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domingo, 5 de dezembro de 2010

Desunião familiar

     A queixa da consulente era a desunião familiar, é cada um para o seu lado, os filhos não se entendem com os pais, etc. Tbm afirma sentir muita ansiedade e, questionada, disse que sempre acorda cansada. O sono é um período de refazimento do organismo e se a pessoa acorda cansada frequentemente isso é indício de que, enquanto dorme, está dispendendo muita energia.
     A maneira mais comum de gastarmos energia durante o sono é fazendo sexo na dimensão astral mas tbm ocorre comumente por conta de obsessões. Em muitos casos isso tbm ocorre por conta de outras atividades, frequentemente realizadas em locais de baixa frequência, ou seja, em regiões umbralinas densas. A ligação com grupos de espíritos desencarnados (bolsões) vivendo em sofrimento tbm pode ser um fator.
     Inicialmente a encontramos desdobrada num calabouço. Estava amarrada e era espancada rotineiramente, apresentava feridas por todo o corpo, já putrefatas e com vermes sobre elas. Quem a espanca é seu marido da vida atual, em razão de ambos estarem sintonizados numa frequência de vida passada onde viveram um drama muito desagradável.
     Na época da escravidão no Brasil a consulente era uma 'escrava branca' (devia ser mestiça, filha de uma escrava com algum homem branco) e trabalhava na 'casa grande'. O senhor dos escravos gostava dela e queria 'desfrutar' de seus dotes físicos mas ela se recusava a 'se deitar' com ele pq era apaixonada por um outro escravo. Esse outro escravo daquela vida é o filho atual dela.
     Havia muitos escravos nessa frequência que foram resgatados, Naquela existência a consulente acabou se suicidando ingerindo uma planta venenosa,  que tinha umas bolotinhas verdes. Nessa mesma vida encontramos a filha atual da consulente, que era então a esposa do senhor da fazenda, e apesar de sentir ciúmes da paixão do marido pela escrava, a admirava por ela ter coragem de enfrentar o 'patrão'.
     Enquanto resolvíamos essa questão dois dos médiuns sentiram algo em seus pescoços, fomos averiguar e viram que um espírito com roupa e chapéu pretos havia colocado grilhões em seus pescoços. Puxamos ele para incorporação numa das médiuns e conversamos um pouco com o cidadão, era o capataz da fazenda de escravos. Estava feliz por ter nos encontrado!
     Ele identificou quatro dos médiuns do nosso grupo como escravos que tinham fugido da fazenda onde ele era capataz, aliás por conta disso ele foi açoitado. Ele jurou a si mesmo que encontraria todos, e os prenderia, um por um. Além dos quatro escravos da fazenda dele, ele me identificou tbm como sendo escravo de uma fazenda vizinha e que tbm havia fugido. O sujeito morreu velho e cansado, foi atacado por uma onça, e nem tinha noção de que estava morto. Adormecemos ele e deixamos que a equipe espiritual o levasse.
     Durante o atendimento desses seres um outro observava e logo em seguida incorporou. Era uma escrava negra que foi torturada  e morta pela consulente em outra vida passada dela onde, dessa vez, ao invés de escrava a consulente era esposa do senhor dos escravos.
    Como seu marido tivesse uma certa predileção por essa escrava, a consulente ficou enciumada e descontou sua ira na escrava, que nem dormia com o patrão por querer, mas por ser obrigada. A consulente mandou enterrar a negra escrava por cinco dias num formigueiro, deixando apenas a cabeça de fora, e depois a matou com golpes de machado na cabeça. Foi curada e adormecida, depois foi resgatada junto com mais um monte de escravos nessa frequência.
     Havia tbm uma bruxa, ligada a um calabouço cheio seres presos, principalmente crianças presas, era uma antiga conhecida da consulente, que a procurara em outra vida para fazer um pacto, em busca de riqueza, e já trabalhara para ela em várias ocasiões, algumas vezes quando estava encarnada, outras em períodos inter-vidas no astral, etc.  
     Resgatamos as crianças presas e durante o resgate agrediram o médium com uma espada, era o espírito que vigiava  o local. Incorporado, estava apavorado dizendo que iam 'arrancar o couro dele'. Aproveitamos ele apenas pra puxar o chefe do local, este, tbm incorporado, estava revoltado.
     Estávamos abrindo as celas pra retirar os prisioneiros e quando puxamos o 'chefe' ele transformou as portas das celas em paredes de pedra. O médium que estava lá pediu ajuda à equipe e eles desmancharam tudo.
O tal 'chefe' quando chegou disse que faz meses que eu estou tentando 'chegar nele' e que agora conseguimos, mas que a gente desmancha e ele monta tudo de novo. Descobrimos que esse calabouço tbm tinha ligação com um hospício e haviam diversos seres que estavam 'emparedados'.
     Nesse hospício, que devia ser mais uma sucursal do inferno, os doentes que estavam velhos eram emparedados, quase vivos, antes de fechar eles dentro da parede eles abriam a barriga com uma lâmina, a fim de espalhar o sangue dentro desse nicho na parede, que era lacrado. A finalidade era manter o espirito preso ali. A própria equipe retirou esse ser da médium e o levou, não tinha muito o que fazer com ele, tinha plena consciência de estar fazendo o mal, das consequências, mas não queria mudar.
     Havia ainda uma cigana com a consulente, bebendo um cálice de sangue, era a própria consulente desdobrada, na frequência de uma outra vida onde fez um pacto com um cigano de bigodes, algo a ver com amor eterno, o cigano é o marido atual. Poderia ser apenas uma ressonância sem maiores consequências, mas a cigana ia pra sua tenda, onde funcionava um cabaré. Memória despolarizada em ambos.
     Identificamos tbm uma 'pomba-gira', ligada à consulente por conta de um trabalho de magia que foi encomendado há varios anos, onde sacrificaram um galo, e que ainda estava ativo, mesmo tendo mudado os interesses de quem contratou o feitiço. O trabalho foi desfeito e a gira retirada.
Além de tudo isso, ainda havia uma outra frequência ativa da consulente onde desdobrada ela realizava sacrificios humanos, mais precisamente de crianças e de bebês, onde eles tinham seus corpos abertos com uma adaga, eram retirados os órgãos internos, que eram comidos, e o sangue era bebido. Foi despolarizada dessa frequência.
     A presença na mesma família desse grupo de espíritos, que tinham essas ligações da época da escravatura, fez com que abrissem essas frequências de vidas passadas e se ligassem a esses bolsões de espíritos, abrindo brechas para outras frequências, como a da bruxa e a da cigana. A falta de espiritualidade/religiosidade tbm contribui bastante para a abertura dessas frequências de vidas passadas. A melhora nas relações entre esses familiares vai depender principalmente da mudança interior, da conscientização da necessidade da espiritualização, da busca por uma mudança de padrões mentais e emocionais, etc. É uma tarefa que compete a cada um individualmente e que não pode ser feita por outra pessoa.


Gelson Celistre.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Resgates no Rio de Janeiro

     As recentes ações das autoridades para instituir a ordem na cidade do Rio de Janeiro, combatendo o tráfico de drogas e as facções criminosas, são um desdobramento no plano físico de outras ações, engendradas por outras autoridades, essas de dimensões superiores da espiritualidade, com vistas a higienizar o ambiente astral e mental do planeta, neste importante momento de transformação pelo qual estamos passando.


     No início desse mês de novembro, não por acaso, estivemos no Rio de Janeiro ministrando um curso de Apometria . Na ocasião, além das situações que tratamos relativas aos participantes,  foram efetuados muitos resgates 'estratégicos', de seres ligados a nós a milênios, para que outros pudessem se realizar nas regiões umbralinas e sub-crostais da dimensão astral.
     No final de semana passado, mais precisamente de domingo para segunda-feira, eu e uma das médiuns do meu grupo de apometria passamos muito mal, praticamente sem dormir à noite, com fortes dores de cabeça e mal-estar. Eu a princípio pensei que se tratava de um ataque de um terreiro aqui de nossa cidade que no final de semana anterior já havia nos atacado, tanto eu quanto essa médium, só que dessa vez a intensidade foi muito maior.
     Entretanto, em nossa reunião dessa semana, que foi quando eu soube que essa outra médium tbm tinha passado mal no mesmo período que eu, ela me disse que ela viu milhares de seres sendo resgatados, e que eles estavam ligados às ações policiais que estão ocorrendo no Rio de Janeiro. Uma outra médium, no momento em que eu estava passando mal, viu ligado à minha situação um homem fortemente armado e com um coleta à prova de balas escuro, que ela imaginou ser algum soldado, mas percebeu que não tinha nada a ver com alguma ressonância de vidas passadas, pois era atual. Ela até imaginou que fosse algo ligado à recente Guerra do Iraque, devido a eu ter assistido um filme sobre isso no domingo à tarde, achando que havia aberto alguma frequência relativa a isso.
     Para minha surpresa, verificamos que o motivo da indisposição minha e da médium era relativo às nossas atividades em desdobramento supraconsciente, onde estávamos trabalhando com a espiritualidade na identificação de uma falange muito grande de seres, antigos companheiros nossos de outros tempos, que tiveram sua derradeira chance no orbe terrestes nos últimos 30 anos, e que viveram no Rio de Janeiro. Porém, esses seres não aproveitaram a oportunidade recebida na matéria e voltaram a incorrer nos mesmos erros, levando uma vida de crimes e assassinatos.
     Todos esses seres, que eram muitos milhares, estavam ligados energeticamente a uma grande metrópole umbralina, com a qual eu e a médium temos uma forte ligação de outros tempos, mas que foi útil para que participássemos desse trabalho. Esses milhares de seres foram selecionados para o exílio planetário e não terão mais oportunidades de reencarnar na Terra.
     Apesar de muitas pessoas não notarem, os trabalhos de higienização de nosso orbe está em plena atividade e os seres que não se enquadrarem nas diretrizes crísticas irão emigrar para outras paragens cósmicas, a fim de não atrapalhar a jornada daqueles que buscam sua evolução.


Gelson Celistre.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Aparição fotográfica

No final de semana passado estive em uma cidade da serra gaúcha, Veranópolis, em viagem de passeio. Um dos locais visitados foi um túnel de trem, na divisa de Veranópolis com Bento Gonçalves. Bem próximo temos a Usina Hidrelétrica de Monte Belo, no Rio das Antas.
Alguns trechos dessa linha férra foram construídos pelo 1º Batalhão Ferroviário em 1919, mas houve perfuração de túneis na região até a década de 1960.
Tirei uma fotografia dentro do túnel e apareceu uma imagem esbranquiçada, um círculo com um rosto no seu interior, parecendo um retrato antigo ou uma dessa fotos de porcelana que colocam em lápides. Em algumas outras fotos tbm havia aparecio alguns círculos ou esferas que geralmente são espíritos ou energias da dimensão astral que são captadas pelas máquinas fotográficas. Vejam a foto e observem abaixo da seta vermelha:


Em nossa reunião de apometria dessa semana, comentei com o grupo sobre a foto e ficamos de verificar no final da reunião se realmente era o que eu imaginava, um espírito que foi captado pela lente, ou se era algum efeito ótico qualquer ou até mesmo alguma sujeira ou umidade na lente.
Como a reunião acabou se prolongando, eu acabei comentando que nem havia dado tempo de checarmos a minha foto e fechei o notebook onde estavam gravadas as fotos da viagem.
Nesse momento um dos médiuns viu um espirito e ouviu a seguinte frase: Vai me deixar trancado aqui?
Esse ser era o que foi captado na foto. Ele trabalhou na construção dos túneis e era quem armava os explosivos, ocorreu algum acidente que detonou o material antes dele sair de perto. Ele literalmente explodiu em inúmeros pedaços, que ficaram grudados nas paredes do túnel. Ele estava com a mente tão focalizada na situação de sua morte, espalhado em mil pedaços, que já estava acreditando que uma parte dele iria ficar presa dentro do notebook (que ele nem sabia o que era).
Quando estivemos no local, ao tirar a fotografia foi captada essa imagem, provavelmente por interferência da equipe espiritual que nos auxilia, para que este espírito pudesse ser resgatado.
Através de comando mental, 'juntei' os pedaços dele espalhados pelo túnel, efetuamos a recomposição de seu corpo astral e ele foi levado para nosso hospital no astral. A máquina utilizada foi uma HP modelo CB350, de 12 Megapixels, com flash.
Detalhe da aparição da foto:


Na mesma foto pode-se ver outro círculo ao fundo, esse um pouco mais transparente:


Em outra foto o círculo aparece no alto do túnel, no lado direito do menino tem dois claros tbm:



Nessas outras duas fotos a quantidade de círculos/manchas ao meu redor é bem grande:



Vejam estas duas outras fotos, foram tiradas com poucos minutos de diferença e nas mesmas condições das anteriores, mas nelas não aparece nenhum círculo ou mancha. Ccreio que isso exclui a possibilidade de sujeira na lente, condensação ou umidade do local, efeitos óticos, etc., pois os círculos/manchas só aparecem próximo de pessoas, devido justamente ao ectoplasma que é exudado.




Gelson Celistre.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Alerta aos médiuns de terreiro

Desentendimento entre familiares é algo muito comum pq uma das maneiras que as leis divinas tem de promover os ajustes entre desafetos é fazer com que nasçam na mesma família consanguínea, a fim de que os laços de sangue amenizem os sentimentos negativos existentes entre eles. É claro que nem sempre o resultado é muito positivo devido ao baixo grau evolutivo em que a família humana se encontra, ainda muito dominada pelas paixões e emoções inferiores, como ódio, egoísmo, orgulho, etc.

Esta foi a queixa inicial desta consulente, que 'não se dá bem com a família' e afirmou sentir muita mágoa e desconfiança de sua mãe. Disse ainda que quando começou a sentir isso sua mãe nada havia feito de extraordinário que pudesse originar esses sentimentos. A consulente revelou ainda que há cerca de três anos começou a sentir uma grande tristeza, chorava muito sem motivo aparente, e pensava muito em morrer. Tbm afirmou que sua vida estava boa e que não encontrava explicação para seu estado emocional. Logo depois disso descobriu que estava com câncer de mama, estando ainda em tratamento quimioterápico.

Quem recorre a feitiços, principalmente envolvendo sangue,
está fazendo um acordo com entidades malignas e vai ser cobrado por elas,
não só durante essa vida como depois de "morto" tbm, na dimensão astral.
Frequentou algum tempo um centro espírita na esperança de poder ajudar uma filha adolescente, pois esta começou a apresentar comportamento estranho, pesadelos recorrentes, crises que começam com formigamento nas mão e pés, deixando-a num estado quase 'epilético'. Na verdade o que ela tinha era mediunidade aflorando através de uma forte obsessão.

Inicialmente incorporou um ser que estava muito fraco, afirmando que estava dentro de um buraco escuro, sendo que bichos passavam sob seus pés e ele sentia muito frio. Ele estava meio perturbado mas aparentemente alguns seres o ludibriaram dizendo que ele poderia ver sua ex-esposa para o local onde o levariam mas ele só conseguia vê-la através de um vidro às vezes, o resto do tempo estava nesse buraco. Antes do tal 'convite' ele estava vagando pelo umbral. Descobrimos que ele morreu assassinado pela esposa, que o sufocou com um travesseiro enquanto ele dormia, em razão dele desconfiar de uma traição dela com um outro homem. Na realidade ele estava sempre ao lado dela, só que criaram um campo de força escuro ao redor dele e só eventualmente ele a via através do tal vidro. A esposa logicamente era a consulente. Foi resgatado.

Depois disso apareceram três entidades, uma feiticeira, uma senhora com ares elegantes e uma menina adolescente de uns 14 anos de idade. A mulher afirmava que a menina 'lhe pertencia' e a feiticeira maltratava essa menina, que estava com a roupa toda esfarrapada e chorava muito. Em vida passada essa menina foi vendida pela própria mãe para essa mulher, que a revendeu para um homem que abusou dela muito, tendo a levado ao óbito.  Essa menina era a consulente em desdobramento inconsciente e sua mãe na vida atual é a mesma que a vendeu na vida passada, daí a sensação de desconfiança e mágoa que ela não sabia de onde vinham. Mais uma situação de ressonância de vida passada, neste caso provavelmente potencializada pela feiticeira. Tratamos a menina e a tal feiticeira incorporou numa das médiuns. Enquanto eu conversava com ela outros médiuns já se deslocaram à região umbralina onde ela vivia e resgataram vários seres que ela mantinha aprisionados, principalmente crianças, depois destruíram o laboratório dela, um local onde havia muito sangue.

A consulente e sua filha (a tal com mediunidade aflorando) numa vida passada faziam rituais canibais onde mutilavam pessoas e comiam sua carne e bebiam o sangue. Havia um enorme bolsão de seres ligados a elas nessa frequência, vítimas em sua maioria, e vimos que a filha dela ainda ia frequentemente a este local em desdobramento inconsciente e devorava restos podres de outros seres com voracidade. Resgatamos os seres e apagamos essa lembrança da filha da consulente. Ouçam uma pequena parte da conversa que tivemos com essa feiticeira, que era uma velha conhecida da dupla mãe/filha, onde inclusive a entidade revelou que encontrou a consulente quando ela havia ido a um 'terreiro', coisa que ela não havia nos dito mas que depois confirmou. É um alerta aos médiuns desavisados e 'encantados' que se fascinam com as pretensas entidades que recebem sem ter a menor noção de para quem estão dando passagem. Essa feiticeira tinha 63 médiuns, ligados a terreiros, aos quais ela se apresentava com as mais diversas formas, como cabocla, preta-velha, etc.


*Deixamos claro que nada temos contra as religiões que cultuam essas entidades, inclusive em nossa equipe espiritual temos vários seres que se apresentam com essas roupagens fluídicas tbm, nosso alerta é para os médiuns que não possuem conhecimento e se deixam encantar pelos nomes apresentados sem o mínimo critério, logicamente em terreiros onde não se trabalha com a "Luz' mas sim onde quem impera são entidades trevosas que se ocultam atrás de nomes venerandos de entidades da Umbanda para negociarem com o espiritual.


Depois disso captamos outro ser, este estava num calabouço, só que não estava preso, era uma espécie de carcereiro, mas seu estado era lamentável, um farrapo humano. Ele incorporou e disse que estava muito feliz pelo 'inferno que virou a vida da consulente'. Conversando com ele descobrimos que a consulente e a filha eram ciganas e eram irmãs, tendo ele sido seduzido e se apaixonado por uma delas. Ele tinha um armazém, e elas o enganaram, o prenderam na própria casa, chamaram o resto do bando de ciganos e lhe roubaram. Após o assalto, com ele amarrado nu em uma cadeira, atearam fogo na casa com ele dentro e saíram gargalhando. Este ainda queria encontrar o resto do bando para se vingar e achamos por bem tbm fazê-lo esquecer essa vingança para que pudesse seguir com sua vida.

Na casa da consulente havia muitos feitiços e rituais sendo feitos no astral. Efetuamos um limpeza e recolhemos os seres. Uma das médiuns viu que a consulente mantinha um terço/rosário com contas de madeira em seu quarto e que esse objeto estava impregnado com uma energia muito densa. A consulente confirmou a existência do tal objeto e disse que o mantém na cabeceira de sua cama.
Ainda apareceu um espírito rindo no ambiente, totalmente dementado que foi colocado na casa da consulente para perturbar. Esse nem tinha condições de conversarmos, colocamos ele para dormir e a equipe espiritual o levou.

A consulente está purgando energias movimentadas por ela própria no passado, potencializadas por esta feiticeira que queria que ela (juntamente com a filha) voltasse a 'trabalhar' com ela e como tem resistido aos assédios da tal entidade, esta a tem atacado de diversas formas, a fim de obrigá-la a procurar na magia a solução, como ela já fez nessa vida, que foi quando a feiticeira a localizou. É preciso ter cuidado com a 'intenção' verdadeira que nos leva a querer alguma coisa, no caso a consulente procurou o tal terreiro para fazer um trabalho para algo que ela julgava ser um 'bem', mas o que a levou a buscar essa 'solução' foi o sentimento que carrega no íntimo de conseguir as coisas dessa maneira 'fácil', em razão de ter feito muito isso em vidas passadas.
Abraço.

Gelson Celistre

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Os sonhos

     Os sonhos são bons indicativos daquilo que costumamos fazer quando os grilhões que nos prendem à matéria são afrouxados pelo adormecimento de nosso corpo físico. Recebi um e-mail de uma moça com a seguinte msg:

     "Gostaria de agendar um horário contigo pois a tempos sonho muito e a duas semanas tenho sonhado com pessoas mutiladas, sexta feira sonhei com o espirito de um senhor que me pediu para ir embora do meu apartamento e quando acordei ele estava ao meu lado da cama. Desde então tenho medo de ficar sozinha no meu apartamento, por isso estou dormindo na minha mãe.
Se puder me ajudar te agradeço muito."



     Pra bom entendedor meia palavra basta e agendei logo um atendimento pra ela. No dia da consulta a moça relatou ainda que no sonho com as pessoas mutiladas eles queriam estuprá-la e durante o atendimento ela lembrou que isso ocorria depois de ela ter se casado vestida 'toda de vermelho', tanto ela quanto o noivo.
     Tbm revelou que já havia se submetido a um atendimento apométrico num centro espírita aqui em minha cidade e que lá lhe disseram que ela tinha um 'amor de passado', um espírito que gostava dela e que a estava acompanhando, que esse ser era ligado à magia mas que ele foi 'encaminhado' por eles, para evoluir de uma outra forma.
     Inicialmente o que captamos foi um espírito que fora marido da consulente em vida passada, e que por conta das traições dela, que tinha um comportamento muito leviano segundo ele, começou a beber para suportar a vergonha e morreu na sarjeta. A médium que o recebeu inclusive falava com dificuldade por conta da 'embriaguez' do espírito. Conversamos um pouco e apesar dele sentir um pouco de raiva dela, queria esquecer o que passou. Antes de ajudá-lo nesse quesito, apagando da mente dele a lembrança da consulente, emiti um comando mental para que ele ficasse lúcido. Ele imediatamente ficou sóbrio e disse que havia muito tempo que não se sentia tão bem. Foi encaminhado sem dificuldades.
     Mal este saiu já iniciamos o diálogo com outro ser. Este era o tal 'amor de passado' dela e que foi visto no centro onde ela fez apometria, o mesmo que teria sido encaminhado naquele atendimento. A história deles daria um comovente drama teatral. Apaixonados, queriam se casar e viver felizes para sempre. Mas o pai da donzela afirmou que só entregaria a mão de sua filha a um bravo cavaleiro que a conquistasse num duelo de vida ou morte. Decididos a se casar, eis que o rapaz teve uma idéia mirabolante. Contratou um outro jovem para duelar com ele, sendo que durante o duelo seu oponente seria ferido mortalmente, após um valente combate onde ele impressionaria o pai da donzela por sua bravura.
     Entretanto, na realidade seria tudo uma armação, o seu adversário foi regiamente pago para fingir que perderia a luta e que morreria, devendo depois disso desaparecer daquele lugar e nunca mais voltar, a fim de que o pai da donzela nunca descobrisse a ardilosa trama. O plano era até simples, não fosse a paixão e a ganância do jovem que ele contratou, que resolveu ele mesmo casar com a consulente, pois este se interessou por ela e pelo dote dela que era muito grande e ele ficaria rico, além do ouro que já havia ganho. Durante o duelo, onde os cavaleiros se enfrentavam com lanças (era na época medieval), o nosso jovem apaixonado e inocente sucumbiu com a lança do traidor adversário cravada em sua cabeça, ao perfurar um de seus olhos.
     O traidor casou-se com a donzela que não podia recusar o seu pretendente por já ter provado do fruto proibido com seu amado e por estar esperando um filho dele, que agora estava morto. Seria um escândalo ela aparecer grávida de seu falecido amor e a solução seria o casamento. Porém, o destino ainda reservava muitas surpresas para a nossa jovem donzela. Seu agora marido sabia que o filho que ela esperava não era dele e sim do homem que ele matara e estava decidido a conquistar sua esposa.      Para conseguir isso ele planejou se tornar para ela um herói e como não tivesse um vilão para enfrentar, ele criou uma situação onde poderia demonstrar sua dedicação à mulher amada.
     Ele sequestrou o bebê e o deu a um bando de ciganos. Para a mulher ele disse que os ciganos sequestravam crianças pequenas para comer, em rituais bizarros. A mulher acreditou e ele garantiu a ela que iria procurar até encontrar o filho dela, tornando-se assim um benfeitor diante de seus olhos, apagando o crime vil que cometera ao matar o amado dela no duelo. Desde então empreenderam muitas buscas, sempre em vão, na tentativa de encontrar a criança.
     A consulente adquiriu um ódio mortal dos ciganos e de seus costumes bárbaros de comer crianças. Como fossem pessoas de posses, sempre que nas redondezas aparecia um bando de ciganos, eles os prendiam no calabouço de seu castelo e matavam as crianças ciganas, obrigando os pais a comerem seus corpos mutilados. Na mente perturbada da consulente naquela vida, ela achava que isso era uma forma de justiça: por haverem comido seu filho agora iriam comer os seus próprios. Ela nunca encontrou seu filho.
     Durante o atendimento, enquanto eu conversava com o 'amor de passado' da consulente e tentava fazer com que ele aceitasse nossa ajuda, esses seres eram resgatados por outros membros do grupo, pois se tratava de um bolsão de vítimas vivendo ainda no calabouço do castelo (plasmado na dimensão astral), e eles observaram que uma das crianças não foi junto com as demais. Tendo um dos médiuns perguntado o motivo para a equipe espiritual disseram que aquela criança era o filho da consulente naquela vida, que ela acabou obrigando os ciganos que a criaram a comê-la. Naquela vida o seu marido acabou enlouquecendo em função da obsessão ferrenha do homem que ele traiu e matou no duelo pela mão da consulente. Num acesso de loucura se jogou de um precipício.
     Não deu tempo de investigar mas provavelmente esse ser (o marido traidor) era o mesmo bêbado que socorremos no início. Um fato emocionante é que o 'amor do passado' da consulente estava muito resistente à idéia de sair de perto dela e eu não estava inclinado a retirá-lo à força, em razão do triste drama que ele viveu naquela existência, estava tentando convencê-lo com argumentos, mas quando surgiu a situação do filho dela que fora morto no calabouço, nos informaram que ele (que era o pai) não sabia da existência desse filho, pois não havia dado tempo dela contar a ele. Ele ficou muito emocionado e ambos, pai e filho, foram resgatados juntos, com a esperança de que no futuro possam renascer juntos novamente e realizar o sonho de viver como uma família.
     Enquanto se desenrolava essa situação, uma das médiuns viu o espírito de uma mulher, toda ensanguentada, arrastando um facão no chão e rindo como uma louca. Incorporada, ela proferiu adjetivos nada elogiosos sobre a consulente e, interrogada, disse que por conta da consulente arruinara sua vida. Ela estava meio demente mesmo e a conversação estava difícil, mas os médiuns captaram a situação, que foi a seguinte: essa mulher em outra vida passou muitas dificuldades financeiras e tendo procurado a consulente, que era uma bruxa, para que através da magia ela obtivesse bens, obteve algum sucesso e sua vida começou a melhorar.
     Decida a melhorar 'muito mais' de vida, tomada pela ganância, pediu para a bruxa (que era a consulente) um feitiço que lhe desse muita riqueza. A bruxa então a convenceu a sacrificar seu filho num ritual, prometendo que assim ele obteria tudo o que desejava. Ela cometeu o ato mas o remorso a venceu e ela enlouqueceu. Ofereci ajuda a ela mas ela não se achava merecedora, carregava um sentimento de culpa muito grande, achava que não merecia perdão. 
     Conversei muito com ela sobre perdão,mas mais uma vez foi a presença de um filho, o mesmo que ela matou nesse ritual, que propriciou uma mudança no ânimo do espírito com quem eu conversava. O filho foi trazido no estado em que ficou logo depois da morte, sem saber o que acontecera e sem entender nada do que aconteceu, assustado, mas desejando muito o amor de sua mãe. Ela acreditava que ela não a tinha perdoado mas a criança nem entendera o que houve com ela, queria apenas a mãe. Tbm foram juntos começar uma nova vida. 
     Nem deu tempo de nos refazermos disso tudo e eis que aparece um simpático senhor, embora cansado, reclamando da consulente, que se instalar em seu apartamento e não saía de jeito nenhum. Até na televisão dele ela se atrevia a mexer e mudava de canal, não deixando ele ver o que queria. Perguntei a ele como é que ela tinha entrado lá, se ele deixava a porta aberta, e ele disse que provavelmente foi a ex-mulher dele quem deu a chave a ela, só pra perturbar ele. Foi até meio cômica a situação de completa ignorância da morte desse senhor (morreu com mais de 70 anos), mas isso apenas reflete a falta de interesse pela espiritualidade das pessoas e isso é o que ocorre com a grande maioria das pessoas que morrem, não sabem que estão mortos, não aparece ninguém para lhes 'resgatar' e continuam vivendo em suas casas como se nada tivesse acontecido.
     Fiz ele lembrar como morreu, ele disse que caiu no chão, achou que tinha apenas desmaiado, mas fiz ele observar o corpo até que alguém apareceu  e levou. Fiz ele ver o corpo no necrotério e no caixão, para ele se convencer que realmente havia morrido. Depois a equipe espiritual o levou, acharam uma mulher que fora madrinha dele senão me engano, e a trouxeram para o acompanhar.
     Enquanto eu conversava com o tal senhor, outra frequência da consulente era acessada pelos médiuns. Essa, assim como a do ex-dono do apto onde ela mora, tbm estava diretamente ligada aos sonhos da consulente. Ela em outra vida fora uma bruxa que fazia rituais envolvendo sacrificios humanos e sexo. O que ela lembrava do sonho, que casava de vermelho e os mutilados queriam estuprá-la, na verdade eram reminiscências do que ela ainda fazia em desdobramento, onde sacrificavam pessoas, bebiam o sangue delas e se banhavam nele, e depois faziam sexo, com os mutilados observando. Na verdade essas mutilações eram oferendas para ela de seus seguidores, que a tinham quase como a uma deusa, e se mutilavam para agradá-la. Havia um enorme bolsão, não só dos tais mutilados mas das vítimas tbm, e foram todos resgatados.
     Observei que a consulente usava uma correntinha no pescoço com um pingente, o 'olho de hórus', um símbolo egípcio, e como nada é por acaso, senti que tinha alguma frequência dela ligada ao Antigo Egito que deveria abrir. Pedi aos médiuns para sintonizarem e não deu outra, lá estava a consulente, dançando e servindo a nobreza, em todos os sentidos. Era uma espécie de dançarina e garçonete, além de prestar serviços de 'cama' tbm.
     Bem, o caso é que ligado a ela nessa frequência, havia um jovem faraó e sua comitiva, ainda esperando algum ser que viria para levá-lo a um local onde ele seria adorado com o deus que era. Era um rapazinho de uns 12 anos e que morreu envenenado, adivinhem por quem?      Isso mesmo, pela nossa consulente-dançarina. Ele tinha um irmão que foi quem mandou a consulente o envenenar. Tbm incoporou um ajudante desse faraó que foi enterrado com ele para servi-lo e mais uma boa parte da comitiva que foi enterrada com ele, alguns já reencarnados, mas outros ainda vivendo no astral.
     O rapazinho era cheio de empafia e arrogância, até mostrei para onde ele iria se eu o desligasse da tumba e ele viu uma região que descreveu como "muita fria e cheia de gente morta", mas não quiz acreditar que iria para lá, dizendo que eu estava fazendo magia e que isso eles conheciam bem. Por orientação da equipe apagamos a memória desses seres e eles os levaram.
     Como a consulente já havia passado por um centro onde se submeteu a uma sessão de apometria e lhe disseram que haviam encaminhado o ser que encontramos ainda junto dela, resolvemos dar uma checada no local para ver se tinham amparo espiritual. Havíamos visto um bando de bruxas ao redor de uma fogueira, mas como a ligação delas com o tal centro é em função dos desejos e aspirações dos dirigentes, resolvi  deixá-las como estavam.
     Estávamos comentando sobre o fato, mais um centro 'espírita' sem amparo espiritual, sendo dirigido por quem não tem uma intenção correta e nem conhecimento para a função, e acabamos puxando uma entidade ligado ao tal centro, o  'mentor'. Era uma mulher nua, com um corpo que segundo as médiuns era 'escultural', mas que tinha a cor cinza e de seus olhos escorriam lágrimas de sangue. Ela disse que apenas dá o que as pessoas querem, e se apresenta lá de várias formas e com vários nomes, exu, orixá, mestre ascensionado, etc. Tbm por ordem da equipe teve sua mente apagada.
     Já estávamos para encerrar o caso quando uma das médiuns disse que estava se sentindo tonta. Fomos averiguar e eis que a criatura estava desdobrada como refém do grupo de bruxas que havíamos visto antes. Disseram que a tomaram como refém para garantir que não iríamos fazer nada contra elas e nessa hora, como eu dei um comando de reacoplamento para a médium, elas estavam tentando prender uma outra médium. Bom, aí tbm já foi demais. Eu não iria mexer com elas pq estavam ali por sintonia com os dirigentes do tal centro, que nós já conhecíamos de outros embates no astral, pois estavam ligados a seres trevosos, mas depois desse ataque deliberado, resolvi cortar as asinhas do bando de bruxas. Passamos um furacão onde elas estavam e apagamos a mente de todas, botamos numa bolha e entregamos para a equipe espiritual.

Quantas coisas podem estar ocultas em nossos sonhos...


Gelson Celistre.