As vezes adotamos alguns comportamentos radicais em uma ou mais vidas
que acabam nos causando problemas. Atendemos uma moça com os seguintes
problemas:
“Sinto como se eu estivesse vendo a vida passar "amarrada" em algum lugar da minha consciência, pois é como se eu estivesse travada sem conseguir agir para nada, apenas vendo tudo acontecer. Nos últimos meses, ocorreram situações ao sair em algum lugar com muitas pessoas, um shopping, por exemplo, de me dar um pânico, me sentir tonta como se eu estivesse embriagada e não conseguisse mais raciocinar, só sentir vontade de ir embora do local. Sinto como se eu já tivesse morta na maioria dos dias, pois não tenho mais fé em nada e nem alegria em viver. Não chego a ter mais pensamentos com vontade de morrer, mas simplesmente sinto que o tempo está apenas passando e é como se eu não tivesse forças para fazer nada.”
Nós já havíamos atendido ela há cerca de
15 meses, praticamente com os mesmos problemas, mas eu não me recordo do que
foi visto na consulta dela na ocasião, mas não deve ter melhorado muito. E eu
costumo ser franco com os consulentes e se percebo que não vai haver muita
melhora digo na hora e digo os motivos. Relato isto para demonstrar que tem
coisas que não podemos mudar, principalmente quando a pessoa está resgatando
uma energia kármica muito pesada, no sentido de haver muita energia envolvida.
“Sinto como se eu estivesse vendo a vida passar "amarrada" em algum lugar da minha consciência, pois é como se eu estivesse travada sem conseguir agir para nada, apenas vendo tudo acontecer. Nos últimos meses, ocorreram situações ao sair em algum lugar com muitas pessoas, um shopping, por exemplo, de me dar um pânico, me sentir tonta como se eu estivesse embriagada e não conseguisse mais raciocinar, só sentir vontade de ir embora do local. Sinto como se eu já tivesse morta na maioria dos dias, pois não tenho mais fé em nada e nem alegria em viver. Não chego a ter mais pensamentos com vontade de morrer, mas simplesmente sinto que o tempo está apenas passando e é como se eu não tivesse forças para fazer nada.”
White Walker, da série da HBO Game of Thrones.
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Neste segundo atendimento o que
encontramos a consulente desdobrada vagando sem rumo no umbral com a aparência
meio, esquelética, pele esbranquiçada com as veias aparecendo, cabelos longos e
brancos. Muito semelhante segundo o médium aos White Walkers da série da HBO Game
of Thrones. E ela se desdobra e vai para este local por vontade própria.
Vimos várias vidas passadas dela onde foi ermitão e monge e que gostava de
viver sozinho. Em uma vida inclusive onde vivia numa floresta ela chegou a
matar algumas pessoas para viver sozinho, para ficar em paz.
Logo que essas coisas foram vistas a consulente
desdobrada como um White Walker se apresentou indignada e já
foi logo xingando o médium, dizendo que não tinha nada com isso e que deveria
cuidar da sua vida, e dirigindo-se a mim disse para eu me afastar e deixar
as coisas como estão. Inclusive repetiu duas vezes que não me dava
permissão para fazer alguma coisa.
Em seguida surgiram mais uns trinta
espíritos semelhantes a ele dispostos a não deixar que eu fizesse qualquer
interferência na situação. Atacaram o médium para que ele saísse do local e
também que não pudesse vê-los. Sua energia era tão densa que o médium passou a
sentir muito frio. O médium percebeu que alguns desses espíritos exalavam um
tipo de fumaça negra, e isso ocorreu porque eram encarnados e estavam ali
desdobrados, como a consulente. A fumaça negra que ela viu era o ectoplasma que
eles estavam exalando.
Nossa equipe espiritual nos informou que
estes espíritos faziam parte de uma mesma seita, muito antiga, onde os membros
aprendiam a dominar a arte da “viagem astral”. Alguns deles conseguiam ficar
por muito tempo fora do corpo, deixando seus corpos físicos em um tipo de
hibernação em cavernas nas montanhas, sendo vigiados por outros membros da
seita. Agindo de forma consciente no astral eles conseguiam induzir as pessoas
encarnadas a fazerem coisas que eles queriam ou que eram contratados para
fazer, inclusive induziam a fazer rituais de sacrifício humano para coletar
ectoplasma para se manterem mais tempo em hibernação.
Nos informaram que vários deles em mais de
uma vida conseguiram se utilizar desse expediente, mas que por questões
kármicas não conseguem mais ficar em desdobramento consciente, não conseguem
mais “viajar” quando reencarnam, por isto se sentem tão mal quando estão vivos,
sentem-se presos. Neste caso não tinha muito o que fazer a não ser fechar essa
frequência da consulente e dos outros que estavam ali desdobrados e manda-los
de volta ao corpo físico. Os que estavam desencarnados foram levados por nossa
equipe para realocamento em um novo corpo físico.
É pouco provável que a
consulente vá sentir alguma melhora, em função das várias vidas em que viveu
sozinha e por conta dos atos praticados nas outras vidas ainda onde usou do
desdobramento consciente para prejudicar outras pessoas.
Gelson Celistre
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