Os animais domésticos reencarnam assim como nós e ao longo de suas várias vidas eles podem adquirir alguns traumas, tal qual ocorre com nós humanos. O relato a seguir é do atendimento de um cavalo, que vamos chamar de Alazão, ele participa de competições de tambor e está sofrendo de estresse pós-traumático.
Durante o transporte do cavalo para um haras houve algum tipo de acidente que não foi bem explicado aos proprietários e a partir daí o Alazão passou a apresentar um comportamento arredio em algumas ocasiões, chegando a derrubar uma cavaleira.
Vimos que durante o transporte foi feito um treino não autorizado com o cavalo onde cavaleiro exigiu muito dele, forçou seus limites pois queria ver do que ele era capaz, e numa manobra próxima a uma árvore o cavalo acabou se machucando, mas além disso esse acontecimento abriu uma frequência de vida passada do cavalo.
Naquela vida passada o Alazão participava de uma corrida de bigas numa arena romana, não era sua primeira vez, e ele sabia que seria exigido muito dele, como das outras vezes, teria que dar tudo de si para chegar na frente dos demais. Ele já era um cavalo muito sensível naquela existência e ele conseguia sentir a energia da multidão que gritava nas arquibancadas.
Essas corridas eram muito estressantes e o Alazão já estava exausto daquilo. Antes da corrida seu coração acelerava os batimentos e ele ficava inquieto. Mas foi dada a largada e ele sendo açoitado com violência correu o mais rápido que pôde e na primeira curva o piloto da biga perdeu o controle e capotou, ele foi arremessado longe, pisoteado pelos cavalos e atropelado pelas bigas que vinham atras.
A multidão gritava em frenesi e o Alazão não parou de correr, continuou arrastando a biga querbrada pela arena inclusive batendo em outras bigas. A exaustão emocional fez ele perder o controle. Foram precisos cinco cavaleiros montados a cavalo para alcançá-lo e fazê-lo parar. A corrida foi arruinada e o dono do Alazão, que era quem promovia as corridas, ficou muito irado por ter tido prejuízo e sacrificou o cavalo.
Alazão já tinha participado de inúmeras provas de tambor na vida atual e nunca tinha tido problemas com isso, mas o acidente que ele sofre no treino não autorizado, e pelo fato de que o cavaleiro que o montava era o mesmo espírito que pilotava a biga naquela vida passada, fez com que a frequência se abrisse e ele ficasse sintonizado nela. Por isso que em certos momentos da competição ele perde o controle e desata a correr sem controle.
A arena ainda existia no astral e promovia corridas e outros jogos, sendo muito frequentada por pessoas encarnadas desdobradas. Ao tratar essa frequência do Alazão resegatamos vários outros animais que morreram ali durante seu período de exitência aqui no físico.
Vimos ainda outra vida antiga do Alazão onde ele foi um cavalo que morreu num campo de batalha de bárbaros, onde lhe enfiaram uma espada no peito para derrubar o cavaleiro. Ele não estava sintonizado nessa fequência, mas resgatamos muitos outros cavalos e bárbaros que morreram naquela batalha.
A proprietária queria saber se ela tinha alguma ligação de vida passada com o Alazão e vimos que eles já se conheciam. Numa vida anterior ela era uma pequena agricultora nos Estados Unidos, uma viúva solitária, e seu bem de maior valor era um cavalo, com o qual arava suas terras e puxava sua carroça para vender ou comprar mantimentos na cidade mais próxima. Quando o cavalo estava bem velho ela o soltou no campo para que morresse livre, o que aconteceu pouco tempo depois.
A filha da proprietária também teve contato com o Alazão no passado. Ela era um jovem rapaz que trabalhava nos estábulos dos romanos em campanha de invasão da Europa. Esse jovem alimentava os animais e tratava seus ferimentos após as batalhas e se compadecia muito dos animais.
Alazão foi levado para um hospital veterinário no astral onde vai receber um tratamento psicológico especializado e vai ficar algum tempo em observação. Feridas emocionais em animais são tão difíceis de tratar quanto em humanos e não podemos prever se ele vai superar essa trauma na vida atual.
O fato de termos fechado a frequência vai diminuir bastante o impulso de medo que ele recebia do próprio inconsciente, mas ele é um animal muito sensível espiritualmente, capta as energias das pessoas, e teve muitas vidas onde passou por situações de violência e morte, então é difícil saber.
Gelson Celistre
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