Atendemos outra cachorrinha, a Narita, uma cocker spaniel com 10 anos de idade, e que está cega e surda, doenças comuns dessa raça infelizmente. Sua dona teve que se ausentar do país e a cachorrinha passou a não querer comer mais, motivo pelo qual a dona nos contactou.
A cachorrinha sentiu muito a ausência da dona e por conta da sua idade avançada, a média de vida dessa raça é de 12 anos, e ao seu estado de saúde, ela desistiu de viver, simplesmente não tinha mais motivos para viver. Ela não comia pois já nem sentia mais o gosto da comida, seu espírito já estava se desligando de seu corpo físico.
Levamos ela para o hospital veterinário no astral e foram feitos procedimentos para retardar a passagem da cachorrinha, para que sua dona tenha tempo de retornar e viver mais algum tempo com ela, talvez um ano a mais.
Vimos que a Narita foi um cadela de caça na Inglaterra numa vida anterior, numa familia de alta classe, aquelas que organizam caça a raposa, e ela adorava isso. Quando não estava caçando vivia num grande canil com outros cães da propriedade.
Ela teve vários filhotes e muitos deles ficaram na propriedade e foram cães de caça como ela, que morreu velhinha, não ia mais caçar, mas via seus filhos partirem para a caça com orgulho.
A dona da Narita na vida atual naquela vida era filha dos donos da propriedade e não tinha contato direto com a cachorra, a não ser quando havia os eventos de caça e ela participava.
Numa outra vida anterior da Narita ela era também um cão de caça, mas numa família humilde que vivia num local montanhoso próximo a uma floresta e caçavam para sobreviver, para obter alimentos. Ela saía para caçar com o dono da casa e a filha do dono, que era responsável por cuidar dela lhe dando alimento e água, é a dona dela na vida atual.
Narita antes de ser um cão doméstico em sua última existência como animal selvagem foi uma hiena na África, por isso o forte instinto de caça que ele apresentava em outra vidas.
Narita antes de ser um cão doméstico em sua última existência como animal selvagem foi uma hiena na África, por isso o forte instinto de caça que ele apresentava em outra vidas.
Neste caso só o que pudemos fazer para ajudar foi prolongar a vida da cachorrinha por um tempo que permita ela ter novamente contato com sua dona e receber um pouco de amor ainda antes de partir para outra jornada.
Gelson Celistre
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