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domingo, 14 de março de 2010

O chá das mulheres traídas

Consulente com problemas conjugais, a esposa muito desconfiada de infidelidade que, segundo ele, nunca existiu. Junto do consulente havia um espírito feminino literalmente agarrado ao pescoço dele e é provável que a esposa tenha alguma sensibilidade mediúnica e sentisse a presença desse ser. O espírito disse que queria apeans se vingar da mulher do consulente pois em outra vida havia sido casada com ele, que fugiu com a a mulher que hoje é a esposa; naquela vida ambos eram casados e a atual esposa o seduziu, fugindo ambos juntos da cidade onde moravam. Esta entidade 'localizou' o consulente quando uma cunhada deste foi a um terreiro com intenção de fazer um 'trabalho' para ele. Era um espírito que costuma ser identificado nesses locais como 'gira'.
Essa 'gira' fazia parte de um grupo de mulheres que se reuniam para tomar chá e deliberar sobre vinganças contra maridos traídores. Descobrimos que haviam diversos grupos de 'mulheres traídas' em várias partes do planeta, e que uma entidade masculina com ares afeminados, revoltada contra as 'traições', aliciava estes espíritos femininos para esta finalidade. Todas mulheres que em vida foram vítimas de traição por parte dos maridos e nas quais o sentimento de revolta ainda era forte.
A razão seria que ele foi homossexual no século XIV, em localidade muito conservadora da Europa, inclusive pela época histórica, e que teve um 'caso' com um homem mais velho. Parece que descobriram na tal cidade onde moravam e o outro não assumiu a relação, abandonando-o, que sentiiu-se humilhado e desprezado.
Tbm descobrimos que depois dessa vida esta entidade tem perseguido seu ex-amante, que já teve três encarnações depois daquela, sendo que em uma delas inclusive a entidade conseguiu induzi-lo ao suicídio. Atualmente o  ex-amante está encarnado. Efetuamos o apagamento da memória desta entidade e desmobilizamos os 'grupos de chá' que ele mantinha com a finalidade de promover vinganças. A princípio ele organizou estes grupos para encontrar seu ex-amante mas mesmo depois de encontrá-lo, continuou com o aliciamente das mulehre traídas, se julgando uma espécie de 'justiceiro sentimental.
Abraço.

Gelson Celistre

quinta-feira, 11 de março de 2010

Obsessão, tortura e hipnose em desdobramento

O consulente apresenta um quadro depressivo, com os sintomas característicos como pesadelos, ansiedade, insatisfação com o trabalho, etc. Somado a isso um problema fisiológico no coração. Relata sensações estranhas no coração/peito, especialmente antes de dormir. No conjunto os sintomas revelam um quadro obsessivo que pode evoluir para psicopatias mais graves, como fobias e síndromes variadas, como pânico, por exemplo.
O consulente foi criado na religião católica e nunca se interessou pela 'espiritualidade', mas relata que há algum tempo consultou um astrólogo e este lhe disse duas coisas que lhe marcaram, uma que ele era 'escravo' de alguma coisa e que precisava se libertar e outra que se  'a coisa piorasse' ele deveria buscar auxílio na União do Vegetal (seita que se utiliza de plantas alucinógenas para supostamente entrar em contato com o 'divino'). É interessante relatar isso pq de fato no processo obsessivo no qual o consulente se encontrava a situação era realmente de escravidão e isso poderia até estar em seu mapa astral, mas quanto à indicação da utilização de substâncias alucinógenas creio que isso já foi por conta do próprio astrólogo.
O atendimento foi feito à distância pois o operador e o consulente moram em regiões opostas do país (sul/norte) e o médium que atuou no trabalho mora em outra (sudeste). Operador e médium se reuniram pela internet, via msn. A sessão durou cerca de duas horas.
Ao sintonizar a médium com o consulente, ela o viu caminhando em uma região umbralina, como um autômato, indo em direção a onde se encontravam alguns espíritos femininos, de péssima aparência. Na parte posterior da nuca, no lado direito, ela percebeu que havia uma 'broca' enfiada, que retiramos logo e curamos o local. Ao chegar junto das tais mulheres ele deitou-se em uma cama e abriu os braços. Uma vez feito isso o cenário se modificou e a médium percebeu que essa cama era na verdade um estrado de madeira, que logo foi suspenso no ar por cordas e começou a girar sobre o próprio eixo. O local era uma sala de torturas e havia diversos aparelhos para essa finalidade.
Após fazê-lo girar por algum tempo o ser que o estava torturando, que se vestia como um 'ninja', com uma roupa toda preta e um capuz que lhe deixava apenas os olhos à mostra, o pendurou de cabeça pra baixo e continuou a torturá-lo. O consulente estava todo enfaixado.
Abaixo de onde ele estava pendurado abriu-se um buraco no chão, e havia centenas de espíritos querendo pegá-lo. O torturador abaixava a corda e os seres estendiam as mãos para cima tentando agarrá-lo. Eram todos vítimas de bombardeios e mutilações inflingidas pelo exército do consulente em uma vida passada, provavelmente a última antes dessa, onde ele era oficial que combatia na Ásia. Não conseguimos identificar com precisão de qual conflito se tratava, mas a médium teve a impressão de que era na Coréia e que o consulente era do tipo caucasiano, ao passo que as vítimas dele eram os nativos asiáticos.
Imobilizamos o tal ninja e retiramos o consulente de onde estava, pendurado de cabeça pra baixo, e resgatamos as centenas de vítimas que estavam ali em sofrimento. Ao retirarmos as ataduras que cobriam o corpo do consulente percebemos que ela sangrava muito por várias partes do corpo, onde tinha marcas de cortes e outras mutilações oriundas da tortura do tal ninja.
Efetuamos a despolarização da memória do consulente desdobrado pq ele estava hipnotizado; ele se desdobrava e se dirigia maquinalmente para aquele local de tortura. As mulheres que foram vistas no início mostraram bastante resistência mas foram retiradas assim mesmo. Após o resgate dos seres sofredores, destruímos aquele sítio astralino. O corpo astral do consulente foi levado para um hospital do astral para tratamento pois estava muito mal.
Provavelmente o ser que o torturava insuflou-lhe a culpa pelos atos cometidos naquela encarnação, os assassinatos e torturas, e através disso conseguiu sobrepujar mentalmente o consulente desdobrado, que ele hipnotizou para que fosse maquinalmente para a sala de tortura sempre que se desligasse do corpo, geralmente durante o sono físico, motivo pelo qual ele sentia a angústia antes de dormir.
Como é um processo de longos anos, o consulente ainda vai convalescer durante algum tempo e vai precisar de alguma terapia para lhe auxiliar a se reequilibrar energetica e psicologicamente. O problema fisiológico, se era apenas efeito da 'broca' e das torturas que ele estava sofrendo pode desaparecer logo, caso não seja alguma sequela cármico-física.
Abraço.

Gelson Celistre.

quarta-feira, 10 de março de 2010

O caldeirista

O consulente é um jovem de 15 anos de idade que apresenta sintomas de mediunidade, vê vultos, ouve vozes, etc. Relatou que tem um sonho repetitivo, com o 'fim do mundo', desde os quatro anos de idade segundo sua mãe que o acompanhou à consulta. Questionado por mim sobre o que ele via como sendo o 'fim do mundo' não soube explicar adequadamente, mas suas visões envolviam navios e chamas.
Aberta a frequência os médiuns visualizaram uma cena onde um 'caldeirista' trabalhava no porão de um navio a vapor. Sua função era a de abastecer com carvão as fornalhas que aqueciam a água das caldeiras e forneciam o vapor às turbinas que impulsionavam a embarcação. Este abastecimento de carvão deveria ser o suficiente para manter a pressão adequada ao sistema de vapor, nem mais nem menos, e o caldeirista deveria monitorar a pressão para que esta se mantivesse dentro dos limites desejados.
Estavam chegando próximo ao porto e havia vários outros navios próximos aguardando oportunidade de atracar, pois estavam sob uma forte tempestade. O caldeirista se sentiu cansado e resolveu colocar uma quantidade maior de carvão nas fornalhas, para não precisar mais reabastecê-las, e foi dormir. Sua imprudência resultou num aumento muito grande da pressão e ocorreu uma explosão nas caldeiras. O navio ficou desgovernado sob a forte tempestade e chocou-se contra outro navio, provocando o afundamento de ambos, com a morte de algumas centenas de pessoas, entre passageiros e tripulação.
O consulente estava ligado a este bolsão de espíritos sofredores, que em grande parte não conseguiram se desvincular daquela situação e a viviam continuamente na dimensão astral. Muitos já reencarnaram, como o consulente, e outros embora desencarnados e conscientes do que houve, se detinham a perseguir o 'culpado' pelo acidente, gerando um processo de obsessão. Efetuamos o resgate dos náufragos interagindo com a situação em que se encontravam, plasmando botes salva-vidas.
Numa situação como essa a mente dos seres envolvidos se fecha numa monoidéia, a de que estão morrendo afogados no caso, e essa impressão lhes é tão forte que não conseguem se desvencilhar dela, permanecendo nessa angústia tormentosa indefinidamente. Ao criarmos botes salva-vidas dentro do cenário que eles perpeturam no astral, eles o percebem e pensam então que podem se salvar, pois ignoram que já 'morreram'. Ao criarmos os botes eles imediatamente se jogam para dentro e assim, quebrado o padrão mental que os aprisionava ao naufrágio, nossa equipe espiritual pode levá-los a instituições adequadas à sua recuperação e preparação para uma nova reencarnação.
Enquanto efetuávamos este resgate uma das médiuns percebeu que naquela vida passada o consulente havia sido induzido por uma entidade desencarnada, um obsessor, a cometer o ato negligente que provocou o naufrágio. Pedi a esta médium que rastreasse esse ser e ela o encotrou encarnado atualmente como um jovem um pouco mais velho que o consulente, usuário de drogas, e que o karma de ambos vai fazer com que venham a se conhecer num futuro próximo, onde esse outro rapaz induzirá o consulente ao uso de drogas.
Averiguando o motivo desse outro espírito em incitar o consulente a negligenciar seus deveres e provocar um acidente de tal proporção, com centenas de mortes, descobrimos quem em vida anterior àquela, ambos eram médicos na Rússia. O 'obsessor' era então o diretor do hospital e o consulente um jovem médico e cientista, ambicioso e ávido de fama. O consulente naquela existência carnal pretendia se tornar famoso descobrindo a cura de uma grave doença. Como não descobrira a cura para nenhuma doença conhecida ele resolveu criar uma, para a qual saberia o antídoto. Em sua demência, conseguiu convencer o diretor do hospital a usar doentes terminais em suas experiências, mas logo em seguida passaram a utilizar indiscriminadamente qualquer pacinte como cobaia.
As vítimas de tais experiências tiveram seus corpos deformados com grandes tumores, à semelhança de tumores cancerígenos. Esta situação se perpetuou durante muitos anos e o diretor do hospital, quando morreu naquela vida, ficou chocado com os horrores que as tais experiências haviam produzido. Arrependeu-se amargamente de ter permitido a influência nefasta do outro sobre ele e decidiu se vingar, fazendo-o sentir a culpa e o remorso que ele sentia, de ter vitimado centenas de pessoas. Foi com esse intuito que ele induziu o consulente a negligenciar seus deveres e provocar centenas de mortes, para que este sentisse o peso da culpa e remorso, tal qual ele sentiu.
O hospital onde eles efetuaram suas experiências ainda existia na dimensão astral, com muitas das vítimas vivendo ainda lá, na esperança de serem auxiliadas. Eram espíritos deformados com aleijões e rastejantes. Resgatamos todos e os encaminhamos às equipes socorristas que já estavam à postos, após o que destruímos o local, o hospital, para que os encarnados ligados a ele não voltassem a visitá-lo em desdobramento, pois muitos aindaretornavam para lá.
Após isso pedi aos médiuns que rastreassem a entidade trevosa que 'inspirava' o consulente a esses delírios médico-científicos naquela existência, e conseguimos econtrar uma dessas entidades, pois eram várias. Através dessa conseguimos encontrar mais algumas que atuavam com ela atualmente. Efetuamos uma despolarização de memória nas mesmas e as entregamos à nossa equipe espiritual.

Gelson Celistre

terça-feira, 2 de março de 2010

Obsessão inconsciente de encarnado para desencarnado

     Este caso foi simples mas serve para exemplificar uma situação muito comum, a obsessão inconsciente de encarnado para desencarnado. O consulente, um rapaz de vinte e poucos anos, nos procurou por sentir uma certa angústia, mal-estar  e mágoa de um tio dele, já falecido há cerca de seis meses, que segundo seu entendimento fora responsável pelo suicídio de sua avó e de uma outra tia.


     O consulente era criança quando os suicídios ocorreram, com intervalo aproximado de um ano entre um e outro, e estes fatos ficaram marcados em sua mente infantil, repercutindo até os dias atuais. Como ele atribuía à morte das mulheres às ações do tal tio, o via como culpado.
    Ligado ao consulente logo os médiuns perceberam os espíritos das suicidas, que apesar de já terem sido socorridas no plano astral e estarem em tratamento, sofriam com as emanações emocionais do consulente e isso estava retardando seu pleno restabelecimento, principalmente pq são espíritos com fortes ligações de outras vidas.
     A mágoa e rancor do tio, recentemente falecido, estavam mantendo este espírito ligado ao consulente e as sensações que ele tinha de angústia e mal-estar eram as do tio falecido. O espirito do tio se via preso numa sala escura, sendo constantemente acusado pelo sobrinho encarnado de ter provocado a morte da prórpia mãe e da irmã (a avó e a tia do consulente).
     Ele negava e acusava o sobrinho. Sua mente estava muito confusa pois ele misturava lembranças dessa última existência no plano físico com reminiscências de outras vidas, cobrava que em determinada ocasião haviam 'combinado' que ele (o espírito do tio) nasceria mas que o consulente lhe 'passou a perna' e nasceu no lugar dele, dentre outras coisas.
     Descobrimos que em uma vida passada ambos, o sobrinho e o tio, eram trapaceiros, que enganavam as pessoas em jogos de cartas, e que descobertos, o 'tio' consegiu incriminar o 'sobrinho' e este acabou sendo enforcado. Daí a antipatia 'natural' do sobrinho pelo tio, pois mesmo não tendo em seu cérebro físico e memória dos fatos ocorridos, a 'memória emocional' estava bem ativa em relação a esses acontecimentos.
     Tbm foi passado aos médiuns que fazia parte da provação da avó e da tia do consulente conviverem com este espírito, que receberam como filho e irmão respectivamente, mas que as diferenças e dificuldades de perdoar acabaram levando-as ao suicídio, por fraqueza delas próprias.
No final, o consulente, que não tinha a menor noção do que se passava em seu inconsciente, sentiu-se aliviado e resgatamos o espírito do tio.
    Nós, espírtios 'encarnados', temos uma força muito grande na dimensão astral e qualquer sentimento que emitimos pode assumir proporções que sequer temos condições de mensurar. Por isso é importante não cultivarmos emoções negativas, seja por pessoas encarnadas ou desencarnadas. Em relação a outras pessoas encarnadas ainda ocorre uma atenuação por elas estarem tbm encarnadas mas os desencarnados alvo de nossos sentimentos, dependendo de seu grau evolutivo, podem vir a sofrer muito em função de nossas emoções desregradas, e isso acaba gerando um carma negativo para nós mesmos.

Gelson Celistre

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

As bruxas

     Uma das médiuns do grupo não pode comparecer à reunião por estar adoentada e antes de terminar a reunião lhe enviamos energia, a fim de colaborar no seu restabelecimento. Neste momento os médiuns captaram uma frequência ligada a ela, onde um grupo de mulheres corriam nuas por uma floresta. Aquilo era um 'ritual de passagem', pois tendo superado e vencido as provas que lhes foram impostas subiam um degrau na escala de sua ocupação, a bruxaria. Elas se despiam das roupas que vestiam e corriam pela floresta, sendo que no final do caminho havia roupas novas para elas: uma capa negra e um chapéu pontudo, tbm preto. Era isso que elas viam e era isso que acreditavam estar ocorrendo.


     Desmanchamos essa imagem e os médiuns as viram então dentro de uma caverna, andando em círculos ao redor de uma esfera translúcida, para a qual convergiam raios que saiam da mulheres e eram absorvidos por este estranho objeto. Elas viam aquilo como uma fogueira e imaginavam que fazia parte do seu ritual de passagem. Quebrei a esfera e elas caíram no chão, aturdidas. No ambiente deste caverna havia algumas 'religiosas', pois estas moças foram aliciadas em um colégio interno e a 'madre superiora' era  ligada a magia negra. Tbm havia um ser que se portava como o líder deles todos, usando uma capa longa com capuz negro. Este ser era quem manipulava as mentes das bruxas.
     Percebemos que por baixo do manto negro que ele usava não havia um corpo, e descobrimos que este ser era na verdade uma espécie de artificial, um manto cobrindo uma 'projeção mental' de outros seres. Um dos médiuns percebeu a imagem da chama de uma vela e usando isso como 'link', conseguimos cehgar a um grupo de cinco seres ao redor de uma mesa, em cujo centro havia uma vela acesa, mentalizando aquele artificial. 'Puxamos' eles para nossa base e eles imediatamente se postaram cada um atrás de um de nós (estávamos em cinco no grupo) numa tentativa de nos deter. Foram paralisados e dialogamos com o líder deles, que estava meio perpelxo pq afirmou que trabalhava com magia 'há vários séculos' e nunca tinha sido descoberto.
     Tentou 'fazer um acordo' para que trabalhássemos juntos. Cada um desses cinco seres atuava em uma determinada região do nosso planeta, usando uma técnica na qual se especializaram e que consistia em provocar ressonâncias de vidas passadas com pessoas encarnadas que pudessem ser ligadas a desencarnados que eles aprisionavam, e assim os manter todos, encarnados e desencarnados, em sintonia com uma vida passada, na qual eles criaram uma forma-pensamento que as matinha iludidos enquanto eles lhes sugavam a energia. O líder estava na região da Ásia, onde havia sido um aiatolá no atual Irã em uma vida passada, um outro atuva na África, outro aqui no Brasil, etc. Nesses locais onde tinham cada um sua base de operações, quando não estavam trabalhando juntos, libertamos uma quantidade muito grande de seres que eram mantidos aprisionados, fora aqueles grupos que eram mantidos em ressonância por conta da força mental desses seres.
     Durante o atendimento, um dos médiuns encontrou a médium adoentada desdobrada e até conversaram, entretanto, ela que tem uma boa vidência e já algum tempo de trabalho, nada percebeu no momento. Estes seres se aperfeiçoaram nessa técnica e conseguiam 'transitar' pelo astral em várias frequências, bastava terem tido uma vida naquela faixa, e depois encontravam outros espíritos desencarandos que viveram naquela mesma época, os subjugavam com seu poder mental, os ligavam a alguns encarnados que eram sintonizados com essa vida passada em comum com os desencarnados, e através dessa sintonia, vampirizavam estes seres.


Gelson Celistr

Laboratórios abismais

Duas das médiuns captaram uma frequência onde deveria ocorrer um resgate, uma delas principiou vendo o capim alto de um vasto campo sacudindo-se ao vento, e logo outra vislumbrou nesse campo uma choupana. Dentro dela, dançando sobre uma mesa, havia uma mulher com um traje vermelho meio transparente. Incorporada, ela alegou que precisava se apresentar assim para conseguir energia (era de uma classe de espíritos que comumente se encontram em terreiros e similares, chamados de 'giras'), mas sua história era algo dramática e ela se encontrava ligada a um passado de dor e sofrimento.


Fora casada com um homem bruto e ignorante, muito ciumento, que acreditava que ela o traía. Ela e o marido moravam em um local um pouco afastado, onde mantinham um armazém. O auge do ciúme do marido ocorreu quando sua esposa atendeu no armazém um jovem com o qual seu marido imaginou que ela estivesse tendo um caso. Tomado de uma cólera irascível, ele a matou friamente. Sua mente perturbada acreditava que o casal de filhos deles, crianças ainda, não seriam de sua paternidade e resolveu matá-los tbm. Matou o menino mas antes de conseguir matar a menina uma senhora que cuidava das crianças para eles fugiu com ela. Este espírito perturbado do marido morreu naquele local, em sua casa, esperando que a filha voltasse para ele a matar.
Tentamos dialogar com este ser incorporado em uma das médiuns mas era uma criatura demasiado embrutecida e em sua mente o único pensamento que ele tinha era de que a esposa era uma 'cobra' e que quando se mata a cobra tem que se matar os filhotes todos no ninho. Foi adormecido e encaminhado para tratamento. Estes fatos ocorreram por volta do ano 1413.
Enquanto visualizava esta situação, uma das médiuns viu na tal choupana dois seres pequenos, meio homens meio animais, à semelhança de centauros, só que com chifres na cabeça. Eles apareceram na casa e depois correram para o campo e sumiram numa floresta.
Enauqnto isso outra das médiuns sentia suas pernas pesadas e percebemos que haviam colocado nelas umas correntes. A finalidade era impedi-la de chegar ao local onde estava programado um resgate coletivo de vários seres, em um laboratório na região abismal onde se faziam experiências de transplantes de órgãos envolvendo seres humanos e animais. Os seres que a outra médium havia visto tinham 'invadido' a frequência do outro atendimento para tentar nos avisar sobre os laboratórios.
Libertamos a médium de suas amarras e ela foi conduzida à um local no fundo de enorme desfiladeiro escuro, e encontrou um laboratório numa caverna, com equipamentos como se fosse da época medieval, de alquimistas. Foram libertados seres meio humanos meio animais que eram cobaias dessas experiências macabras e alguns eram verdadeiras aberrações, como seres com um olho apenas no meio da testa, outros com olhos atras da cabeça, um outro com uma mão saindo da testa, etc.
Intuímos que havia mais coisa e pedimos que ela vasculhasse o local e então ela percebeu nas proximidades, mais adentro daquele desfiladeiro escuro, um outro laboratório, este com equipamentos tecnologicamente mais atualizados em relação a que temos aqui na dimensão física. Resgatamos mais uma grande quantidade de seres que foram vítimas dessas experiências. Os cientistas que operavam ali conseguiram se evadir quando perceberam a aproximação da médium e no local deixaram apenas um ser, um trabalhador menos importante de sua organização, que teve a mente apagada por eles mesmos para que não pudéssemos retirar dele alguma informação.


Gelson Celistre

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Controle remoto

Surgiu no ambiente um ser com muita raiva. Atacou todos os membros do grupo, quebrou o braço de um, o pescoço de outro, etc. (no astral). Incorporado numa das médiuns, conversamos. Perguntei o motivo de tanto ódio e ele veio com a conversa de sempre, que eu fico 'me metendo' nos trabalhos deles, que retiro as pessoas lá de baixo, etc. Era um ser muito agitado e enquanto conversávamos ele fazia algumas caretas como se estivesse sentindo muita dor. Perguntei o que ele sentia e que queria lhe ajudar mas ele recusou terminantemente mais de um aoferta de ajuda. Mesmo assim, percebendo que o ser sofria ajudamos assim mesmo. Ele ficou com mais raiva ainda e ameaçou 'pular' sobre algum de nós se o tocassem e certamente se estivesse num médium com menos controle de si o faria.
Enquanto o tratávamos, os médiuns perceberam que ele tinha algo no peito, no local onde deveria estar o coração. Havia um buraco e dentro um objeto com vários fios que se ligavam ao corpo dele. Este artefato era controlado à distância e emitia choques elétricos neste ser, sempre que seus 'controladores' percebiam que ela poderia fraquejar em sua vontade e amenizar seu ódio. Este ser era uma espécie de robô funcionando com controle remoto.
Retiramos e destruímos o artefato, tbm fomos ao local de onde era emitido o sinal de comando e resgatamos outros seres que lá se encontravam. O ser então disse que não conseguia enteder e lhe perguntei o que. Ele disse que não entendia como alguém podia querer ajudar quem queria apenas lhe fazer mal.
Apesar de meio confuso, em sinal de 'agradecimento' ela disse que era para eu me cuidar pq estava sendo 'muito' vigiado pelo pessoal de onde ele vinha.
Este ser deve ter alguma relação conosco de vida passada que ele mesmo desconhece e foi utilizado pelas entidades trevosas para uma espécie de 'ataque suicida', pois sabiam que ele seria resgatado, entretanto, com estas manobras nossos 'amigos' trevosos sempre tentam colocar algum tipo de artefato em nós ou no ambiente da reunião, a fim de nos monitorar e/ou espionar, mas nossa equipe espiritual tbm tem suas táticas de contra-inteligência.
Abraço.

Gelson Celistre

Eu, morto?? Tá brincando né!!!

Mal havia terminado o diálogo com um ser que estava incorporado numa das médiuns e outra já incorporou um outro ser que me perguntou muito admirado:


- Como é que tu consegue falar com os mortos? Cara, isso é muito legal! Será que vou conseguir fazer isso um dia?
- Claro, tu tbm tá morto, disse eu.
- Pera aí, eu tô vivo! Tu não entendeu, to falando dos mortos, como é que pode falar com eles?
- Onde é que tu estava antes de vir aqui?
- Eu tava em casa.
- Onde tu morava?
- Morava não! Eu moro aqui perto. E sempre vejo um monte de gente vindo pra cá e hoje resolvi ver o que era.
- Certo, e o que tu fazia quando era vivo?
- Que quando era vivo? Eu sou vivo. Eu era pintor.
- Que legal. Tinhas uns pintores trabalhando aqui há pouco tempo.
- Eu vi. O rapaz era trabalhador, mas de vez em quando dava umas escorregadas e tu tinha que chamar a atenção.
- Bom, quantos anos tu tinha?
- Que 'tinha', eu tenho 47 anos.
- Não tinha mulher, filhos?
- Eu 'sou' solteiro', moro só com a minha mãe.
- Pois é. Mas tu morreu de que?
- Bah, mas será que tu não entendeu mesmo? Eu tô vivo!
- Certo. vou colocar um espelho na tua frente pra ti ver que ta falando pelo corpo de uma outra pessoa. E então? Tá vendo?
- Isso é bruxaria, bem que me disseram que esse negócio de espiritismo era coisa do diabo!
- Nâo, tu tá vendo é o corpo da médium pela qual ta falando comigo.
- Não acredito!
- Ok. É o seguinte: vou te fazer lembrar do momento da tua morte.
- Mas que morte??? Não tá vendo que eu to vivo e conversando contigo aqui?
- Lembra! Como foi que tu morreu. O que aconteceu?
- Eu tava lendo o jornal na mesa e desmaiei , só isso.
- E quem foi que te encontrou?
- Minha mãe.
- E como ela reagiu?
- Começou a gritar e chorar.
- E depois?
- Depois umas pessoas lavaram meu corpo, botaram uma roupa e...
- E o que?
- Me botaram num caixão...
- E depois? Vamos acompanhar o corpo.
- Me levaram pro cemitério e ficou tudo escuro. Depois tava lá em casa de novo.
- Que ano era quando tu morreu?
- Eu não morri!!!
- Tá certo. Lembra uma data aí. Quando tava lendo o jornal, que ano era?
- 1960.
- Então, eu nasci em 1967, tu já tava morto há tempos quando eu nasci. E estamos em 2010.  Já faz 50 anos que tu morreu.
- Agora eu to confuso, tu disse que estamos em 2010, então quer dizer que eu tenho mais de noventa anos?
- Se tivesse vivo teria.
- Mas eu não morri!
- Teu espírito não mas o teu corpo sim. Tu não tinha nenhuma religião?
- Eu era católico.
- Olha só. Tua mãe já deve ter morrido tbm. Vamos localizar a velha (disse a uma outra médium).
- Velha. Olha como ele fala da minha mãe...
- Queria que eu chamasse como? De garotinha? Ela já era velha quando tu morreu. Olha ai do teu lado, a médium disse que ela já chegou e vai te levar com ela.
- Não!!
- Pq?
- Ela é um espirito. Veio flutuando!!!
- Mas é tua mãe cara! Qual o problema?
- Ela é um espirito, espírito é fantasma!! Tô com medo!
- Medo de que? Tu tbm é fantasma criatura. Faz o seguinte, enfia a mão no braço do sofá pra ver como tu tbm é fantasma.
- Eu não! Enfia tu a tua mão.
- Vou te fazer atravessar a parede atras de ti e voltar. Ta vendo, tu tbm é um espirito.
- Eu não quero mais ficar aqui!
- Tá bom. Vai com a tua mãe então.
- Não!!! Ela é um fantasma. Manda ela ir na frente então.
- Ta certo.
- Eu vou com aquela senhora ali que ta me chamando.
- Ótimo. Mas vou te dizer uma coisa... ela tbm é um 'espírito'.
- Mas pelo menos tá com os dois pés no chão...

E assim foi o diálogo com nosso amigo que, assim como a grande maioria da humanidade não percebe que morreu. Podemos considerar esse ser como sendo meio 'neutro', nem bom nem mau. Se fosse uma pessoa má quando vivo acabaria indo parar no umbral ou coisa pior, se fosse uma pessoa 'boa' teria algum mérito para ser resgatado. Acabou ficando por aqui, estacionado no tempo, por 50 anos.


Gelson Celistre

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

O roqueiro

No final da reunião pedi aos médiuns para darem uma última checada no ambiente para ver se não tinha mais alguma coisa. Nesse instante me veio uma música na cabeça, um rock dos anos 80, e tbm a intuição de que havia algum espírito ligado ao rock no ambiente.
Logo em seguida uma das médiuns viu um cara de calça jeans e camiseta sentado ao lado de uma outra médium e pedi pra que esta que estava próxima 'puxasse' o ser para si. Começamos a conversar e perguntei a ele se 'curtia' rock, ao que ele fez sinal com a cabeça que sim. Citei algumas bandas (Iron Maiden, Metallica) mas ele disse que o som dele era mais 'pesado'.
Disse-nos que tinha uma banda de 'heavy ou black metal' ou algo nessa linha, mas do tipo bem 'satânico' segundo perceberam os médiuns. Ele nos disse que estava na frente de uma casa de shows onde se apresentaram e foi assassinado, a mando do pai da namorada dele, que não concordava com o namoro.
Não estava muito a fim de ser resgatado, era meio apático, queria saber se poderia 'tocar' lá e eu disse que sim, que iam arrumar um local pra ele onde tinha grupos que gostavam do mesmo tipo de música que ele e assim ele foi numa boa.
Abraço.

Gelson Celistre.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Ressonâncias

O consulsente apresenta um quadro bastante diversificado com ataques de pânico, idéias suicidas, desempregado, separado e com um filho pequeno, etc.
Logo de início uma das médiuns sentiu uma dor no pescoço e sentiu que tinha uma 'flecha' cravada em seu pescoço (o consulente relatou então que sentia uma dor forte na nuca há tempos). Tbm foi visto perto desssa médium uma mulher indía (norte-americana). Íamos incorporá-la em outra médium mas ela não estava se sentindo à vontade pq esta era 'branca', ao passo que a outra que sentiu a flecha era morena. Permitimos então que ela 'chegasse' na médium morena e conversamos com ela.
Esta mulher afirmava que o consulente havia lhe roubado o filho para escravizá-lo e que ele nunca teria paz, que viveria sempre com medo. Enquanto conversava com este espírito pedi a outra médium que checasse com a equipe espiritual se o espírito que anima o corpo do filho atual do consulente seria o mesmo foi filho dela e que ele sequestrou para escravizar, o que nos confirmaram positivamente.
Pedi que ele olhasse  bem para o filho atual do consulente para ver se não reconheceria nele o seu próprio filho e lhe disse que Deus permitiu que nesta vida ela pudesse ser pai daquele mesmo ser que ele escravizou no passado, para amá-lo e educá-lo. Ela não suportou ver que seu filho era agora filho dele tbm e teve uma forte crise de choro, sendo em seguida levada pela equipe espiritual para tratamento.
Havia tbm junto ao consulente um espirito feminino, vestido de noiva, e que o queria morto e junto dela, em função de que em uma vida passada ele a abandonou no altar. Lhe mostramos que numa vida anterior àquela ela o havia assassinado a facadas. Mesmo assim este ser esatava muito perturbado e foi levado pelos nossos auxiliares espirituais.
Informamos o consulente que ele tem uma grande probabilidade de ter mediunidade e que é necessário dar a devida atenção a este fato. O que ele estava sentindo era o que os seres que o acompanhavam lhe desejavam.
Abraço.

Gelson Celistre