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sábado, 11 de setembro de 2010

O cérebro

Alguns dias antes de nossa reunião semanal, ao acordar, fiquei com algumas lembranças esparsas de atividades realizadas durante o desdobramento natural que ocorre quando nosso corpo físico repousa, coisa que geralmente interpretamos como um 'sonho'. Em um desses sonhos eu estava em um local que me pareceu uma escola para crianças, e no forro do prédio vi várias entidades trevosas, vampiros, que pareciam espreitar as crianças. Por fim, a lembrança do sonho da noite anterior à da reunião era a de eu tentando entrar em um prédio de design arrojado, de arquitetura moderna, um prédio muito grande com muitos andares, mas a impressão que ficou era a de que eu não conseguia entrar nesse edifício.


No dia da reunião, após atendermos a única consulente daquela noite, que por sinal nos proporcionou a realização de muitos resgates, pedi aos médiuns para verificarem esses meus sonhos. Esse procedimento é simples, lembro do sonho e peço ao médium para sintonizar comigo e verificar o que houve naquele momento em que eu sonhava. Ele sintoniza e capta o que aconteceu com mais informações do que eu lembrava no momento pois vê a cena toda como se fosse um filme e não apenas do meu ponto de vista.

Um dos médiuns viu que o local onde eu vira os vampiros era um orfanato plasmado no astral, onde havia vários espíritos de crianças, tanto desencarnados como encarnados desdobrados, e que era utilizado para extração das energias dessas crianças (vampirização). Não havia ocorrido nenhum resgate, o orfanato com as crianças e os vampiros estavam todos lá. Mas no momento em que ele estava vendo o que ocorrera anteriormente eu me desdobrei e voltei lá, começando então a entabular um diálogo com aquelas entidades trevosas que aparentemente me conheciam (de meus tempos negros, quando fazia parte das falanges trevosas). 

Minha intenção era ir com eles a um determinado local, uma base trevosa. Eles disseram que eu poderia ir mas teria que assumir a mesma forma que eles, o que fiz imediatamente (eles pareciam morcegos gigantes, com asas negras). Dali saímos voando em direção à tal base.
Ao chegarmos na base trevosa, que era o mesmo prédio que eu tentara invadir no 'sonho', a cúpula dele se abriu e nós voamos para seu interior. A arquitetura do edifício era muito interessante, era envidraçado por fora e se assemelhava ao hotel Burj Al Arab, em Dubai, pois havia um átrio que ia do nível do solo ao último andar, onde havia a abertura móvel por onde entramos.

Quando saímos voando do orfanato nossa equipe espiritual, que nos acompanhou o tempo todo, efetuou o resgate das crianças que lá estavam e destruiu o local. E quando entramos voando pelo átrio do prédio, à medida que íamos descendo em direção aos andares inferiores, nos andares que íamos passando a equipe espiritual ia recolhendo os seres ali aprisionados, desfazendo uma série de conexões, tubulações, de onde eram extraídos fluídos dos espíritos ali aprisionados. 

Dentre esses, havia vários espíritos de pessoas que se submeteram ao processo de criogenia com a finalidade de preservar seus corpos físicos para uma possível ressuscitação no futuro, quando a ciência estiver mais evoluída. Alguns desses conservaram apenas a própria cabeça. Esses corpos astrais ali preservados apresentavam uma coloração azulada. Havia tubos ligados a esses corpos de onde fluía um líquido, semelhante a sangue, mas semi-transparente.

Alguns seres que estavam ali me conheciam, me interpelaram e comentaram que eu andava 'sumido'. De repente, um ser nos barrou e disse que eu não tinha permissão para descer mais, logo outros se aproximaram e informaram a ele que os andares superiores estavam sendo 'desligados'. Nesse momento a equipe espiritual paralisou esse grupo e invadiu completamente o local. Nosso alvo era um mago que vou chamar de 'cérebro'. Este ser estava sentado numa cadeira e ligado a seu cérebro havia vários tubos e fios, de onde ele recebia os fluídos dos seres ali aprisionados nos andares acima. 

Ele estava numa espécie de transe e imediatamente o isolamos numa bolha. Este ser era muito poderoso e vários membros da nossa equipe espiritual tiveram que ficar com as mãos espalmadas na bolha que criamos para mantê-lo ali dentro e no estado de transe em que se encontrava, por medida de segurança, durante o transporte para um local seguro. Ele tinha aparência humana até à altura dos olhos. Da testa pra cima em sua cabeça o cérebro assumia uma proporção descomunal, era algo em torno de uns dois metros de diâmetro, onde os "miolos" estavam expostos, como se a cabeça tivesse sido aberta, e sua cor era negra. Este ser estava sendo procurado há tempos pelo nosso pessoal mas seu 'prédio' se mantinha 'oculto' e foi preciso que eu me infiltrasse com elementos que tinham acesso a ele para podermos encontrá-lo.

Gelson Celistre.