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sábado, 2 de março de 2019

Magia celta

     Numa vida passada a consulente era uma bela mulher, mãe de um garoto, cuja família foi a falência e não lhe restou outra opção a não ser a prostituição. Ela costumava se aconselhar com uma feticeira e foi convencida por ela a dar-lhe o filho, pois seria melhor para ambos, haja vista a vida que ela passaria a levar no bordel.




     A mulher achou que a feiticeira iria criar a criança como ajudante ou como um filho mas a intenção dela era sacrificá-lo, pois a feiticeira viu no menino um espírito muito forte. Como era uma mulher muito bonita, logo um homem com uma boa situação financeira se encantou com ela e a tirou do bordel. Ela sentia muita culpa por ter dado o filho à feiticeira, ainda mais depois de saber que a criança tinha sido morta.
     A mulher teve três filhos com esse homem, duas meninas e um menino, o caçula. Este menino não só era o mesmo espírito que já tinha sido filho dela nessa vida, o que foi sacrificado pela feiticeira, como também nasceu com as mesmas feições, ou seja, tinha uma semelhança incrível com o outro filho. A mulher achou que tinha recebido uma graça divina, que Deus lha havia dado novamente o mesmo filho. e o criou com muito mimo, até deixando meio de lado suas duas outras filhas.
     Com o tempo os filhos cresceram, ela ficou viúva, e o caçula se casou. Todos moravam na casa com ela, pois era uma casa bem grande, mas ela e a nora não se suportavam. Tampouco o filho que ela amava tanto sequer gostava dela, ele promovia festas com bebedeiras e orgias. Ela não suportava sua mãe lhe perturbando e reclamando de sua esposa, que lhe maltratava.
     Ele e a esposa queriam ver a mãe dele morta para não os perturbar. O jovem viajava eventualmente a negócios e disse a esposa que seria ótimo se ao retornar sua mãe estivesse morta. A esposa resolveu fazer uma festa surpresa na data de seu retorno, cujo ponto alto seria uma surpresa maior ainda. Ao regressar e se deparar com a festa ele ficou muito feliz, mas logo que o viu sua mãe se pôs a reclamar da nora. Ele indignado exclamou para a esposa: - Ela ainda está viva?
     A esposa sorriu e se aproximando por trás da sogra lhe cortou a garganta com uma adaga, matando-a na frente do filho, que adorou a surpresa e festajaram juntos. O jovem conseguiu dilapidar a herança do pai e acabaou transformando a casa onde moravam num bordel, tendo forçado inclusive suas duas irmãs a se prostituir.
     A consulente nesta vida atual se daparou com um adolescente em situação de risco, colega de um de seus filhos, e se sentiu fortemente impelida a ajudá-lo. O adolescente dizia sofrer maus tratos em casa, relatava até agressões, e ela se envolveu numa disputa judicial pela guarda dele, que por fim ela obteve, e o adolescente vai morar com sua família. A partir daí sua vida virou um inferno. O rapaz não queria estudar e nem trabalhar, envolveu-se com drogas e vivia provocando brigas na família, sendo que para defendê-lo ela acabava brigando com os outros filhos. O rapaz acabou saindo da casa dela após alguns anos de convivência e ainda fez algumas coisas que afetaram profundamente a consulente, que não estava conseguindo lidar com a situação, pois sente uma ligação muito forte com o rapaz, apesar dele demonstrar que não se preocupa nem um pouco com ela.
     Vimos que o rapaz é muito manipulador e que quando conheceu o filho dela, que foi quem os apresentou, o rapaz desejou ter a vida que o filho dela tinha, que estava num padrão financeiro muito acima do dele. Desde então ele manipulou os sentimentos da consulente para poder viver na família dela, o que ele conseguiu. Vimos também que este rapaz é o mesmo espírito que foi filho dela na outra vida, a frequência se abriu ao se encontrarem na vida atual, ela passou a sentir aquela culpa que tinha na vida anterior por ter dado o filho para a feiticeira e por ele ter morrido por conta disso.
     Para piorar a situação, outra pessoa próxima da família é a reencarnação da nora que a matou naquela vida e que também se envolveu com o rapaz. E se isso tudo não bastasse, a feiticeira que o sacrificou naquela vida estava no astral perturbando a todos. Essa feiticeira no astral tinha muitos serviçais e inclusive no dia da consulta ela amarrou todos os membros do nosso grupo em desdobramento e trouxe um grupo de espíritos para nos levar presos, achando que seríamos presas fáceis. Isso foi permitido por questões estratégicas pois enquanto ela achava que estava no controle da situação nossa equipe estava agindo na base dela no astral, que era bem grande.


     Essa feiticeira numa vida anterior àquela onde sacrificou o filho da consulente foi uma bruxa celta e tinha muitos conhecimentos de magia. Ela conseguiu criar uma ligação do corpo astral dela com o cordão de prata do adolescente e viviam numa espécie de simbiose. Para efeitos enérgéticos era como se ela estivesse encarnada e desdobrada, de tão forte que foi essa ligação, uma antiga magia celta conhecida por poucos. Ela fez isso naquela vida onde o matou e desde então vive parasitando ele sem precisar reencarnar,  que é o sonho de consumo da maioria dos seres das trevas.
      As ligações energéticas da consulente com o rapaz foram desfeitas e ela finalmente entendeu o motivo dos sentimentos que tinha por ele, embora talvez tenha sido decepcionante ouvir que ele nunca gostou dela, apenas a manipulou porque queria ter uma vida melhor.
      Os celtas tinham muito conhecimento de magia, inclusive o codificador do espiritismo, Hippolyte Léon Deizard Rivail teria sido um druida, um sacerdote do povo celta por volta do ano 50 a.C., e adotou o nome que tinha naquela encarnação, Allan Kardec, para divulgar o espiritismo. A partir dos anos 1960 houve uma espécie de "redescobrimento" da bruxaria, que passou a ser vista com uma antiga religião pagã e passou a se chamar Wicca.
     Houve uma romantização da Wicca como religião pagã pré-cristã, que teria sido demonizada pela Igreja Católica com a caça às bruxas na Inquisição, e criou-se por conta disso o mito da "bruxa boa". De fato muitas mulheres inocentes foram queimadas como sendo bruxas, talvez a grande maioria das vítimas da Inquisição fosse inocente, mas essas inocentes não eram bruxas. O que temos então são as bruxas, que eram más mesmo, e as mulheres inocentes que não eram bruxas.
     Quando as pessoas atualmente passam a estudar bruxaria, magia celta, wicca, essas coisas, acabam abrindo frequências de vidas passadas onde foram bruxas e aí atraem espíritos ligados a elas vinculados a essas frequências, o que inclui outras bruxas, amigas ou inimigas, e também os espíritos que foram suas vítimas, pois elas comiam sim criancinhas, sacrificavam pessoas para o "demônio" e outras coisas bem ruins.
   
Gelson Celistre
   

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