Em um caso recente nos deparamos com uma situação extremamente complexa envolvendo uma pessoa encarnada e uma outra desencarnada, unidas por laços que eles próprios desconheciam, onde um se utilizava do outro para satisfação de suas necessidades menos nobres. A pessoa encarnada é portadora de um distúrbio de comportamento, na área sexual, que a impele e procurar relações com crianças. Jà nasceu com isso e sua principal 'missão' nessa vida seria superar essa 'tendência'.
Junto dele e pontencializando as ações deste, inclusive atuando sobre outras pessoas encarnadas a fim de facilitar a ação do encarnado, um espírito que em remotas eras teve este mesmo encarnado como seu serviçal, em ocasiões onde eles realizavam sacrifícios de jovens moças virgens a algum deus qualquer, com o intuito de obter poder. Este espírito atuava por afinidade junto ao encarnado e o incitava a saciar seus desejos sexuais pervertidos, por imaginar que obteria mais 'poder' quando o outro (o encarnado) possuísse uma menina 'virgem'.
Desdobramos o encarnado e o trouxemos para um diálogo, fazendo-o incorporar numa médium. Em seu corpo astral havia um aparelho na nuca, uma espécie de chip, colocado pelo desencarnado para potencializar sua influência sobre o encarnado e redirecionar as energias vitais deste para certas áreas do cérebro onde residem os instintos mais primitivos. Pelo teor da conversa que tivemos com o cidadão, percebemos que ele parece não estar conseguindo superar suas tendências nesta vida e efetuamos um tratamento que julgamos possível na situação, que consistiu basicamente na saturação da mente dele com outros pensamentos 'sexuais' que o 'desviassem' do interesse por crianças. Ainda carecemos de dados sobre os resultados obtidos com esta técnica pois foi muito recente, mas pretendemos tentar acompanhar o caso.
Quanto ao desencarnado, era muito mau. O 'nosso exu' pediu cautela no trato com o mesmo, inclusive solicitando que a médium que o receberia sentasse no chão, para o caso dele tomar o controle dela e tentar agredir alguém ser mais fácil de impedir, apesar que a médium em questão possui um bom domínio nesses casos, já demonstrado anteriormente quando do recebimento de outros 'cascas-grossas'. Utilizando as técnicas de praxe como mostrar o futuro e tal, ele nem se abalou. Vimos algumas vidas passadas dele e o sujeito sempre era mau, vida após vida, ele só aparecia fazendo maldade.
Ele alegava que sempre foi assim, sempre foi do mal, mas retruquei a ele dizendo que não nascemos maus, nos tornamos assim por alguma decepção que não conseguimos superar. Pedi então a outra médium que sintonizasse com ele e comandei uma regressão a uma vida onde ele teria se 'desviado' para o mal. Ela logo começou a ver uma vida onde ele era um lenhador muito pobre, e ele imediatamente reagiu dizendo que não lembrava disso. Comandei então que ele lembrasse, e a história passou a desenrolar-se para o médium e ele ao mesmo tempo. Como ele não quiz falar o que houve, a médium foi narrando a história.
Disse que ele tinha esposa e três filhos, ao que ele incorporado em outra médium disse os nomes dele, e, resumindo, foi mais ou menos isso: era um lenhador pobre, tinha um cota de árvores para derrubar para o dono das terras mas já não dava conta pois dispunha apenas de um machado velho e já não muito bom. Um dia chegando à sua cabana no fim do dia, foi encontrando pedaços dos corpos de seus três filhos, esquartejados. Dentro da cabana encontrou a esposa violentada e com a cabeça partida ao meio por um machado. Ele sabia quem havia feito aquilo, era o dono das terras, mas como era uma pessoa poderosa na região ele nada pode fazer. Enterrou os pedaços de sua família e saiu dali desesperado, sem rumo, tendo sido ajudado por um senhor idoso que morava nas redondezas, que o acolheu e cuidou dele até morrer.
Disse que ele tinha esposa e três filhos, ao que ele incorporado em outra médium disse os nomes dele, e, resumindo, foi mais ou menos isso: era um lenhador pobre, tinha um cota de árvores para derrubar para o dono das terras mas já não dava conta pois dispunha apenas de um machado velho e já não muito bom. Um dia chegando à sua cabana no fim do dia, foi encontrando pedaços dos corpos de seus três filhos, esquartejados. Dentro da cabana encontrou a esposa violentada e com a cabeça partida ao meio por um machado. Ele sabia quem havia feito aquilo, era o dono das terras, mas como era uma pessoa poderosa na região ele nada pode fazer. Enterrou os pedaços de sua família e saiu dali desesperado, sem rumo, tendo sido ajudado por um senhor idoso que morava nas redondezas, que o acolheu e cuidou dele até morrer.
Ocorre que o encarnado que hoje ele manipula para seus intentos menos nobres, é o mesmo que outrora cometeu essas barbaridades contra sua familia e disso ele não recordava. Este ser sofreu um choque emocional muito forte, pois sintonizado com o médium ele reviveu tudo aquilo. Pode parecer maldade sujeitá-lo a isso mas foi esse choque que permitiu que ele liberasse toda a energia negativa, ódio, raiva, etc., que ele havia guardado dentro de si. Nesse momento com uma argumentação adequada e com a presença da antiga esposa que veio buscá-lo, este irmão desviado foi finalmente resgatado para a luz.
Era um ser que, a princípio, não era nem candidato a um resgate. Seres assim já enviamos vários para que fosse 'aplicada a lei', pois se mostram rebeldes e refratários, senhores de si, e não aceitam mudar suas idéias. Nesse caso porém tivemos a intuição de buscar a fundo a 'origem do mal' e felizmente fomos recompensados com a redenção desse irmão, tão sofredor como qualquer um de nós, mas que ainda tentava encobrir sua dor com a dor alheia.
Gelson Celistre
Era um ser que, a princípio, não era nem candidato a um resgate. Seres assim já enviamos vários para que fosse 'aplicada a lei', pois se mostram rebeldes e refratários, senhores de si, e não aceitam mudar suas idéias. Nesse caso porém tivemos a intuição de buscar a fundo a 'origem do mal' e felizmente fomos recompensados com a redenção desse irmão, tão sofredor como qualquer um de nós, mas que ainda tentava encobrir sua dor com a dor alheia.
Gelson Celistre
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