Pai João, Pai João
Que vem de AruandaQue vem pra trabaiá...
A médium começou a escutar isso e sentiu-se estranha e um de seus pés começou a tremer, uma indicação "clássica" de incorporação de preto-velho. Disse para ela deixar ele chegar e conversamos, cfe abaixo:
Imagem representando Aruanda. |
- E o que vc qué desse véio meu fio?, respondeu ele;
- Eu nada, tudo que eu quero peço a Deus.
- Mais tá querendo conversá...
- Sim, já que o "pai" tá por aqui, me diga o que veio fazer...
- Eu vim lhe agradecer pessoalmente meu fio, por ter prendido esse (se referindo ao PJ), que era um impostor...
- Pois é, tá cheio por aí..
- É certo isso meu fio, mais Nosso Senhor Jesus Cristo mandou gente preparada que nem vóis pra ver essas coisas...
- Pois é.
- E vc é um mensageiro né meu fio, e ta fazendo seu trabaio muito bem feito...
- Sou?
Observem como o espírito inicialmente se coloca à disposição perguntando o que eu quero dele, depois tenta me bajular com o agradecimento e com o papo de mensageiro. São modos de agradar as pessoas, de fazer com que elas desejem obter alguma ajuda deles. Já sabíamos de antemão que ele era "do mal", mas deixamos ele conversar um pouco para observar seu "nível" intelectual.
Nesse ponto a médium começa a ouvir outro "ponto" (musiquinhas que usam pra chamar as entidades de umbanda/candomblé): Que vem, que vem la de Aruanda, são os velhinhos que vem trabalhar...
A médium foi transportada para um local no astral onde havia uma cabana, uma choupana, e onde havia vários pretos e pretas-velhas, todos vestidos de branco, fumando cachimbo, enfim, com a figura característica com que se imaginam os pretos-velhos.
Eles não a vêem e ela observa o que ocorre ali. Eles riem e conversam uns com os outros. Eles acham muito fácil o que fazem, pois basta falar o que as pessoas esperam que eles falem, o que querem ouvir, com um ar de compreensão e ternura. Uma das pretas-velhas, que se fazia passar nos terreiros pela Vovó Maria Conga dizia para outros pretos ali:
- A gente "encosta", vê o que eles querem que a gente fale e aí a gente fala... a gente dá uma passadinha em outros lugares onde tem os livros e olha lá... e aí fala pros fio o que eles querem e aí todos acreditam em nós, pretos e pretas-velhas de luz... kkkkk
Nesse momento nos fazemos visíveis a eles, estou com a roupagem de cacique, e os pretos se assustam, mas logo invocam outros espíritos para nos atacar, alguns encarnados desdobrados, cavalos deles nos terreiros, e outros desencarnados com vestimentas antigas, que parecem ser antigos coronéis e donos de escravos que foram aprisionados ali por eles.
Os falsos pretos-velhos tentam fugir mas são paralisados e presos. Esse local era um antigo quilombo no astral e o "Pai Joaquim" foi quem convenceu esses espíritos de ex-escravos a trabalharem como "pretos-velhos". Estes eram mais ignorantes do que "trevosos". O PJ tinha vários locais como esse, que era uma "falsa Aruanda" (Aruanda seria um local no astral onde viveriam os espíritos que atuam na egrégora da Umbanda, como pretos-velhos, caboclos, exus, etc.).
Os falsos pretos-velhos foram presos e os encarnados desdobrados, seus cavalos, foram libertados, assim como os espíritos escravizados ali de antigos coronéis e donos de escravos.
Abraço.
Gelson Celistre
Bom meu amigo gostei das postagens sobre os falsos Pretos-Velhos e Preta -Velhas, pois sabemos que mundo astral é muito vasto, com diversas modalidades de mistificação de espíritos que se aproveita das ingenuidades de médiuns que estão iniciando nos trabalhos espirituais, e também atendidos.
ResponderExcluirPorem se faz necessário, mais esclarecimentos, tendo em vista que em todos os trabalhos apometricos temos como participação ativa de pretos velhos e caboclos na roupagem indigna nos trabalhos mais contundente no astral o auxilio desses irmão é primordial, como você relatou em sua matéria. Nesse relato você esta generalizando a todos, na linha de pai Joaquim e pai João que melita no astral. Bom pergunto a voce e aos, os pretos-velhos e pretas-velhas que vem nesse nível de vibração para o auxilio na apometria são falsos, espíritos enganadores etc, como eu, muitos esperam uma explicação bem mais esclarecedora.
Corpo de Luz
Olá,
ResponderExcluirNão há generalização. Nos parece claro, a começar pelo título do post, que á uma "falsa" Aruada, consequentemente tbm os espíritos ali são "falsos", não são os pretos-velhos que militam na verdadeira Umbanda, mas em terreiros onde se negocia o espiritual, através de "trabalhos" pagos.
Na apometria muitos espíritos usam essas roupagens fluídicas sim, de pretos-velhos, exus, caboclos, etc., mas isso tbm vai muito da necessidade dos encarnados, que são apegados às formas e precisam desse referencial, mas não é uma necessidade desses espíritos.
Abraço.
Olá Sr. Gelson. Gostaria de uma explicação, quando o sr. descreve os vossos "ataques" à entidades negativas, demônios, bruxas, etc, o sr. se coloca na posição de vencedor, de ganhador sem ser tocado nestas "batalhas". Com que autoridade, poder ou status o sr. tem este direito e autorização, de expurgar seres e os aprisionar? Acaso é um anjo ou um autorizado divino?
ResponderExcluirObrigada.
Olá,
ResponderExcluirSe vc ler outros relatos vai ver que não somos imunes aos ataques das entidades das trevas, pq como todos aqui na Terra estamos em provação e temos inúmeros débitos cármicos a resgatar.
Conseguimos enfrentar e vencer estas entidades por termos um grande conhecimento de magia de vidas passadas e, principalmente, por termos o apoio da espiritualidade superior, que obtivemos devido há anos de dedicação no auxílio aos espíritos sofredores.
Assim como os pretos-velhos e caboclos nos centros onde se pratica a verdadeira Umbanda enfrentam e prendem obsessores e quiumbas, assim tbm nós temos "autorização" para o trabalho que realizamos.
Abraço.
Gostei da visão ampla que vc tem. Pena que muitas casas espiritas e apometricas aceitam e gostam algumas(pois não mudam) de serem enganados. Basta observar o que falam para se entender do que se trata. E em outra visão, casa nenhuma pode trabalhar sem uma boa equipe de videntes para elucidar qualquer uvida. Uma pratica muito pedida por allan Kardec era o da investigação pois salientava a fé cega é fanatica e não é fé. Muita Paz.
ResponderExcluir