Quem somos nós? Essa é uma pergunta interessante e para muitas pessoas que acabamos atendendo ela chega a ser desconcertante e até mesmo decepcionante. Quando atendemos alguém inevitavelmente surgem revelações sobre sua conduta não só em vidas passadas mas também sobre atos que ela comete atualmente, nesta encarnação, na dimensão espiritual, em desdobramento inconsciente.
Todos nós já cometemos atos de extrema maldade no passado, por isso ainda reencarnamos aqui, mas isso se choca com a visão que criamos sobre nós mesmos nessa vida, de que somos pessoas muito boas e que nossos problemas espirituais são devidos a "obsessores", que imaginamos como espíritos maldosos que insistem em nos perseguir, e dificilmente a pessoa tenta imaginar o que ela pode ter feito para o tal obsessor estar lhe perseguindo.
Mais desconcertante ainda é essa pessoa que se acha muito boa descobrir que, no exato momento em que está ali se consultando e buscando o alivio para suas dores ou solução do seu problema, ela está cometendo atos de extrema crueldade na dimensão astral. O caso que relatamos a seguir exemplifica bem esta questão.
Os problemas
Vou relatar alguns dos problemas citados pela consulente: "... há cerca de seis anos sofre de dores por todo o corpo... passou por fases de depressão e síndrome do pânico... passa de 10 a 15 dias na cama chorando de dor... fortes crises de dores de cabeça... dores na região do estômago... já esteve em várias casas espíritas se tratando onde retiram um ou dois obsessores mas as dores continuam... apresenta mudanças de humor repentinamente (bipolaridade)... o filho já teve casos de obsessão por conta de uma vida passada onde a consulente e seu marido eram feiticeiros... o filho está sofrendo ataques de tontura e dores de cabeça... a filha tem ataques de dores de cabeça... uma médium conseguiu ajudar um pouco a consulente, mas após o atendimento a médium adoeceu gravemente, teve anemia profunda e sangramentos, chegando a ser hospitalizada, vindo inclusive a se separar do marido depois disso (relata que a tal médium tirou quatro obsessores da consulente, que melhorou na hora do atendimento mas no dia seguinte teve uma de suas piores crises...". Por fim foi relatado que desde que solicitou nossa consulta teve uma melhora súbita, mesmo antes de ser atendida.
As causas
A consulente estava com várias frequências abertas, ou seja, estava atuando em vários locais do astral, várias frequências dimensionais, ao mesmo tempo.
A bruxa
A consulente estava numa floresta densa e sombria e numa clareira ardia uma enorme fogueira. Ao redor da fogueira vários seres parecendo demônios, magros com olhos brancos sem pupila e com dentes afiados e salientes, observam uma bruxa gorda com cabelos e olhos negros torturar uma mulher que está amarrada ali. A bruxa tem unhas compridas e escuras e com uma dessas unhas ela faz vários cortes no corpo da mulher, como se fossem listras, no tórax, braços e pernas. Depois ela chama os demônios que estão ali para sugarem o sangue da mulher por estes cortes.
Essa mulher era a tal médium que atendeu a consulente e que adoeceu depois, ela ainda estava presa nessa frequência e sua doença foi em virtude da vampirização e perda de sangue (fluído vital) no astral. Por ter mediunidade ela sentiu mais os efeitos aqui no físico do que acontecia no astral e se não a libertássemos ela acabaria morrendo. Vejam que enquanto aqui no plano material a consulente buscava uma melhora para seus problemas, no astral ela atacou a pessoa que a ajudou, provocando uma doença grave nela.
Além da consulente havia várias outras pessoas encarnadas presas ali e sendo vampirizadas pela bruxa e os demônios. Libertamos todos e os enviamos de volta aos seus corpos para depois destruir o local e prender os demônios, apagando a mente da bruxa. Nesse meio tempo um demônio alado negro apareceu dizendo:
- Para seres das trevas que sei que são, vcs me parecem muito amadores... apaguem uma parte que ainda me restam muitas outras!
- Pois é, mas vamos te prender!, respondi;
- Muitos já se foram.. sucumbiram, vc é apenas mais um que veio aqui tentar... sem a mínima chance! És mais tolo que outros a quem já destruí! Tenho o poder de seres que vivem na matéria assim como vc, a mesma energia que vc tem, tolo!
O demônio era mesmo muito forte pois retirava energia de muitas pessoas encarnadas, há muito tempo, e foi preciso utilizar uma supraconsciência nossa para enfrentá-lo. Aparecemos lá como mago e o paralisamos, depois apagamos sua mente e o prendemos.
Sr. e Sra. Smith
Num laboratório de uma facção trevosa do submundo astral encontramos a consulente presa a uma maca. Ela foi pega espionando o local e como pertence a uma facção rival foi presa. Ela pretendia roubar algum segredo técnico deles e depois explodir o local, mas foi pega antes e aprisionada. Ambas as facções lutam para aumentar sua área de domínio de pessoas encarnadas, o plantel de onde retiram energia.
Há um homem ali a vigiando e ele sente um prazer enorme em vê-la presa, completamente imóvel e indefesa. Ele percebeu que foi visto e disse:
- É assim, aqui cuido pra que ela fique imóvel, enquanto aí eu pareço ajudá-la... rsrsrs, pq eu não sentiria um enorme prazer com isso???
Esse homem é o marido da consulente, tbm encarnado, mas que no astral trabalha para uma facção trevosa rival daquela em que sua esposa trabalha. É como dizem, a arte imita a vida. Apagamos a mente dos dois e os enviamos de volta aos seus corpos físicos.
De repente surgiu um homem de uma das salas do laboratório e disparou um tipo de arma de choque contra a médium que estava desdobrada lá. Paralisamos ele e o prendemos. Na sala de onde ele saiu havia dezenas de pessoas encarnadas desdobradas, presas em macas. Foram enviadas de volta aos seus corpos por guardiões de nossa equipe espiritual.
O comandante nazista
Sintonizamos com outra frequência da consulente vendo uma vala aberta com soldados jogando corpos de pessoas nela, todos nus, homens e mulheres de várias idades, inclusive crianças. Após jogarem todos os corpos que trouxeram na vala, eles derramam um líquido sobre os corpos. O comandante nazista que observa o trabalho dos soldados lhes dá ordes de atearem fogo aos corpos.
A maioria já está morta mas alguns ainda estão vivos e se contorcem à medida que as chamas lhes queimam o corpo. O comandante solta uma risada estridente vendo isso e ainda diz a um dos soldados: - Como fedem esses infelizes!
Depois de queimarem ele manda jogar terra em cima dos corpos. Nessa vala já existem várias camadas de corpos queimados. O comandante sai dali e vai para um barracão, desce uma escada e chega numa sala escura onde há várias pessoas presas. Num canto da sala tem uma cadeira e o comandante senta nela. Tbm há uma cama na sala e um homem está deitado e amarrado nela. É uma sala de tortura.
Um outro soldado ao lado da cama puxa para perto de si uma pequena mesa com várias ferramentas em cima, escolhe uma semelhante a um martelo, e começa a quebrar os ossos do homem na cama. Todos ali são pessoas encarnadas e de uma mesma família, a consulente é o comandante, o torturador é seu marido e o torturado é o filho do casal hoje.
Na vida passada entretanto o homem na cama desmaiou de tanta dor e o comandante, que a tudo observava, mandou suspender a tortura até o homem acordar. A tortura desse homem durou três dias e então ele morreu. Logo depois de sair do corpo o espírito do homem foi resgatado pela espiritualidade juntamente com outras vítimas dos campos de concentração nazista.
Naquela vida a consulente e seu marido encontraram-se com outro membro de sua família atual, sua filha. Naquela mesma sala de tortura ela foi trazida para "interrogatório" e o comandante embriagado pretendia estuprá-la, mas ela lhe cuspiu no rosto, o que lhe deixou enfurecido a ponto de lhe desferir um murro no rosto que a fez desmaiar. Ele mandou cortar a língua dela e a torturar até a morte.
Efetuamos o resgate dos espíritos mortos naquela vala e eram 1809. Apagamos a mente da consulente e de seus familiares, depois os enviamos de volta aos seus corpos físicos, assim como fizemos aos outros encarnados que estavam ali desdobrados, alguns sendo vítimas e outros sendo algozes.
Continua... Quem somos nós? Parte 2
Gelson Celistre
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