Acesse nosso novo site clicando na imagem

Acesse nosso novo site clicando na imagem
apometriauniversalista.org

Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador magia negra. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador magia negra. Mostrar todas as postagens

domingo, 5 de junho de 2011

O pirata

Muitas pessoas passam por problemas financeiros, na verdade a maioria da população pelo menos aqui no Brasil, e quando essas pessoas possuem algum conhecimento, mesmo que superficial sobre espiritismo/reencarnação, logo tendem a associar os problemas com algum obsessor ou "coisas de vidas passadas", como se fosse algo sobre o qual elas não tem nenhuma responsabilidade.
Em ambos os casos, seja por conta de algum obsessor ou por eventos ocorridos em vidas passadas, a responsabilidade sempre é da própria pessoa e enquanto ela não admitir para si mesma isso, as coisas não irão melhorar. É preciso aceitar o "castigo" que está sofrendo e realizar um trabalho íntimo de reforma de suas más tendências e inclinações, pois são os defeitos que trazemos de outras vidas que nos mantém cativos das energias que manipulamos nessas outras existências, onde comumente fomos ladrões, golpistas, assassinos, cafetões/prostitutas, etc.
O relato em questão tem a ver com uma pessoa que reclama estar desempregada há mais de um ano, com diversas dívidas que não pode pagar e ainda perdeu um "grande amor", tendo emagrecido mais de 10 kg. Sintonizamos com duas vidas passadas do consulente que possuem ligação direta com as energias que ele está "resgatando" na vida atual, ou seja, o retorno cármico de situações (energias) que ele criou em vidas passadas.
Inicialmente vimos o consulenete na seguinte condição:


O mendigo


Em uma pequena cidade do oriente médio encontramos um mendigo na rua pedindo esmola, usa uma túnica surrada e um turbante, usa barba e tem a pele queimada do sol. Nessa vida o consulente na realidade não é pobre, ele tem algumas posses e não precisaria mendigar, mas ele faz isso pq sua cobiça é insaciável, ele sente prazer em obter algum rendimento à custa do suor alheio, sem que ele mesmo tenha que se esforçar ou trabalhar.


O pirata 


Logo em seguida vemos uma vida anterior a essa onde o consulente era um pirata, um homem forte, inteligente, usava barba e vestia calça e colete pretos com uma camisa branca, e usava um lenço vermelho na cabeça com uma argola de ouro numa das orelhas.
É noite e as ondas do mar quebram com força nos rochedos à beira da praia, as águas parecem turvas, e o pirata está entrando numa caverna existente nos rochedos carregando uma pequena arca.


A série de filmes Piratas do Caribe é uma ficção romanceada,
os verdadeiros piratas eram homens cruéis, ladrões e assassinos.

 O "ser" grotesco


Nessa caverna existe um homem de aparência estranha, é baixo e gordo, usa um lenço vermelho na cabeça e na orelha uma argola dourada, mas sua aparência lembra a de um sapo. É um ser grotesco.


O pacto


Existem fios finos ligando o pirata a esse ser grotesco, pq eles fizeram um pacto de sangue, e o ser afirma categoricamente: - Ele é meu escravo! 


A traição

O pirata deve entregar a esse ser a metade de tudo que conseguir, e com a ajuda do do tal ser ele conseguiu muita coisa. A arca que ele carrega é parte do pagamento mas o pirata está cansado de dividir o que ganha com esse ser e arquitetou um plano para se livrar dele.
Ele leva vinho e oferece ao ser em uma taça de ouro, para festejar o sucesso de sua parceria, mas o vinho está envenenado e o ser cai em profunda agonia, se sentindo asfixiado, sufocado.
Antes de tombar no chão, com os olhos esbugalhados ele fita o pirata e se agarra a ele com uma das mãos, como se quisesse levá-lo consigo... 
Nesse momento se cria uma ligação energética muito forte entre os dois, um tênue fio escuro, que vai manter estas duas criaturas ligadas por séculos.


A volta ao passado


Desdobro o consulente na hora do atendimento e o envio até a caverna (na dimensão astral) onde ele se depara com o tal ser caído no chão. Ele se sente desconfortável com a visão do ser que ele matou e afirma que o conheceu há muito tempo atrás.
Diz que era muito jovem e muito pobre, morava num vilarejo que ficava bem distante daquela praia onde havia a caverna, mas ele gostava de ir até lá e observar o mar. Um dia resolveu explorar a tal caverna e encontrou lá um caldeirão com moedas de ouro e jóias e foi surpreendido pelo tal ser, que lhe ofereceu muita riqueza, e que exigia em troca a metade de tudo que ele conseguisse, sob pena de perder tudo, inclusive a própria vida. O pacto é selado com sangue.


A morte do pirata


Na caverna há vários esqueletos de outros homens que fizeram o mesmo pacto com o ser grotesco e que tbm descumpriram suas promessas. Ao tentar matar o tal ser, o pirata não imaginava que ele não poderia morrer, pq não era humano, mas sim uma espécie de agênere, um artificial materializado por um mago negro.

Ao se concentrar no ser grotesco o médium sente apenas um grande vazio e a um comando meu, ela retorna no tempo ao momento em que esse artificial foi criado.


A criação do artificial


Um "artificial é um ser criado na dimensão astral que não possui uma consciência própria, é como se fosse um robô, só que não é (embora possa haver tbm) mecânico ou eletrônico. Voltamos no tempo ao momento em que ele foi criado, está deitado sobre uma mesa.
Seu criador é um mago, alto e magro, com uma roupa e capa pretas. Ele habita um castelo antigo, estilo medieval, e seu laboratório fica num porão. 
O artificial está criado sobre a mesa, uma forma energética semelhante a um ser vivo, mas  sem uma mente própria, geralmente não possuem órgãos internos como nós espiritos, mas podem ter tbm, dependendo do preciosismo e finalidade para que foi criado.
O mago coloca a mão na cabeça do artificial, pronuncia algumas palavras e ele começa a se movimentar.


O mago das trevas


A médium sente muita tontura quando o vê e enxerga a si mesmo com uma outra vestimenta, é jovem e usa uma roupa marrom, em frente a ele, que a um olhar a faz ficar de joelhos e não lhe dá atenção (em uma vida passada a médium já foi serviçal desse mago, estava relembrando em parte uma vida dela tbm).
Ele está preocupado em enviar o artificial para a caverna, talvez já prevendo a traição do pirata. Mas a médium se sente paralisada, está apavorada e quer sair dali. Eu então me desdobro e vou até o local.


A batalha dos magos


Assim que eu chego no local o mago das trevas sente minha presença e se volta para minha direção. Eu me apresento como um mago tbm, com uma longa túnica preta. Ao meu redor a médium percebe algum tipo de campo de força muito forte.
O mago parece temer minha presença e logo outros espiritos trevosos aparecem no local. Digo a ele que se retire com seus espiritos e, erguendo o braço, crio um pequeno redemoinho que arrasta para longe os espíritos trevosos.
O mago tenta fugir criando uma passagem interdimensional, no que é impedido por um tipo de raio energético que disparei nessa passagem, que provoca um grande estampido, como se ocorresse uma explosão, e o mago das trevas cai ao chão desacordado.
Mando a médium levantar-se, ela ainda estava de joelhos ante a força mental do mago das trevas, o que ela faz ainda meio zonza.


A destruição do sítio astralino


Crio uma bolha energética que suga todo o local para dentro de si, o castelo, momento em que o artificial tbm se desmancha. 
O consulente, desdobrado como pirata, ainda estava na caverna. Me dirijo a ele, pronuncio algumas palavras para que ele esqueça aquela vida (em desdobramento). Ele adormece e seu corpo flutua, logo sendo puxado para o corpo físico pelo cordão de prata.
Olho ao redor e vejo alguns espiritos se escondendo na caverna, mas nossa equipe espiritual já está chegando e os recolhe.
A bolha que criei para sugar o castelo suga tbm a caverna e a imagem da praia, flutua e em seguida explode no ar. 


Prognósticos para o consulente


O fato do consulente estar conectado com essas energias, e consequentemente sofrendo influência delas, significa que seu padrão vibratório atualmente é muito semelhante ao que ele tinha naquelas existências, onde se destaca a avareza e a preguiça, pois queria ter fortuna às custas do trabalho alheio. 
A influência do mago das trevas, a título de vingança, não é o motivo dele estar passando por dificuldades financeiras na vida atual, mas apenas um agravante de uma situação kármica que o consulente está vivendo. O karma pode ser visto didaticamente como uma planta que vc semeia, cultiva e colhe. 
O consulente no passado semeou a avareza, o roubo e a cupidez, em mais de uma existência, e essas sementes cresceram e os frutos kármicos ele colhe agora, onde enfrenta dificuldades financeiras.
Como resolver? Com o trabalho e esforço próprios. O consulente, em função do karma que está resgatando, vai ter sempre dificuldade em manter seu padrão financeiro estável, principalmente num "nível" que ele acha que merece, e que pela Lei do Krma deve ser bem menor do que ele gostaria. 
Qualquer atitude desonesta ou anti-cristã do consulente, por mínima que seja, pode "derrubar" o que ele já tenha conquistado pois sua provação kármica mais relevante no momento é se mostrar honesto e trabalhador.  É preciso tbm valorizar menos o material e mais o espiritual para mudar seu padrão vibratório, de pensamentos e sentimentos, a fim de se conectar com outras energia mais positivas e assim amenizar os efeitos do karma negativo pelo está resgatando.


Abraço.


Gelson Celistre

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Uma obsessão complexa

Idade Média, um período onde a tirania dos senhores feudais ceifou muitas vidas. É nesse cenário, um castelo medieval, onde encontramos a consulente, correndo desesperada pelos corredores,  até o momento em que seu corpo é atravessado por uma lança. Ela cai morta, ante o olhar assustado de seu filho, um menino de cabelos loiros cacheados. O espírito, liberto do peso da carne que animava, paira sobre seu próprio cadáver, observando preocupada o semblante do filho.

O menino, apesar de ser apenas uma criança, transpira ódio e é invadido por pensamentos de vingança. A mãe sente que o filho ainda é um espírito imaturo e que seu coração é pesado. A cena desaparece e o menino agora já é um rapaz, caminhando pelas ruelas de uma aldeia por entre cadáveres vítimas da peste. Logo ele sucumbe tbm à doença e seu corpo jaz imóvel entre os demais.

O espírito do rapaz entretanto carrega um pesado fardo de suas vidas anteriores e logo que morre, juntamente com muitas outras vítimas da peste naquela aldeia, é recolhido no astral por entidades trevosas, cientistas das sombras, que o levam para um laboratório e o submergem em algum tipo de líquido dentro de um tanque de vidro. Seu corpo astral fica inerte, em suspensão, cobaia de experimentos macabros.

Peste negra, é designação por que ficou conhecida, durante a Baixa Idade Média,
pandemia de peste bubônica que assolou a Europa durante o século XIV e dizimou
entre 25 e 75 milhões de pessoas, um terço da população da época. (fonte: Wikipédia)
Início do séc. XXI, ao abrirmos essa freqüência, encontramos o laboratório funcionando com alguns espíritos ainda presos nesses tanques, entre eles, o rapaz que foi filho da consulente em vida passada. Talvez o tenham deixado para que o encontrássemos e encerrássemos nossa busca. A equipe de guardiões invade o local e os resgatamos, os tanques de vidro são quebrados e os espíritos retirados e levados para nosso hospital.

O local parece que foi abandonado pelos seus dirigentes mas encontramos um auxiliar, usando avental e máscara cirúrgica, mas tem medo de falar, diz que não pode, teme o que os outros possam fazer a ele. Nós garantimos sua segurança e ele acaba revelando que ali estavam fazendo experiências com algum tipo de vírus, que tinha por objetivo provocar uma paralisia completa em quem fosse infectado. O vírus atacaria por etapas, circularia pela corrente sanguínea e iria afetando cada órgão do corpo humano, até a falência total do organismo.

O espírito está apavorado e enquanto nos revela isso cai inconsciente. Lentamente ele recobra os sentidos e observamos uma energia estranha ao redor de seu corpo, como se o estivesse envolvendo. Foi atacado por seus superiores, que tentam interferir na sintonia do médium.

A entidade que atacou o auxiliar do laboratório tenta tbm dominar a mente da médium, mas aproveitando esta tentativa forçamos uma incorporação e então a entidade se dirige a mim:

- Não perca o seu tempo... vc nunca terá acesso a nós, vc não sabe nada, vc não nos conhece, nunca saberá quem somos e o que fazemos. De mim vc não irá arrancar nada!

Nesse momento eu digo a ele que a médium vai obter as informações dele:

- Não... ela é fraca, eu posso dominá-la. Saia do nosso caminho ou irá se arrepender.

Eu digo a ele que já estamos retirando as informações da mente dele e que através dele vamos encontrar os outros:

- Não... nuncaaaaaaaaaaaaaaa, nãoooooooooooo, nunca, nãoooooooooooo... Eles me conhecem, sabem que eu não os trairia,  não... eles me mandaram pq confiam em mim... hahahaha... vc não sabe de nada... somos fortes... muito mais do que vc pensa... o que é isso? parem... o que estão fazendo comigo? exigo que me soltem agora... nãoooooooooooooooooo...

Nesse ponto nossa equipe de guardiões o levou preso, pois já haviam obtido a informação que precisávamos.

A médium passa a ver um local enorme, como se fosse uma pequena cidadela, que mescla prédios altos e curvilíneos com torres pontiagudas de castelos medievais, paredes negras, envolto em escuridão. Ao redor desse local o chão é lamacento, grudento e fétido, e dentro dessa lama existem corpos putrefatos.

Existem sentinelas guardando a entrada, escuros, não se consegue distinguir seus rostos.  Ela está numa vibração um pouco mais alta e passa por eles sem ser vista. A atmosfera é densa, a médium sente dificuldade para respirar, se sente presa, como se fosse atraída para o interior desse local por algum tipo de magnetismo. No interior há um átrio e ali ela divisa várias entradas, com muitas portas. Sente tontura e dores no peito andando por um corredor escuro e se depara com um local cheio de corpos esquartejados espalhados pelo chão.

Há tbm nesse local muitas celas com espíritos presos dentro delas com correntes, todos muito feridos, principalmente na cabeça, com marcas de cortes cirúrgicos, como se tivessem sido submetidos a alguma espécie de lobotomia. A quantidade de seres aprisionados nessas celas é imensa, muitos milhares, alguns estão ali há décadas. Um deles estranhamente consegue ver a médium e se agarra aos seus pés implorando auxílio. A equipe que nos acompanha o ampara.

Encontramos um homem alto, vestido com roupa preta, com um grande medalhão no peito, ele está numa sala menor, com muitos livros em estantes e sobre mesas, alguns tubos de ensaio e instrumentos químicos, parece o laboratório de um alquimista medieval. Este homem  está encarnado atualmente. A médium sente tontura. Eu me aproximo dele, que não se intimida com a minha presença.

A médium observa uma energia tênue saindo do meu corpo e envolvendo o tal homem, ele reluta mas adormece. Seu corpo astral então sofre um efeito de “puxada” do cordão de prata e ele volta para seu corpo físico.

Aparece então um outro ser, baixo e gordo, usando uma batina marrom, como se fosse um frade. Seus olhos são escuros e só de fitá-los a médium sente uma tontura e fraqueza muito grande. Ele manda ela se afastar mentalmente e imediatamente ela se vê novamente no átrio, onde agora existem muitos outros espíritos, todos com túnicas pretas com capuz. O céu se enche de relâmpagos.

Ela diz que eles querem a mim e que a estão mantendo ali como isca. Ela calcula uma centena deles, todos com roupas idênticas, como se fossem aprendizes ou alunos das artes da magia negra.

O mentor deles está no alto de uma das torres e a um gesto seu a médium sofre dores horríveis, como se estivessem lhe arrancando as entranhas, e sente como se fosse morrer. Todo seu corpo dói, sente muito frio,  e está paralisada, não consegue se mover. Ele é muito forte.

Procovo a incorporação dele e iniciamos um diálogo onde ele diz:

- O que vc quer? Vc já esteve do lado de cá! Acaso não se lembra? Vc está no lugar errado, deveria estar aqui! Vc não é o isso que quer aparentar! Vc é como nós, vc é um de nós, pq tenta fugir disso?

- Pq querer aparentar algo que vc não é? Vc tem muito mais poder aqui... Deve voltar, aqui é o seu lugar.

- Não me desafie ou pode se arrepender, existem muitos outros em outras dimensões, em dimensões que vc não irá ter acesso... Por isso é melhor parar!

Após dizer isso ele sumiu, a médium sentiu como se ele se dividisse em várias partes e evaporasse no ar. Fizemos um rastreamento e a médium foi parar numa caverna muito profunda, onde havia um ser monstruoso, semelhante a um dragão, mas horrendo, e muito grande.

Este ser fez a médium sentir-se minúscula e agia como se fosse esmagá-la. Ela desatou a chorar pois a pressão psicológica era muito forte. Ao redor deste ser havia outros como ele, só que menores, e aos milhares.  Pedi que ela o puxasse pra si mas ela estava paralisada e continuava chorando.

Disse a ela que ela era mais forte do que ele e que o enfrentasse e nesse momento ocorreu uma transformação nela. Sem que fosse de maneira consciente, ela mudou sua aparência e o tal ser afastou-se assustado.

Saiu uma energia da cabeça da médium desdobrada em direção à cabeça do tal ser e ele foi encolhendo. Ele tenta resistir mas não consegue. Havia vários espíritos encarnados ali e ele se alimentava da energia deles. As ligações foram desfeitas e eles foram enviados de volta aos seus corpos físicos.

A médium desdobrada com essa nova aparência criou um redemoinho e destruiu o local. Ela se apresentava vestindo uma túnica roxa, cabelos longos e negros, e exibia na testa e no peito um símbolo, uma lua e uma estrela entrelaçadas. Era a personalidade que ela teve numa existência onde manipulava as forças da natureza, uma mestra dos quatro elementos; foi aprendiz de um velho mestre desde menina e que mais tarde a iniciou em seus mistérios. 

Resolvida essa questão, verificamos que a consulente estava com algo grudado em suas costas lhe sugando as energias, se alimentando como um parasita, ou seja, era um ovóide, um espírito que degradou seu corpo astral a tal ponto que virou uma espécie de ovo com uma mente dentro. O ovóide pode pensar mas não pode se expressar ou se locomover livremente. São muito usados em obsessões complexas por entidades malignas pois suas mentes geralmente só contém pensamentos de ódio e maldade.

Este ovóide estava em profunda simbiose energética com a consulente e quando o retiramos foi como se ficasse um buraco no local onde ele estava. O local foi tratado mas essa região do corpo dela ficou mais frágil, o que provavelmente vai se refletir em doenças no corpo físico pois a maior permeabilidade energética vai propiciar uma troca mais intensa de energias com a dimensão astral.

Parte do karma que a consulente está resgatando nessa vida se refere a um período no passado onde ela foi uma bruxa muito habilidosa, que possuía poderes hipnóticos, e fazia suas vítimas sofrerem dores atrozes, quando na realidade não tinham nada. Uma de suas vítimas estava junto dela e estava injetando algum tipo de veneno no corpo astral dela, que já estava passando para o corpo físico. No passado ela o envenenou e ele acabou ficando com um braço deformado, vimos as veias do braço dele com um líquido escuro.

Este tipo de obsessão complexa é muito difícil de tratar pois envolve muitos fatores. Os seres trevosos provocam desdobramentos inconscientes e ligam a vítima da obsessão com antigos comparsas de atividades maléficas ou outros seres com os quais ela tem forte ligação de outras vidas para servirem como "ponte" para a atingirem, provocam tbm ressonâncias com vidas passadas para "despertar" alguma personalidade da vítima que sirva aos seus propósitos, "grudam" na vítima ovóides, implantam aparelhos, injetam venenos, localizam antigos desafetos com os quais temos débitos cármicos e os conectam, etc., e essas coisas ocorrem simultaneamente e com interrelações entre uma e outra frequência. Independente disto, a mudança do padrão mento-emocional do obsedado é fundamental e geralmente é a parte mais difícil pois as pessoas têm muita dificuldade para mudar seus pensamentos e emoções.


Gelson Celistre.

sábado, 14 de maio de 2011

A colheita é obrigatória

     O consulente relata que há cerca de cinco anos sua vida mudou drasticamente, de executivo em um banco, com apto e casa na praia, diretor de uma ONG que ajudava famílias carentes, chegou ao ponto de “... hoje não temos o que comer, nem como pagar o aluguel, a conta de telefone e de energia elétrica foram cortadas, não conseguimos emprego nem de faxineiros, tudo parece amarrado, portas fechadas...”. Perdeu emprego, apto, casa na praia e teve que se mudar para o interior.




     Isso tudo começou, segundo ele, três meses após o nascimento de sua filha. Ele e a mulher têm pesadelos quase que diários, idênticos, os quais lembram com detalhes, onde aparecem feitiços feitos contra eles. A filha, com 5 anos, passou a se bater, ter ataques de gritos, e logo em seguida parece não lembrar do que houve. O consulente afirma que era “...Umbandista/Espí­rita a quase 30 anos, trabalhava como ogã/atabaqueiro em um centro espiritualista a 11 anos,...”. Já procurou ajuda no centro espiritualista onde trabalhou e em outros centros onde reside atualmente, mas não conseguiu auxílio pq, segundo afirma, eles “...ficam apenas nos passes e nas palestras,...”.

    Inicialmente foi visto um ser com capa escura e pelo de lagarto e em seguida vários apetrechos usados em feitiços, como miniaturas de caixões e velas em formato humano representando a família do consulente. Ao destruirmos os caixões e velas surgiu uma localidade no astral vinculada a eles onde havia milhares de velas pretas e vermelhas, com várias entidades, como essas que se apresentam em cultos de origem africana, com giras e um exu usando uma cartola. No centro desse ritual estava a família do consulente desdobrada.

     Me projetei em desdobramento no meio deles, que me atacaram e tentaram me atingir de várias formas, sem êxito, jogaram fogo, tentaram me banhar em sangue, uma cigana tentou me apunhalar, etc. Nossa tropa de guardiões já estava conosco e prenderam todos

Logo em seguida surgiu uma cena da vida passada da família do consulente, provavelmente a última antes da atual, onde ele era um oficial oriental na Primeira Guerra Mundial, muito cruel, e a esposa e a filha eram tbm mãe e filha num povoado invadido por suas tropas. Ele mandou matar todos a sangue frio na aldeia, homens, mulheres e crianças. A sua atual esposa antes dele mesmo matar ele violentou, sob o olhar assustado da filha, que em seguida ele matou tbm.

     Essa mulher morreu ali e seu espírito, cheio de ódio, passou a perseguir o oficial. Anos depois, estando ele bebendo e se divertindo em um bar, ela incitou um outro homem que estava no bar, cochichando em seu ouvido, e eles brigaram, sendo o oficial morto por esse outro homem.

    A mulher que ele violentou e matou na vida passada é sua mulher na vida atual e a filha dela naquela existência, que ele matou tbm, agora é sua filha. Assim age a Lei do Karma, aproximando seres que precisam ajustar suas condutas. Só que ao nos aproximarmos de pessoas com quem nos relacionamos em vidas passadas nos deparamos tbm com as energias que nós produzimos naquelas vidas e temos que lidar com isso.

     Depois disso nos mostraram algumas vidas anteriores do consulente, um cigano cheio de ouro e jóias, um bon vivant curtindo a vida num cassino, e antes disso uma onde ele era um serviçal numa corte e fez um pacto com um ser para ficar rico. Nessa vida onde fez o pacto ele tbm matou um homem enforcado para lhe roubar um baú cheio de ouro e jóias. Localizamos esse ser na casa do consulente, onde ele havia feito um cordão de isolamento com terra de cemitério e velas, e ligado a ele uma casa velha no astral cheia de espíritos presos.

     Os espíritos foram libertados mas o interessante é que esse ser era o mesmo ser que, nas vidas seguintes onde ele vivia jogando no cassino e onde foi um cigano cheio de ouro, continuou a ajudá-lo a enriquecer e viver sem trabalhar. Numa dessas outras vidas esse ser estava foi uma bruxa e novamente o consulente o procurou para enriquecer. Um dos feitiços que ela fez envolvia a morte de um recém-nascido, filho dela com ele, que foi morto num caldeirão junto com algumas moedas de ouro. Era um menino e o espírito ainda estava preso ao local no astral. Foi libertado e levado para um hospital no astral.

     Um dos motivos pelo qual a filha deles chora à noite e não consegue dormir é pq ela vê essa bruxa no quarto dela e o motivo é pq essa bruxa é a esposa atual do consulente. Apagamos sua lembrança sobre aquela vida e a reacoplamos em seu corpo físico.

    Para encerrar conversamos com o ser de capa preta e pele de lagarto que estava na casa do consulente como visto inicialmente, mais especificamente ele estava no quarto da menina. Vou reproduzia abaixo algumas das frases ditas por ele que acredito vão elucidar a relação dele com o consulente:
-Não quero conversa, pq me descobriu aqui? Não, não, não, sai do meu caminho... O meu negócio é com ele...  não é com vc...  Foi ele quem me procurou, não vc nojento, o que está fazendo comigo? Não se intrometa, já te avisei... Foi ele quem me procurou, estou com ele há vários séculos... Ele sempre me procurou... ele queria dinheiro... poder.... eu sempre dei a ele... Mas agora ele quis romper o pacto que fez comigo... A  criança é minha, ele me deu a criança, um eu levei... mas agora eu quero essa também.... Hahahahahahahaha, vc acha mesmo que pode me deter? Ele fez um pacto comigo....

     Apagamos a mente desse ser e ele foi levado pela nossa equipe espiritual pra prosseguir sua jornada evolutiva sabe-se lá onde.
     Nesse ponto do atendimento ocorreu algo interessante. Senti uma certa nostalgia e pedi que a médium verificasse se havia alguém perto de mim, ela nada viu mas sentiu vontade de rir. Mesmos sem o médium ver o espírito forçamos uma incorporação e acabei conversando com um antigo conhecido meu, dos tempos em que vivia nas trevas – vide abaixo:

-Olá meu querido.... quer dizer que me sentiu aí? Rsrsrsrsrrrr Sentiu saudades né? É pq vc sabe que tinha que estar do lado de cá e não ficar aqui com toda essa bobagem de querer ser bonzinho.....rsrsrsrsrs Oue vc ganhou com isso? o que te deram? vc não tem nada em comparado com o que tinha de cá.... Tá vendo só? Rsrsrsrs, vc nem consegue mais saber quem somos!!!!!!!  Te tiraram tudo.... e ainda assim vc fica aí..... Rsrsrsrsrsrs Otário, otário,  vc ainda vai voltar, pode esperar por isso.... Vc acha mesmo que ficar brincando com essas bobagens que vc faz vai te tirar o que vc tem? o que vc é? Estou muito bem como estou.... vc traiu a todos e veja o preço que pagou, hoje vc não tem nada.... perdeu tudo... o que vc tem? Rsrsrsrsrsrs... vc não tem poder algum.... Não se aproxime de mim... fique longe.... saia daqui... Fique longe de mim.... não sou como vc.... Vc não vai tirar meus poderes.... vc não pode fazer isso... Eu sempre estive com vc... vc não pode fazer isso agora... Fique longe de mim...
     Este ser me conheceu provavelmente na minha última encarnação como ser trevoso, onde eu era mago e pertencia a uma Ordem de magia onde tinha um cargo elevado. Naquela vida éramos próximos e ele me admirava muito pelos poderes e conhecimentos que eu tinha; era como se fosse uma espécie de aprendiz, pois ele não tinha os mesmos poderes que nós os magos.
    Naquela vida eu “troquei de lado” e ele se sentiu traído, assim como os outros pois o ser com pele de lagarto era um dos outros magos da ordem).  
     Ele foi inclusive espezinhado pelos outros magos depois que eu saí da ordem, o que o deixou com raiva de mim. No final da conversa eu me aproximei dele em desdobramento e apaguei sua mente.

     A vida do consulente vai melhorar agora, entretanto, o quanto vai melhorar não sabemos pois vai depender do karma dele e do karma familiar, assim como de suas ações, sentimentos e pensamentos. Esse caso é um exemplo prático de uma frase de Ramatis, onde ele sintetiza muito bem a Lei do Karma: A semeadura é livre mas a colheita é obrigatória.




Gelson Celistre

segunda-feira, 25 de abril de 2011

A tela etérica

     A "tela etérica" é uma espécie de malha magnética que se situa entre o corpo etérico e o corpo astral e que atua como uma espécie de filtro de energias entre a dimensão astral e a dimensão física. É como se fosse uma roupa dessas de mergulho, que ficam bem justas no corpo. Na prática é o que nos impede de perceber o mundo espiritual, ver ou falar com os espíritos que estão à nossa volta.


     Em épocas passadas a humanidade tinha esse filtro muito permeável, o que permitia que tivessem um contato praticamente permanente com o mundo espiritual, isso na época da Atlântida, e em função do mau uso dessa propriedade da tela etérica, ou dessa capacidade de intercâmbio com as energias do mundo astral, por determinação das entidades que regulam o desenvolvimento dos espíritos que estagiam aqui na Terra, esse filtro se tornou uma barreira a nos limitar o contato com os espíritos e a dimensão espiritual (vide o livro Umbanda essa desconhecida, de Roger Feraudy).
     As pessoas que possuem mediunidade, ou seja, uma maior capacidade de intercâmbio de energias com a dimensão astral, conseguem isso devido à maior permeabilidade de sua tela etérica, em função de karma acumulado, geralmente devido à magia negra em vidas passadas. Significa que a mediunidade não é um dom (pelo menos em 99,9% dos médiuns) e sim o resultado de rasgos ou rombos na tela etérica do indivíduo, isto é, a mediunidade é um efeito kármico.
     Essa tela é muito sensível e pode ser danificada pelo uso de substâncias tóxicas como álcool, fumo, drogas, chás alucinógenos, remédios para depressão, etc., assassinatos, crises emocionais muito fortes (ataques de ira, pânico, traumas, etc.). O uso de drogas faz com que essa tela ou malha se rompa, criando rasgos, furos, rombos, por onde a pessoa passa a perceber, sentir, as energias do mundo espiritual, sem no entanto ter consciêcia ou controle sobre isso.
     As alucinações e sensações que os drogados sentem são fruto desses estragos na tela etérica que acabam provocando um tipo de mediunidade na pessoa que com o tempo de uso vai além dos momentos em que a droga é utilizada .
     O consulente que motivou este relato é usuário de drogas há muitos anos, nos procurou por achar que uma mulher com quem teve uma filha fez algum "trabalho" pra ele. Foi inclusive num cidadão que é "espírita" e que lhe disse isso. Esse cidadão tbm dise que havia tirado do consulente três espíritos que estavam com ele, o que achamos muito difícil de crer, mas enfim, verificamos que ainda haviam muitos seres acompanhando o consulente.
     O primeiro espirito que se manifestou era uma "gira". Gira neste caso é um espírito feminino que tem como ocupação principal no astral a atividade sexual promiscua; são espíritos que utilizam o sexo com encarnados como forma principal de obtenção de energias densas. São muito usados para vampirização e obsessão pois se ligam facilmente aos seus alvos. Tbm são usados como "ponte" para que uma outra entidade utilize de alguma forma o alvo da obsessão ou vampirização, sem agir diretamente, para não ser descoberta ou pq no momento não consegue acesso ao alvo.
     Essa gira é amiga da tal mulher com quem o consulente tem uma filha e elas fizeram um pacto onde uma sempre está desencarnada quando a outra está encarnada, e elas já vem conseguindo isso há várias vidas. Já foram bruxas e feiticeiras em várias vidas passadas. Numa delas inclusive o consulente foi aprendiz e amante das duas, mas depois que aprendeu o que queria as abandonou e iniciou sua carreira solo como feiticeiro. Elas não gostaram disso e o mataram, depois esquartejaram o corpo e fizeram feitiços com os pedaços, entre outras coisas. Mas antes de ser morto ele teve tempo de fazer muita magia negra naquela vida e se complicou muito karmicamente. A gira foi retirada.
     Essa filha do consulente tem algum problema fisiológico na garganta. Isso se deve em parte pq quando estava no útero ela via a mãe atacando o pai em desdobramento e tentava falar pra ele, sendo que a mãe tapava sua boca e não permitia (no astral). A menina tbm tem um problema num dos pés, nasceu torto, pq em uma vida passada teve o pé cortado quando tentava fugir de alguém. Todos possuem fortes ligações de vidas passadas.
     O consulente tbm em desdobramento estava com uma coleira no pescoço, através da qual um outro espírito o perturbava. Era um irmão de uma outra vida. Naquela existência esse irmão saiu do interior para morar numa cidade mais povoada e obteve algum sucesso como comerciante. Era uns vinte anos mais velho que o consulente naquela vida. Quando o consulente se tornou um rapaz foi morar com o irnão na cidade grande para estudar.
    Esse irmão tinha uma filha que estava noiva do filho de um importante comerciante local e que era parceiro de negócios dele. O consulente então seduziu a moça, que era sobrinha dele, e fugiu com ela. A mãe desesperada com o ocorrido se suicidou de vergonha. Algum tempo depois o consulente deu uma surra na mulher (sua sobrinha) e a deixou de madrugada na casa do pai, toda marcada da surra. O pai do noivo traído cortou relações financeiras com o irmão do consulente, que quase faliu.
     Este espírito, o irmão do consulente, já teve várias reencarnações depois daquela vida, mas quando encontrou o consulente encarnado na vida atual acabou relembrando estes fatos e passou a obsidiá-lo, por vingança. Conversamos um pouco e nossa equipe espiritual localizou uma mulher que foi esposa desse espírito em sua última existência antes do desencarne, uma vida onde ele era taxista. Ele foi com a mulher.
     Eu havia perguntado a ele como encontrou o consulente na vida atual e ele disse que foi por acaso, que nem o estava procurando pq não lembrava daquela vida. Um outro espírito o convidou para ir num local onde estava "cheio de gente" (espíritos) e onde eles poderiam ficar; este local era a casa do consulente. Devido aos atos cometidos por ele em vidas passadas, muitos ligados à magia negra, e principalmente devido ao fato dele ser usuário de drogas, no ambiente astral da casa havia mais de uma centena de espíritos vivendo. No chão da residência havia uma camada de sangue, grupos de espíritos fazendo giras de candomblé e mais um monte vivendo dos dejetos etéricos do consulente e dos demais espíritos que estavam no local, todos vivendo numa promiscuidade energética degradante.
     Efetuamos a limpeza do local e recolhemos esses mais de cem espíritos ligados ao consulente e, por consequência, à sua família. A tela etérica do consulente estava, literalmente, virada num farrapo. Na região do tórax havia vários buracos; nas pernas não chegava ao joelho e nos braços terminava antes dos cotovelos. Esta falta de isolamento do mundo astral permite que a pessoa seja facilmente vampirizada por entidades de baixa vibração.
     Quando o consulente se desdobra, e não é só nos momentos que usa drogas, ele vai para um local umbralino lamacento, juntamente com vários outros usuários de drogas, e lá um ser trevoso os vampiriza, sugando suas energias e os infectando com seus fluídos densos. Prendemos esse ser e enviamos os drogados que estavam lá de volta para seus corpos. Nestes casos pouco ou quase nada se pode fazer pq o usuário não quer parar, ele acha que não está prejudicando ninguém além dele mesmo e não encara seu vício como algo realmente nocivo. Somente quando o usuário percebe que está fazendo mal a si e aos familiares e decide parar é que se obtem algum resultado, mas mesmo assim vai depender muito da força de vontade dele pois durante o tempo em que se drogam eles criam e fortalecem laços com seres trevosos, vampiros e outros, e depois acaba ficando difícil de se libertar.
     Esses rombos na tela etérica às vezes conseguimos fechar, mas no local fica uma película mais fina e permeável do que no restante e por onde ainda vai passar mais energia do que o normal. Em alguns casos, como no desse consulente, dificilmente vai ser possível uma regeneração da tela etérica. Em sua próxiama encarnação ele poderá ter vários problemas de saúde devido à exposição que seu organismo está sofrendo de vibrações deletérias e tbm provavelmente vai nascer com uma mediunidade bem ostensiva.


Gelson Celistre.

domingo, 17 de abril de 2011

O ataque dos dragões - Parte 2

Leia antes O ataque dos dragões - Parte 1

Enquanto estávamos desfalecidos ao redor daquela mesa redonda, quatro bruxas estavam ao nosso redor, além de um ser com um manto negro. Uma das bruxas era desencarnada e as outras três são pessoas encarnadas que estavam ali em desdobramento inconsciente. Essas três pessoas são conhecidas de uma das médiuns, uma inclusive é dirigente de um centro de apometria em nossa cidade e já tivemos vários embates com ela no astral pois as entidades que trabalham com ela são trevosas e ela acha que são do bem. Era a presença dessas três pessoas encarnadas com ligações praticamente toda a equipe (provavelmente com fortes ligações kármicas) que estava dando força às trevas para nos acessarem, isso claro somado aos nossos inumeráveis débitos cármicos relativos à magia negra e similares.

Fizemos a bruxa desencarnada, que visivelmente era a líder do grupo, incorporar e começamos a conversar. Descobrimos que tínhamos uma forte ligação em uma vida passada minha, recente, no final do século XVIII. Naquela vida eu era proprietário de uma grande loja de tecidos e essa mulher (a bruxa líder) era uma de minhas funcionárias.Ela tinha três irmãs naquela vida, sendo que duas trabalhavam na minha loja tbm, e que na vida atual são as outras médiuns do grupo.

Eu era casado mas tinha um caso com essa mulher e por conta disso ela tinha planos de se tornar minha esposa. Disse até que não me amava, mas queria a posição social e financeira que eu poderia lhe dar, pois ela era oriunda de família pobre e não se conformava com isso. Para conseguir seu intento, de casar comigo, ela se envolver com bruxaria. Pretendia através de um feitiço que minha esposa morresse e assim ela pudesse casar comigo.

Ocorre que eu tbm estava tendo um caso com uma das irmãs dela que trabalhava na loja e ela um dia nos pegou em flagrante fazendo sexo no depósito da loja. Enlouquecida, ela avançou sobre nós, quem nem tivemos tempo de nos defender, e matou a ambos com tesouradas. Depois disso ela foi presa e morreu na prisão. Ela estava grávida e teve o filho na cadeia. Entretanto, estava tão enlouquecida que fez o próprio parto e ofereceu o bebê ao demônio, esquartejou-o e comeu os pedaços. Ela morreu em 1814 e me disse que naquela vida havia matado mais dois homens além de mim.

Depois de tratarmos dessa criatura, totalmente perturbada, fomos tratar do ser de manto negro que as acompanhava. Incorporado em outra médium e questionado sobre sua motivação em nos atacar, se era algo pessoal ou profissional, ele me perguntou se eu já tinha ouvido a palavra "kamikaze", ao que eu respondi que sim, e ele disse que era esse o caso. Ele se ofereceu para esta "missão" de nos atacar, mesmo sabendo que não "voltaria" para o lugar de onde veio, apenas por amor à causa (das trevas) de nos destruir.

Ele perguntou-me se eu sabia que os médiuns de centros espíritas eram menos atacados afirmando que isso era pq eles "sabiam até onde podiam ir", ao contrário de nós que estávamos "passando dos limites". Fez mais algumas colocações sobre nossos trabalhos e mais ameaças, dizendo que "eles" não iriam parar e que sofreríamos muito mais, etc. Disse ainda que sua presença ali foi muito bem planejada e que eu não tiraria nada dele.

Pedi à medium que o estava recebendo para vasculhar a mente dele e ela disse que ele estava, literalmente, se desmanchando (todos os médiuns sentiam um cheiro putrefato vindo dele). A princípio cogitei a possibilidade de se tratar de um artificial mas ela foi informada pela equipe espiritual nesse momento que um outro ser havia pego este no umbral e o estava utilizando para não ser descoberto, um escravo. Um ser mais poderoso, usando sua mente, "incorpora" em um outro ser em corpo astral e domina. Na prática é como se fosse um ser artificial, um robô, com a diferença de que o artificial precisa ser alimentado energeticamente pelo seu "avatar", enquanto que neste caso a mente que comanda (o avatar) usa  energia do próprio ser utilizado. Neste caso o dispêndio de energia foi tão grande pelo avatar que esgotou o corpo astral do ser que ele utilizou, transformando-o em ovóide.

Dei um comando para a médium voltar no tempo até o momento em que aquele ser foi pego pela mente mais poderosa para assim podermos encontrá-lo. Ela viu o exato momento em que aquele ser foi "pego" pelo outro mais forte. Ela viu a imagem de uma garra enorme. O ser que estava controlando mentalmente aquele espírito, como se fosse um artificial, tinha a forma de um dragão. Mas não era como os draconianos que tinham a pele de réptil e garras, mas que tinham uma forma humanóide. Este tinha realmente a aparência e o corpo astral de um dragão (vide Figura 2).
Figura 2 - Dragão
Conectamos este ser com outra médium e conversei com ele. Não creio que neste caso ocorra um sistema de psicofonia normal onde ocorre uma ligação através dos chacras entre a entidade comunicante e o médium. Creio que o que houve foi uma ligação mente a mente entre o dragão e a médium.

Eles se alimentam de energias negativas, principalmente do ódio, e junto deste que capturamos, que era o líder, havia um grupo com mais de 100 dragões, todos com escravos como aquele que havia incoporado em outra médium. Invadimos a mente dele e o obrigamos a revelar seus planos. Ele estava como em transe ligado à médium e falava algumas coisas como se estivesse delirando.

Eles tinham planos de dominação global e estavam trabalhando ativamente em 25 grande metrópoles espalhadas pelo mundo, se alimentando dos sentimentos negativos e os amplificando. Eram muitos milhares de dragões. A imagem que os médiuns viram era como se abaixo das cidades eles ficassem grudados, como abelhas numa colméia. Em duas dessas grandes metrópoles eles tinham planos que envolviam explosões e tinham escravos que iriam realizar o serviço. Esses escravos são espíritos dominados por eles nos quais foi incutido desde antes do nascimento que deveriam "explodir".

Fomos informados de que existem muitas outras cidades umbralinas e grupos trevosos que incansavelmente resistem ao progresso e que irão nos atacar sistematicamente, assim como atacam qualquer espírito que se oponha a eles, mas que isso é uma grande oportunidade que temos de ir quitando nossos débitos kármicos. Já participamos de incontáveis batalhas como essa, nessa e em outras vidas além dessa, mas a grande diferença para nós é que antes lutávamos pelo outro lado, pelas trevas, e agora estamos do lado da luz. Esperamos ter forças para resistir às nossas fraquezas e conseguir superar o forte apelo que as trevas ainda possuem sobre nós, através de nosso egoísmo, orgulho, vaidade, arrogância, e tantos outros defeitos que ainda não superamos, mas temos principalmente fé naquilo que fazemos e isso nos dá muita força.

Continua... O ataque dos dragões - Final

Gelson Celistre.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Alucinação

Muitos fatos que ocorrem em nossas vidas tem a finalidade de despertar nossa atenção para o mundo espiritual e de nos fazer questionar nossos conceitos materialistas. Quando alguma coisa que nos afeta ultrapassa os limites da ciência, somos obrigados a buscar respostas em outras fontes de conhecimento do mundo que nos cerca. A ciência ainda não pode nos dar respostas para tudo simplesmente por falta de equipamentos (pelo menos para o grande públicao) capazes de detectar certos níveis de energia.

Este é o caso de um rapaz que nos contactou via e-mail com o seguinte problema:

"Tenho 26 anos e desde os meus 15 anos comecei a ver uma imagem estranha, é tipo um cobra ou uma corda com um nó, ela é transparente de cor acinzentada e se movimenta de forma estranha. Desde que comecei a ver essa imagem começaram os problemas. Primeiro parei de estudar, depois não saia mais de casa, até chegar a depressão e síndrome do pânico. Hoje estou relativamente bem perto do que já estive, mas minha vida não flui. Antes de começar a ver essa imagem eu era uma pessoa muita comunicativa e extrovertida. Já hoje tenho muita dificuldade em minha vida social. Quando vejo essa imagem tenho uma sensação horrível de peso e raiva. Pesquiso sobre isso faz anos e não achei nenhum caso idêntico. Mas creio que se trata de uma obsessão."


Realmente se tratava de uma obsessão. Havia junto dele uma moça que foi esposa dele em uma vida passada. Naquela existência ela era uma jovem ingênua, de família abastada, e o consulente um jovem ambicioso e inescrupuloso. Ele a seduziu, ela abandonou a família para casar com ele, e ele ardilosamente a fez parecer uma louca e a internou num hospício. Após algum tempo ela foi liberada para voltar para casa e ele então aguardou que os pais dela morressem para enforcá-la e dizer que ela, num acesso de loucura, tinha se suicidado. Ela queria enlouquecer o consulente. Era um espírito muito perturbado emocinalmente e seus sentimentos eram um misto de ódio e mágoa, pois ela o amava. Conversamos um pouco, tentamos encontrar os pais dela daquela vida sem sucesso, mas encontramos a avó, que veio e a levou consigo.

Havia tbm outro obsessor, daquela mesma vida, quer foi sócio do consulente e foi enganado, perdeu tudo, inclusive a família, a mulher e uma filha. Acabou morrendo na miséria e queria que o consulente não tivesse nada nessa vida, que tudo desse errado para ele, e estava muito empenhado nisso. Segundo ele isso foi nos idos dos anos 1800, há quase duzentos anos, e ele se gabava que na vida anterior a esta do consulente ele conseguiu provocar a morte dele.

Num breve diálogo fiz ele lembrar de uma vida anterior onde ele era um padre que viajava por pequenas cidades e vilarejos coletando doações para a construção de uma igreja; após conseguir uma boa soma ele dizia que ia levar o dinheiro ao bispo e gastava tudo na farra. Fizemos ele lembrar isso apenas para que ele percebesse que ser enganado pelo consulente não foi uma injustiça para ele, mas apenas a colheita de algo que ele mesmo plantou.  A mulher e a filha dele daquela vida apareceram e lhe pediram perdão (elas tbm foram abandonadas pelo consulente depois dele tê-las expropriado dos seus bens), ele se emocionou e foi com elas.
Além disso tbm captamos uma situação onde o consulente estava desdobrado no meio de um círculo formado por várias bruxas e onde ele foi sacrificado. Em uma outra existência ele procurou essas bruxas para contratar um feitiço a fim de conquistar uma mulher, mas elas o mataram e esquartejaram, assim como haviam feito com diversas outras pessoas. Encontramos vários recipientes de vidro com partes de pessoas (coração, fígado, mãos, etc) que elas haviam sacrificado em seus rituais.

Para que o consulente pudesse estar sendo acessado nessa frequência era preciso alguma ligação com alguma outra frequência onde ele tivesse sido o algoz e não a vítima, então pedi aos médiuns para rastrear outra vida passada dele e eles o encontraram desdobrado em uma outra frequência, onde era um xamã que fazia muitos sacrifícios humanos, troca de vida e coisas similares. Nessa frequência havia um enorme bolsão de espíritos sofredores, vítimas do consulente daquela vida, e ele ia frequentemente para lá em desdobramento inconsciente para continuar com suas atividades macabras. Apagamos a memória inconsciente ativa relativa àquela vida e resgatamos os espíritos sofredores.

O consulente nos relatou que está frequentando um centro espírita mas lá não souberam lhe dar alguma resposta sobre seu problema e tbm disse que por indicação médica já havia feito tratamento com remédios sem obter sucesso. Afirmou que não acreditaria em nada "espiritual" caso não tivesse sido vítima dessa situação, a alucinação onde via a tal corda, que na verdade tem a ver com mediunidade de vidência pois ele estava vendo um objeto que existia na dimensão astral. Devido ao longo tempo que ele via isso e por ter se impressionado muito, ele mesmo mantinha essa criação materializada no astral, bastando ele sentir inconscientemente a presença do obsessor para ele mesmo potencializar a imagem a ponto de percebê-la. Ele foi orientado a mentalizar a dissolução da imagem pois como ela está ativa em sua mente ele pode voltar a vê-la mesmo sem a presença do obsessor.

Abraço.
 
Gelson Celistre