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quarta-feira, 18 de maio de 2011

Uma obsessão complexa

Idade Média, um período onde a tirania dos senhores feudais ceifou muitas vidas. É nesse cenário, um castelo medieval, onde encontramos a consulente, correndo desesperada pelos corredores,  até o momento em que seu corpo é atravessado por uma lança. Ela cai morta, ante o olhar assustado de seu filho, um menino de cabelos loiros cacheados. O espírito, liberto do peso da carne que animava, paira sobre seu próprio cadáver, observando preocupada o semblante do filho.

O menino, apesar de ser apenas uma criança, transpira ódio e é invadido por pensamentos de vingança. A mãe sente que o filho ainda é um espírito imaturo e que seu coração é pesado. A cena desaparece e o menino agora já é um rapaz, caminhando pelas ruelas de uma aldeia por entre cadáveres vítimas da peste. Logo ele sucumbe tbm à doença e seu corpo jaz imóvel entre os demais.

O espírito do rapaz entretanto carrega um pesado fardo de suas vidas anteriores e logo que morre, juntamente com muitas outras vítimas da peste naquela aldeia, é recolhido no astral por entidades trevosas, cientistas das sombras, que o levam para um laboratório e o submergem em algum tipo de líquido dentro de um tanque de vidro. Seu corpo astral fica inerte, em suspensão, cobaia de experimentos macabros.

Peste negra, é designação por que ficou conhecida, durante a Baixa Idade Média,
pandemia de peste bubônica que assolou a Europa durante o século XIV e dizimou
entre 25 e 75 milhões de pessoas, um terço da população da época. (fonte: Wikipédia)
Início do séc. XXI, ao abrirmos essa freqüência, encontramos o laboratório funcionando com alguns espíritos ainda presos nesses tanques, entre eles, o rapaz que foi filho da consulente em vida passada. Talvez o tenham deixado para que o encontrássemos e encerrássemos nossa busca. A equipe de guardiões invade o local e os resgatamos, os tanques de vidro são quebrados e os espíritos retirados e levados para nosso hospital.

O local parece que foi abandonado pelos seus dirigentes mas encontramos um auxiliar, usando avental e máscara cirúrgica, mas tem medo de falar, diz que não pode, teme o que os outros possam fazer a ele. Nós garantimos sua segurança e ele acaba revelando que ali estavam fazendo experiências com algum tipo de vírus, que tinha por objetivo provocar uma paralisia completa em quem fosse infectado. O vírus atacaria por etapas, circularia pela corrente sanguínea e iria afetando cada órgão do corpo humano, até a falência total do organismo.

O espírito está apavorado e enquanto nos revela isso cai inconsciente. Lentamente ele recobra os sentidos e observamos uma energia estranha ao redor de seu corpo, como se o estivesse envolvendo. Foi atacado por seus superiores, que tentam interferir na sintonia do médium.

A entidade que atacou o auxiliar do laboratório tenta tbm dominar a mente da médium, mas aproveitando esta tentativa forçamos uma incorporação e então a entidade se dirige a mim:

- Não perca o seu tempo... vc nunca terá acesso a nós, vc não sabe nada, vc não nos conhece, nunca saberá quem somos e o que fazemos. De mim vc não irá arrancar nada!

Nesse momento eu digo a ele que a médium vai obter as informações dele:

- Não... ela é fraca, eu posso dominá-la. Saia do nosso caminho ou irá se arrepender.

Eu digo a ele que já estamos retirando as informações da mente dele e que através dele vamos encontrar os outros:

- Não... nuncaaaaaaaaaaaaaaa, nãoooooooooooo, nunca, nãoooooooooooo... Eles me conhecem, sabem que eu não os trairia,  não... eles me mandaram pq confiam em mim... hahahaha... vc não sabe de nada... somos fortes... muito mais do que vc pensa... o que é isso? parem... o que estão fazendo comigo? exigo que me soltem agora... nãoooooooooooooooooo...

Nesse ponto nossa equipe de guardiões o levou preso, pois já haviam obtido a informação que precisávamos.

A médium passa a ver um local enorme, como se fosse uma pequena cidadela, que mescla prédios altos e curvilíneos com torres pontiagudas de castelos medievais, paredes negras, envolto em escuridão. Ao redor desse local o chão é lamacento, grudento e fétido, e dentro dessa lama existem corpos putrefatos.

Existem sentinelas guardando a entrada, escuros, não se consegue distinguir seus rostos.  Ela está numa vibração um pouco mais alta e passa por eles sem ser vista. A atmosfera é densa, a médium sente dificuldade para respirar, se sente presa, como se fosse atraída para o interior desse local por algum tipo de magnetismo. No interior há um átrio e ali ela divisa várias entradas, com muitas portas. Sente tontura e dores no peito andando por um corredor escuro e se depara com um local cheio de corpos esquartejados espalhados pelo chão.

Há tbm nesse local muitas celas com espíritos presos dentro delas com correntes, todos muito feridos, principalmente na cabeça, com marcas de cortes cirúrgicos, como se tivessem sido submetidos a alguma espécie de lobotomia. A quantidade de seres aprisionados nessas celas é imensa, muitos milhares, alguns estão ali há décadas. Um deles estranhamente consegue ver a médium e se agarra aos seus pés implorando auxílio. A equipe que nos acompanha o ampara.

Encontramos um homem alto, vestido com roupa preta, com um grande medalhão no peito, ele está numa sala menor, com muitos livros em estantes e sobre mesas, alguns tubos de ensaio e instrumentos químicos, parece o laboratório de um alquimista medieval. Este homem  está encarnado atualmente. A médium sente tontura. Eu me aproximo dele, que não se intimida com a minha presença.

A médium observa uma energia tênue saindo do meu corpo e envolvendo o tal homem, ele reluta mas adormece. Seu corpo astral então sofre um efeito de “puxada” do cordão de prata e ele volta para seu corpo físico.

Aparece então um outro ser, baixo e gordo, usando uma batina marrom, como se fosse um frade. Seus olhos são escuros e só de fitá-los a médium sente uma tontura e fraqueza muito grande. Ele manda ela se afastar mentalmente e imediatamente ela se vê novamente no átrio, onde agora existem muitos outros espíritos, todos com túnicas pretas com capuz. O céu se enche de relâmpagos.

Ela diz que eles querem a mim e que a estão mantendo ali como isca. Ela calcula uma centena deles, todos com roupas idênticas, como se fossem aprendizes ou alunos das artes da magia negra.

O mentor deles está no alto de uma das torres e a um gesto seu a médium sofre dores horríveis, como se estivessem lhe arrancando as entranhas, e sente como se fosse morrer. Todo seu corpo dói, sente muito frio,  e está paralisada, não consegue se mover. Ele é muito forte.

Procovo a incorporação dele e iniciamos um diálogo onde ele diz:

- O que vc quer? Vc já esteve do lado de cá! Acaso não se lembra? Vc está no lugar errado, deveria estar aqui! Vc não é o isso que quer aparentar! Vc é como nós, vc é um de nós, pq tenta fugir disso?

- Pq querer aparentar algo que vc não é? Vc tem muito mais poder aqui... Deve voltar, aqui é o seu lugar.

- Não me desafie ou pode se arrepender, existem muitos outros em outras dimensões, em dimensões que vc não irá ter acesso... Por isso é melhor parar!

Após dizer isso ele sumiu, a médium sentiu como se ele se dividisse em várias partes e evaporasse no ar. Fizemos um rastreamento e a médium foi parar numa caverna muito profunda, onde havia um ser monstruoso, semelhante a um dragão, mas horrendo, e muito grande.

Este ser fez a médium sentir-se minúscula e agia como se fosse esmagá-la. Ela desatou a chorar pois a pressão psicológica era muito forte. Ao redor deste ser havia outros como ele, só que menores, e aos milhares.  Pedi que ela o puxasse pra si mas ela estava paralisada e continuava chorando.

Disse a ela que ela era mais forte do que ele e que o enfrentasse e nesse momento ocorreu uma transformação nela. Sem que fosse de maneira consciente, ela mudou sua aparência e o tal ser afastou-se assustado.

Saiu uma energia da cabeça da médium desdobrada em direção à cabeça do tal ser e ele foi encolhendo. Ele tenta resistir mas não consegue. Havia vários espíritos encarnados ali e ele se alimentava da energia deles. As ligações foram desfeitas e eles foram enviados de volta aos seus corpos físicos.

A médium desdobrada com essa nova aparência criou um redemoinho e destruiu o local. Ela se apresentava vestindo uma túnica roxa, cabelos longos e negros, e exibia na testa e no peito um símbolo, uma lua e uma estrela entrelaçadas. Era a personalidade que ela teve numa existência onde manipulava as forças da natureza, uma mestra dos quatro elementos; foi aprendiz de um velho mestre desde menina e que mais tarde a iniciou em seus mistérios. 

Resolvida essa questão, verificamos que a consulente estava com algo grudado em suas costas lhe sugando as energias, se alimentando como um parasita, ou seja, era um ovóide, um espírito que degradou seu corpo astral a tal ponto que virou uma espécie de ovo com uma mente dentro. O ovóide pode pensar mas não pode se expressar ou se locomover livremente. São muito usados em obsessões complexas por entidades malignas pois suas mentes geralmente só contém pensamentos de ódio e maldade.

Este ovóide estava em profunda simbiose energética com a consulente e quando o retiramos foi como se ficasse um buraco no local onde ele estava. O local foi tratado mas essa região do corpo dela ficou mais frágil, o que provavelmente vai se refletir em doenças no corpo físico pois a maior permeabilidade energética vai propiciar uma troca mais intensa de energias com a dimensão astral.

Parte do karma que a consulente está resgatando nessa vida se refere a um período no passado onde ela foi uma bruxa muito habilidosa, que possuía poderes hipnóticos, e fazia suas vítimas sofrerem dores atrozes, quando na realidade não tinham nada. Uma de suas vítimas estava junto dela e estava injetando algum tipo de veneno no corpo astral dela, que já estava passando para o corpo físico. No passado ela o envenenou e ele acabou ficando com um braço deformado, vimos as veias do braço dele com um líquido escuro.

Este tipo de obsessão complexa é muito difícil de tratar pois envolve muitos fatores. Os seres trevosos provocam desdobramentos inconscientes e ligam a vítima da obsessão com antigos comparsas de atividades maléficas ou outros seres com os quais ela tem forte ligação de outras vidas para servirem como "ponte" para a atingirem, provocam tbm ressonâncias com vidas passadas para "despertar" alguma personalidade da vítima que sirva aos seus propósitos, "grudam" na vítima ovóides, implantam aparelhos, injetam venenos, localizam antigos desafetos com os quais temos débitos cármicos e os conectam, etc., e essas coisas ocorrem simultaneamente e com interrelações entre uma e outra frequência. Independente disto, a mudança do padrão mento-emocional do obsedado é fundamental e geralmente é a parte mais difícil pois as pessoas têm muita dificuldade para mudar seus pensamentos e emoções.


Gelson Celistre.

sábado, 14 de maio de 2011

A colheita é obrigatória

     O consulente relata que há cerca de cinco anos sua vida mudou drasticamente, de executivo em um banco, com apto e casa na praia, diretor de uma ONG que ajudava famílias carentes, chegou ao ponto de “... hoje não temos o que comer, nem como pagar o aluguel, a conta de telefone e de energia elétrica foram cortadas, não conseguimos emprego nem de faxineiros, tudo parece amarrado, portas fechadas...”. Perdeu emprego, apto, casa na praia e teve que se mudar para o interior.




     Isso tudo começou, segundo ele, três meses após o nascimento de sua filha. Ele e a mulher têm pesadelos quase que diários, idênticos, os quais lembram com detalhes, onde aparecem feitiços feitos contra eles. A filha, com 5 anos, passou a se bater, ter ataques de gritos, e logo em seguida parece não lembrar do que houve. O consulente afirma que era “...Umbandista/Espí­rita a quase 30 anos, trabalhava como ogã/atabaqueiro em um centro espiritualista a 11 anos,...”. Já procurou ajuda no centro espiritualista onde trabalhou e em outros centros onde reside atualmente, mas não conseguiu auxílio pq, segundo afirma, eles “...ficam apenas nos passes e nas palestras,...”.

    Inicialmente foi visto um ser com capa escura e pelo de lagarto e em seguida vários apetrechos usados em feitiços, como miniaturas de caixões e velas em formato humano representando a família do consulente. Ao destruirmos os caixões e velas surgiu uma localidade no astral vinculada a eles onde havia milhares de velas pretas e vermelhas, com várias entidades, como essas que se apresentam em cultos de origem africana, com giras e um exu usando uma cartola. No centro desse ritual estava a família do consulente desdobrada.

     Me projetei em desdobramento no meio deles, que me atacaram e tentaram me atingir de várias formas, sem êxito, jogaram fogo, tentaram me banhar em sangue, uma cigana tentou me apunhalar, etc. Nossa tropa de guardiões já estava conosco e prenderam todos

Logo em seguida surgiu uma cena da vida passada da família do consulente, provavelmente a última antes da atual, onde ele era um oficial oriental na Primeira Guerra Mundial, muito cruel, e a esposa e a filha eram tbm mãe e filha num povoado invadido por suas tropas. Ele mandou matar todos a sangue frio na aldeia, homens, mulheres e crianças. A sua atual esposa antes dele mesmo matar ele violentou, sob o olhar assustado da filha, que em seguida ele matou tbm.

     Essa mulher morreu ali e seu espírito, cheio de ódio, passou a perseguir o oficial. Anos depois, estando ele bebendo e se divertindo em um bar, ela incitou um outro homem que estava no bar, cochichando em seu ouvido, e eles brigaram, sendo o oficial morto por esse outro homem.

    A mulher que ele violentou e matou na vida passada é sua mulher na vida atual e a filha dela naquela existência, que ele matou tbm, agora é sua filha. Assim age a Lei do Karma, aproximando seres que precisam ajustar suas condutas. Só que ao nos aproximarmos de pessoas com quem nos relacionamos em vidas passadas nos deparamos tbm com as energias que nós produzimos naquelas vidas e temos que lidar com isso.

     Depois disso nos mostraram algumas vidas anteriores do consulente, um cigano cheio de ouro e jóias, um bon vivant curtindo a vida num cassino, e antes disso uma onde ele era um serviçal numa corte e fez um pacto com um ser para ficar rico. Nessa vida onde fez o pacto ele tbm matou um homem enforcado para lhe roubar um baú cheio de ouro e jóias. Localizamos esse ser na casa do consulente, onde ele havia feito um cordão de isolamento com terra de cemitério e velas, e ligado a ele uma casa velha no astral cheia de espíritos presos.

     Os espíritos foram libertados mas o interessante é que esse ser era o mesmo ser que, nas vidas seguintes onde ele vivia jogando no cassino e onde foi um cigano cheio de ouro, continuou a ajudá-lo a enriquecer e viver sem trabalhar. Numa dessas outras vidas esse ser estava foi uma bruxa e novamente o consulente o procurou para enriquecer. Um dos feitiços que ela fez envolvia a morte de um recém-nascido, filho dela com ele, que foi morto num caldeirão junto com algumas moedas de ouro. Era um menino e o espírito ainda estava preso ao local no astral. Foi libertado e levado para um hospital no astral.

     Um dos motivos pelo qual a filha deles chora à noite e não consegue dormir é pq ela vê essa bruxa no quarto dela e o motivo é pq essa bruxa é a esposa atual do consulente. Apagamos sua lembrança sobre aquela vida e a reacoplamos em seu corpo físico.

    Para encerrar conversamos com o ser de capa preta e pele de lagarto que estava na casa do consulente como visto inicialmente, mais especificamente ele estava no quarto da menina. Vou reproduzia abaixo algumas das frases ditas por ele que acredito vão elucidar a relação dele com o consulente:
-Não quero conversa, pq me descobriu aqui? Não, não, não, sai do meu caminho... O meu negócio é com ele...  não é com vc...  Foi ele quem me procurou, não vc nojento, o que está fazendo comigo? Não se intrometa, já te avisei... Foi ele quem me procurou, estou com ele há vários séculos... Ele sempre me procurou... ele queria dinheiro... poder.... eu sempre dei a ele... Mas agora ele quis romper o pacto que fez comigo... A  criança é minha, ele me deu a criança, um eu levei... mas agora eu quero essa também.... Hahahahahahahaha, vc acha mesmo que pode me deter? Ele fez um pacto comigo....

     Apagamos a mente desse ser e ele foi levado pela nossa equipe espiritual pra prosseguir sua jornada evolutiva sabe-se lá onde.
     Nesse ponto do atendimento ocorreu algo interessante. Senti uma certa nostalgia e pedi que a médium verificasse se havia alguém perto de mim, ela nada viu mas sentiu vontade de rir. Mesmos sem o médium ver o espírito forçamos uma incorporação e acabei conversando com um antigo conhecido meu, dos tempos em que vivia nas trevas – vide abaixo:

-Olá meu querido.... quer dizer que me sentiu aí? Rsrsrsrsrrrr Sentiu saudades né? É pq vc sabe que tinha que estar do lado de cá e não ficar aqui com toda essa bobagem de querer ser bonzinho.....rsrsrsrsrs Oue vc ganhou com isso? o que te deram? vc não tem nada em comparado com o que tinha de cá.... Tá vendo só? Rsrsrsrs, vc nem consegue mais saber quem somos!!!!!!!  Te tiraram tudo.... e ainda assim vc fica aí..... Rsrsrsrsrsrs Otário, otário,  vc ainda vai voltar, pode esperar por isso.... Vc acha mesmo que ficar brincando com essas bobagens que vc faz vai te tirar o que vc tem? o que vc é? Estou muito bem como estou.... vc traiu a todos e veja o preço que pagou, hoje vc não tem nada.... perdeu tudo... o que vc tem? Rsrsrsrsrsrs... vc não tem poder algum.... Não se aproxime de mim... fique longe.... saia daqui... Fique longe de mim.... não sou como vc.... Vc não vai tirar meus poderes.... vc não pode fazer isso... Eu sempre estive com vc... vc não pode fazer isso agora... Fique longe de mim...
     Este ser me conheceu provavelmente na minha última encarnação como ser trevoso, onde eu era mago e pertencia a uma Ordem de magia onde tinha um cargo elevado. Naquela vida éramos próximos e ele me admirava muito pelos poderes e conhecimentos que eu tinha; era como se fosse uma espécie de aprendiz, pois ele não tinha os mesmos poderes que nós os magos.
    Naquela vida eu “troquei de lado” e ele se sentiu traído, assim como os outros pois o ser com pele de lagarto era um dos outros magos da ordem).  
     Ele foi inclusive espezinhado pelos outros magos depois que eu saí da ordem, o que o deixou com raiva de mim. No final da conversa eu me aproximei dele em desdobramento e apaguei sua mente.

     A vida do consulente vai melhorar agora, entretanto, o quanto vai melhorar não sabemos pois vai depender do karma dele e do karma familiar, assim como de suas ações, sentimentos e pensamentos. Esse caso é um exemplo prático de uma frase de Ramatis, onde ele sintetiza muito bem a Lei do Karma: A semeadura é livre mas a colheita é obrigatória.




Gelson Celistre

terça-feira, 10 de maio de 2011

Iniciações e rituais xamânicos

Tradicionalmente fazemos uma pirâmide de proteção ao redor do local da reunião, na dimensão astral, e no alto dessa pirâmide há uma cruz. No início da reuniáo, enquanto faziamos os procedimentos de abertura, esta cruz foi atingida por um raio e se partiu. Nós a reconstruímos e reforçamos e ela continuou a ser atingida por raios, só que depois que a reconstruímos os raios batiam nela e eram desviados para a região ao redor da pirâmide, que estava cercada por densas nuvens negras, e foi clareando o local. Em seguida, ao atendermos nossa primeira consulente da noite, nos deparamos com quem estava nos atacando.

A consulente é terapeuta e fez vários cursos e inciações" na linha "quântica". Chegou inclusive a viajar ao deserto do Atacama, no Peru, para participar de rituais e iniciações. Diz que há mais de dois anos está passando por um processo muito difícil, depois que decidiu se desvincular da pessoa com quem fez os tais cursos e iniciações quânticas. Depois que nos contactou e nos dias que antecederam a consulta passou muito mal, estava inclusive com o rosto todo inchado quando a atendemos. Além disso, a consulente tbm participa eventualmente de rituais xamânicos onde ingere bebidas alucinógenas (Ayahuasca).
Ayahuasca, pronuncia-se Aiauasca em português, onde também se grafa Hoasca, nome quíchua de origem inca, refere-se a uma bebida ritual produzida a partir da decocção de duas plantas nativas da floresta amazônica: uma malpighiácea, o cipó Banisteriopsis caapi e folhas da rubiácea Psychotria viridis (fonte: Wikipédia)
Ao sintonizarem com a consulente os médiuns imediatamente foram transportados para uma região muito densa no astral, onde encontraram centenas de pessoas encarnadas desdobradas, como se estivessem mumificadas, todas enroladas em tiras de pano. Era um imenso repositório de pessoas desdobradas sendo vampirizadas.

Quem cuidava do local era um ser com aparência do diabo clássico, chifres, corpo peludo, patas, etc. Conversei com o sujeito que acreditava realmente que era um ser demoníaco e que estava formando um exército para lutar na grande batalha do Armagedom, no final dos tempos. Pelo papo da criatura já deu pra perceber que não era ele quem usufruía da energia retirada dos encarnados mumificados. Era um coitado qualquer que foi hipnotizado por outro ser, este sim é que nos interessava. Fiz ele lembrar o momento em que disseram a ele que era o diabo e que tinha essa missão de lutar contra os anjos e o fizemos voltar ao normal depois, com uma aparência mais humana.

O hipnotizador era um antigo sacerdote egípcio, há milênios sem reencarnar, e tinha além desse grupo vários outros ligados a várias cidades do Brasil e outros locais na América do Sul, assim como em outros continentes. Não teve muito papo, identificamos os locais onde ele tinha essas células de sua organização, recolhemos os seres e apagamos a mente dele.

Enquanto se desenrolava o atendimento, a consulente estava desdobrada como uma bruxa nos atacando. É algo paradoxal, mas foi o que ocorreu. Além disso, depois que saiu ela "deixou" no ambiente um espírito com muito ódio por nós e já nos avisaram que ela enviaria muitos outros como esse. Tratamos do tal espírito e o encaminhamos para nossa equipe espiritual.

Alertamos a consulente sobre os perigos de se trabalhar como terapeuta sem ter realmente uma qualificação verdadeira, não essas que se obtém com cursinhos e similares, mas a que advém do compromisso com a espiritualidade e com a evolução espiritual. Muitos terapeutas holísticos costumam ter a parede do consultório recheada de certificados e títulos, disso e daquilo, mas se não conseguem ajudar nem a si próprios como irão ajudar quem os procura? Isso é, no mínimo, falta de ética, para não dizer enganação e charlatanismo. E os efeitos kármicos serão sentidos inevitavelmente.

Resolvemos verificar tbm os tais rituais xamânicos do qual ela participa, que são oficiados por um pajé indígena brasileiro. No ritual eles ingerem uma bebida feita com ayahuasca, que supostamente facilita o acesso a dimensões superiores, aos antepassados, guias, e similares. O ambiente astral dos tais rituais é algo digno de um filme trash, pois se misturam espíritos de várias classes*, traficantes, feiticeiros, prostitutas, entidades de ritos africanos, vampiros, etc., que se misturam com os encarnados que bebem a droga e se desdobram. No final acaba tudo numa grande orgia sexual entre encarnados e desencarnados.

O tal pajé realmente acredita no que ensina, pois foi o que lhe ensinaram, mas isso não é suficiente para que realmente ocorra o que ele imagina. Esses rituais são uma festa para os espíritos de baixa vibração, que se locupletam com o ectoplasma exudado pelos encarnados e aproveitam para criar fortes ligações com eles através de atos sexuais, para assim os poderem acessar em outros momentos. Neste caso não há o que fazer além de alertar as pessoas a evitar esse tipo de prática.

Gelson Celistre.


Obs.: Explicamos que ao nos referirmos a entidades de ritos africanos, prostitutas, traficantes, feiticeiros e vampiros, estamos nos referindo às entidades que foram encontradas no local e que exerciam algumas essas atividades, tráfico e prostituição, e outras feitiçaria. Os vampiros são entidades que sugam as energias vitais dos encarnados e os que classificamos como entidades de "ritos africanos" são seres que apenas se apresentam com as características de orixás, caboclos, exus, etc., quando na realidade são espíritos de baixa vibração, mistificadores e enganadores, que se aproveitam da ignorância de muitos médiuns e dirigentes de centros e não estamos nos referindo às religiões de matriz africana que cultuam seres com essas características.
Nossa postura não é a de criticar religiões, seitas ou crenças, mas de relatar os acontecimentos, as coisas como elas realmente são, e na prática o que mais observamos são entidades que se fazem passar por exus, caboclos, etc., enganando e sugando as energias dos incautos que frequentam centros onde o que impera é a ignorância, a maldade e o interesse financeiro.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

O cordão de prata

Às vezes as aparências enganam. A maneira mais fácil de indentificar se um espírito está encarnado ou desencarnado é observar se ele tem ou não o "cordão de prata", que é um cordão que liga o corpo astral ao corpo físico. Nem sempre o médium tem uma visão clara, mas geralmente conseguem perceber se há o cordão ou não.
Numa reunião recente nos deparamos com umas mulheres (espíritos desencarnados) totalmente dementadas, vivendo numa situação de passado. Elas morreram há muitos séculos mas no astral continuaram vivendo mais ou menos como se estivessem aqui no plano físico. Isso é muito comum e já nos deparamos com centenas de casos similares.
Havia uma cidade no alto de um platô ou montanha, onde havia um córrego que desaguava num vale através de uma cachoeira 
No fundo do vale, onde caía a cachoeira, havia uma caverna e estas mulheres viviam nela. A cachoeira era um local de sacrifícios humanos. Um sacerdote inca matava as vítimas, que eram consideradas oferendas, e jogava os corpos na cachoeira. As mulheres que viviam lá embaixo recolhiam os corpos e os comiam, eram canibais.
Os médiuns viram que o sacerdote estava encarnado, pois tinha um fio que saía dele e ia até.... o meu corpo físico; daí concluíram que fosse eu em desdobramento. Isso pode ocorrer e já nos deparamos com um sem número de casos semelhantes. Entretanto, senti que não era eu.
Como havia centenas de espíritos a serem resgatados pedi que eles os fossem recolhendo e pedi que trouxessem então o sacerdote inca à minha presença. Caso fosse eu ou outra pessoa desdobrada, nós apagaríamos sua memória relativa àquela vida e o acoplaríamos ao corpo físico.
Quando o sacerdote estava mais próximo os médiuns costataram que de fato saía um fio de mim e ia até ele, mas nele o fio estava amarrado, como se tivessem dado um laço ao redor do corpo dele.
Pedi informações à equipe espiritual e disseram que eles haviam providenciado essa "gambiarra" para podermos resgatar aqueles espíritos, em função daquele espírito já ter sido meu filho em outra vida. Era uma comunidade inca muito antiga, uma pequena cidadela.
Além do fio de prata que nos liga ao corpo físico, é comum encontrarmos outros fios, geralmente negros, nos ligando a seres que vivem em regiões trevosas, com os quais temos fortes ligações de vidas passadas. Nesse caso esses fios podem ser cortados, ao contrário do fio de prata que, se for rompido, ocasiona a morte do corpo físico. Existem tbm fios que nos ligam às pessoas que amamos ou que temos uma afinidade e ligação positiva, mas estes vibram em uma frequência mais alta e já são menos visíveis normalmente.
Abraço.

Gelson Celistre.

domingo, 1 de maio de 2011

O retorno dos dragões

Alguns de nós já havíamos sido dragões num passado remoto, mas na reunião onde soubemos desse detalhe alguns membros do grupo não estavam e não nos foi mostrado nada relativo a eles. Na reunião seguinte em que eles compareceram, resolvemos efetuar uma averiguação para ver se estes tbm foram seres mitológicos assim como nós.

Logo que sintonizaram com essa questão, os dois médiuns se viram num local desértico. Uma das médiuns se viu como um enorme dragão e o outro médium se viu dentro de um ovo enorme. Pedi à medíum dragão que olhasse ao redor e ela então viu um ovo perto dela, pedi que fosse até ele e começasse a quebrá-lo. O médium que estava dentro do ovo viu as enormes garras do dragão quebrando a casca do ovo em que ele estava.

O curioso é que o médium que estava no ovo não tinha uma forma de dragão, embora tudo indicasse se tratar de um filhote, uma cria de dragão. A aparência dele era como a do "Smeagol" do filme O Senhor dos Anéis (vide figura abaixo):
Fiz o tempo acelerar para ver como ele ficaria depois de "adulto" e vimos que à medida que ele ia crescendo ia se transformando, os braços cresceram desproporcionalmente maiores do que o corpo, até ele se transformar completamente num dragão.

Logo que ele chegou na idade adulta ambos os médiuns foram transportados para uma caaverna muito escura. Até então estávamos explorando as memórias conjuntas de ambos os médiuns mas no momento em que os dois estavam como dragões, eles abriram aquela frequência vibratória da vida passada deles e foram transportados, dentro dessa frequência, para esta caverna, pelos motivos que veremos a seguir.

Dentro dessa caverna havia um ser, um mago. Era um espírito que mantinha essa forma há muitos milênios, muito anterior aos tempos da Atlântida, e que havia desenvolvido um processo para criar dragões.

Não vamos detalhar o processo mas podemos dizer que envolvia a morte de uma pessoa e o aprisionamento de seu espírito junto a restos de ovos de dragões, sedo que ele "nascia" no astral em um ovo e se transformava em um dragão. Me parece que o processo permitia que esse dragão se materializasse aqui no plano físico eventualmente, como uma espécie de agênere.

Este mago era muito forte e nem os médiuns nem os membros da nossa equipe espiritual estavam conseguindo acesso a mente dele, mas perebemos que ele ocultava algo que temia que descobríssemos. Eu me transfomei então em um dragão e me posicionei à frente do mago. Da minha cabeça saiu um raio de luz branca que se chocou no ar raio de luz azul que saiu da cabeça dele.

No ponto onde esses raios de luz colidiram, o raio de luz azul que foi emitido pela mente do mago foi desviado para baixo, e nossa equipe espiritual havia colocado um recipiente em forma de pirâmide para aprisiná-lo. É provável que o corpo com o qual ele se mostrava fosse um artificial e que essa luz azul fosse de fato seu corpo mental. Esse ser provavelment foi/é um dragão mas só o que resta atualmente é sua mente que, apesar de poderosa, talvez não possa se expressar como gostaria aqui no plano físico por não possuir sua forma original.


O segredo que ele temia que descobríssemos era que há cientistas aqui no plano físico que estão tentando recriar dragões, através da engenharia genética, e que seres como ele estão os inspirando. Creio que é uma tentativa desses seres, os dragões, de voltarem a atuar na dimensão física.  Penso que, neste caso, não se trata de se os cientistas irão conseguir, mas sim de quando, pois foi mostrada a um dos médiuns uma visão do futuro da Terra com dragões voando pelos céus...


Gelson Celistre.