Atendemos uma cadela de nome Mila que conforme sua dona estava com "... 2 massas do tamanho de 1 ovo e que precisam ser retiradas rapidamente, pois crescem rapidamente e podem acarretar na amputação da pata dianteira + 1 cistinho no fígado. Ah... no resultado tb aparece lama no baço e um pouco de infecção nos intestinos. A lama, se não tratada pode virar pedrinha." A cadela foi adotada já debilitada e vem sendo tratada com veterinário e espiritualmente há vários anos num centro espírita que atende animais.
Mila |
Quando iniciamos o atendimento e sintonizamos com a cadela o médium disse que havia um homem que vestia calça preta e um avental branco cuidando dela. Inclusive o médium relatou que ele colocou alguma coisa na perna da cadela para impedir que as tais massas (nódulos) fossem para a pata, mas que essas massas estavam migrando para os órgãos internos do animal através do peito.
Pedi ao médium para incorporar o espírito para conversarmos e ele se apresentou como veterinário, o que constatamos ser verdade, e soubemos que ele morreu num acidente de automóvel há cerca de 7 anos. O que aconteceu depois com ele é até comum, não lembrava do acidente com clareza, ficou vagando um tempo no astral e acabou chegando num centro espírita atrás de ajuda.
Porém, no centro espírita acharam que ela era um espírito evoluído, pois veterinário é médico de animais, e ele ficou ajudando no serviço que eles prestavam de ajuda aos animais. O problema é que ele estava mal, não havia se recuperado do acidente, não foi socorrido no astral, não tinha energia própria ou elevação espiritual para se recuperar sozinho.
No centro espírita quando atendia os animais ele se sentia bem, porque acabava vampirizando os animais que deveria tratar, piorando o quadro deles inclusive, além de vampirizar também o dono do animal. Mas quando não estava nos atendimentos no centro, que não eram todos os dias, ele voltava a sentir-se mal, por isso se conectou com essa cadela e passou a vampirizá-la e ao dono do animal.
Não fui atrás de descobrir porque escolheu essa cadela entre tantos animais que eram atendidos no centro espírita porque fugiria ao escopo do trabalho, que era socorrer o animal.
Nesses casos nós levamos o animal para um hospital veterinário no astral, onde existem veterinários e pessoas qualificadas para realmente ajudar o animal. Também tivemos que socorrer o veterinário, pois quando desligamos a cadela dele ele passou mal. Também tivemos que energizar o dono do animal que estava sendo vampirizado.
Esse caso ilustra bem a questão de que não basta ter boa vontade para se fazer um trabalho espiritual, é preciso ter condições e conhecimento sobre a realidade da dimensão astral. Nos centros espíritas geralmente os trabalhadores acreditam estarem amparados por bons espíritos e não instituem um critério de verificação de credenciais ou sequer usam a vidência dos médiuns para analisar os espíritos que se apresentam no astral da casa para trabalhar.
Gelson Celistre
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