O conceito de raça e de que algumas são superiores às outras, a supremacia racial, parece acompanhar os humanos desde surgiram as primeiras civilizações, pois sempre em algum momento da história temos guerras onde uma raça tenta se impor sobre outras. Mais recentemente na história humana, se baseando na Teoria da Evolução das Espécies de Charles Darwin, um primo dele, Francis Galton (1822-1911) criou o conceito de "eugenia" em 1883, que basicamente é a melhoria de uma determinada raça através da "seleção artificial", ou seja, promovendo a reprodução entre indivíduos escolhidos com as características desejadas nessa raça.
Os ingleses já faziam com isso com cães, Galton era inglês, há decadas. A primeira exposição de cães em Birmingham, Inglaterra, ocorreu em 1859 e em 1873, 10 anos antes de Galton criar o conceito da eugenia, foi fundado o primeiro kennel club do mundo, na Inglaterra claro. Essa teoria pretensamente científica, afinal Galton era antropólogo, meteorologista, matemático e estatístico, que parece visar despretensiosamente apenas a melhoria de uma raça, foi usada como forma de discriminação e fomentou o conceito de supremacia racial.
O conceito se espalhou pelo mundo e nos EUA foram criadas leis que proibiam os casamentos inter-raciais e estabeleciam a esterilização de compulsória de mulheres latinas, negras e nativas-americanas, leis que vigoraram até os anos 1970 naquele país. No Brasil muitos intelectuais defendiam essa tese, que se materializava no embranquecimento da população, pois as raças negra e indígena eram consideradas inferiores, e inclusive um dos maiores defensores da eugenia no Brasil na época foi o escritor Monteiro Lobato, aquele do Sítio do Pica-Pau Amarelo.
Na Alemanha essa tese teve ampla aceitação e os nazistas literalmente a puseram em prática em larga escala, tentando erradicar os judeus, ciganos, e outras raças consideradas inferiores. Antes mesmo de iniciar a Segunda Guerra Mundial, em 1935, os nazistas implantaram na Alemanha o Projeto Lebensborn, Fonte da Vida, que visava a melhoria da raça ariana, onde escolhiam rapazes e moças com as características mais desejadas da raça, como olhos azuis e cabelos loiros, para procriar filhos que eram criados pelo estado, possivelmente inspirados também pela obra A República, de Platão.
Atualmente a ciência reconhece que todos somos descendentes de uma única espécie, o Homo Sapiens, e o termo "raça" foi substituído por ancestralidade, que são as características herdadas de nossos pais e ancestrais. Mas embora oficialmente pela ciência nenhum grupo étnico seja visto como sendo superior a outro, ainda hoje presenciamos negros e indígenas sofrendo preconceito em nosso país, assim como outras etnias não brancas sofrem em seus países.
Bem, mas esse entendimento "científico" de que só existe uma raça que é a homo sapiens, é recente, tem poucas décadas, e ainda hoje existem "cientistas" que discordam. Os nazistas pesquisaram muito sobre esse tema, sempre tentando aprimorar a raça ariana, e depois do fim da guerra muitos cientistas alemães foram trabalhar em outros países, principalmente nos EUA, e é por conta de um desses que estou escrevendo este relato.
Atendemos uma mulher com as seguintes queixas: dores no estômago há cerca de dois meses, sente muita fome, aumentou de peso e está com a barriga estufada. Também voltou a ter sangramento embora esteja há mais de dois anos sem menstruar, ela tem mais de 50 anos. Além desses sintomas fisiológicos ela teve um sonho onde lhe faziam uma cirurgia na barriga, na região do púbis e na cabeça.
Verificando do que se tratava encontramos um espírito grudado na mulher dizendo que queria nascer como filho dela, que ela lhe devia, que ele queria ter uma vida boa como ela dá para os filhos dela e ainda reclamou que ela já o abortou numa vida passada. Vimos que esse espírito também já foi filho da mulher numa outra vida, onde ela era um homem rico, mas não reconheceu a paternidade do filho, que teve uma vida bastante sofrida.
Conversando com o espírito perguntei sobre a última encarnação dele e vimos que ele foi um agricultor humilde e morreu em decorrência de uma infecção na garganta quando tinha 37 anos de idade, isso há cerca de 70 anos, ele estava vagando pelo umbral e foi atraído para perto da consulente na adolescência dela, quando ela se tornou fértil, porém, ela puxou para o nascimento outros espíritos que acabaram nascendo como filhos dela.
Ele tinha esperança de nascer como filho caçula dela, pois queria ser bem mimado, mas acabou perdendo a chance, ela não teve outros filhos e quando ele agora se tocou que não iria nascer se desesperou e saiu atrás de alguém para ajudá-lo a nascer. Foi quando ele encontrou no astral um médico que se propôs a lhe auxiliar. Esse médico era um cientista eugenista nazista que no término da Segunda Guerra foi trabalhar para o governo americano nos EUA.
Ele trabalhava com melhoramento genético, aprimoramento da raça, ficou pesquisando formas de promover nascimento de crianças com características definidas antes do nascimento, como cor da pele, dos olhos, cabelos, depois expandiu para transplantes de órgãos, inclusive para mudança de sexo, transplante de útero, alteração de DNA, e afins. Esse médico morreu nos anos 90, mas continuou a trabalhar num hospital americano que faz pesquisas genéticas e com reprodução humana.
Ele mesmo morto ainda trabalhava nesse hospital e foi lá que ele operou a mulher para ela receber o espírito do agricultor como filho. Nesse hospital havia cerca de 200 cobaias, sendo 120 pessoas encarnadas que estão sofrendo algum procedimento experimental no hospital, e mais umas 80 cobaias que eram desencarnadas. Esse médico liderava uma equipe de 25 espíritos. Todos tiveram a mente apagada e foram encaminhados para reencarnação.
A mulher que estávamos atendendo foi levada em desdobramento para tentarem desfazer as cirurgias que ele fez no corpo astral dela e que estavam afetando o físico e ainda não sabemos se vão conseguir reverter o que foi feito. O espírito que queria ser filho dela também foi encaminhado para reencarnação.
Gelson Celistre
Nenhum comentário:
Postar um comentário