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segunda-feira, 26 de julho de 2010

Relações conjugais

O consulente, um rapaz de vinte e poucos anos, nos procurou por conta de atribulações nas suas relações conjugais. Os problemas são os mesmos porque passam muitos casais, discussões, brigas, separações ocasionais, etc. Relata que ocasionalmente tem vontade de largar tudo e levar uma vida de 'solteiro', frequentando bares e boates.
Inicialmente incorporou numa das médiuns uma mulher que em vida passada ele espancara até a morte. Este espírito cheogu acompanhado de outro que tinha a aparência de um porco-espinho, com protuberâncias pontiagudas lhe saindo do corpo. Ambos tinham muito ódio do consulente. Investigando as razões descobrimos que em vida passada o consulente desposara essa mulher, que era cigana e cujo pai tinha muitas posses (o pai era o 'porco-espinho'). Ele se fez passar tbm por cigano para casar com a moça e receber seu dote e propriedades, mas uma vez consumado o casamento, ele a tratava mal e a fez morrer para ficar com tudo para si. Estes espíritos foram adormecidos e levados para tratamento no astral.
Havia uma outra mulher acompanhando o consulente, uma típica 'gira', essa vivia num bordel no astral, onde frequentemente recebia o consulente desdobrado, que fora seu cliente na vida em que morreu prostituta. Disse que naquela vida ela fugia do pai pra ir atrás de homens e que ele se cansando disso, acabou deixando ela num bordel. Soubemos depois que o pai dela se apaixonara por uma prostituta e ela teve uma filha dele, mas não conseguiu abandonar a vida que levava e ele entáo criou a menina sozinho. Esta porém, pareceu ter herdado o comportamento da mãe e náo tendo como evitar, ele a entregou a mãe para que ficasse com ela e assim ela viveu de bom grado no bordel. Era feliz com a vida que levava.
Esta gira era bem alegre e foi difícil demovê-la da intenção de continuar a ser puta no astral. 
Fizemos ela lembrar de uma outra vida onde fora uma boa esposa e mãe de dois filhos, era feliz e amava o marido, apesar de tê-lo achado muito feio quando o viu. Mesmo assim, a presença dos dois filhos que ela teve naquela vida a balançou um pouco e ela resolver ir com eles, para ver como viviam, sem prometer que lá ficaria, o que aquiescemos e lhe garantimos que náo seria presa e que poderia voltar para seu bordel se quizesse.
Mais especificamente sobre sua vida conjugal, havia junto dele um espírito de um homem que fora seu companheiro de boemia em vida passada (antes dessa, na década de 40). Ambos eram músicos e viviam na noite, tocando em bares e boates. Num desses locais onde trabalhavam conheceram uma mulher (a esposa atual do consulente) e ambos se apaixonaram por ela, que era filha do proprietário do lugar. nenhum deles logrou ficar com ela pq o pai náo aprovava. 
Entretanto, eis que se encontraram nessa vida e o amigo de boemia revoltou-se em ver seu antigo colega casado com a mesma mulher, que no passado nenhum dos dois "merecia". Este espírito alegava que o consulente náo gostava da mulher, que a tratava mal, etc.,  e náo queria deixá-los em paz. Fizemos ele ver que em outra vida ele fora pai dela e que náo fora um bom pai, acabou cedendo à nossa argumentação e foi com nossa equipe espiritual.
Por trás desses problemas 'menores', encontramos ainda ligada ao consulente uma bruxa. Na época da inquisição essa mulher fora acusada de bruxaria e morreu queimada na fogueira. Segundo ela, era inocente e por conta disso, na sua próxima encarnação veio mesmo com o propósito de ser uma bruxa e se vingar de todos que a acusaram injustamente, o que ela fez. Havia vários espíritos mutilados ligados a ela, todos dos quais ela se vingou. Uma das vítimas de sua vingança foi quem levantou a falsa acusação contra ela, e que foi avô do consulente em outra vida.
Nesta vida ela sequestrou o consulente ainda bebê e o criou como seu aprendiz, fazendo inclusive que ele mesmo, já adulto, assassinasse o próprio avô num ritual macabro. Sua vingança foi bem elaborada e cruel. Com este tipo de ser pouco se pode argumentar e o que pudemos fazer foi apagar-lhe a mente, a fim de que seja reconduzida a nova reencarnação.
Realmente havia componentes externos os problemas de relacionamento do casal, mas todos advindos da má conduta do consulente no passado e tbm na vida atual. Geralmente gostamos de culpar os 'obsessores' mas a culpa sempre começa em nós mesmos. Os espíritos desencarnados não criam nada em nós, nem desejos, nem vícios, nem sentimentos, eles apenas potencializam aquilo que existe dentro de nós mesmos. É por esse motivo que, sem a mudança interna, a reforma íntima que mude nossos padrões de pensamento, sentimento e comportamento, qualquer tratamento ou terapia será apenas um paliativo que pouco adiantará. Troca-se um obsessor por outro e a pessoa continua na mesma.
Abraço.

Gelson Celistre.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Retaliação

Na reunião anterior tivemos dois casos envolvendo entidades de baixíssima vibração (vide os posts 'O dragão' e 'Dramas íntimos') e sofremos uma retaliação por parte das entidades envolvidas.
No caso da consulente que desdobrada fazia parte da falange dos dragões, tivemos a visita de seu 'mestre'. A entidade, de estatura elevada se comparada a um se humano, tinha a característica cauda e as protuberâncias nas costas que caracterizam esses seres draconianos. Caminhava curvado para a frente apoiando-se em um tridente. Estava muito revoltado pq sua pupila ficara com dúvidas após a consulta.
Reclamava que estávamos 'estragando' um trabalho de várias vidas em que ele vinha se apresentando a ela como seu 'mestre' interior, uma espécie de guia espiritual.
Como fiz com a consulente, retirei-lhe os adereços reptilianos, o rabo e as protuberâncias, e ele foi levado por dois guardiões. Este ser foi descoberto em função de uma dor aguda que eu estava sentindo, já antes da reunião, na região do baço (chacra esplênico). No local havia um pequeno ser, semelhante a um polvo com vários tentáculos, que retiramos e colocamos numa bolha.
A outra retaliação foi por conta de meu 'pai', que me atacou por termos retirado uma mulher da sua cidade (a consulente do post Dramas íntimos) e fez alguma coisa em meu corpo astral com tal intensidade que me causou repercussões no corpo físico. Eu estava sentindo desde o dia anterior uma dor no lado esquerdo do rosto, como se tivesse levado um forte golpe com algum porrete ou algo semelhante. Segundo os médiuns no astral minha cabeça estava 'afundada'. Qualquer semelhança com a dor que a consulente sentia no rosto tbm não deve ser mera coincidência, provavelmente foi através do sentimento dela que conseguiram acessar alguma frequência de vida passada minha.

Chamamos 'papai' para conversar e ele novamente esbravejou e fez novas ameaças. Ele mesmo antes de sair desfez o que tinha feito no meu corpo astral. Interessante que quando decidi chamá-lo logo o grupo todo foi cercado por um grupo de guardiões, a fim de evitar que algum outro ser da 'comitiva' de papai adentrasse o recinto. Segundo nos informaram na cidade umbralina que este ser governa vivem cerca de 25 milhões de espíritos.
Logicamente que esses seres só puderam provocar esses efeitos em meus corpos astral e físico pq meu carma permite isso, em função de meus desvarios do passado. Relatamos isto apenas para que as pessoas saibam que mesmo trabalhando para a 'luz' ainda temos nossas trevas interiores e que o trabalho alivia nossa carga, mas não nos exime de carregá-la. Temos uma certa proteção mas não estamos totalmente isentos das consequências de nossos atos.
Abraço.

Gelson Celistre.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Dramas

     Antes da consulente entrar uma das médiuns já começou a sentir dor num dos joelhos. Enquanto a consulente nos relatava seus dramas a entidade, já incorporada na médium, se mostrava impaciente para falar. Era um homem que morreu espancado a marretadas, principalmente no joelho, pela consulente que em outra vida era um homem e tinha algum cargo de responsabilidade em uma aldeia.


     Descoberto por este outro que estava roubando os aldeões ele foi morto. Logo depois todos descobriram que ele os roubava e ele incendiou a aldeia, onde muitos morreram queimados. Foi efetuado um resgate coletivo nesse sítio astralino. Captamos outra vida onde a consulente era 'benzedeira' e fazia partos e abortos. Naquela vida era uma psicopata pois ela matava crianças no parto e dizia às mães que a criança nascera morta, em muitas ela provocava deliberadamente danos nos órgãos reprodutores das mães para que elas não tivessem mais filhos. Resgatamos muitos seres nessa frequência.
     Na vida atual ela fez um aborto e o espírito que ia nascer como filho dela se manifestou na reunião, dizendo que seria uma oportunidade dela se tratar desse 'problema' que ela tem com crianças. Não parecia revoltado, apenas decepcionado por ela não ter levado a gravidez adiante.
Outra médium captou uma vida anterior da consulente onde ela teve que ser 'barriga de aluguel' para a própria irmã. Era o período medieval e a família dela era de origem humilde. Entretanto, sua irmã casou com um fidalgo e descobriram depois que ela não podia ter filhos.
     Para dar um herdeiro ao fidalgo os pais dela a obrigaram a manter relações com seu cunhado até engravidar, a fim de que esse filho fosse revelado a todos como sendo da irmã dela. Ela acabou vivendo sozinha a vida toda e nunca pode revelar para a criança, uma menina, que era a mãe verdadeira dela. A consulente tbm estava desdobrada numa cidade umbralina, onde 'coincidentemente' o governador é um ser que foi meu pai em passado remoto.
     Há algum tempo este ser apareceu em uma de nossas reuniões, acompanhado de um enorme cão negro, para reclamar que eu estava indo até sua cidade com o intuito de 'convertê-lo'. Eles não opuseram resistência quanto à retirarmos a consulente de lá, apenas observaram se iríamos conseguir, pois tinham alguma 'fé' de que a consulente não sairia facilmente, no que tinham razão.
Entretanto, nós a retiramos e apagamos sua memória inconsciente ativa para que ela esquecesse sua ligação com aquela cidade. Enquano apagávamos a mente da consulente desdobrada, fisicamente ele estava visivelmente perturbada, tremia e chorava, sentia falta de ar, etc.
     Logo que efetuamos o apagamento ela se situou em outra situação no astral. Estava num porão escuro,  era um menino de uns 5 anos, que tinha sido trancado ali pelo pai, que tinha desconfianças sobre ser realmente o pai biológico do menino. A mãe dele foi espancada e ele morreu preso nesse porão. Pedi ao médium que viu essa cena para que levasse o menino para o nosso hospital e fui tratando outra situação que estava ocorrendo com outros médiuns.
     Depois que terminamos a reunião, esse médium comentou que havia cometido um erro naquele momento, mas que a equipe espiritual o alertara e já fora sanado. O que ocorreu foi que quando ele foi levar o menino para o hospital esse pediu para levar junto seu gatinho, pois não queria se separar dele. O médium inocentemente achou que não teria problemas nisso e mandou o tal gatinho junto com o menino para o hospital. Depois a equipe o contatou e mostrou a ele que o tal gatinho na realidade era uma parte da consciência da própria consulente e que o animal estava atacando os trabalhadores do hospital.
     Foi percebido que a consulente vivia muito desdobrada nessa cidade umbralina pois lá tinha sexo e poder, enquanto que sua vida no plano físico é solitária e monótona, sem muitos atrativos para ela. Tbm foi vista uma outra vida onde a consulente se suicidou pq não aguentou cuidar de dois filhos que ela tinha, apesar de parecer ser uma vida normal. No final da reunião senti uma presença perto de mim e pedi para um dos médiuns veririficar, era o meu 'pai' que veio bisbilhotar e disse ao médium que dessa vez tínhamos vencido mas que não pensássemos que seria sempre fácil assim daqui pra frente.
     Na vida atual a consulente vive um drama íntimo, que não convém mencionar, por conta de um fato que ocorreu e que tem ligação com um evento ocorrido numa dessas vidas passadas e que ela não aceita, foi aconselhado a ela que procurasse um trabalho onde pudesse ter contato com crianças para tentar desenvolver a amorosidade, perdão, além da renovação interior necessária, estudo do evangelho, etc.


Gelson Celistre.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

O dragão

A consulente, professora e praticante de yoga há mais de vinte anos, reclama de uma obsessão que está lhe afetando o corpo físico, já há vários anos. Já fez vários tratamentos e nada resolveu, inclusive recentemente fez uma consulta numa casa espírita, com apometria, mas tbm parece que não foi resolvido nada. Segundo ela esse problema começou quando ela entrou em contato com um homem que mora em outro país, para efetuarem um trabalho em conjunto.


Logo após ela relatar seus problemas, incorporou um espírito relatando que iria deixar ela louca. Conversando com o cidadão, descobrimos que na vida passada da consulente, anterior a esta, ela fora casada com ele e o 'deixou louco'. Ele era bem posicionado financeiramente e quinze anos mais velho que ela, que tinha vinte anos quando casou. Aos trinta e cinco anos ela arrumou um amante e para se livrar do marido arquitetaram um plano de enlouquecê-lo, o que executaram com perfeição, e em três anos ele mesmo já se achava louco; foi internado num manicômio em 1928 e ficou lá até morrer.

Aqui abrimos um parêntese para relatar um resgate ligado à essa 'frequência'. Quando ele relatou que fora para um hospício, já pedi aos médiuns que verificassem se este ainda existia no astral pois isso é comum de ocorrer e logo outra médium incorporou um dos internos desse manicômio que tentou fugir e morreu de frio do lado de fora pois estava nevando (o local não soubemos com exatidão mas provavelmente era na Europa). O local de fato ainda existia no astral e soubemos que no início da Segunda Guerra Mundial um dos exércitos combatentes (provavelmente invasor naquela região) pretendia utilizar o manicômio como hospital para seus soldados feridos, sendo que invadiram o local e mataram todos que estava lá dentro a tiros de metralhadora.

Depois parece que houve uma retaliação e o local acabou sendo incendiado. Foram resgatados muitos espíritos ligados a este local no astral. Naquela existência era ele quem sustentava seus pais, mas a consulente, mesmo depois que ele 'enlouqueceu', continou provendo o casal de sogros. Conversando com o espirito do 'ex-marido' da consulente, fizemos ele lembrar de uma encarnação anterior, e pedimos que nos relatasse o que via. A princípio relutante, por fim acabou confessando que eles haviam sido irmãos nessa vida que ele lembrou, e que ela era a irmã mais velha e era quem teria direito a alguma herança que, por ganância, ele queria para si.

Ele fez com ela naquela vida o mesmo que ela fez com ele nessa outra, ele a declarou louca e a internou num hospício. Os pais dele naquela vida foram os mesmos que foram seus pais na vida onde foi  marido da consulente e morreu louco. Tbm foi mostrado a ele que os pais atuais da consulente são esses mesmos espíritos, ou seja, que eles foram pais dele já por duas vezes recentemente, e ela estava inclusive perturbando-os para que 'infernizassem' a vida da consulente (ela está morando com os pais atualmente). Ele não tinha a menor idéia dessas outras relações entre ele e os pais da consulente e, tendo perdido a 'razão' para sua vingança, não foi difícil convencê-lo a aceitar nossa ajuda e seguir com sua vida.

Essa frequência de vida passada foi aberta quando ela entrou em contato com o tal homem que mora no exterior pq ele era o amante dela nessa vida onde ela enlouqueceu o marido. Um caso de ressonância de vida passada. Conforme constatamos a seguir, essa obsessão era o menor dos males da consulente.
Em outra existência dela, por volta do ano 1812, ela era dançarina e prostituta, sendo muito requisitada pelos membros da 'alta sociedade' do local onde morava. Para a infelicidade dela, as mulheres traídas desses dignatários se reuniram e conspiraram contra ela, jogando-lhe ácido no rosto e no corpo. Ela nessa existência morreu na mesa de cirurgia tentando recompor seus tecidos.

Na dimensão astral, atuando nessa frequência, estava o mesmo médico que tratou dela naquela vida. Esse ser detinha muito conhecimento e até o convidei a atuar junto às equipes socorristas, ao que ele retrucou dizendo que com o conhecimento que ele tem não dá pra trabalhar para 'o bem'. Estava já a ponto de apagar a mente da criatura mas a equipe espiritual estava interessada nele pois disseram que iriam conversar com ele mesmo estando relutante. Esse ser se mostrou por mais de uma vez para médiuns onde a consulente estivera procurando ajuda como Sai Baba (http://www.sathyasai.org.br/saibaba/conheca.htm) mas logicamente que não era ele, assim o fez pq o tal homem que fora amante dela no passado comentou alguma coisa com ela de ter sido seguidor ou devoto desse mestre indiano.

Inclusive na recente consulta que ela teve num centro espírita ela ouviu alguma menção ao fato de que ela estaria 'trabalhando para ele (Sai Baba) no astral de alguma forma.Por trás dessas frequências de vidas passadas da consulente estava uma situação bem pior. Por ter feito parte das falanges dos dragões em algum período intervidas, ela se encontrava desdobrada com seu corpo 'a caráter', ou seja, com um rabo reptiliano e protuberâncias na espinha dorsal que iam da cabeça à ponta do rabo, parecendo um dinossauro ou dragão mitológico.

Ligada a ela havia um ser que em vida passada a cooptara para as falanges dos dragões, quando em vida aqui no plano físico faziam sacrifícios humanos, esquartejando corpos e bebendo sangue humano. Este ser incorporou mas não tínhamos muito o que fazer para essa criatura, que tinha plena consciência dos seus atos e que optara pelo mal deliberadamente. Por mim eu iria recolher apenas os seres escravizados e deixaria este e outros dragões lá onde estavam mesmo, mas pedi para um dos médiuns consultar a equipe espiritual e nos disseram que todos os dragões seriam presos.

Retiramos essa 'carcaça' de dragão da consulente mas na cabeça e nas costas dela (no corpo astral) ficou um ferimento, como se tivessem arrancado a pele e ficasse em 'carne viva'. Foi indicado à consulente que ela deveria colocar um pano branco sobre a cabeça durante alguns dias e vestir uma camisa ou roupa branca, ao dormir. Não é a primeira vez que nos deparamos com seres que administram seu karma de forma a poderem permanecer com boa parcela de sua consciência em desdobramento nas regiões trevosas enquanto estão encarnados.

A situação da consulente é tbm muito comum, pessoas que possuem algum grau de mediunidade em função de seus desvarios de vidas passadas e que 'optam' por atividades espiritualistas onde não conseguem equilibrar seus compromissos cármicos, se imagiando possuidoras de um 'certo' nível espiritual que não condiz com a realidade. Encontramos pessoas com esse perfil em vários seguimentos das chamadas 'terapias alternativas'. Nada temos contra a meditação ou a yoga, ao contrário, nós próprios fizemos uma iniciação em Kriya Yoga há algum tempo, entretanto, a prática da meditação ou da ioga não vai nos eximir de cumprirmos nossos compromissos cármicos e nem evitar que as energias que arrojamos de nós no passado retornem a nós.

Tampouco vamos nos tornar 'iluminados' pelo simples fato de meditarmos. O desenvolvimento mental tem se mostrado como um dos maiores empecilhos à nossa evolução, pois desenvolvemos muito a mente, a inteligência, mas olvidamos de desenvolver o coração, os sentimentos, mascarando com a intelectualidade a falta de elevação espiritual. Os famosos 'magos negros' são seres com um conhecimento imenso, uma mente super desenvolvida, mas que por não terem desenvolvido os sentimentos, o amor, permanecem presos às regiões abismais da dimensão astral da Terra. A evolução se baseia no binômio amor e conhecimento, mas o 'bilhete de passagem' para as regiões celestiais nós compramos com o 'amor' e não com o conhecimento.

Abraço.

Gelson Celistre.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Incidente na igreja

Na semana passada uma das médiuns comentou que fora assistir a missa numa igreja católica e percebeu pelas janelas de vitral que do lado de fora do prédio havia uma orda de espíritos de baixa vibração. Estes seres vieram acompanhando os fiéis e estavam apenas esperando que estes saíssem para se juntar a eles. Enquanto esperavam do lado de fora, espiavam para ver se não tinha algum outro que lhe agradasse mais, para então ligar-se a este. Na ocasião não demos muita importância ao fato pois ela havia ido no domingo anterior e não parecia que tínhamos algo a fazer.
Na reunião da semana seguinte ela nos disse que quase não iria vir, pois inclusive não havia ido trabalhar nesse dia por estar com muita dor de cabeça, a vista embaçada e com dor de ouvido. Mas acabou vindo na reunião ao averiguarmos se as dores que ela estava sentindo tinham algum componente espiritual nos deparamos com uma cidade umbralina, com a qual ela estava sintonizada, onde vários seres queriam ser resgatados.
Muitos deles a viram na igreja pq acompanhavam outras entidades e perceberam que poderiam ser auxiliados, passando então a se manter sintonizados com ela. Como ela não estava percebendo a presença e a vontade deles, eles provocaram as dores nela, no ouvido pq não os ouvia, os olhos ardiam pq nesse local havia uma névoa cobrindo tudo. Mas nessa cidade muitos viviam ali por vontade própria e não queriam sair.
Efetuamos então uma 'pescaria', mentalizando uma rede magnética que iria retirar apenas os que tivessem a vontade de serem resgatados. Após termos recolhido um tanto e de outro tanto ter ficado lá, alguns dos que foram resgatados pediram desculpas à médium, dizendo que a dor foi o meio que tiveram de chamar a atenção dela.
O médium deve sempre ter em mente que sua faculdade lhe foi outorgada para o auxílio aos espíritos sofredores e que se ele sente, escuta ou vê algum ser necessitado é pq ele tem a possibilidade e o dever de ajudá-lo.
Abraço.

Gelson Celistre.