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quinta-feira, 20 de maio de 2010

Casamento e maternidade

A consulente relata que tem dois 'problemas' principais que gostaria de tratar. O primeiro se refere a um filho que ela teve em seu primeiro casamento e que reside com o pai. Segundo ela aos seis anos de idade (atualmente está com doze anos), estando ela já separada há uns três anos, o garoto disse que queria morar com o pai e ele permitiu. Afirma sentir falta do menino e queria entender o motivo desta situação. O segundo problema se refere à sua insegurança e ciúmes em relação ao seu atual marido.
A primeira situação que surgiu foi relativa ao segundo problema. As médiuns viram uma 'medusa' (uma mulher com a cabeça cheia de cobras ao invés de cabelo) e um outro espírito masculino, ambos 'desafetos' da consulente.
Numa vida passada a consulente envolveu-se com um homem que ela imaginou ter muito dinheiro e, para serpará-lo da família e assim poder dilapidar seu patrimônio, acusou o irmão deste de querer 'algo' com ela, eles brigaram feio, o pai deles teve um enfarte e morreu por conta disso. O tal homem foi morar com ela que, depois disso tudo, descobriu que ele não tinha tanto dinheiro quanto ela imaginava e começou então a traí-lo com outros homens. Ele não suportou esta situação e se suicidou.
Os seres que a acompanhavam são a sua ex-sogra, querendo se vingar por conta dela ter destruído sua família, e o irmão de seu marido naquela vida, querendo 'livrar' o irmão da mulher vil e interesseira. Esse quando soube que seu antigo irmão é o atual marido dela na vida atual ficou muito 'decepcionado'. Ambos foram 'doutrinados' sem muita dificuldade. A insegurança e ciúmes do marido tem a ver com o que ela própria fez para ele no passado.
A segunda situação relacionada a consulente relativa ao seu 'primeiro' problema foi o seguinte: o espírito de ma índia junto dela, com muito ódio, pq em vida passada a consulente, não podendo ter filhos, roubou o filho de outra mulher, filha desse espírito. A mulher não aguentou a situação e se matou, atirando-se de um precipício. O filho dela da vida atual é o mesmo espírito que ela roubou da dessa mulher naquela existência e o seu primeiro marido, pai do garoto, tbm é o mesmo espírito que fora sua mãe naquela vida. A situação pela qual a consulente está passando em relação a seu filho é um retorno cármico dos atos que cometeu naquela existência, os mesmos atores interpretando papéis diferentes, ela agora como mãe biológica e a que fora a mãe hoje é o pai biológico. Conversamos com a índia e a convencemos a se afastar e receber ajuda.
Os problemas principais que a consulente enfrenta na vida atual são consequência de atos que ela está resgatando de outras existências. Com a retirada das entidades extra-físicas ligadas a ela vai diminuir consideravelmente a 'carga energética-emocional' que ela carregava, mas uma melhora acentuada dependerá de mudanças no pensamento e atitudes da consulente, mudando padrões de pensamento e de comportamento, e que precisa buscar um maior conhecimento da realidade espiritual e de si mesmo.
Abraço.

Gelson Celistre.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

O orfanato

Atendimento de uma senhora idosa, franzina, queixando-se de depressão, muita raiva e dores no braço esquerdo, sem diagnóstico médico. A consulente é professora aposentada, recentemente separou-se do marido e possui uma filha, com a qual não tem uma relação muito próxima. Segundo ela a filha tbm não tem muita afinidade com o pai. Relata gostar muito de crianças e que eles tbm se afeiçoam facilmente a ela. Em relação a raiva, ela afirma que já teve crises muito fortes, chegando a quebrar uma porta a chutes.
Aberta a frequência da consulente logo se manifestou uma antiga desafeta da mesma, afirmando que em uma vida passada a consulente era uma 'vagabunda', destruidora de lares, etc. O espírito reclamante disse que a consulsente se comprazia em seduzir homens casados para destruir-lhes os lares e que o marido dela foi um destes. Este espírito tinha plena consciência de que estava 'morto' e que tivera várias outras vidas depois desse onde conheceu a consulente com esse comportamento libertino. Disse a ter encontrado quando ela foi se consultar com uma cartomante, com a qual este espírito 'trabalha'. Interrogada, a consulente confirmou que costuma frequentar uma determinada cartomante. Conversamos com este espírito e a convencemos a aceitar ajuda de nossa equipe espiritual, a fim de começar uma nova vida.
Ligada à consulente ainda por conta dessa frequência, estão seu marido, do qual se separou recentemente, e sua filha. O marido foi um dos amantes que ela teve naquela existência, nos idos de 1800, em que era muito libertina, e teve seu lar desfeito por conta dos caprichos da consulente, sendo que a filha que eles têm nesta vida, naquela era a esposa dele. A relação de fatos passados entre o trio naquela existência explica a separação pela qual a consulente está passando e tbm a apatia da filha por ambos, pai e mãe. Apesar de a vida tê-los feito se reunir em situações diferentes, visando a semear o amor recíproco em seus corações, o peso dos sentimentos negativos e desarmônicos trazidos de vidas passadas foi mais forte e a relação atual entre eles ainda não foi completamente harmonizada.
Uma segunda situação captada do passado da consulente e que tbm tem repercussões fortes em sua vida atual referia-se a uma existência onde ela administrava um orfanato. Nessa existência a consulente era muito cruel e tratava muito mal os órfãos sob sua guarda, promovendo sessões de tortura inclusive, impedindo que fossem adotados, etc. Em função de surras e maus tratos muitas crianças morreram sob sua guante. Ela constuma trancafiar as crianças em um quarto onde as deixava morrer de fome e sede. Esta situação se perpetuou por toda a vida da consulente naquela existência e, apesar do tempo decorrido, no orfanato plasmado no astral ainda haviam os espíritos de sessenta e duas crianças mortas por ela. Efetuamos o resgate desse grupo de espíritos e a destruição do tal orfanato na dimensão astral.
É desse grupo de espíritos sofredores que se originava a depressão prolongada da consulente e as crises de raiva, pois estava em sintonia com estes espíritos, que como numa fotografia, ficaram paralisados no tempo e espaço revivendo constantemente sua desdita. As dores no braço esquerdo sentidas pela consulente são consequência de um dos 'castigos' que ela infligia às crianças que eram 'canhotas'. No passado a mão esquerda era associada ao mal, pois o diabo era representado com a mão esquerda erguida e na Idade Média muitos canhotos eram perseguidos e mortos. Em alguns países, inclusive no Brasil há poucas décadas atrás, as crianças canhotas tinham suas mãos amarradas às costas e eram obrigadas a escrever com a mão direita. A consulente naquela existência ia mais longe nos 'corretivos' e suspendia as crianças canhotas por uma corda amarrrada no braço esquerdo delas.
Aparentemente nesta vida ela conseguiu resgatar a relação dela com crianças, pois afirmou que gosta muito de crianças e que tbm estas gostam dela, entretanto, a ligação com suas vítimas do passado a fez sentir praticamente durante toda a vida um sentimento de tristeza, raiva, etc. Se a partir de agora ela conseguir 'digerir' emocionalmente estas informações e procurar tratar suas emoções, terá cumprido de forma satisfatória suas provações cármicas dessa encarnação.
Abraço.

Gelson Celistre.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Umbanda branca !??

     A consulente é médium em um terreiro de umbanda, segundo ela, 'branca', isto é, não fazem sacrifícios de animais nem trabalhos para o mal de ninguém. Da casa onde ela trabalha veio com ela o espírito de uma 'cigana' que a acompanha (em vida passada eram do mesmo bando) e esse espírito morreu naquela vida com a cabeça decepada por culpa da filha da consulente, que tbm é médium e que trabalha em outra casa espírita de umbanda, onde essa cigana tbm é uma das entidades que ela recebe. Esta cigana afirmava que queria reunir o bando mas na verdade está é vampirizando a mãe (a consulente) e sua filha; tem consciência de que 'trabalha' para um outro ser e não quis mudar de atitude. A tal cigana é um espírito pouco evoluído e vulgar, bem ao estilo 'gira' e os demais do grupo de ciganos idem. Segundo a médium quando ela chegou nessa casa (de umbanda), como ela tinha uma 'cigana', instituíram um dia na semana pra trabalhar com os ciganos.


     Verificando o astral da casa vimos que existe uma 'divisão', um acordo entre as entidades 'líderes' que atuam no astral do local, onde quatro deles são da linha do mal e dois da linha do bem. Na verdade são todos espíritos sem evolução, com a pequena diferença de que dois acreditam que só fazem trabalhos para o 'bem', enquanto os outros fazem o que aparecer, seja para o que for. Os dois 'do bem' na verdade são ignorantes e vaidosos e acreditam, assim como muitos encarnados, que se pode num local onde se cultiva a divindade, fazer o bem em alguns dias e o mal em outros, o que é uma ilusão derivada de sua ignorância das leis divinas. Na prática ambos os grupos atuavam com os mesmos médiuns e as mesmas entidades serviçais no astral, todos seres sem evolução e voltados a práticas mundanas, como vingança, amarrações e vampirização.
     Como se trata de provação cármica dos envolvidos, e como eram mais ignorantes do que maus, tanto médiuns como dirigentes, não interferimos e nem retiramos as entidades da tal casa, apenas promovemos um encontro entre essas entidades e os espíritos da nossa equipe, que conversaram com eles para lhes mostrar os erros que ambos estão cometendo.
     Já nos deparamos com vários casos como esse, onde as pessoas acreditam que estão 'fazendo o bem' frequentando certos locais quando na realidade estão sendo vítimas de mistificação e vampirização por entidades de baixa vibração. Isso ocorre invariavelmente pq acreditam que as pessoas que dirigem o local 'sabem' o que estão fazendo, acreditam que elas tem 'mais conhecimento', mas muitas vezes os dirigentes são tão ignorantes quanto algum leigo no assunto, com o agravante de se acharem capazes de intermediar relações entre seres encarnados e desencarnados.
     A negligência dos médiuns em estudar profundamente o espiritismo e sua própria religião, no caso a Umbanda, facilita a ação de entidades mal-intencionadas pois se esses médiuns tivessem uma boa base ideológica sobre o espiritismo e sobre a Umbanda, não se deixariam iludir tão facilmente por estas entidades. A  falta de um corpo doutrinário unificado e definido é um ponto que propicia a ação de entidades mistificadoras, pois cada terreiro atua isoladamente dos demais, seguindo unicamente as instruções de seus 'guias'. Quando a casa é ligada a bons espíritos no astral isso não tem importância pois a 'luz' é uma só e todas as entidades trabalham irmamente, independente de se ter um código escrito ou não, entretanto, como a maioria das casas está ligada a entidades mistificadoras e vampirizadoras, isso aumenta a confusão entre os conceitos e finalidades da religião em si, do que seriam os orixás, das entidades e dos 'trabalhos', favorecendo tbm o guiismo, quando o médium fica dependente da entidade para tudo que vai decidir em sua vida.
     Somente com estudo sério e dedicação, com a intenção verdadeira em se doar, em praticar a caridade, é que teremos o amparo dos bons espíritos. A cada um é dado de acordo com as suas obras e aqueles que buscam realmente a verdade e se esforçam em trilhar o caminho do bem, quando se deparam com um local onde a energia não é boa, automaticamente se afastam, pq sua energia não é compatível com a do local, ou então se estão ligados a esse local por questões reencarnatórias ou afinidade com alguma das entidades ligadas a esse local, são intuídos a procurar esclarecimentos ou auxílio em outro local, a fim de que sejam alertados sobre a realidade astral de tal local.


Gelson Celistre.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Reencontros

Atendimento de um casal em que a mulher não 'suporta' o enteado, um garoto de 6 anos filho de um relacionamento anterior de seu marido. Ela tbm de seu primeiro casamento possui dois filhos adolescentes.
A consulente afirma que não consegue evitar de sentir repulsa pelo garoto. Uma situação onde a ligação de vidas passadas entre ambos é evidente.
Ao sintonizar com a consulente os médiuns logo perceberam ela desdobrada, muito transtornada. Incorparada numa das médiuns,  afirmava odiar 'aquele homem' e dizia que ele mataria novamente seus filhos. Tentei argumentar com ela que isso não ocorreria mas ela estava meio fora de si. Perguntei o motivo dele ter matado os filhos dela mas percebi que ela se esquivou de responder, repetindo várias vezes que ele iria matar seus filhos novamente. Tive que ser firme com ela para que revelasse qual a relação entre eles, e por fim ela confessou que eram amantes.
Ambos eram casados, ela inclusive com dois filhos, e mantinham um relacionamento extra-conjugal. O amante estava muito apaixonada e queria fugir com ela, mas ela alegava para ele que não podia 'por causa das crianças'. Consumido por uma paixão doentia que lhe cobrava a amante em tempo integral e não apenas em encontros eventuais, o amante matou por envenenamento os filhos de sua amada, acreditando assim que ela ficaria livre para fugir com ele.
Ao encontrar seus filhos mortos a mulher se desesperou tbm e cometeu suicídio, ingerindo veneno tbm (possui inclusive sequela cármica no trato digestivo na vida atual por conta disso). O amante, ao saber que sua amada havia se matado, foi para sua casa e ateou fogo na mesma. Apesar de ter sido socorrido, morreu logo em seguida em função das queimaduras (o garoto tbm tem sequelas cármicas dessa morte, se manifestando através de problemas na pele).
Efetuamos o apagamento da memória inconsciente ativa na mulher, uma despolarização de memória, para que ela não reviva atualmente o mesmo drama que viveu quando encontrou os filhos mortos e no garoto, desdobrado, fizemos o mesmo. Este porém quer apenas o amor da madrasta, o maior problema é ela conseguir perdoar.
Não são apenas a consulente e seu antigo amante que se reencontraram. Seu atual marido, o pai do garoto, é o mesmo espírito que foi seu marido (traído) naquela existência. Ele não sabia da aventura amorosa da esposa e quando encontrou ela e os filhos mortos pensou que ela os envenenara e se suicidara depois, acreditando que devia ter enlouquecido.
A esposa do amante naquela vida ficou sabendo da traição, e ficou com muito ódio do marido pq em sua tentativa de suicídio a deixou na miséria incendiando a casa onde moravam. Na vida atual ela é a mãe biológica do garoto, que segundo o pai não tem muita ligação com o menino, que é criado pela avó, que é do tipo superprotetora. Esse comportamento da avó se justifica pq naquela existência ela era a mãe dele, e ficou muito triste por não ter conseguido 'protegê-lo'. Os dois filhos que a consulente tem do seu primeiro casamento são os mesmos espíritos que eram seus filhos naquela vida.
A presença desses mesmos espíritos se relacionando na vida atual predispos a consulente a entrar em ressonância com aquela existência e ao 'sentir' a energia do garoto, isso despertou em seu inconsciente todo o drama que ela viveu no passado e que a deixou inclusive com um sentimento de culpa pela morte dos filhos, entretanto, como não coseguia perdoar o amante, tbm não conseguia se perdoar, e assim a visão deste (como o garoto na vida atual) lhe consistia em um grande tormento.
Os tratamentos nestes casos são apenas paliativos e coadjuvantes num processo que envolve uma transformação interna nos sentimentos que a pessoa carrega em seu íntimo. A solução é o perdão.
Abraço.

Gelson Celistre.

Contrato de escravidão

     Consulente do sexo feminino com aproximadamente 50 anos, cujo marido morreu há 11 anos. Desde então diz que perdeu a vontade de viver, muito depressiva e apática. Antes de morrer o marido sofreu um acidente de automóvel, tendo sido quase decapitado pois seu carro entrou embaixo da carreta de um caminhão. Ficou com muitas sequelas e procurou 'de tudo' que pode para se curar, entenda-se trabalhos de feitiçaria.
     Segundo nos relatou a consulente, chegaram a fazer um empréstimo de grande quantia num banco para pagar um 'trabalho', que envolveu muito sangue com sacrifícios de animais. Diz que sentia a presença do marido em casa e que 'vários' médiuns, inclusive em centros espíritas, lhe disseram que seu marido a estaria acompanhando.


     Ao entrar na frequência da consulente os médiuns logo perceberam uma entidade de 'terreiro', resmungando que o procuravam e depois ficavam reclamando. Esta entidade acompanhava a consulente desde que contrataram o tal trabalho para a melhora da saúde do marido.
     Na verdade o que ocorreu foi que eles fizeram um 'contrato de escravidão' pois quando o marido dela morreu, havia se comprometido com entidades de baixa vibração, às quais estava ligado pelo sangue dos animais que foram mortos. Estas entidades eventualmente levavam o marido falecido até a residência da esposa saudosa para que ele sentisse a presença dele e acreditasse que 'todas' as presenças que sentia na casa fossem o marido falecido.
     A casa desta senhora estava literalmente negra, de tantos fluídos densos acumulados em mais de uma década. A entidade que se manifestou não quis saber de retificar suas atitudes e foi levada 'na marra'. O marido da consulente foi resgatado junto com outros escravos desse grupo de seres trevosos e se manifestou pela psicofonia de uma das médiuns. Ele sentia muitas dores de cabeça, tristeza e solidão, sentimentos que passava para a mulher devido à sintonia que mantinham. Efetuamos uma limpeza na residência da consulente e lhe passamos algumas orientações para modificar seu padrão de pensamentos, a fim de que vibre numa frequência mais positiva.
     Quem quer a qualquer custo obter alguma coisa que seu karma não permite, por falta de merecimento ou por se tratar de uma lição que ele precisa aprender, acaba piorando sua situação. Se recorrer a magia que envolva sacrifícios, principalmente com sangue, aí então está se colocando em situação muito difícil, pois está se aliando a entidades de baixa vibração e assinando seu próprio 'contrato de escravidão', que passa vigorar imediatamente após a morte.


Gelson Celistre