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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Ressonância de vida passada


Atendemos uma moça que está inconsolável com o fim de um relacionamento amoroso. Como é comum nesses casos  muitas pessoa sofrem muito com a 'perda' e entram em um estado depressivo muito forte. Foi o caso da moça em questão.



Ao sintonizar o médium com a moça este captou a presença de um espírito do tipo 'preto velho' junto dela, 'triste' pq ela não lhe ouvia e ele queria 'trabalhar' com ela. A médium a princípio imaginou tratar-se de um espirito vinculado à egrégora da  Umbanda, mas lhe esclareci que era apenas um espírito ainda 'sem luz' e que precisava ser 'doutrinado', apesar de aparentemente ele querer 'trabalhar', o conceito de trabalho é muito relativo, e no caso dele era fazer qualquer tipo de feitiço, fosse qual fosse a intenção. 



Esclarecido este cidadão, que aceitou nossa ajuda e foi 'encaminhado' para uma outra estância do astral, a médium percebeu então uma mulher negra, muito gorda e feia segundo ela, era lavadeira e estava sentada na beira de um riacho, chorando e triste pq haviam 'roubado seu homem'. Logo percebemos que se tratava de uma vida passada da moça que estávamos atendendo e pedimos para o médium conferir se da nuca da mulher negra saía uma espécie de fio ou

cordão, ao que ele conseguiu perceber um cordão de coloração acinzentada.



Ligado a esta mulher negra estava um outro espirito, um negro tbm, e que se encontrava em um local cheio de 'artefatos' e objetos usados em rituais de magia 'afro', como velas, cacimbas,etc. Este espírito, naquela existência, roubou os ossos daquela mulher negra do cemitério one ela havia sido enterrada depois de morta e os enterrou em seu próprio quintal, a fim de

escravizá-la. Provavelmente ela era frequentadora de cultos 'afro' e fez algum trabalho que nãohonrou depois. 



Conversamos com este espírito a fim de esclarecê-lo do mal que estava fazendo a si mesmo e por fim ele aceitou libertá-la de seu 'cativeiro'. A moça em questão hoje é branca, de origem germânica, e muito bonita. Sua desventura amorosa provocou uma ressonância com uma vida passada onde ela sentiu as mesmas emoções, os mesmos sentimentos que está sentindo agora, e isso fez com que seu inconsciente 'despertasse' as emoções vividas naquela vida e as projetasse na vida atual dela neste momento,  provocando uma espécie de auto-obsessão, alimentada por ela mesma e tbm pela presença de dois espíritos que conviveram

com ela naquela encarnação, o 'preto velho' que queria 'trabalhar' novamente com ela e o outro macumbeiro que a havia 'aprisionado' juntamente com seus ossos, em seu quintal.



O mesmo sentimento que ela está nutrindo de 'não-aceitação' da situação é o sentimento que nutria o macumbeiro que a aprisionara, que não aceitou que ela o trocasse por outro em uma vida passada e resolveu vingar-se aprisionando ela a ele através de magia. Tecnicamente o trabalho de magia que ele fez no passado e que ainda estava atuante chama-se 'arquepadia'e como se pode observar pelos sentimentos atuais da moça, encontrou muita afinidade vibratória nela para atuar, pois sem isso não tinha como 'pegar', naquela ou nessa vida.




GELSON CELISTRE

Piratas energéticos

     Em nossa última reunião nos deparamos com um grupo de espíritos que realiza uma atividade bastante curiosa, o 'tráfico' de energia (ectoplasma). Em sua última encarnação, no século XIII, eram um bando de piratas e viviam do saque e da pilhagem. Ao desencarnarem, no astral, permaneceram com suas atividades e se 'adaptaram' ao ambiente. Passaram a roubar energia de grupos espíritas.

     Possuíam um tipo de garrafa transparente, semelhante ao vidro, onde armazenavam a energia retirada dos grupos mediúnicos, à qual misturavam outros fluídos de baixa vibração a fim de poderem absorver um pouco dessa energia e o restante era 'vendido' ou 'trocado' com entidades trevosas. O líder deles estava tão 'ligado' nesta atividade que quando lhe propus que aceitasse nossa ajuda e lhe disse que ele seria levado a um hospital no astral ele imediatamente pensou que lá poderia obter (roubar) muita energia e pensava em como fariam para manipulá-la.

     Enquanto conversava com este ser incorporado numa das médiuns, um outro ser dançava freneticamente ao redor do grupo mediúnico lançando feitiços sobre nós. Paralisei o ser e continuei o diálogo com o tal líder; como se mostrava reticente e só pensava em 'roubar' nossa energia, já estava a ponto de enviar todos para longe dali, estavam todos sentados de pernas cruzadas no chão ao nosso redor, dentro de uma bolha quando um deles disse a outro médium, num tom meio jocoso:

- Levamos tanto tempo pra te encontrar capitão, e já vai nos mandar embora?

     Indaguei a quem ele se referia e disseram que era comigo. Eu fazia parte daquele bando de piratas e parece que houve alguma 'divergência' de opinião e esse grupo foi degredado. Parece que todos tinham muito medo de mim e disseram que eu era muito mau. O ser que estava incorporado tinha uma espada cravada nas costelas, retiramos e 'curamos' ele, que se impressionou com minha 'magia', assim como os demais. Curamos os demais e todos queriam saber como eu adquirira aquele 'poder'. Por fim, após muita conversa, eles aceitaram nosso auxílio e foram levados pela equipe espiritual.


GELSON CELISTRE

Adotado por uma 'gira'

No atendimento de um rapaz os médiuns viram uma mulher junto dele lhe alisando os cabelos. Disse que ele era seu 'filho' e que cuidava dele desde pequeno. A princípio imaginei que o rapaz era filho dela em outra encarnação e que ela o tinha 'encontrado' encarnado e ficou junto dele. Fiz-lhe algumas perguntas onde pude perceber que este espírito era muito possessivo, ciumento, prepotente e já estava desencarnado há mais de 80 anos.

Pomba-gira

Uma das médiuns percebeu algo a ver com entidades de terreiro na infância dele e questionando a mãe do mesmo, que estava presente fisicamente, ela disse que era frequentadora de terreiros e que ele ainda criança ia junto. Soubemos então que a tal 'mãe' do rapaz na verdade era uma entidade que trabalhava nesse terreiro que a mãe dele frequentava, uma 'gira', e quando o viu lá pela primeira vez, ainda criança, se afeiçoou a ele e o 'adotou' como seu 'filho', tendo estado com ele desde então. Soubemos tbm que em sua última encarnação esta mulher havia perdido um filho da mesma idade em que conheceu este rapaz quando menino e usou ele para 'substituir' o filho que perdeu.

Segundo ela houve uma praga numa aldeia onde morava e várias crianças morreram, entre elas seu filho. Ela disse que demorou vários anos para perceber que estava morta e depois disso procurou por muitos anos tbm pelo filho que havia morrido, sem o encontrar, e isso havia feito ela sofrer muito. Essa entidade afirmava categoricamente que não deixaria o rapaz, que ela era 'filho' dela e que ninguém 'cuidava' melhor dele do que ela. Na verdade ela se irritava pq ele não conseguia mais falar com ela pq quando criança ele a via e escutava, se incomodava por ele gostar da 'comida' de sua mãe verdadeira, não gostava quando alguma moça se aproximava dele, etc.

Foi bastante trabalhosa a doutrinação mas por fim, após muita conversa, mostrei a ela pq ela perdeu aquele fiilho. Numa existência anterior ela havia matado um filho. Ela não aceitou a perda do filho na outra existência, achava-se injustiçada, e por isso nunca o encontrou. Seu ego estava bloqueando aquela lembrança daquela existência onde ela tirou a vida do proprio filho pois isso lhe tiraria a 'razão' para manter-se grudada nesse rapaz. Por fim, abalada com a lembrança dos próprios atos, lhe esclareci sobre alguns fatos e a encaminhamos ao posto de socorro, informando-lhe que lá encontraria aquele ser que foi seu filho pois ele atualmente, com uma aparência jovem, trabalha no posto ligado ao nosso grupo.

Interessante que junto com a mãe deste rapaz, que atendemos antes dele, estava tbm um espírito de uma mulher branca (ela é negra) ligada a ela por meio de um fio, e conversando com esse espirito ela nos relatou que ambas 'combinaram' que ela seria filha dela pq em vida passada ela era senhora de escravos e esta mãe do rapaz era sua escrava e eram muito amigas. Segundo ela, como a mulher ficou viúva, ela não pode nascer e estava ali esperando uma oportunidade para isso, perguntou inclusive se poderia nascer como neta dela. Na verdade o que ocorreu é que ambas combinaram uma coisa que não estava na 'programação reencarnatória' delas. Conversamos com esse espírito e o aconselhamos a se preparar antes de tentar reencarnar. Ela aceitou e foi resgatada junto com os demais, era uma pessoa boa só não sabia o que fazer.


GELSON CELISTRE

Adoradores do demônio

Atendemos uma senhora que reclamava que de uns quatro ou cinco meses atrás a vida dela e da família 'desandou', nada dá certo, brigas, confusão, doenças, etc. Isso coincidiu com um atendimento de apometria a distância que ela solicitou a um centro espírita. Perguntei o motivo dela ter solicitado o tal atendimento e ela disse que não havia nada de errado antes, mas que ela pediu pra ver se 'melhorava'.



Pois bem, o que aconteceu é que o tal atendimento à distância abriu uma frequência de passado dessa mulher onde ela fazia parte de um grupo de pessoas que adorava o demônio, tendo realizado vários sacrifícios humanos para seu 'deus'. Depois de algum tempo parece que enlouqueceram e uma das mulheres que fazia parte do grupo foi sacrificada tbm. Esta mulher estava grávida e eles ofereceram o bebê dela ao demônio, tendo em seguida a matado lentamente e bebido seu sangue (tanto do bebê quanto da mãe).

Estavam junto dessa mulher várias vítimas desses rituais, inclusive essa mulher que fazia parte do grupo e tbm foi sacrificada. Havia um outro tbm , totalmente dementado, que se achava o próprio demônio. Essa mulher encarnada era quem oficiava os ritos, ou seja, era ela quem matava as pessoas. Claro que o ser que eles imaginvam ser 'o' demônio não passava de algum espírito trevoso que se aproveitou da oportunidade para recoloher a energia desse grupo de pessoas perturbadas.

Vejam em que essa criatura se meteu, nesta vida, por conta da ganância. Sim, pq não tinha nada de errado com ela ou a família e ela foi atrás de algum 'trabalho' com a intenção de 'melhorar'. Neste caso a idéia dela era de que a apometria funcionaria mesmo como um 'trabalho', que tiraria alguma 'coisa' ruim que poderia estar impedindo que tivesse mais sucesso material, sem que ela precisasse efetuar qualquer esforço.



GELSON CELISTRE

Obsessão complexa

Atendimento inicial

     Há alguns dias tivemos que fazer um atendimento emergencial para uma mulher, diagnosticada pela medicina convencional com portadora de 'depressão'. A mesma é médium e atua numa casa que, segundo o marido dela, é de 'umbanda branca'. Quando questionamos o que o dirigente do tal centro disse a respeito do caso, o marido relatou que ele apenas disse tratar-se de coisas de 'vidas passadas' e não fizeram nada para ajudá-la.
     Segundo ainda o marido ele já havia tentado 'de tudo', inclusive 'trabalhos' em terreiros de macumba, sendo que às vezes ela saía bem do local mas logo depois voltava ao seu estado doentio. Em alguns locais espíritas chegaram a dizer que não tinha nenhum espirito com ela, que era apenas problemas mentais dela. A mulher apresentava apatia, muito medo, parecia alienada.
     Ultimamente saía de casa sem rumo quando o marido não estava, retornando algumas horas depois sem saber por onde andou e as vezes toda suja de barro, como se tivesse caído no chão. Ela foi trazida pelo marido até nossa residência e não queria nem sair do carro, afirmava que tinha medo e perguntava o que faríamos com ela.
     Quando o marido dela nos relatou os sintomas logo percebemos que se tratava de um caso de obsessão. Com a ajuda de três médiuns do nosso grupo, provocamos a incorporação de um ser que acompanhava a mulher. Na verdade depois verificamos que o primeiro ser que foi percebido junto dela não foi o que incorporou logo em seguida, mesmo assim, com este ser incorporado entramos em casa e comecei a conversar com o tal espírito.
     A mulher que estava no carro mandou o marido 'ver quem era' e 'o que queria', só entrando na casa depois que informamos que se tratava do espírito da mãe dela, que havia falecido há alguns meses, justamente quando se intensificou o estado depressivo da tal mulher.
     O espírito da mãe estava desesperada, griatava que a filha a havia deixado morrer sozinha e que ela estava num local escuro, com pessoas feias, com frio, etc. Estava em profundo sofrimento e afirmava que pensava que se a filha fosse para onde ela estava conseguiria ajuda-la.
     Nós a acalmamos e tratamos dela, encaminhando-a para a equipe espiritual. Logo em seguida provocamos a incorporação do outro ser, que viemos a descobrir ser o 'arquiteto' dessa situção triste. Este ser havia sido casado com a mãe dessa mulher (a que faleceu recentemente) e naquela vida, ele a acusava de ter fugido com a filha dele, tendo-o abandonado. Uma outra médium foi informada pela equipe espiritual que o motivo da fuga foi que ele 'desejava' a filha como mulher e por isso a mãe fugiu quando pôde.
     Para ele esse comportamento era 'normal', ele achava que tinha o 'direito' de possuir a filha. A intenção dele, já que tinha aprisionado a ex-mulher logo que ela passou pro outro lado, era fazer com que essa filha morresse para se vingar dela ter fugido com uma filha sua. Logicamente escolheu essa filha (ela tem várias irmãs) por ela ter mediunidade aflorada e pouco domínio e conhecimento sobre a mediunidade em si.
     Dialogamos com ele, mostramos a aparência que ele tinha agora (ele se achava muito lindo), mostramos como ele ainda iria ficar (deterioração de seu corpo astral), etc. e por fim, após muita conversa, ele aceitou nossa ajuda. Havia vários 'aparelhos' colocados na mulher e ele disse que não sabia como tirar pq foi outro ser que colocou. Este ser tbm estava ali presente e incorporou em outra médium, com o qual dialogamos. Cheio de empáfia, xingava o outro por ser 'fraco'. Ao conversarmos com ele, descobrimos que o mesmo era um cientista das trevas, que fazia experiências com seres humanos encarnados e desencarnados.
     Segundo nossa equipe espiritual informou aos médiuns, ele possuía um laboratório no umbral com muitos seres aprisionados, servindo de cobaias, tanto encarnados como desencarnados. Além disso, ainda supervisionava outros laboratórios onde colocou prepostos seguindo suas instruções. Ela afirmou que quando encarnado foi um famoso geneticista e que continuava com suas experiências no astral.
     Resumindo, disse a ele que iria livrar essa mulher de suas atividades, ao que ele fez pouco caso, aí o informei que iria 'aproveitar' que ele estava ali e iria libertar todas as 'cobaias' que ele mantinha cativas. Aí ele se apavorou pq achou que no máximo libertaríamos essa pobre encarnada.    
     Resgatamos as cobaias e conversamos com ele, sobre as 'punições' que sofreria se voltasse pra la, etc. mas ele se mostrava irredutível. Nesse momento apareceu o espírito de uma mulher que fora mãe dele e que ele utilizara tbm para experimentos macabros no astral, deixando ela sem pernas e toda torta. Ela o incitou a mudar de idéia mas nem isso o comoveu.
     Foi mostrado a ele seu 'superior' que estava muito insatisfeito com o ocorrido mas nem assim ele congitou de não voltar pra lá pois se achava muito competente em seu trabalho, como se fosse indispensável. por fim este ser foi levado por um dos guardiões do nosso grupo, sem ter aceito modificar suas ações. Na casa da mulher havia um sem número de espíritos sofredores e que eram mantidos escravizados no local para manter a vibração baixa.
     Todos foram resgatados, estavam apavorados e alguns até se ajoelharam e choraram quando perceberam que seriam socorridos. Limpamos todo o ambiente. No dia seguinte o marido nos ligou dizendo que ela havia dormido bem e que parecia já outra pessoa.

Segundo atendimento

     Em nossa última reunião fizemos outro atendimento para esta mulher. Estava em condições muito melhores que no outro dia, parecia até outra pessoa, mas ainda tem muito medo e isso facilita a ação de entidades obsessoras. Ela relatou que tem sonhado com um 'bicho' muito feio que a persegue e lhe disse que não era sonho, e sim que quando ela se desdobra no sono normal está sendo perseguida.

Em muitos terreiros há um sincretismo entre a Umbanda e religiões de origem africana,
como o Candomblé, e que se autodenominam de "Umbanda Cruzada". Na prática é apenas para
mascarar para os consulentes as práticas ritualísticas onde se executam trabalhos com a morte de animais e outros.

     Havia duas entidades com ela, por conta de um trabalho onde foi sacrificada uma ovelha, feito provavelmente pelo dirigente de uma casa de 'umbanda cruzada' que ela frequentou durante um tempo, e da qual saiu depois que fez seu primeiro sacrifício, antes de passar a frequentar a tal casa de 'umbanda branca'. Segundo ela no dia seguinte a ter matado um animal na tal casa, que ela fez a contragosto a mando de um 'exu', seu corpo apareceu cheio de feridas.
     Após muita conversa, esses dois espíritos 'optaram' por aceitar nossa oferta de ajuda, mais por temer o que lhes aconteceria por terem sido descobertos e o trabalho desmanchado do que por arrependimento mesmo, mas enfim, é uma oportunidade que tiveram de se redimir e se não a aproveitarem voltarão para onde sua vibração os situa.
     Expliquei algumas coisas a tal mulher e ao marido sobre a necessidade dela trabalhar em algum local sério onde possa exercer a mediunidade com segurança. O marido insistia que o local onde ela frequenta, de 'umbanda branca' era bom, que o dirigente é uma boa pessoa e que seu pai e tbm o avô já eram 'pais de santo', estando portanto na terceira geração a direção do local, que o tal dirigente tem mais de 40 anos de 'umbanda' e tal.
     O marido dessa mulher não se deu conta que se o tal dirigente tivesse um mínimo de contato com a espiritualidade superior lhe teria sido passado a informação de que ela estava sob obsessão complexa, já em estado de subjugação. E tbm se o mesmo tivesse 'conhecimento' saberia distinguir os sintomas que ela apresentava. Tendo o marido perguntado a ele se ela não poderia estar obsidiada este respondeu veementemente que a casa 'dele' era de 'umbanda branca' e que lá não entravam obsessores.
     Perguntei qual entidade ela recebia e ela disse receber uma 'Jurema' e uma outra entidade que não lembro o nome. Pedi que ela pensasse na tal Jurema e usei o pensamento dela para 'puxar' a tal entidade, que incorporou numa médium e dialogou comigo. Questionei pq não avisara a sua 'filha' ou mesmo o dirigente do centro sobre a situação em que ela se encontrava ao que ela respondeu que 'não podia interferir no carma da filha'.
     Percebi logo que a tal entidade não era nenhum ser 'de luz' ou ao menos interessado em ajudar e acabei por dar-lhe uma reprimenda. Logo em seguida foi mostrado aos médiuns que este ser na verdade tinha interesse no marido da mulher atendida (haviam vivido juntos em uma vida passada) e que se comprazia no estado doentio dela pq pensava que por fim o marido a abandonaria. Após 'desmascarmos' essa entidade resolvi dar uma 'olhada' no tal terreiro e enviei os médiuns em desdobramento até lá.
     O que eles viram foi algo que já presenciamos em alguns outros locais, uma nuvem de energia escura cobrindo o local e impedindo que a equipe espiritual ligada à casa consiga chegar até o terreiro. Havia quatro seres postados nos quatro cantos do terreiro, mantidos ali pq o dirigente do local acredita que sejam guardiões 'do bem'.
     Pedi que os médiuns conversassem com a equipe espiritual ligada àquela casa e nos informaram que realmente trabalhavam com a casa desde a época em que o avó do atual dirigente era o encarregado, mas que a vibração da casa mudou muito, alguns médiuns misturando as coisas, muita vaidade, etc. e que não conseguiam chegar no local. Tbm foi-nos dito que o próprio dirigente do local teria que provocar a mudança da energia da casa pois aquelas quatro entidades estavam ali a convite dele.
     Alertamos mais uma vez a tal mulher de que se quizesse voltar a frequentar aquele local deveria se fortalecer emocional e mentalmente, e tbm estudar muito para saber o que ocorre de fato e como se processa o intercâmbio entre o mundo físico e o espiritual, pois senão se veria novamente à mercê de outras entidades de baixa vibração.

Gelson Celistre

Ressonância de 'personalidade' de vida passada na vida atual

No atendimento de uma senhora nos deparamos com um caso de obsessão 'simples'. No passado, na época da inquisição, ela e o atual marido eram bruxos e foram denunciados por uma outra pessoa, uma mulher, que tbm era bruxa. No 'diz que me diz' o casal se deu bem e a outra foi queimada na fogueira. Dialogamos com ela incorporada numa das médiun e, com o auxílio do espírito que fora companheiro dela naquela existência, ela por fim cedeu às nossa rogativas e aceitou ajuda, tendo sido 'encaminhada'.

Uma outra médium esteava sentindo uma certa angústia e a sensação de 'choro represado' na consulente. Ao averiguarmos foi visto então junto dela uma menina de uns 8/9 anos aproximadamente, muito assustada e que havia sido morta com aquela idade. Pedi a uma das médiuns que observasse se dessa menina saía algum 'fio' ligando-a à consulente, ao que a médium percebeu um fio tênue, que ela achou parecido com um fio de teia de aranha, ligando a menina à consulente. Confirmamos então que a menina era uma projeção da consciência da consulente, se aprensentando com a 'aparência' que teve numa vida passada, quando morrera muito jovem.

O que aconteceu é que essa menina assitiu a uma cerimônia de sacrifício humano realizada numa caverna, possivelmente de uma antiga mina, onde pessoas influentes na comunidade dela sacrificavam mulheres jovens num ritual. Uma das médiuns viu a cena em detalhes, o que lhe chocou um pouco devido a antigas recordações de seu próprio passado, onde a jovem sacrificada estava deitada num altar de pedra e tinha seus pulsos cortados para retirada do sangue, que era bebido pelos participantes do ritual, todos com mantos com capuz, e partes do corpo da jovem eram cortados e eles comiam, isso ainda com ela viva. Por fim abriam o peito da jovem e cravavam um punhal no coração da mesma. Após isso o corpo era cremado.

A consulente, naquela existência uma jovem menina ainda, desobedeceu as ordens de sua mãe (a família dela tbm participava dos rituais) e foi espionar o que faziam na tal caverna, tendo sido descoberta e morta. Havia ainda vários espiritos das jovens sacrificadas presas a este local do astral, em estado de profundo sofrimento e demência pois elas morriam e permaneciam no local, assistindo o sacrifício de outras jovens. Todas foram adormecidas e resgatadas e o local foi destruído.

O que ocorre é que devido à situação atual em que ela se encontra, enfrentando problemas financeiros e de saúde de seu esposo, seu sentimento de angústia despertou em seu inconsciente as lembranças daquela vida onde ela viveu momentos angustiantes quando assistiu a cena do sacrifício, onde queria chorar mas não podia por temer ser descoberta. Some-se a isso o fato dela ter sido bruxa em existências anteriores e tbm que o marido atualmente recorreu a um 'trabalho', regado a sangue de um animal de quatro patas, para tentar reverter a má situação financeira, estando sendo 'cobrado' por entidades do terreiro onde contratou o tal trabalho, além de outras entidades de seu passado meio 'tenebroso', situação que resolvemos parcialmente com o 'resgate' da entidade que diriga o tal terreiro no astral, mas que vai depender em muito da 'reforma íntima' do cidadão em questão.

Então vemos que houve um conjunto de fatores que propiciou a ressonância da consulente com uma vida passada dela mesma, onde ela aprendeu uma dura lição que foi a responsável por ela ter 'mudado de vida' pois daquela vida em diante ela não mais atuou com magia negra. Uma das médiuns se perguntou qual seria a utilidade daquela criança ter presenciado aquela cena naquela vida passada, tendo vindo a morrer em consequência disso inclusive, e foi lhe dito que era justamente para que ela tivesse aquela conscientização. O que ocorreu naquela existência da consulente foi o resgate na carne de atos dela mesmo em outras vidas passadas, onde ela participava desse mesmo tipo de ritual.

Não foi mostrado aos médiuns como ela morreu mas é provável que tenha sido sacrificada tbm. Nesse caso não houve nenhum tipo de 'doutrinação' da 'personalidade' de vida passada da consulente pois a própria consulente naquela existência, depois de 'morrer', se conscientizou da finalidade de passar por aquilo. Essa dissociação da personalidade da consulente provavelmente foi provocada pela equipe espiritual para que pudessemos acessar aquela frequência de passado e resgatar os espíritos em sofrimento que ainda viviam naquela situação, pois apesar dela ter 'despertado' em seu inconsciente a ligação com aqueles fatos, o 'momento' que ela viveu naquela existência não estava influenciando-a por si só, mas mais por conta dela ter se conectado com aquele grupo de espiritos sofredores.

Notem que essa 'personalidade' de passado dela não tem 'vida própria', é apenas uma projeção de sua consciência atual que assume a forma de outrora pq estava ligada a fatos carregados ainda de muita energia, em virtude do bolsão de espíritos sofredores, e é provável que se não houvesse esses espíritos e o local ainda plasmado no astral essa ressonância se manifestaria apenas pela intensificação da angústia, e talvez fosse perceida pelos médiuns como uma cena de vida passada, mas sem a 'projeção' da 'persona' com tal intensidade, a ponto de arrojar de si uma porção de matéria etérico-astral capaz de 'recriar' o corpo de outrora, inclusive com suas características psíquicas.

Abraços.

GELSON CELISTRE


Reorganização mnemônica

Percebi uma energia muito 'pesada' com um moça que trabalha comigo. Como não era a primeira vez que sentia isso quando ela se aproximava,. pedi a uma amiga médium que tbm trabalha no mesmo andar para 'dar uma olhada' na situação. Junto de mim estava o espírito de uma mulher, vestida de cigana, e que se dizia amida da tal moça, afirmando que não fazia mal a ela e que iriam sair para dançar mais tarde, ela e a jovem encarnada (a moça iria numa 'balada').

Conversamos um pouco e comandei uma regressão nesse espírito para ver qual a ligação dela com a jovem. Em uma vida passada este espírito fora mãe da moça, que foi violentada pelo pai quando criança. Ela disse que se 'vestia' assim, como cigana, para que 'ele' não a reconhecesse, pois ele estava por ali atrás delas e ela tentava proteger a sua 'filha'. Como ela se emocionou quando descobrimos a situção eu a tranquilizei dizendo que não precisava temer se afastar da moça pq nós a protegeríamos, inclusive garantindo a ela que eu 'cuidaria' da moça. Ela se tranquilizou (tbm lhe aplicamos passes) e foi encaminhada.

Logo em seguida, promovemos a incorporação do seu antigo companheiro, que estava junto da moça (a energia 'pesada' era dele) passamos a dialogar. Ele disse que 'precisava terminar o que tinha começado' e insistia em 'possuir' a tal moça, que fora sua filha em vida passada. Afirmou que a mãe da menina era uma 'vagabunda' e que a criança não era sua filha, por isso a odiava. Após trocarmos algumas palavras sintonizamos ele com seu 'futuro' a fim de lhe mostrar a 'direção' que estava seguindo e comandamos uma regressão para que ele visse outra situação onde se relacionara com a jovem. Ele viu então que ela havia sido sua mãe em uma outra vida e isso o perturbou muito pois passou a vê-la com a aparência de mãe enquanto a tinha vioalado. O ser ficou muito perturbado com essa situação e dizia consternado que não queria mais ver aquilo, que não aguentava isso.

Aproveitamos a situação para direcionar os esforços desse irmão no sentido da recuperação e lhe perguntamos se ele gostaria de recomeçar, esquecendo esses fatos desgradáveis e, tendo ele consentido, comandamos o 'apagamento' desses fatos de seua memória recente e o fizemos adormecer, a fim de ser levado para o posto de atendimento no astral, de onde seria preparado para a sua próxima reencarnação.
Temos usado habitualmente, quando o espirito consente, o 'apagamento' de sua memória ou 'reorganização mnemônica'.

A técnica é simples e consiste em se comandar o esquecimento de fatos, sentimentos, pessoas, etc. que estejam causando perturbação no ser. Um ferrenho obsessor que não consegue deixar de pensar em determinada pessoa com a qual possui ligações emocionais fortes e desarmônicas, um alcóolatra que não consegue se livrar do vício do álcool, etc. , são exemplos de casos que já tratamos com essa técnica e que apresentaram resultados positivos. É preciso lembrar que este 'apagamento' da memória é algo temporário e que na verdade é uma espécie de 'ocultamento' no inconsciente do ser daqueles fatos pois a memória é um patrimônio do ser e ninguém consegue realmente apagá-la.

Quando estamos atuando no grupo apométrico nossa energia se potencializa por estarmos ligados na 'corrente' e as sugestões e comandos que emitirmos precisam ser bem pensados pois até uma ordem mental ou pensamento nosso pode ser captada pelo espirito que está sendo atendido e ele pode 'receber' isso como um 'comando' ou uma ordem que ele precisa obedecer. Por isto os membros do grupo precisam estar todos focados no atendimento e 'vigiando' seus pensamentos. Sabemos que o ser atendido vai receber exatamente aquilo que ele merece mas no caso de 'emitirmos' algum comando que lhe causa mal poderemos, dependendo do que tivermos pensado, estar criando um carma negativo para nós mesmos.

Abraços.

GELSON CELISTRE

Pacto de sangue

    Atendemos um casal cuja mulher é 'mãe-de-santo' de culto de nação há décadas, sendo que o marido tbm é da mesma religião. Nos procuraram pq queriam saber pq vivem brigando mas não conseguem se separar (já devem estar na casa dos 60 anos). No ambiente, fora duas entidades 'guardiãs' que vieram com o casal (um 'exu' e uma 'gira' - quiumbas) havia ligado a eles vários espíritos sofredores acorrentados e uma 'feiticeira', além de um outro ser que fora irmã do homem em vida passada.

     A história desse grupo é a seguinte. Em vida passada os dois pertenciam a famílias de classes sociais diferentes, o rapaz de família extremamente pobre e a moça de família muito rica. A família do rapaz era tão pobre que a mãe dele fazia 'sopa' com grama e pregos 'cor de laranja' para eles não morrerem de fome. O espírito da menina nos relatou através da psicofonia de uma das médiuns o seguinte: que a mãe dela criou uma 'brincadeira' para ela que consistia em fingir que aquilo que comiam não era capim e pregos e sim sopa de galinha, sendo os tais pregos as coxas.
     Bem, o pai da moça era contra a união dos dois e eles, temerários de não conseguirem ficar juntos, procuraram uma feiticeira, a fim de fazerem um feitiço, um pacto, que os mantivesse unidos 'por toda a eternidade'. A feiticeira concordou e organizou um ritual onde eles fizeram sexo e 'misturaram seu sangue'. A menina, então com a idade de 5 anos, acabou presenciando o ritual e, para que ninguem soubesse, seu irmão a fez prometer que não contaria a sua mãe, invocando a 'brincadeira' que a mãe ensinara à menina, dizendo que ela deveria 'fazer de conta' que o que vira era outra coisa.
     A menina ficou meio perturbada com o que presenciara mas como prometeu ao irmão não contar nada para a mãe, resolveu contar ao pai da moça. O que se sucedeu depois foi que o pai da moça mandou matar toda a família do rapaz. Ele foi enforcado e essa menina degolada. Ela disse que ele estava pendurado 'dormindo' numa árvore. A situação estava embaralhada na mente dela e a fizemos lembrar um pouco dos fatos para clarear. A moça a acusava de ter matado o irmão mas ela não entendia bem pq achava que ele estava pendurado dormindo. O que ela 'lembrava' é que depois que viu o irmão pendurado e a moça a acusou ela saiu correndo pelo campo arrancando os próprios cabelos, na verdade provavelmente já estava 'morta' quando isso ocorreu.
     Ainda tem uma outra faceta dessa história que é o pagamento pelo tal pacto, que deveria seria o primogênito do casal. O primeiro filho deles deveria ser entreque à feiticeira. A princípio imaginamos que o mesmo seria sacrificado para algum ser trevoso mas a situação era bem mais complexa. Um dos seres trevosos que auxiliava a tal feiticeira no astral queria reencarnar e o ritual que ela montou era justamente para que este ser viesse a habitar no filho do casal. Como naquela oportunidade ela não conseguiu ter o filho pq foi abortado, provavelmente por ordem do pai, aquele grupo intentou novamente promover a reencarnação do 'ser trevoso' num dos filhos que essa mulher teve nessa vida mas, como da outra vez, ocorreu um aborto (dessa vez creio que por iniciativa dela mesma) e o ser não pode 'nascer'.
     Ainda apareceu o 'pai da moça' esbravejando se teria que 'matar ele novamente' mas conversamos com ele e por que por fim acabou aceitando se 'regenerar'. O desfecho foi o seguinte: a menina socorrida, o pai da moça doutrinado e vários outros seres que estavam ligados ao casal aprisionados e em sofrimento libertados e resgatados. A tal feiticeira foi solta e o casal saiu, acompanhado da 'dupla' que veio com eles, sabendo o motivo de suas desavenças, e tendo sido orientados a um perdoar o outro a fim de tentarem viver melhor.
     É um casal que já nasceu bastante 'endividado' carmicamente e que está agravando sua situação pela prática de atos de magia negra, ainda ligados a entidades trevosas. Não tem muito o que fazer por eles e nesse caso, como na maioria, os maiores beneficiados são as entidades desencarnadas ligadas a eles.

Gelson Celistre

Dissociação da consciência e 'parto no astral'

Atendemos uma mulher que nesta vida não pode ter filhos, tendo inclusive já retirado o útero numa cirurgia, e nos deparamos com sua consciência 'dissociada' e chorando muito. Ela se apresentava com a aparência que tinha em uma existência onde ela fora 'aborteira', ou seja, fazia abortos para quem a procurava. Havia um espírito de uma mulher lhe obsidiando que tinha ligação daquela encarnação, além de vários outros seres que foram abortados e que não aceitaram a situação, permanecendo no astral em estado 'fetal'.

Esta mulher lhe cobrava que ela tinha matado seus filhos, disse que ela procurou a mulher para ter os filhos e que ela os matou mas o que ocorreu na verdade foi outra situação. Esta mulher a procurara para abortar, mas não sabia que estava esperando trigêmeos. A 'aborteira' só 'viu' dois fetos e os retirou, sem perceber que no procedimento havia tbm 'matado' ou terceiro feto, que ficou no ventre da mulher, que veio a falecer algum tempo depois por conta da infecção que se originou do feto morto em seu útero.
Só que este ser não aceitou a rejeição e permaneceu 'dentro' dela ainda no astral depois que ela morreu.

Investigamos o passado deles dois e vimos que ela já o abortara numa vida anterior pq em uma vida anterior ainda ele fora seu pai e a espancara até ela abortar um bebê que estava esperando. O sentimento de ódio foi tão grande que nas existências seguintes ela não conseguia dar-lhe a vida. Ela não tinha nenhum sentimento de amor pela criança e estava revoltada por sentir ainda dentro de si aquele ser. A equipe espiritual de 'médicos' fez então um parto (exatamente como se a mulher estivesse encarnada, ou seja, saiu pela vagina) na entidade enquanto ela estava incorporada e retirou o pequeno ser, que foi levado junto com os demais para uma maternidade no astral.

A consulente que nos procurou continuava a chorar copiosamente com sua consciência desdobrada, só que não era de remorso ou arrependimento pelo que ela havia feito no passado, mas pq não aceitava nesta vida que estivesse sendo 'castigada' pelo que fez numa vida passada.
Conversamos com ela a fim de tentar fazê-la entender e aceitar a situação e a equipe espiritual tbm, lhe aplicando passes inclusive, a fim de que se acalmasse, para posteriormente efetuar a 'reintegração' dela ao seu corpo físico.

Notem que novamente a dissociação da consciência aparece quando ligada a um bolsão de espíritos sofredores, os fetos abortados e a outra mulher, que é o que provocava o desdobramento da consulente e sua 'modelagem' astral na antiga aparência, juntamente com o fato dela não aceitar a justiça divina e se revoltar pela sua condição atual de não poder ser mãe. Já havíamos atendido ela há alguns meses e apareceram outras situações onde ela era prostituta e tbm fizera inúmeros abortos. Como nos diz Ramatis em seus livros, a semeadura é livre mas a colheita é obrigatória.

Abraço.

GELSON CELISTRE

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Profissão: Terapeuta

     Atendimento de uma mulher que trabalha com terapeuta (reiki, floral, numerologia, radiestesia, etc.) há cerca de nove anos, segundo nos informou. Estava com dificuldades na vida, pouca procura pelo seu trabalho, dificuldade de recolocação no mercado, etc. Tinha sensação de 'inchaço' no corpo todo, como se estivesse 'estufada'.



     Logo que sintonizou com a consulente uma das médiuns incorporou um espírito feminino, que afirmou estar junto dela há três anos, tendo ido parar junto dela pq sua sobrinha (encarnada) a procurou para algum tipo de consulta, disse ter ficado junto dela pq achou que ela a encaminharia para algum lugar. Uma vez esclarecido este espírito, logo se manifestou outro na mesma médium.
     Este segundo ser afirmava que ela era 'metida', que 'a casa era dele' e que não iria sair. Conversando com ele soubemos que um casal de pessoas (encarnadas) mudara-se para a casa onde ele morava quando vivo e que este passou a 'assombrá-la' na tentativa de afugentar os 'invasores'. Na realidade a casa deste homem já havia sido demolida e construíram outra no local, mas ele a enxergava da maneira que era quando ele era vivo.      A consulente, em sua atividade de 'terapeuta', nos relatou que há alguns anos atrás fazia este tipo de trabalho de 'limpeza' em residências. Este homem havia morrido em 1928. Dialogamos com ele, perguntamos sobre seus familiares, e logo ele percebeu no ambiente a esposa, tendo aceitado ir embora com ela com certa relutância.
     Uma terceira entidade se manifestou em outro médim, gargalhando ruidosamente. Era um ser da linha 'africana', manifestando trejeitos de exu. Mandei ele parar com o 'teatrinho' pq ninguém ali se impressionava com essas coisas e pedi que dissesse logo qual sua ligação com a consulente. Outra médium captou (inclusive o cheiro) de um cadáver em decomposição, com a cabeça partida. 
     Juntamos as peças e descobrimos que em uma vida passada a tal entidade 'africana' era 'pai-de-santo' de um terreiro de macumba, sendo a nossa consulente uma de suas 'filhas'. Tendo ele se apaixonado por ela e não sendo correspondido, recorreu a tudo quanto foi feitiço para conquistá-la, e não obtendo sucesso, decidiu fazer um trabalho para 'acabar' com ela. Foi a um cemitério e profanou um túmulo, abrindo a cabeça de um cadáver em decomposição, fazendo com ele um feitiço. Naquela existência a consulente veio a falecer de uma doença, possivelmente fruto do tal trabalho mesmo, uma vez que ela era já comprometida com esse tipo de atividade.
     Uma vez desencarnado, o tal pai-de-santo percebeu que 'grudado' a ele estava o espírito que habitara o corpo daquele cadáver que ele profanou. Este espírito era um tanto perverso e enquanto conversávamos dois dos nossos exus (guardiões) se posicionaram ao lado dele. Por fim, após conversarmos com o ex pai-de-santo, o ajudamos a 'esquecer' seu antigo amor pela consulente para ele poder começar uma nova etapa em sua jornada evolutiva. O outro espírito, que teve seu cadáver profanado, tbm foi socorrido e encaminhado ao hospital do astral.
     Logo em seguida as médiuns captaram uma outra situação. Uma moça que caíra numa vala de trincheira da 2ª Guerra Mundial, sendo observada por outras duas que nada puderam fazer para ajudá-la. Uma dessas duas era a consulente, que naquela existência, provavelmente a sua existência anterior a vida atual, contrariando as ordens de seus pais convidou as amigas para brincarem naquele local, inclusive insistindo ante a recusa das amigas. A jovem que caiu na vala quebrou o pescoço e as pernas, tendo morrido rapidamente.
     Resgatamos a moça mas a cena continuava a aparecer, então averiguando uma das médiuns percebeu que haviam sido cavado túneis ligados àquelas trincheiras, provavelmente para proteção contra ataques aéreos, e que muitas pessoas haviam padecido ali, soterradas por desabamentos durante os bombardeios. Somente após o resgate destas pessoas conseguimos 'desmanchar' este sítio do astral.
     Verificar onde a consulente 'andava' quando sevdesdobrada e então uma das médiuns viu uma cena onde 13 bruxas formando um círculo dentro de um galpão de madeira, observavam uma fogueira ao centro, onde uma mulher estava sendo queimada. Esta mulher era a consulente.
    A líder do grupo de bruxas percebeu que estava sendo observada pela médium e se dirigiu enfurecida ao grupo. Tendo incorporado nesta mesma médium, conversamos um pouco, tendo ela me dito que desencarnara no século XVI. Ela questionava nosso direito de interferir no ritual da sua 'irmandade', pois todas que estavam ali se afinizavam, etc. Perguntei o nome da irmandade e ela disse que se chamavam de 'Valentinas' e que todos os anos no dia 13 de outubro uma delas era queimada em honra ao seu deus. 
     Indaguei como era o 'sorteio' e ela disse que ela era 'comunicada' pelo 'alto' de quem deveria ser. Logicamente nunca era ela que devia ser queimada. As outras 12 bruxas tbm estavam todas desencarnadas mas só estavam ali por medo desta bruxa que conversava comigo. Ofereci 'asilo' e proteção contra a tal bruxa e todas aas outras aceitaram. Após conversar mais um pouco com ela apaguei sua memória para que fosse tratada e mais facilmente reconduzida ao processo reencarnatório.
     A médium que incorporou a bruxa 'líder' já as havia visto duas noites antes quando, em sonho, foi levada àquele local. Quando acordou imaginou que se tratava de alguma lembrança de uma vida passada sua e de outra médium pois não sabia que era relativo ao atendimento que faria dias depois. Somente na hora do atendimento é que percebeu que seu sonho era já parte do atendimento que estávamos realizando.
     Para finalizar, os médiums perceberam a consulente meio 'inchada' no astral e então a médium lembrou que em seu sonho ela fazia uma espécie de massagem no tronco da consulente, apertando-o, e dele saíam gases, como uma névoa acinzentada.
     Pedi que ela repetisse o ato e ela o fez mentalmente. Então ela e outra médium viram a tal névoa saindo de dentro da consulente e perceberam que se tratava de um ser. Perguntei à consulente se ela já havia feito algum aborto e ela disse que sofrera um aborto espontâneo aos dois meses de gestação, há mais de vinte anos. Era este ser que estava 'dentro' dela. Demos uma breve olhada e vimos que este ser fora mãe dela em uma vida anterior e depois o encaminhamos para a equipe espiritual.
     Ser terapeuta não é uma atividade para qualquer um. Não basta ler algumas apostilas e encher a sala com bonequinhos de anjos, cristais, pêndulos, mandalas, figuras de 'mestres', etc. É preciso que se tenha algum conhecimento da realidade astral e uma intenção verdadeira de ser um instrumento do Criador no auxílio aos seus companheiros de jornada, para assim angariar o auxílio dos bons espíritos, ter ética e responsabilidade, não prometendo aquilo que não pode cumprir, pois ninguém está acima da Lei.

Gelson Celistre