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terça-feira, 11 de maio de 2021

Maria

     Uma das grandes contribuições da apometria para os atendimentos espirituais foi a descoberta das frequências de vidas passadas, que é uma das facetas do desdobramento, que é a capacidade que o espírito tem de sair do corpo. No espiritismo já se sabia que o espírito pode sair do corpo, mas se acreditava que isso ocorria normalmente quando a pessoa dorme ou quando está em transe mediúnico, ou seja, a pessoa aqui na dimensão física não está utilizando suas faculdades mentais, pois ou está dormindo ou em transe. 

    O que o Dr. Lacerda descobriu é que o espírito pode se desdobrar mesmo estando aqui no físico em estado de vigília, ou seja, totalmente desperto, inclusive utilizando sua faculdade de raciocínio, por exemplo, eu ao mesmo tempo que estou escrevendo este texto posso estar desdobrado em algum local fazendo uma outra atividade que também exija o raciocínio, sem eu aqui ter a mínima ideia de que isto está ocorrendo.

    O caso em tela reflete bem isso, a mulher que se consultou conosco era casada e tinha dois filhos, se separou, casou com outro homem com quem teve uma filha, e depois separou dele também. Ela queria saber porque ocorreu a primeira separação, se teve algum trabalho de magia que a tenha influenciado ou alguma outra coisa, mas o que descobrimos é que uma frequência de vida passada dela estava aberta na época e foi a responsável pela separação, embora atualmente essa frequência estivesse praticamente inativa.

    Numa vida passada essa mulher, que vamos chamar de Maria, nasceu numa família rica e sua mãe morreu lhe dando a luz. Seu pai gostava muito da filha, se casou novamente, mas sempre fez de tudo pela filha, lhe dava tudo o que queria, nunca lhe impôs limites, talvez como forma de compensar a falta da mãe. Maria quando cresceu se tornou uma moça muito bonita e tinha um apetite sexual muito grande, gostava de ser livre, de se sentir livre, e era no sexo que ela se libertava. 

    Maria tinha uma ânsia de prazer muito grande e buscava ter todo tipo de experiência sexual, com homens, mulheres, com ambos, com grupos, com o uso de estimulantes (era assim que chamavam as drogas naquela época onda a heroína e a cocaína não eram criminalizadas) enfim, Maria era uma moça muito liberal. Seu pai lhe supria todas as necessidades e a vida de Maria era de uma festa a outra, de uma orgia a outra, até seus 35 anos, quando seu pai faleceu.

    Os negócios e os bens da família já eram administrados pelo irmão mais velho de Maria, que não aprovava seu comportamento e começou a diminuir a mesada que o pai dava para a irmã e não bancava mais seus luxos. Maria não suportou isso nem por um ano, com 10 meses que o pai havia morrido se casou com um velho rico, tinha 67 anos, que compartilhava com ela o gosto pela libertinagem.

    Foram mais dois anos de festas e orgias, até que os filhos do velho, três homens e duas mulheres, se reuniram parar dar um fim na situação, pois o velho estava dilapidando a herança deles com os luxos de Maria. Eles a envenenaram e fizeram parecer que ela se suicidou tomando muitos remédios, o velho ficou desolado, mas no leito de morte de Maria jurou que eles se reencontrariam novamente e se casariam.

    Algumas vidas depois, na vida atual de Maria, descobrimos que o primeiro marido que ela teve é o mesmo espírito que foi seu pai naquela vida passada. Os dois filhos que teve com esse primeiro marido eram dois dos filhos do velho que a mataram envenenada naquela vida, e a filha que ela teve com o segundo marido também era uma das filhas do velho naquela vida, que ela na atual já tinha abortado no primeiro casamento mas que veio como sua filha no segundo casamento.  O segundo marido de Maria na vida atual é o velho daquela vida passada, e como ele previu no leito de morte dela, se reencontraram e se casaram. Nessa vida atual esse segundo marido da Maria também tinha um comportamento libertino, mas já está morto, suicidou-se.

  Conversamos com essa frequência de vida passada de Maria, que ainda tem os mesmos gostos e sentimentos daquela vida passada, tem noção de que já morreu e de que tem outra vida agora, mas não gosta dessa vida, pois queria que Maria fosse libertina agora como ela era naquela vida passada. Maria tem mediunidade ostensiva, conhece o espiritismo kardecista, já trabalhou em centros, mas não tinha a mínima ideia de que uma parte de sua consciência estava desacoplada dela e com esses sentimentos que são até contrários a sua índole na vida atual,  e menos ainda de que foi essa sua frequência aberta que a influenciou a se separar do primeiro marido.

    Quando uma frequência de vida passada está aberta a pessoa se desdobra com a personalidade que tinha, pensa e age como naquela vida. Em alguns casos ela sabe que está reencarnada, que está tendo uma outra vida, como nesse caso, e geralmente entra em conflito consigo mesma por não aceitar o comportamento que tem atualmente; em outros casos a frequência de vida passada não sabe que está reencarnada, imagina ainda estar vivendo aquela vida apenas.

  Nesses casos onde há uma frequência aberta é preciso efetuar os procedimentos para o fechamento da frequência e o seu reacoplamento ao conjunto consciencial do espírito, o que as vezes envolve o resgate de outros espíritos e o tratamento de energias nessa frequência aberta.

Gelson Celistre

2 comentários:

  1. Me tire uma duvida sr Gerson, os guias da umbanda tratam essas questões de vibrações de vidas passadas abertas?

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    1. Acredito que os verdadeiros guias têm condições para tratar essas questões, mas em muitos casos é provável que o terreiro ou os médiuns não possuam esse conhecimento.

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