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sábado, 11 de setembro de 2010

O cérebro

Alguns dias antes de nossa reunião semanal, ao acordar, fiquei com algumas lembranças esparsas de atividades realizadas durante o desdobramento natural que ocorre quando nosso corpo físico repousa, coisa que geralmente interpretamos como um 'sonho'. Em um desses sonhos eu estava em um local que me pareceu uma escola para crianças, e no forro do prédio vi várias entidades trevosas, vampiros, que pareciam espreitar as crianças. Por fim, a lembrança do sonho da noite anterior à da reunião era a de eu tentando entrar em um prédio de design arrojado, de arquitetura moderna, um prédio muito grande com muitos andares, mas a impressão que ficou era a de que eu não conseguia entrar nesse edifício.


No dia da reunião, após atendermos a única consulente daquela noite, que por sinal nos proporcionou a realização de muitos resgates, pedi aos médiuns para verificarem esses meus sonhos. Esse procedimento é simples, lembro do sonho e peço ao médium para sintonizar comigo e verificar o que houve naquele momento em que eu sonhava. Ele sintoniza e capta o que aconteceu com mais informações do que eu lembrava no momento pois vê a cena toda como se fosse um filme e não apenas do meu ponto de vista.

Um dos médiuns viu que o local onde eu vira os vampiros era um orfanato plasmado no astral, onde havia vários espíritos de crianças, tanto desencarnados como encarnados desdobrados, e que era utilizado para extração das energias dessas crianças (vampirização). Não havia ocorrido nenhum resgate, o orfanato com as crianças e os vampiros estavam todos lá. Mas no momento em que ele estava vendo o que ocorrera anteriormente eu me desdobrei e voltei lá, começando então a entabular um diálogo com aquelas entidades trevosas que aparentemente me conheciam (de meus tempos negros, quando fazia parte das falanges trevosas). 

Minha intenção era ir com eles a um determinado local, uma base trevosa. Eles disseram que eu poderia ir mas teria que assumir a mesma forma que eles, o que fiz imediatamente (eles pareciam morcegos gigantes, com asas negras). Dali saímos voando em direção à tal base.
Ao chegarmos na base trevosa, que era o mesmo prédio que eu tentara invadir no 'sonho', a cúpula dele se abriu e nós voamos para seu interior. A arquitetura do edifício era muito interessante, era envidraçado por fora e se assemelhava ao hotel Burj Al Arab, em Dubai, pois havia um átrio que ia do nível do solo ao último andar, onde havia a abertura móvel por onde entramos.

Quando saímos voando do orfanato nossa equipe espiritual, que nos acompanhou o tempo todo, efetuou o resgate das crianças que lá estavam e destruiu o local. E quando entramos voando pelo átrio do prédio, à medida que íamos descendo em direção aos andares inferiores, nos andares que íamos passando a equipe espiritual ia recolhendo os seres ali aprisionados, desfazendo uma série de conexões, tubulações, de onde eram extraídos fluídos dos espíritos ali aprisionados. 

Dentre esses, havia vários espíritos de pessoas que se submeteram ao processo de criogenia com a finalidade de preservar seus corpos físicos para uma possível ressuscitação no futuro, quando a ciência estiver mais evoluída. Alguns desses conservaram apenas a própria cabeça. Esses corpos astrais ali preservados apresentavam uma coloração azulada. Havia tubos ligados a esses corpos de onde fluía um líquido, semelhante a sangue, mas semi-transparente.

Alguns seres que estavam ali me conheciam, me interpelaram e comentaram que eu andava 'sumido'. De repente, um ser nos barrou e disse que eu não tinha permissão para descer mais, logo outros se aproximaram e informaram a ele que os andares superiores estavam sendo 'desligados'. Nesse momento a equipe espiritual paralisou esse grupo e invadiu completamente o local. Nosso alvo era um mago que vou chamar de 'cérebro'. Este ser estava sentado numa cadeira e ligado a seu cérebro havia vários tubos e fios, de onde ele recebia os fluídos dos seres ali aprisionados nos andares acima. 

Ele estava numa espécie de transe e imediatamente o isolamos numa bolha. Este ser era muito poderoso e vários membros da nossa equipe espiritual tiveram que ficar com as mãos espalmadas na bolha que criamos para mantê-lo ali dentro e no estado de transe em que se encontrava, por medida de segurança, durante o transporte para um local seguro. Ele tinha aparência humana até à altura dos olhos. Da testa pra cima em sua cabeça o cérebro assumia uma proporção descomunal, era algo em torno de uns dois metros de diâmetro, onde os "miolos" estavam expostos, como se a cabeça tivesse sido aberta, e sua cor era negra. Este ser estava sendo procurado há tempos pelo nosso pessoal mas seu 'prédio' se mantinha 'oculto' e foi preciso que eu me infiltrasse com elementos que tinham acesso a ele para podermos encontrá-lo.

Gelson Celistre.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Rede de laboratórios

No início de cada reunião, entre outros procedimentos, peço aos membros do grupo para mentalizarem seus locais de trabalho (onde atuam profissionalmente), a fim de efeturamos uma higienização energética, recolhar algum espírito sofredor que lá s encontre, etc. Nessa reunião não haveria atendimento a consulentes, apenas um atendimento interno, para cada um dos membros do grupo, coisa que fazemos regularmente.
Quando efetuamos o procedimento de mentalização do local de trabalho, 'veio junto' com um dos médiuns um espírito. Sua intenção era perturbar o grupo, e dissera que todos iríamos sentir dores horríveis durante a semana, assim como já havíamos sentido na semana que passara (realmente e tive dor de cabeça em dois dias e os outros médiuns tbm relataram ter sentido alguma dor durante a semana). Este ser trabalhava para uma organização cujo objetivo era o de rastrear grupos como o nosso, que trabalham sob a égide do Cordeiro, no auxílio aos espíritos sofredores.
Quando incorporou numa das médiuns, esta sentiu o lado esquerdo do rosto dormente, pois aproveitando a baixa vibração do ser outros ligados a ele a atacaram. Outro médium viu uma enorme cobra mordendo a face da médium. O corpo dessa cobra terminava em forma de fumaça e se ligava a um de nove seres sentados ao redor de uma fogueira em estado de meditação. Esas fogueira ficava dentro de uma caverna em regiões da subcrosta astralina.
Esses seres estavam injetando um tipo de veneno de cobra em nossos corpos astrais, em pequenas doses, com o intuito de nos envenenaram, lentamente, paa que não desconfiássemos.
Enquanto eu conversava com o que estava incorporado os outros médiuns paralisaram esses nove seres  e fizeram uma varredura no local para obter mais informações. Esses nove seres eram responsáveis por 12 falanges de espíritos trevosos, dedicados a espalhar a violência do tipo mais horrendo em nosso mundo. Atuam especialmente junto aos espíritos que estão tendo sua última oportunidade na matéria e nessas 12 falanges haviam muitos milhares de espíritos.
Criamos uma bolha de contenção e emitimos um comando de reagrupamente destas falanges através da mente de seus nove líderes que havíamos aprisionado e eles à medida que iam surgindo já o era dentro da bolha.
Descobrimos ligado a esses seres uma rede de laboratórios que sintetizavam elementos etéricos da natureza com a finalidade de criarem drogas que amentam a agressividade e os instintos violentos. Havia uma desses laboartórios na Serra da Cantareira, de onde retiravam essências de muitas plantas venenosas que existem na Mata Atlântica, outra na costa do Haiti, no fundo do mar, uma na região montanhosa da China, e ainda outros dois, um na Ioguslávia e outro na Colômbia. Nesse último havia sequestro de corpos astrais de pessoas em estado de coma pendurados no laboratório, com sondas saindo deles e ligadas a aparelhos para coleta de fluídos e energia vital.
A princípio o que conversava comigo iimagnou que nos venceriam facilmente e que não havia perigo em nos afrontar, querendo ele inclusive nos intimidar com ameças, provavelmente refletindo a arrogância dos outros nove que estavam na caverna, mas esses, ao perceber que tinham se deparado com uma força maior do que a que esperavam tentaram negociar, me convidando a trabalhar com eles. Junto ao médium que foi até caverna havia apenas dois guardiões e quando o médium captou as falanges ligadas a eles e eu emiti o comando de chamá-los para os aprisionar, logo surgiram mais de mil guardiões coordenando a prisão dos falangeiros.
Soubemos pela nossa equipe espiritual que este trabalho não estava previsto, pois como seria uma reunião para atendimento interno eu já havia programada um outro tipo de trabalho com os médiuns, este já estava 'pronto' no astral. O procedimento de 'varredura' do local de trabalho foi quem pegou de surpresa o ser que estava no ambiente de trabalho de uma das médiuns e desencadeou todo o processo. Felizmente nossa equipe no astral é muito competente e conta com seu contingente de recursos logísticos em tempo real e o resgate foi efetuado tranquilamente.
Abraço.

Gelson Celistre.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Depressão crônica

     A depressão é um mal cada vez mais comum e que atinge homens e mulheres indistintamente, bem como crianças e idosos, sendo um dos farores que levam as pessoas aos vícios (drogas, álcool, etc.) e ao suicídio.
     A consulente segundo nos informou, encontra-se em um estado de depressão crônica desde a época de seu casamento, quando tinha 20 anos de idade (atualmente está na faixa dos 40). Faz tratamento há vários anos com psiquiatra e já tomou vários medicamentos para tratar a depressão, atualmente está tomando um remédio à base de oxcabazepina, um derivado da carbamazepina, ambos anticonvulsivantes (o nome comercial é trileptal).
      Inicialmente foi percebido ao lado dela um espírito masculino muito possessivo, qua já havia sido pai dela em duas outras encarnações onde ela veio a se suicidar. Ele inclusive abusava sexualmente dela nessas vidas passadas. Em uma dessas vidas sua família estava passando por enormes dificuldades financeiras e a obrigou a casar com um homem abastado por dinheiro. Ela se matou vestida de noiva, pouco antes do casamento, pq era apaixonada por um outro homem.

     Este evento era uma das causas principais de sua depressão (que começou justamente quando ela se casou na vida atual) pq atualmente o irmão e o pai dela são os mesmos daquelas vidas passadas. Na vida em que ela se matou vestidade noiva o irmão fiocu muito indignado pois o casamento os livraria da falência. A ocorrência do casamento nesta vida ativou uma ressonância de vida passada e ela se ligou vibratoriamente àquela situação antes vivida.

     Para agravar o quadro, o pai veio a falecer alguns anos depois e, no astral, permaneceu junto da família. Ocorre que o homem do qual ela gostava naquela vida em que se matou, está desencarnado e a depressão crônica da consulente associada à frequência daquela vida passada a fazia desdobrar-se e ir se encontrar com esse homem do qual ela gostava. O pai desencarnado estando ligado a ela energeticamente sentindo isso tbm entrou naquela frequência e assumiu a personalidade que tinha naquela vida, quando abusava dela e era muito possessivo. Foi necessário retirar ambos os espíritos, o pai e o antigo amor, que foram levados para tratamento em nosso hospital na dimensão astral.

     Fora isso ainda captamos outra vida passada onde a consulente era um bruxa itinerante, que vagava entre aldeias e pequenas cidades, vendendo elixires e poções para diversos fins. Entretanto, ela enganava as pessoas vendendo um elixir que recomendava beberem antes de dormir para terem um bom sono. Esse elixir era um forte narcótico e as pessoas que o bebiam adormeciam profundamente.
A bruxa aproveitava o entorpecimento para invadir as residências das vítimas e lhes roubar tudo que fosse de valor. Ocorreu que ela aplicou este golpe em um fidalgo e se deu mal. Ele tendo percebido que fora roubado deduziu que fora obra do elixir e saíram em perseguição à bruxa. Embora a tenham encontrado, não foram localizados os objetos furtados, taças de ouro, talheress de prata, etc., mas ela acabou morta por enforcamento.

     Junto dela estava o espírito do tal fidalgo, querendo a todo custo que ela lhe devolvesse os objetos furtados. De nada adiantou argumentar com a criatura que na dimensão onde ele estava os objetos seriam inúteis, mas ela argmentava que poderia 'esconder' e depois que nascer de novo poderia os recolher. Descobrimos que a bruxa havia enterrados os objetos embaixo de uma árvore e que, atualmente, embora a tal árvore nem exista mais, os objetos ainda se encontram lá enterrados. Levamos o tal espírito até os objetos para ele se convencer de que não os cosneguiria manusear, ele ainda argumentou que ele iria se lembrar do local e que na próxima encarnação ele os encontraria. Estava obcecado e ficou muito triste quando lhe dissemos que ao reencarnar ele esqueceria tudo. Este tipo de situação é comum entre pessoas avarentas e muito materialistas, que morrem e não conseguem se afastar daquilo que consideram seus 'bens'. Foi levado para tratamento.

     Outra situação que estava ocorrendo com a consulente era que ela se desdobrava e ia para um bordel no baixo astral, onde foi acolhida num dos períodos inter-vidas físicas após ter se suicidado. Neste local ela ficava presa numa caixa escura, encolhida, enquanto seus fluídos eram sugados por um processo de vampirização. Assim como ela várias outras mulheres se encontravam nessa situação. Foram todas libertadas, a responsável pelo local foi presa e o local destruído.

     Os médiuns não haviam captado mais nada mas como ela havia dito que tomava remédios para depressão, pedi a eles que sintonizassem com essa faixa de frequência da consulente, o remédio, pois sabíamos por experiências anteriores que estas drogas na verdade são produto de mentes malignas do submundo e que provocam males terríveis. Assim que entraram na frequência a consulente foi vista num laboratório dentro de um tubo transparente, em pé, em estado de suspensão, de onde saíam vários canos que sugavam as energias da consulente. Tbm havia várias outras pessoas encarnadas nesse laboratório, em igual situação, todas usuárias deste 'remédio' para depressão (trileptal). Nossa equipe espiritual se encaminhou de retirar os corpos desdobrados dali e os encaminhar ao corpo físico, após uma desintoxicação.

     Os seres que trabalhavam no laboratório se irritaram, um deles até incorporou para reclamar de nossa 'interferência', mas os deixei conversando com a equipe do astral, a quem sugeri que aplicassem neles mesmos o próprio remédio, o que bastou para se apavorarem. Este laboratório trevoso estava ligado diretamente ao consultório do psiquiatra que receitou o remédio à consulente. Resolvemos desdobrá-lo e mostrar a ele o que acontecia com as pacientes a quem ele receitava esta droga, reforçando para que ao voltar ao corpo físico fique nele a impressão de que o remédio faz mal e que ele se interesse em pesquisar os efeitos do uso prolongado dos componentes da fórmula do tal remédio.

     A situação da consulente vai ser alivida devido à retirada do pai, do namorado e do fidalgo e pela desintoxicação do corpo astral. Mas devido ao prolongado tempo em que viveu nesta situação, e ao próprio karma dela, vai necessitar de muita força de vontade para mudar seu padrão mental, fator indispensável para a mudança de seu padrão vibratório.


Gelson Celistre.

sábado, 28 de agosto de 2010

Filho-de-santo

     Por várias vezes já nos deparamos com pessoas que participaram de certos cultos de nação africana, foram filhos-de-santo, e por um motivo ou outro deixaram de frequentar tais locais. Mesmo após passados vários anos, é comum que essas pessoas ainda se encontrem ligadas energeticamente aos antigos terreiros.
     Não nos referimos aqui aos terreiros onde as entidades, sob as roupagens fluídicas de caboclos, pretos-velhos, ciganos, etc., trabalham para a "luz", mas sim aos locais onde o 'pai-de-santo' é uma pessoa de pouca evolução espiritual e que negocia com o espiritual, tirando proveito da fé e ignorância dos desavisados que o procuram, para finalidades escusas, mesquinhas e egoísticas, estando ligado a entidades do baixo astral, cujo objetivo é se manter em sua condição de 'fora-da-lei', retardando por meios antí-éticos a aplicação da lei do retorno em si mesmos.
     O consulente nos procurou por estar passando por um momento difícil em sua vida. Após ter sofrido um acidente teve que abandonar suas atividades como desportista e atleta, ficando inclusive afastado do trabalho por depressão e diagnóstico de bipolaridade. Por conta disso acabou se tornando usuário de drogas, cocaína e álcool. Ele relatou estar sentindo falta de controle sobre si mesmo, dizendo e fazendo coisas que magoam seus familiares, sem realmente ter essa intenção, mas sem forças para evitar isso.
     O consulente era filho-de-santo, médium de terreiro, mas muito arrogante e senhor de si, se imaginava imune aos revezes da vida, por contar com a proteção de seus 'guias'. O acidente que sofreu abalou profundamente suas crenças na religião que seguia, tendo ele se afastado e abandonado as práticas mediúnicas.
     A depressão e a bipolaridade estão associadas ao mediunismo mal utilizado e à ligação dele com seres de baixa vibração, oriundos do antigo terreiro que frequentava, além do retorno cármico de ações de magia negra de suas vidas passadas.
      Havia muitas entidades, espíritos de pouca evolução, acompanhando-o. Um deles inclusive incorporou e se mostrou muito indignado pelo consulente ter abandonado os trabalhos, disse ser seu guia, já haviam sido parentes em vida pretérita, e este ser tencionava 'evoluir' trabalhando com o consulente. Este ser foi auxiliado junto com os demais.
    O local que o consulente frequentava era uma casa de umbanda da 'linha branca', mas em dado momento o dirigente, que é homossexual, envolveu-se com um outro pai-de-santo da linha 'cruzada', isto é, que pretensamente postulam trabalhar com a umbanda 'branca' e a 'nação' ao mesmo tempo, como se fosse possível trabalhar para o bem e o mal simultaneamente. Segundo nos relatou o consulente, após a união das casas, efetuaram um ritual de assentamento onde lhe tiraram sangue dos lábios, tendo ele sentido que naquela momento estava ocorrendo algo ruim. 
     Um outro ser horrível que estava junto do consulente, em profunda simbiose com ele, tinha saindo do seu rosto vários tentáculos, como se fosse um polvo. Esses tentáculos se enroscavam no consulente e lhe sugavam a vitalidade, num processo medonho de vampirização. Foi retirado pela nossa equipe espiritual.
    Tbm foi visto o consulente desdobrado, ligado a um sítio do astral onde haviam vários espíritos que foram vítimas dele mesmo em uma vida passada onde realizava rituais de magia negra onde degolava as pessoas e bebia seu sangue direto do pescoço, à semelhança de um vampiro. Resgatamos esses espíritos e apagamos da mente do consulente a lembrança daquela vida, reacoplando-o em seguida, para evitar que ele se desdobrasse novamente com essas mesmas intenções.
     Enquanto tratávamos o consulente, o antigo pai-de-santo do consulente se apresentou espontaneamente em desdobramento inconsciente e, incorporado, reclamava de nossas ações. Bradava que nenhum filho dele o deixaria, que eles lhe pertenciam e que precisava deles para ganhar dinheiro. Tentamos esclarecê-lo, mostrando-lhe o futuro que lhe aguardava e as entidades com as quais ele estava trabalhando, como elas realmente eram, mas ele só dizia que se parasse iria ficar pobre. Cortamos todas as ligações energéticas dele com os seus filhos-de-santo que o haviam abandonado para que ele não pudesse mais influenciá-los e, por fim, o alertamos mais uma vez e o mandamos de volta ao seu corpo físico.
     Logo em seguida apareceu a entidade que era responsável por aquele terreiro no astral, um ser arrogante e pretensioso, reclamando que 'nos metíamos' nas coisas deles, que ela não se metia nas nossas, etc., como se estivéssemos ali fazendo algum tipo de negociação. Não queria saber de mudar de atitude de jeito nenhum e por indicação da equipe espiritual, teve sua mente apagada, pois não seria permitido a ele voltar àquele terreiro.
     Apesar de todas essas energias negativas e entidades do submundo acompanhando o consulente, as médiuns viram um ser que vela por ele, com a roupagem fluídica de uma freira, que está empenhado em auxiliá-lo em sua jornada evolutiva.
     As pessoas que frequentam certos cultos, por negligência e falta de estudo do espiritismo de um modo geral, imaginam que o simples fato de não querer mais participar desses locais os isenta das consequências dos atos lá praticados e dos compromissos assumidos com entidades trevosas e malignas. São raros aqueles que conseguem se desvencilhar sozinhos dessas situações, rompendo as ligações energéticas que os ligam a essas entidades do baixo astral, pois isso requer muita fé e uma conduta moral muito reta e justa. Como a maioria tbm tem mediunidade ostensiva, esse desligamento se torna mais difícil e somente o médium se envolvendo ativamente num trabalho de verdadeiro auxílio e regate espiritual dos espíritos sofredores, ele logrará êxito.
Abraço.

Gelson Celistre

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Amarração

     O consulente, uma rapaz jovem, tem um receio muito grande de ser traído. Ressalte-se que nunca foi casado, esse seu trauma de traição se manifesta com forte intensidade nos seus namoros. O consulente tbm tem uma mediunidade que está aflorando e a falta de preparo para lidar com isso o deixa à merce de espíritos de baixa vibração. A princípio havia três desses seres junto dele, potencializando esse sentimento de traição, para fazer com que ele fique com raiva. 

     Por ter um sentimento de orgulho muito forte, a simples idéia de ser traído o deixa furioso, baixa sua frequência mais ainda, e esses seres se conectam mais facilmente a ele e se alimentam dessas energias densas. Retiramos esses três.
     Após os médiuns capataram uma vida onde o consulente fora traído pela sua mulher, foi 'lavar a honra' num duelo e acabou morto. Esta vida deixou uma forte impressão no seu psiquismo e os efeitos ainda se fazem sentir na encarnação atual.
     Tbm junto dele, em outra frequência, havia uma 'gira'. Incorporada, dizia que se comprazia em provocar no consulente o sentimento de ciúmes de suas namoradas. Disse que gostava dele de outra vida e que não iria deixá-lo. Um dos médiuns viu o momento em que ela o encontrou nesta vida. 
     A gira estava acompanhando sua 'médium', que estava numa praia onde tinha muita música e bebida, e o consulente esetava no mesmo local, a gira o identificou e passou então a ficar ao lado dele.       Captamos essa vida onde haviam se conhecido e vimos que ela era então uma mulher casada e que o consulente era seu amante, ela usava vestidos com armação e espartilho, algo não muito recente.
     Naquela existência o caso deles ia bem até o marido da 'gira' mudar-se para outra cidade, o consulente acreditva que a amante abandonaria o marido para ficar com ele mas isso não aconteceu. Indignado, ele procurou uma feiticeira e mandou fazer um trabalho para que eles ficassem juntos pra sempre, tendo acordado com ela inclusive que o feitço deveria ser 'reforçado' constantemente, mesmo depois que ela (a feiticeira) estivesse morta. 
     De fato um dos médiuns viu os materiais usados no feitiço, dois bonequinhos de pano tipo vodu, e o trabalho ainda estava ativo, um caso de arquepadia (um feitiço antigo que ainda encontra-se atuante várias vidas depois, mesmo as partes tendo reencarando e não lembrarem que o feitiço foi feito).
     Enquanto isto era visto e tendo eu pedido ao médium para queimar o trabalho, a feiticeira que havia feito o trabalho já se encontrava presente e, incorporada, conversamos. Ela disse que o rapaz lhe pagara muito bem, e frisou bem esse 'ter pago muito bem', para que ela fizesse um feitiço de amarração, para que a mulher lhe pertencesse 'para sempre', e que ela cumpria seus acordos e que mesmo depois de morta continuava reforçando o feitiço. 
      Argumentamos com ela que agora o consulente não desejava mais isso e ela concordou em desmanchar o feitiço, mas queria exigir algum pagamento para desfazer. Já tínhamos desmanchado o feitiço mas conversei um pouco com a feiticeira e 'negociei' com ela o desmanche, disse que ela tinha prejudicado muita gente com seus feitços e ela retrucou dizendo que só fazia feitiços para o amor. 
     Emiti então um comando mental e puxei para perto dela todas a pessoas que ela tinha prejudicado com sua feitiçaria e a quantidade que apareceu era muito grande, até famílias inteiras ela tinha destruído com sua magia negra. Disse a ela então que o pagamento para ela deixar de lado o feitiço contratado pelo consulente seria eu não deixar ela na mão de seus cobradores e que ela deveria ficar bem quietinha e seguir com nossa equipe espiritual, juntamente com suas vítimas de outrora, que aproveitamos para resgatar e que evitariam a ela muitos dissabores futuros. Foi sem reclamar.
     A gira concordou em deixar o consulente com a condição de que ele não a procurasse mais, e caso isso viesse a ocorrer (ele a procurar em desdobramento) ela foi autorizada a ficar com ele. Uma das médiuns viu outro espírito feminino junto do consulente, ela acariciava os cabelos dele e dizia que ele lhe pertencia. 
   Já fora mãe dele em uma vida passada, onde nutria um amor mais do que fraternal, era apaixonada pelo filho e parece que chegaram inclusive a se relacionar sexualmente naquela existência. Em outra vida tbm estiveram juntos, sendo ela uma poderosa feiticeira e o consulente seu aprendiz, e era muito aplicado aliás. Essa teve sua mente apagada e foi levada pela equipe espiritual.
     No caso da gira, como o consulente havia intencionalmente contratado um feitiço para que ela ficasse 'para sempre' ligada a ele, não quizemos obrigá-la a sair de perto dele, apenas negociamos com ela que se afastasse dele por algum tempo, mas deixamos em aberto que, caso ele a procurasse, ela estava livre para voltar a acompanhá-lo.
     Tbm observamos que o consulente estava com muita energia concentrada no chacra básico, na parte posterior do laríngeo havia muita energia negra, e os demais chacras estavam desvitalizados. Promovemos um reequilíbrio energético em seus plexos energéticos. 
   O consulente ainda foi advertido a ter muito cuidado com o seu desenvolvimento mediúnico, pois tem tendência a se sentir 'estrela', a se achar muito importante por conta da faculdade mediúnica, se sentindo 'especial', e essa egolatria pode ser a causa de sua queda. É muito importante para o médiun cultivar a humildade e ter a consciência de que a faculdade que lhe foi outorgada é para auxílio dos seus irmãos sofredores.


Gelson Celistre.