Na mitologia grega existe o mito da Caixa de Pandora, um objeto que guardava todos os males do mundo e que, por curiosidade, foi aberta por Pandora, espalhando os males pelo mundo, exceto a esperança, um dos males que continuou na caixa.
Seria bom poder colocar todos os males que nos afligem numa caixa e assim nos livrarmos deles, mas a realidade é que a única forma de nos livrarmos do mal é transformando ele em bem, é regatando nossos karmas. Num atendimento à distância recente nos deparamos com uma situação onde na tentativa de livrar alguém de um mal, encaixotaram seus males.
O consulente é um jovem de vinte e poucos anos, estudante e artista musical, que teve um problema na infância para o qual os pais buscaram ajuda na época com um "espírita":
"Quando criança (lá pelos 6, 7 anos), às vezes durante à noite me vinha um sentimento de morte, sensação de perdido e eu sempre chorava, isso aconteceu diversas vezes. Na adolescência tinha uma certa sensitividade e isso me dava muito medo, tinha sempre uma sensação de algo me observando, acompanhando e eu nunca conseguia ficar em algum lugar só, como banhar por exemplo. Então passei por um trabalho com um espírita e após isso senti uma certa leveza, calmaria e segurança em mim mesmo. A partir dos 18 comecei a conhecer e e pesquisar sobre projeção astral, me fascinou e passei a tentar diversas vezes para conseguir projetar meu perispírito e não consegui... mas um pouco depois, refletindo, percebi que estava desenvolvendo ansiedade, pressão, autocobrança demasia e minha criatividade caiu muito. Minha produtividade baixou, me sinto infeliz por isso, me sinto inseguro acerca das minhas certezas e do que sou. minha vida acadêmica não vai muito bem e isso me deixa triste. Voltei a estudar sobre projeção e meditação e tenho passado a meditar durante à noite afim de controlar meus sentidos, me encontrar e conseguir projetar para o plano astral com o intuito de encontrar com o meu mentor e puder conversar sobre tudo isso e receber uma iluminação para que possa equilibrar minha vida."
Inicialmente podemos observar que o consulente estava passando por um processo de obesessão, que aparentemente foi resolvido pelo tal espírita, e na adolescência passou a apresentar sintomas de mediunidade. Pelo vocabulário observamos que ele tem algum conhecimento do espiritismo kardecista, do qual introjetou o "mito do mentor".
O espiritismo divulga a ideia de que todos nós temos um mentor, um ser de luz ou mais evoluído do que nós que teria a função de nos orientar durante nossa evolução. Parafraseando o falecido Padre Quevedo, sumidade tupiniquim da paranormalidade, eu diria que "Isso non ecxiste!". Já tratei desse assunto em outros posts, como em Desenvolvimento mediúnico, mas enfim, o fato é que mesmo que ele conseguisse se projetar não iria encontrar nenhum mentor, exceto talvez algum embusteiro para o enganar
Quando iniciamos o atendimento desdobramos o consulente e o trouxemos até nós e no astral ele estava com seus membros e tronco encaixotados, parecido com aquele bonequinho de caixa de papelão da Amazon.
Segundo nos relatou o consulente, o tal espírita fez umas orações lá com uma velas acesas e mandou ele usar uma camisa, provavelmente "benzida" por ele, durante algum tempo. Então no astral o que o sujeito fez foi encaixotar o corpo astral do consulente, para que ele não ficasse acessível aos obsessores e energias que estavam lhe causando pânico.
Aparentemente funcionou, mas o preço ele estava pagando até hoje. O consulente tinha desde pequeno sensibilidade mediúnica, o que atrai obsessores, abre frequências de vidas passadas, cauxa mal-estar, dores, pânico, etc. O correto seria tratar a mediunidade e não tentar bloqueá-la, pois o preço é alto.
Ao desmancharmos as caixas que envolviam cabeça, tronco e membros do consulente, saiu uma energia negra fétida. Essa energia era o excremento de um ser que foi colocado dentro dessa "caixa" pelo tal espírita e que sugava a energia do consulente. O ser era totalmente negro e tinha a forma aproximada de um escorpião, forma essa que ele adquiriu devido a ter se tornado um vampiro energético. Retiramos esse ser e o consulente foi levado para tratamento de seus corpos sutis num hospital do astral, onde vai ficar sendo tratado em desdobramento durante algum tempo.
O medo que ele tinha quando criança era por conta de um obsessor que o encontrou e abriu uma frequência de vida passada. Nessa vida passada o consulente era um homem muito ruim e ambicioso e provocou a miséria em muitas famílias na região onde morava, tendo por conta disso muitos inimigos. Um destes inimigos daquela vida instigou outros e invadiram a propriedade do consulente e fizeram uma chacina, mataram toda a família na frente dele e depois o mataram. Foi esse espírito que o encontrou quando ele era criança e o estava obsidiando. Fechamos a frequência, resgatamos alguns espiritos ainda ligados a ela e retiramos o obsessor.
Provavelmente os pais dele nem sabiam o que estavam fazendo quando buscaram ajuda com o tal espírita, mas por efeito kármico o consulente acabou sendo vampirizado durante mais de 15 anos e se o processo não fosse interrompido ele iria contrair alguma doença fatal, provavelmente um câncer, por conta da troca de energias com o vampiro.
Daqui pra frente a mediunidade deve se intensificar no consulente, que vai ter que lidar com esse carma fora da caixa.
Gelson Celistre
Muito interessante. Então uma pessoa com mediunidade mais aflorada não pode optar por não desenvolvê-la?
ResponderExcluirOptar ela pode, mas as consequências sempre são desastrosas. O médium sempre atrai para si os espíritos desencarnados, e commo tem sensibilidade passa a trocar energia com eles e acaba sendo vampirizado.
ExcluirInteressante os relatos. Você acha confiável a auto apometria?
ResponderExcluirO que se divulga como auto apometria é auto hiponose. Como já expliquei em vários posts os comandos da apometria não são mágicos, a força depende da mente de quem está emitindo o comando. Se a pessoa não tiver força mental suficiente para provocar o efeito que ela deseja os comandos viram apenas uma oração sem valor.
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