As pessoas em todas as épocas da humanidade buscaram os oráculos para prever o futuro. Mudam as civilizações, os costumes e as tecnologias, mas sempre existem aqueles que afirmam ver e os que querem saber do futuro. Atendemos uma mulher que foi uma espécie de pitonisa no Egito, provavelmente no Primeiro Período Intermediário (2180-2040 a.C.) durante a VII a XI dinastias, onde o Império Antigo estava em declínio, com muitas disputas políticas e conflitos civis.
A maneira como ela previa o futuro era bastante incomum, pelo menos para os dias atuais, pois ela obtinha revelações durante o êxtase de uma relação sexual, era uma orgasmovidente.
As pessoas interessadas nas previsões do oráculo, governantes e comandantes militares em sua maioria homens, tinham que pagar uma taxa inicial de 300 moedas de ouro para serem recebidas pela pitonisa, mas os que queriam uma boa previsão lhe ofertavam muito mais do que isso.
Se a pessoa fosse aceita para a previsão, ocorria um ritual de preparação onde a pitonisa incorporava uma deusa antiga e pouco conhecida chamada Artifes, que previa o futuro quando a pitonisa tinha um orgasmo se relacionando sexualmente com a pessoa interessada na previsão.
A mulher que atendemos foi preparada para exercer essa função e o fez até sua morte aos 38 anos, quando previu para um general que ele seria derrotado numa batalha que ele pretendia empreender. O homem a estrangulou logo após ela lhe fazer a previsão, pois acreditava que se ela morresse a previsão não se cumpriria.
Mas parece que esse ato precipitou sua derrota pois outros adversários quando souberam que ele matou a vidente se uniram contra ele e o venceram. Durante os anos que essa pitonisa atuou ela fez previsões para mais de 350 pessoas, em sua maioria homens, mas para algumas mulheres também.
Resgatamos cerca de 750 espíritos ainda presos nas batalhas que ocorreram naquele período da história do Egito.
Mas fomos mais longe e rastreamos o espírito que a pitonisa incorporava e que era quem realmente fazia as previsões. Esse espírito era uma mulher egípcia que numa vida anterior foi uma feiticeira. Segundo nos disse ela era de uma família importante com tradição na magia e foi preparada por sua mãe que também era feiticeira, para seguir esse caminho.
Seu nome era Amênfis e ela morreu aos 36 anos no parto de sua quinta filha, mas já tinha preparado as outras quatro para seguir a tradição de magia da família, sua filha mais velha estava com 15 anos e assumiu seu lugar.
Amênfis estava sem reencarnar desde aquela época, há mais de 4.000 anos, e no astral tinha um belo palácio, com 40 serviçais e 20 homens encarnados com os quais ela fazia sexo para poder manter-se sem reencarnar. Ela selecionava homens entre os 18 e 35 anos, os mantinha presos a ela por magia até não querer mais, depois os liberava, mas ela já estava cansada dessa vida e ela mesmo me pediu para ser resgatada, pois já não estava mais conseguindo se manter no astral.
Mas ela era recebia apoio de um espírito feminino quando era feiticeira, tinha um suporte no astral, e resolvi ver onde esse espírito estava agora. Quando dei o comando ao médium para ir onde esse espírito feminino se encontrava ela foi parar numa região abismal do astral, uma região que poderia ser classificada como infernal, com muito fogo ardendo, e esse espírito feminino estava preso lá.
Nesse inferno havia mais de 900 espíritos presos, de várias épocas e civilizações, espíritos que se passaram por deuses e santos que não são mais adorados e foram presos lá por um ser infernal.
Esse ser estava sentado em um trono ardente, ele mesmo parecia estar em chamas, e tinha uma forma híbrida de homem com dragão, tinha um corpo humanóide, mas com um longo rabo e asas como as de morcego, além de chifres na cabeça, uma versão demoníaca do Tocha Humana do Quarteto Fantástico.
Conversei com esse demônio draconiano, que veio cá exilado há mais de 10.000 anos, e que se nutria da energia de ódio. Esse ser nunca reencarnou na Terra, mas se ligava a outros espíritos que eram cultuados como deuses ou santos. Quando paravam de ser cultuados ele os aprisionava.
Nós restituímos o demônio draconiano a sua forma humanoide original, sem asas, sem rabo e sem chifres. Ele foi preso e levado por nossa equipe, e os mais de 900 espíritos que ele aprisionava foram resgatados, embora também sejam seres que precisam de um acompanhamento correcional.
A criatura inclusive disse que estava num momento bom, e talvez por isso achou que iria se safar. Ele estava ligado a mais de dois milhões de pessoas encarnadas, pessoas que emanam ódio no seu dia a dia, pessoas que ainda tem o mal na sua essência, e elas o alimentavam e eram intuídas por ele.
Gelson Celistre
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