iria nascer como filho dela não aceitou a rejeição e estava literalmente grudado a ela, embora estivesse com uma aparência de um menino de uns 10 anos. Ele perguntava pq ela nõ o deixara nascer, mas não com raiva, apenas com um sentimento de mágoa e tristeza. Foi encaminhado para nossa equipe espiritual.
Foram vistas duas vidas passadas onde ela se suicidara, na primeira o marido achando que ela enlouquecera  saíra de casa com os filhos e para o incriminar, ela se esfaqueou e o acusou antes de vir a morrer e ele foi preso. Na segunda vida em que ela se matou estava grávida de um homem e não queria ter filhos dele, então suicidou-se por enforcamento.
Deste suicídio mais recente ainda havia traços no corpo astral da consulente, foi visto por um médium ainda a corda e o nó comprimindo sua garganta, que em determinados momentos de aflição provocava um sentimento de sufocamento nela.
O namorado da consulente que foi o pai biológico do filho que ela 'perdeu' desdobrou-se e apareceu na reunião reclamando seus direitos de pai, afirmando que pela segunda vez ela matava seu filho, pois ele era o marido dela quando ela se enforcou grávida. Interessante que segundo ela, conscientemente na época, o cara tbm nem queria saber da criança, entretanto, esse desdobramento ocorreu por eles terem uma ligação forte e principalmente pela presença do filho abortado, pois ambos são responsáveis pelo não-nascimento da criança e não apenas a mãe.
Mas o que mais estava afetando a consulente e lhe provocando a solidão era a ajuda de um ente querido de uma vida passada dela. Uma mulher que fora sua mãe e que queria protegê-la dos homens pois, segundo ela, 'os homens não prestam'. Quando incorporou provocou muita dor no peito da médium.
O que ocorreu foi que a mãe da consulente naquela vida era uma prostituta, mas que não queria que a filha seguisse seu caminho e, para tanto, a protegia. Mas quem vive de dar prazer a quem pode pagar, e às vezes a quem não pode tbm, se envolve com todo tipo de gente; um dos amantes desse prostituta se engraçou com a filha dela e a quiz possuir, bem como tinha, segundo essa mulher, intenção de roubar suas economias.
Para salvaguardar a hora da filha ela lutou contra esse homem e na confusão levou um tiro de pistola no peito, vindo a morrer em virtude disso. Ela nos disse que o tal amante se assustou com o ocorrido e fugiu, tendo a hora de sua filha sido mantida. Apesar dela ter morrido de forma meritória tentando salvar a filha, ainda permanecia no astral com essa dor por não se achar merecedora de auxílio, por sentir-se culpada, pois me disse que poderia ter largado essa vida mundana quando a filha nasceu, mas optou em permanecer nela pq gostava e não por ser constrangida.
De certa forma ela tinha sua culpa, mas a razão de estar ainda sofrendo com o tiro que levou era o fato de se sentir culpada e não propriamente uma consequência do fato em si. Este ser permanecia o tempo todo junto da consulente e afastava os homens que se aproximavam dela pois em seu delírio todos eram maus e só queriam prejudicá-la e se aproveitar dela. Conversamos com ela, esclarecemos a situação e a encaminhamos para o hospital.
Essa situação de algum espírito querer nos ajudar e acabar atrapalhando é muito comum. A maioria de nós não tem controle algum sobre seus sentimentos e segue qual folha seca lançada ao vento. Na dimensão astral não temos elementos de comparação e de inibição de nossos sentimentos e tudo que sentimos costuma assumir uma proporção gigantesca, que nos torna cegos quanto aos abusos que cometemos nesse estado contra as pessoas que pretendemos proteger ou amar. O espírito fica dominado pelo sentimento que mais lhe impressionou logo depois da morte e nada mais vê, a razão inexiste para ele, que não consegue atinar que seus projetos são absurdos.
A consulente foi orientada a mudar alguns modos de proceder diante de vida e a fazer uma auto-análise de como ela é em suas relações com seus familiares. É provável que diminua consideravelmente a ausência de homens em sua vida, até pq se trata de uma mulher bonita.
Abraço.

Gelson Celistre.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

O pastor

     Atendimento de uma mulher, cuja reclamação era a 'conversão' de seu marido. Estavam juntos há cerca de cinco anos quando ele foi visitar uma igreja (Assembléia de Deus) a convite de seu sócio. Ela disse que ele foi nessa igreja num dia e no outro já estava de terno e gravata e com a bíblia debaixo do braço. Disse que ele era surfista, gostava de sair, etc e de repente tudo virou pecado, queimou livros espíritas que ela tinha em casa, jogou fora umas imagens de Jesus e de Maria que ela tinha em casa, enfim, adotou um comportamento fanatizado literalmente da noite pro dia. Isso aconteceu há seis anos atrás. Ela estava muito transtornada emocionalmente quando nos contou sua história e logo que terminou uma das médiuns já estava incorporada por um espírito que se manifestou dizendo que ele estava recebendo o que merecia e que ele ia perder tudo, até a mulher, por causa dessa religião.


     Conversando com esse espírito descobrimos que em vida passada ele fora um rico fazendeiro que foi cooptado por um 'pastor' e acabou entrando para uma comunidade cristã onde esse pastor era o líder espiritual. Doou tudo que tinha para essa comunidade e ficou vivendo lá, era um grupo fechado, radical, e esse pastor dominava as mentes de todos. Pelas suas normas, que segundo ele eram a vontade de Deus, ele podia ficar com a esposa de quem ele quizesse e ele acabou se encantando com a esposa desse espírito. Ele disse que quando deu por si não tinha nada, tinha perdido tudo, inclusive a mulher, para esse pastor. Desolado, enforcou-se numa árvore. Isso ocorreu nos Estados Unidos em 1901.
     Uns três anos antes do marido da consulente se 'converter', ele o encontrou através do sócio dele (éram amigos já antes de serem sócios) e começou a ''preparar o terreno'. No dia da conversão ele (esse espírito) estava lá, 'dando uma força' para que o rapaz se convertesse.
Vamos abrir um parêntese aqui para relatar que enquanto eu conversava com esse espírito uma das médiuns sintonizou com uma região umbralina muito densa. Havia um muro alto cercando uma área onde no meio havia uma torre circular de pedra, no pátio formado pelo muro e ao redor dessa torre havia várias casinhas. Nesse pátio havia uma quantidade muito grande de pessoa que se enforcaram.         Tbm tinha ali uma pequena capela, que estava cheia de corpos em estado de putrefação de mulheres que foram queimadas vivas. Do lado de fora do muro havia um lago de lava incandescente. Envolvemos essa cidadela toda em uma bolha e trouxemos para o nosso posto de socorro. Várias entidades trevosas tentavam manter ele preso lá, mas nem conversamos, paralisamos elas e as trouxemos junto. Era nesse local que o espírito que estava conversando comigo vivia, até ser atraído pela vibração do marido da consulente.
     Ainda conversando com esse espírito, perguntei se ele não havia encontrado a esposa depois de morto e ele disse que não, mas que a reconheceu como sendo a consulente. Ele estava muito determinado em acabar com a vida do marido da consulente, pq ele não prestava e tal. Durante a conversa de doutrinação, fiz ele lembrar de uma vida passada dele e pedi que me dissesse como foi.
     Ele disse que 'emprestava dinheiro a juros' e que deixou muitas famílias na miséria, sem falar que muitos ele mandava matar pq não podiam pagar o que lhe deviam. O marido da consulente foi um de seus devedores naquela vida, sendo que ele teve que fugir da cidade para não ser morto, além de ter perdido tudo que tinha.Depois de ter lembrado disso, seu ódio se amenizou um pouco pois sua consciência achou uma brecha para atuar nele mesmo. Com mais algumas palavras o convenci a recomeçar sua vida com o auxílio de nossa equipe espiritual.
     Naquela vida ainda onde ele se enforcou verificamos que a consulente, que havia sido tomada como esposa pelo pastor (hoje seu marido), era mantida meio a contra-gosto com ele, inclusive tendo ficado em cárcere privado por diversas vezes. Ele morreu de cama e ela fugiu daquela comunidade, tendo morrido de velhice. Estes são indícios que apontam para uma direção contrária à atual pois num caso desses tem que haver uma outra força provocando a união desses dois e pedi então às médiuns para sintonizarem uma outra vida passada da consulente com esse seu marido.
     Elas rastrearam uma vida passada da consulente e seu marido no início século XIII, onde a consulente era uma perigosa bruxa, que fez uma 'poção do amor', um feitiço, para que um homem de quem ela gostava e que não gostava dela, ficasse com ela. Ela teve sucesso com sua poção e teve o homem que queria. Esse homem era casado e tinha uma mulher, que foi abandonada por ele, mas que espiritualmente estava perseguindo a consulente. Falou ainda que a consulente matou muita gente e desgraçou a vida de tantos outros com seus feitiços e venenos. Esta aí a explicação do porque de terem se reencontrado.
     Pedi aos médiuns que verificassem o 'astral' da igreja que o marido da consulente frequenta e o que eles viram foi uma orgia dantesca, onde os 'fiéis' desdobrados se encontravam num ambiente sujo de sangue e onde a libertinagem era total, ao estilo 'ninguém é de ninguém'. Enquanto me descreviam cena, notaram uma entidade trevosa no ambiente, encarnada, e que incorporamos numa das médiuns para bater um papo.
     Era o pastor da tal igreja, que já chegou dando sermão, dizendo que não deveríamos interferir no casamento da moça e nem 'colocar idéias na cabeça dela', etc.
Conversei um pouco com o tal pastor, que disse ter uma missão que lhe foi dada por Deus de conduzir as pessoas para Ele... na verdade é um coitado, cego pelo orgulho e a ambição, em sintonia estreita com entidades trevosas. Mostrei a ele o que acontecia no astral da igreja e ele duvidou, disse que eram os demônios que estavam criando essas ilusões, disse a ele para pedir a Deus que mostrasse a ele, ele viu a mesma coisa mas duvidou novamente, disse que eu estava possuído pelo demônio...
     Eu o desafiei então a me exorcizar, ele disse que 'em nome de Jesus" ele expulsava o demônio mas acho que não conseguiu falar com Ele pq não senti nada... rsssss, confesso que fui um pouco cruel com o pastor pois perguntei a ele se já tinha visto o demônio e como ele disse que não tinha visto, criei um na frente dele, aquele modelo clássico, com patas de bode e chifres de carneiro, soltando fumaça pelas ventas... O pastor ficou apavorado e pensava "como Deus podia tê-lo abandonado". Por fim, mandei-o de volta ao seu corpo físico pois ou a criatura é muito ignorante mesmo ou não quer enxergar a realidade.
     O marido da consulente se 'converteu' pq quando esteve na tal igreja vislubrou tudo que já teve na vida passada quando era o líder religioso, o pastor, de todo aquele 'rebanho' e isso aguçou sua cobiça por bens materiais e poder sobre os demais. Nos disseram que agora ele provavelmente vai ter alguma doença menos grave, mas que vai fazê-lo questionar um pouco suas crenças. Talvez seja a oportunidade para que a consulente consiga lhe 'abrir os olhos' e quem sabe ter uma vida mais harmoniosa com ele.


Gelson Celistre.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Casamento e maternidade

A consulente relata que tem dois 'problemas' principais que gostaria de tratar. O primeiro se refere a um filho que ela teve em seu primeiro casamento e que reside com o pai. Segundo ela aos seis anos de idade (atualmente está com doze anos), estando ela já separada há uns três anos, o garoto disse que queria morar com o pai e ele permitiu. Afirma sentir falta do menino e queria entender o motivo desta situação. O segundo problema se refere à sua insegurança e ciúmes em relação ao seu atual marido.
A primeira situação que surgiu foi relativa ao segundo problema. As médiuns viram uma 'medusa' (uma mulher com a cabeça cheia de cobras ao invés de cabelo) e um outro espírito masculino, ambos 'desafetos' da consulente.
Numa vida passada a consulente envolveu-se com um homem que ela imaginou ter muito dinheiro e, para serpará-lo da família e assim poder dilapidar seu patrimônio, acusou o irmão deste de querer 'algo' com ela, eles brigaram feio, o pai deles teve um enfarte e morreu por conta disso. O tal homem foi morar com ela que, depois disso tudo, descobriu que ele não tinha tanto dinheiro quanto ela imaginava e começou então a traí-lo com outros homens. Ele não suportou esta situação e se suicidou.
Os seres que a acompanhavam são a sua ex-sogra, querendo se vingar por conta dela ter destruído sua família, e o irmão de seu marido naquela vida, querendo 'livrar' o irmão da mulher vil e interesseira. Esse quando soube que seu antigo irmão é o atual marido dela na vida atual ficou muito 'decepcionado'. Ambos foram 'doutrinados' sem muita dificuldade. A insegurança e ciúmes do marido tem a ver com o que ela própria fez para ele no passado.
A segunda situação relacionada a consulente relativa ao seu 'primeiro' problema foi o seguinte: o espírito de ma índia junto dela, com muito ódio, pq em vida passada a consulente, não podendo ter filhos, roubou o filho de outra mulher, filha desse espírito. A mulher não aguentou a situação e se matou, atirando-se de um precipício. O filho dela da vida atual é o mesmo espírito que ela roubou da dessa mulher naquela existência e o seu primeiro marido, pai do garoto, tbm é o mesmo espírito que fora sua mãe naquela vida. A situação pela qual a consulente está passando em relação a seu filho é um retorno cármico dos atos que cometeu naquela existência, os mesmos atores interpretando papéis diferentes, ela agora como mãe biológica e a que fora a mãe hoje é o pai biológico. Conversamos com a índia e a convencemos a se afastar e receber ajuda.
Os problemas principais que a consulente enfrenta na vida atual são consequência de atos que ela está resgatando de outras existências. Com a retirada das entidades extra-físicas ligadas a ela vai diminuir consideravelmente a 'carga energética-emocional' que ela carregava, mas uma melhora acentuada dependerá de mudanças no pensamento e atitudes da consulente, mudando padrões de pensamento e de comportamento, e que precisa buscar um maior conhecimento da realidade espiritual e de si mesmo.
Abraço.

Gelson Celistre.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Reencontros

Atendimento de um casal em que a mulher não 'suporta' o enteado, um garoto de 6 anos filho de um relacionamento anterior de seu marido. Ela tbm de seu primeiro casamento possui dois filhos adolescentes.
A consulente afirma que não consegue evitar de sentir repulsa pelo garoto. Uma situação onde a ligação de vidas passadas entre ambos é evidente.
Ao sintonizar com a consulente os médiuns logo perceberam ela desdobrada, muito transtornada. Incorparada numa das médiuns,  afirmava odiar 'aquele homem' e dizia que ele mataria novamente seus filhos. Tentei argumentar com ela que isso não ocorreria mas ela estava meio fora de si. Perguntei o motivo dele ter matado os filhos dela mas percebi que ela se esquivou de responder, repetindo várias vezes que ele iria matar seus filhos novamente. Tive que ser firme com ela para que revelasse qual a relação entre eles, e por fim ela confessou que eram amantes.
Ambos eram casados, ela inclusive com dois filhos, e mantinham um relacionamento extra-conjugal. O amante estava muito apaixonada e queria fugir com ela, mas ela alegava para ele que não podia 'por causa das crianças'. Consumido por uma paixão doentia que lhe cobrava a amante em tempo integral e não apenas em encontros eventuais, o amante matou por envenenamento os filhos de sua amada, acreditando assim que ela ficaria livre para fugir com ele.
Ao encontrar seus filhos mortos a mulher se desesperou tbm e cometeu suicídio, ingerindo veneno tbm (possui inclusive sequela cármica no trato digestivo na vida atual por conta disso). O amante, ao saber que sua amada havia se matado, foi para sua casa e ateou fogo na mesma. Apesar de ter sido socorrido, morreu logo em seguida em função das queimaduras (o garoto tbm tem sequelas cármicas dessa morte, se manifestando através de problemas na pele).
Efetuamos o apagamento da memória inconsciente ativa na mulher, uma despolarização de memória, para que ela não reviva atualmente o mesmo drama que viveu quando encontrou os filhos mortos e no garoto, desdobrado, fizemos o mesmo. Este porém quer apenas o amor da madrasta, o maior problema é ela conseguir perdoar.
Não são apenas a consulente e seu antigo amante que se reencontraram. Seu atual marido, o pai do garoto, é o mesmo espírito que foi seu marido (traído) naquela existência. Ele não sabia da aventura amorosa da esposa e quando encontrou ela e os filhos mortos pensou que ela os envenenara e se suicidara depois, acreditando que devia ter enlouquecido.
A esposa do amante naquela vida ficou sabendo da traição, e ficou com muito ódio do marido pq em sua tentativa de suicídio a deixou na miséria incendiando a casa onde moravam. Na vida atual ela é a mãe biológica do garoto, que segundo o pai não tem muita ligação com o menino, que é criado pela avó, que é do tipo superprotetora. Esse comportamento da avó se justifica pq naquela existência ela era a mãe dele, e ficou muito triste por não ter conseguido 'protegê-lo'. Os dois filhos que a consulente tem do seu primeiro casamento são os mesmos espíritos que eram seus filhos naquela vida.
A presença desses mesmos espíritos se relacionando na vida atual predispos a consulente a entrar em ressonância com aquela existência e ao 'sentir' a energia do garoto, isso despertou em seu inconsciente todo o drama que ela viveu no passado e que a deixou inclusive com um sentimento de culpa pela morte dos filhos, entretanto, como não coseguia perdoar o amante, tbm não conseguia se perdoar, e assim a visão deste (como o garoto na vida atual) lhe consistia em um grande tormento.
Os tratamentos nestes casos são apenas paliativos e coadjuvantes num processo que envolve uma transformação interna nos sentimentos que a pessoa carrega em seu íntimo. A solução é o perdão.
Abraço.

Gelson Celistre.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Regressão em nave espacial

     Atendemos um rapaz querendo se 'desligar' de certas situações de sua vida que ele acha que o estão impedindo de progredir, principalmente materialmente. Entre outros problemas 'menores', havia realmente com ele um obsessor que lhe prejudicava profissionalmente em função de terem sido colegas em vidas passadas e o consulente ter 'passado a perna' nele e em outros seres, alguns inclusive já reencarnados e que são pais do consulente. Este obsessor era músico e o convencemos a se afastar prometendo que ele poderia 'trabalhar' com música no astral. Após praguejar um pouco e afirmar que o consulente ainda era 'do mesmo jeito', que não valia nada, etc. ele foi com nossa equipe.


     Havia tbm um espírito feminino, que se suicidara cortanto os pulsos em vida passada, por conta de ameaças de abandono do consulente. Esta mulher sentia-se muito culpada por ter cometido este ato (suícidio) e julgava não merecer ajuda, maldizendo o consulente, afirmando que era egocêntrico, vaidoso, etc. Conversamos com ela e lhe dissemos que merecia sim ser auxiliada e que o fato de estar ali já significava isso. Ela esfregava constantemente os pulsos pois cometera o suicídio cortando-os. 'curamos' seus ferimentos e a encaminhamos ao hospital no astral.
     Tbm encontramos um mago, um alquimista, pertencente a uma irmandade à qual o consulente pertencia em outra vida. Faziam todo tipo de feitiço por dinheiro, venenos para abortos, para morte, etc., que foi encaminhado tbm.
     O consulente nos informou ainda que conheceu uma 'médium' e que esta 'viu' na casa do consulente três espíritos 'mentores', que estariam lá para 'ajudá-lo' em sua vida material, lhe 'orientar', etc. Segundo nos informou um deles se apresentava com uma capa vermelha, outro com vestes de monge franciscano e o terceiro um 'caboclo'.
     O consulente está num processo de despertar de sua sensibilidade mediúnica e stá buscando sua 'espiritualidade', o que o levou a participar de um curso de formação em psicoterapia e terapia de vidas passadas, o qual inclusive concluiu recentemente. Numa das aulas submeteu-se a uma 'regressão' a vidas passadas, que vamos relatar a fim de alertar as pessoas sobre os perigos de se lidar com o 'mundo espiritual' sem conhecimento.
     É triste o fato de isso ter ocorrido num curso que visa formar psicoterapeutas, inclusive utilizando a terapia de vidas passadas, mas consideramos nosso dever alertar aos que buscam o conhecimento pois situações como essa que vamos relatar são comuns e já nos deparamos com vários casos.
     Na sua busca espiritual o consulente está frequentando tbm um centro universalista e disse ter recebido um conselho de uma entidade para que pedisse ao seu 'mentor' que o esclarecesse de algumas coisas que ele tinha dúvida. No dia da tal aula de psicoterapia surgiu a oportunidade dele se submeter à regressão e ele achou que talvez fosse a 'resposta' para seus questioamentos.
     Solicitei ao consulente que relatasse como foi a tal regressão, que ele já havia me dito anteriormente que fora feita dentro de uma 'nave espacial' por seres 'de luz', e pedi aos médiuns do meu grupo que sintonizassem com ele. Emiti um comando mental para que os médiuns voltassem no tempo e observassem o que de fato ocorreu, pq sabíamos que não era nada do que o consulente imaginara.

     A regressão 

     O consulente relatou que sentiu-se flutuando e saindo do corpo, enquanto via luzes coloridas
girando. Percebeu então que se tratava de um nave espacial, para onde foi conduzido, e foi colocado em uma maca por 'seres de luz', que trataram seus corpos sutis e lhe passaram msgs sobre sua 'missão' de alertar as pessoas sobre os necessários cuidados com a natureza, com o planeta, etc. (o consulente é vocalista numa banda). Ele disse que sentiu-se muito bem, num estado de quase beatitude pelo que pude perceber, inclusive se emocionou apenas em 'lembrar' da tal regressão.
     Bem, embora ele estivesse vendo uma nave espacial e seres de luz, na realidade ele estava apenas desdobrado no próprio ambiente físico do tal curso, onde algumas entidades das trevas faziam experimentos com ele. Esses espíritos são mistificadores e acompanham as 'aulas' do tal curso de psicoterapia, aproveitando-se da falta de conhecimento tanto de instrutores quanto de alunos, para se infiltrar e se apresentar como 'seres de luz', sempre atendendo ao gosto do 'freguês'. Se a pessoa 'gosta' de ET's, eles se mostram em naves espaciais e como seres de outros planetas, se a criatura é chegada num mestre ascensionado eles se apresentam como tal, se é da Umbanda aparecem como algum caboclo, preto-velho, etc.
     No tal curso os instrutores não tiveram a capacidade de perceber que estavam sendo vítimas de mistificação, devido provavelmente à falta de conhecimento da realidade espiritual e dos fundamentos básicos que regem o intercâmbio entre a dimensão física e a astral. A grande maioria de pessoas que acaba procurando trabalhar com terapias alternativas, principalmente as 'espirituais', são pessoas que possuem 'mediunidade de prova' e que se recusam a atuar como 'espíritas', pq acham mais bonitinho ser reikiano, ser psicoalguma coisa, ser do comando estelar, etc.
     Não basta uma msg bonita e que fale de paz e amor, de ecologia, de 2012, ou de qualquer outro assunto que esteja na 'moda' espiritualista,  para qualificar um ser como sendo 'de luz'. Seres de luz ou mentores não nos acompanham no dia-a-dia para nos privar de passarmos pelas experiências, dolorosas às vezes, pelas quais temos que passar em função do nosso aprendizado aqui na Terra. A ignorância aliada à vaidade é um prato cheio para entidades trevosas nos acercar e seduzir, fazendo-nos crer que somos 'especiais'.


Gelson Celistre

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Ressonâncias

O consulsente apresenta um quadro bastante diversificado com ataques de pânico, idéias suicidas, desempregado, separado e com um filho pequeno, etc.
Logo de início uma das médiuns sentiu uma dor no pescoço e sentiu que tinha uma 'flecha' cravada em seu pescoço (o consulente relatou então que sentia uma dor forte na nuca há tempos). Tbm foi visto perto desssa médium uma mulher indía (norte-americana). Íamos incorporá-la em outra médium mas ela não estava se sentindo à vontade pq esta era 'branca', ao passo que a outra que sentiu a flecha era morena. Permitimos então que ela 'chegasse' na médium morena e conversamos com ela.
Esta mulher afirmava que o consulente havia lhe roubado o filho para escravizá-lo e que ele nunca teria paz, que viveria sempre com medo. Enquanto conversava com este espírito pedi a outra médium que checasse com a equipe espiritual se o espírito que anima o corpo do filho atual do consulente seria o mesmo foi filho dela e que ele sequestrou para escravizar, o que nos confirmaram positivamente.
Pedi que ele olhasse  bem para o filho atual do consulente para ver se não reconheceria nele o seu próprio filho e lhe disse que Deus permitiu que nesta vida ela pudesse ser pai daquele mesmo ser que ele escravizou no passado, para amá-lo e educá-lo. Ela não suportou ver que seu filho era agora filho dele tbm e teve uma forte crise de choro, sendo em seguida levada pela equipe espiritual para tratamento.
Havia tbm junto ao consulente um espirito feminino, vestido de noiva, e que o queria morto e junto dela, em função de que em uma vida passada ele a abandonou no altar. Lhe mostramos que numa vida anterior àquela ela o havia assassinado a facadas. Mesmo assim este ser esatava muito perturbado e foi levado pelos nossos auxiliares espirituais.
Informamos o consulente que ele tem uma grande probabilidade de ter mediunidade e que é necessário dar a devida atenção a este fato. O que ele estava sentindo era o que os seres que o acompanhavam lhe desejavam.
Abraço.

Gelson Celistre

terça-feira, 14 de julho de 2009

Teias do destino - suicídio, assassinato, ressonância de vida passada

     Atendemos um casal já passando da meia-idade, onde o irmão da mulher havia se suicidado à cerca de dois anos com um tiro na cabeça. O homem reclamava que desse tempo pra cá nada dava certo pra ele, tanto financeiramente como sua saúde tbm estava abalada, não conseguia dormir direito e estava muito estressado. A mulher queixava-se de alguns 'medos' sem explicação, mas isto ela já apresentava de longa data, desde os 15/16 anos de idade. 
     Ambos 'oficialmente' são católicos, ela indo a missa de vez em quando e ele nem aí pra nada, ou seja, nenhuma preocupação com o lado espiritual, praticamente por parte de ambos. O homem foi trabalhar justamente na função que seu falecido cunhado exercia em um comércio onde ela era sócio junto com outro irmão e o pai de ambos.


     A ligação do mal-estar do homem com o suicídio do cunhado era evidente, embora ele achasse que não pq nem era muito 'chegado' no tal cunhado, imaginava que se por algum motivo ele estivesse 'por aí' teria ligação com sua esposa, que era irmã dele, e não com ele. Bem, o que aconteceu foi que o tal cunhado dele se suicidou pq era viciado em jogo, perdeu muitos bens, além de estar sendo obsidiado por um ex-sócio que ele roubou numa vida passada. 
     Esse ex-sócio dele teve um ataque cardíaco e morreu quando soube que estava sendo trapaceado. Então tínhamos junto com o homem que nos procurou, por um lado o ex-cunhado que se suicidou querendo que ele ajudasse sua esposa que ficou sem nada por conta das bobagens que ele fez em vida perdendo tudo no jogo, e por outro lado o ex-sócio do cunhado suicída revoltado pq achou que uma vez que sua 'vítima' estivesse morta ele 'ficaria com tudo', conforme suas próprias palavras.
     Começamos o tratamento com o mais revoltado que era o ex-sócio do cunhado morto, mostrando a ele o que ele fez em uma vida passada para que ocorresse aquela 'traição' do seu sócio.
Nosso amigo simplesmente numa vida anterior se aproximou da família de um rico fazendeiro, tornou-se amigo do proprietário e, abusando de sua confiança, o envenenou, causando-lhe a morte. Depois disso ainda seduziu a viúva e acabou casando com ela e ficando com tudo que o outro tinha. Depois dessa lembrança que estava esquecida em sua mente, e mais algumas palavras de incentivo e apoio, este resolveu abandonar sua 'vingança' e aceitar nossa ajuda.
     O suicida não deu muito trabalho, após termos conversado um pouco e esclarecido a situação. Tinha muita preocupação com a mulher e uma filha, como elas ficariam e tal, mas dissemos a ele que o momento dele pensar nisso era quando estava 'vivo' e que agora ficando por perto só iria atrapalhar. Tbm aceitou seguir com nossa equipe espiritual. Resolvido o problema do homem fomos averiguar os 'medos' que a mulher relatava sentir de longa data. Ao sintonizar com a mulher as médiuns sentiram que eventualmente ela sentia muita 'raiva' do marido, que ela confirmou meio sem jeito, e que não sabia o motivo, o sentimento simplesmente aparecia.
     Outro médium sentiu literalmente uma 'bofetada' em seu rosto, dada por uma mulher que segurava uma boneca. Outros perceberam uma mulher presa num sótão. Procedemos a incorporação da tal mulher enquanto os demais médiuns tentavam captar mais alguma nuance daquela situação. Do diálogo que tivemos com a tal mulher e com as visões dos médiuns conseguimos montar um quadro do que aconteceu com ela numa vida passada. A tal mulher com a boneca era a mesma que sentia os tais 'medos' e que nos procurou junto com o marido.
     Em outra existência ela foi prometida em casamento e se recusou a aceitar essa determinação de seu pai. Este a trancaficou no sótão a fim de fazê-la mudar de idéia, pois não aceitava a rebeldia da filha. Ela passou 36 anos presa no sótão, ficou com muito ódio do pai e meio perturbada mentalmente. Quando 'morreu' foi levada para um hospital no astral mas nem sabia que estava morta e achou que a tinham internado em um hospício. Dali ela foi encaminhada direto pra reencarnação, que é a vida atual, e enquanto sofria o processo de 'redução' perispiritual parte de sua consciência voltou para o quarto do sótão e ficou lá.
     A idade nesta vida em que ela começou a ter os tais 'medos' foi justamente a idade em que na vida anterior ela iniciou seu calvário no tal sótão. Além disso, tbm nesta mesma época ela conheceu seu atual marido que, adivinhem, era o pai dela na vida anterior, o mesmo que a manteve prisioneira até a morte num quarto do sótão. A soma desses fatores fazia com que esta mulher vivesse desdobrada no astral com a personalidade da vida anterior. 
     A bofetada no médium foi pq ela o confundiu com seu pai. Claro que ao incorporar ela ficou muito confusa pq ela estava acompanhando tbm o atendimento desdobrada e ficou enojada ao saber que ela era casada com o pai que odiava tanto, mas logo em seguida nós apagamos sua memória dessa vida passada e a 'reintegramos' ao conjunto psicossomático atual.
     Neste caso tivemos um suicida que não foi pra nenhum local no umbral, se matou e ficou convivendo com os familiares, embora em função do tipo de morte que ele teve provavelmente vai nascer com problemas mentais ou alguma anomalia no cérebro na próxima encarnação. Tbm tivemos um caso de ressonância de vida passada com dissociação da consciência onde a mulher, em função do curto período no astral antes de reencarnar e devido ao forte conteúdo emocional de sua última encarnação, mantinha-se em desdobramento inconsciente vivenciando uma situação traumática.
     No atendimento deste casal ainda tratamos vários outros seres pq o comércio onde o homem que nos procurou trabalha, nosso consulente, fica ao lado de um santuário católico onde existe um cemitério de padres e monges, com uma grande quantidade deles vivendo ali naquele ambiente sem saber que estavam mortos. Uns ficavam rezando, outros lendo, um deles até rezava missa. Esse santuário é muito visitado e tbm havia muitos espíritos de 'romeiros' mortos no local. Foi justamente nesse cemitério que o cunhado do consulente se matou. Os romeiros e visitantes desencarnados que estavam ali, inclusive muitas crianças, nós encaminhamos para nossa equipe espiritual.
     Quanto aos padres e monges, resolvemos conversar com um que precisava de tratamento para que os outros ouvissem a conversa e já fossem se conscientizando da situação. Uma das médiuns estava sentindo dores num lado do corpo e era de um dos padres. Uma vez incorporado e tendo sintonizado mais profundamente com ele, a médium viu que ele sentia aquelas dores no corpo pq havia se suicidado (coincidência!!???). Ele enforcou-se mas nos últimos momentos tentou evitar a morte segurando a corda com uma das mãos, numa tentativa, a essa altura inútil, de evitar a própria morte.
     Conversamos com ele para saber o motivo e ele disse que preferia se matar a viver nesse 'mundo profano'. Perguntei-lhe o que o escandalizava tanto nesse mundo profano que o fez preferir a morte e a médium então viu que ele se apaixonara por uma moça que se confessava com ele. Conversei muito com ele para lhe mostrar que não era Deus quem o estava condenando mas ele mesmo e que o 'pecado' que ele achava que iria cometer não era coisa de Deus mas dos homens, regras de uma religião e não de Deus. Por fim, enquanto conversávamos a tal moça de quem ele gostava veio para levá-lo e ele foi com ela.
     Os outros padres que viviam ali ao redor do 'campo santo' e do santuário ouviram nossa conversa e muitos deles pediram para ir com nossa equipe espiritual. Cinco deles quiseram ficar ali e não os impedimos. Aliás aproveitamos que eles iriam ficar por ali e pedimos que eles orientassem os 'visitantes' desencarnados do santuário sobre sua condição para que eles pudessem ser resgatados. Interessante que muitos dos visitantes desencarnados não entendiam como aquele comércio ainda podia funcionar ali com funcionários tão imcompetentes pois eles se sentavam nas mesas e ninguem aparecia para atendê-los.

Gelson Celistre