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quarta-feira, 4 de agosto de 2021

O inquisidor - 3

     Efetuamos mais um atendimento onde apareceu um rapaz que já tratamos duas vezes, conforme os posts "O inquisidor", de 14/4/2021, e "O inquisidor - 2", de 20/7/2021. Desta vez o alvo não era o rapaz diretamente, mas ele estava envolvido. O atendimento era para a pessoa que nos solicitou os atendimentos para o rapaz, por se compadecer da situação dele.

    A pessoa que nos solicitou o atendimento para o rapaz se consulta conosco regularmente e depois de ter pedido o segundo atendimento para o rapaz fizemos um atendimento para ela mesma alguns dias depois onde vimos que ela foi um senhor feudal que impunha como castigo aos vassalos rebeldes deixar eles dentro de um buraco fundo, nus, sem receber comida ou água, até que morressem de fome e frio. Resgatamos 67 pessoas que ela provocou a morte nesse buraco, mais uns 220 no feudo, tinha também um xamã envolvido que inclusive depois disso havia aprisionado a alma dela no astral, mas fechamos a frequência e essa situação foi dada como encerrada.

    Passados mais alguns dias ela nos relatou que depois desse atendimento ela passou a se sentir muito mal, triste, disse que o atendimento mexeu muito com ela por conta da crueldade e ela começou a pensar que isso que ela fez não tem perdão, que ela merece sofrer agora por conta do que ela fez, etc. Foi algo muito forte e aos nos relatar ela caiu em prantos.

    Efetuamos um novo atendimento para verificar do que se tratava isso e descobrimos que junto dela havia um obsessor, mas não era um obsessor comum, alguém com quem ela tivesse alguma rusga no passado, e sim um espírito que estava indignado com ela por ela ter solicitado ajuda para o rapaz, o inquisidor. O espírito estava com muita raiva dela e queria puni-la, para que ela não solicitasse ajuda para mais ninguém, nem para ela, ou que ela cometesse suicídio.

    Esse obsessor tinha a aparência clássica do diabo, tinha pernas e patas de bode tronco e cabeça humanas, mas com dois longos chifres na testa. Eu disse ao diabo que a mulher solicitou sim ajuda ao rapaz, mas quem ajudou ele fui eu, e ele respondeu que sim, mas que sá ajudei porque ela pediu, pois já poderia passar várias vezes pela página do rapaz que não faria nada por ele. O que é verdade pois eu só atendo alguém se houver alguma solicitação ou então se eu for intuído a fazê-lo.

    Bem, mas o diabo estava indignado com a mulher, bradando "Quem ela pensa que é? Uma paladina da justiça para ficar pedindo ajuda para os outros? Já não basta pedir para ela mesma ainda fica pedindo pelos outros, ela que vá cuidar da vida dela?"

    Esse diabo ao contrário de outros espíritos que mudam sua forma intencionalmente para provocar medo nos outros ou para se sentirem mais poderosos, assumiu essa forma naturalmente no astral devido a sua energia ruim após sua última encarnação.

    Numa vida passada na Idade Media esse diabo teve a ideia de criar um tipo de clínica para tratar de pessoas que tinham doenças graves ou deformidades, assumiu ares de um sábio estudioso de medicina e seria visto hoje como um cientista ou pesquisador médico. A ideia não era má, mas para viver com  conforto que ele queria, haja vista que a família do doente tinha que pagar por sua estadia e pelo tratamento, ele precisava de muitos clientes.

    Como não tinha tanta gente assim com doenças graves de pele ou deformidades, ele teve outra ideia, a de criar essa demanda. Para isso ele contratou na época um rapaz, um adolescente de uns 16 anos, para provocar esses problemas em clientes em potencial, causando um acidente que deixava a pessoa toda deformada, isso quando não morriam no acidente, provocando incêndios onde as pessoas ficavam com o corpo todo praticamente queimado, etc.

    Pois é, o rapaz que fazia isso para o médico diabo é o mesmo rapaz para o qual a mulher pediu atendimento, o inquisidor, e ele fez isso com 28 pessoas, aleijou ou deixou com graves deformidades, sempre pessoas de famílias de posses, que acabaram enviando as pessoas para a clínica do médico diabo. Mas esse médico era charlatão e não tratava ninguém, apenas fazia experimentos sem fundamentação nenhuma que provocam dor e morte, e era tão ruim que depois que morreu naquela vida os espíritos das pessoas que ele matou vinham obsidiá-lo e ele os prendia.

    No local onde ele habitava no astral havia mais de 700 ampolas de vidro enormes, com pessoas em pé dentro, pessoas que já foram vítimas desse diabo naquela e em outras vidas e que ela mantinha presas. A raiva dele com a mulher é porque com os atendimentos que fizemos a conexão dele com o rapaz estava diminuindo e ele temia perder seu ajudante, pois o rapaz desdobrada trabalhava para ele no astral ainda, mesmo estando encarnado e sofrendo horrores. Ele estava inclusive fazendo o rapaz piorar pois queria que ele morresse logo enquanto ainda tinha ligação com ele.

    Nós apagamos a mente desse médico diabo, fizemos ele voltar a forma humana, o encaminhamos para reabilitação e resgatamos as pessoas aprisionadas nas ampolas. A mulher por se compadecer do sofrimento do rapaz pediu atendimentos para ele e virou alvo de um comparsa dele no astral, mas por outro lado, acabou ajudando centenas de pessoas que estavam sendo mantidas aprisionadas por esse diabo.

Gelson Celistre



Um comentário:

  1. E ela sabe que a ajuda dela foi importante? Se ela ainda não souber, diga a ela, para que ela entenda que a culpa que ela sentia não era dela, e para que ela não pare de ajudar os outros.

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