Em abril desse ano atendemos um rapaz cuja história está no post "O inquisidor", de 14/4/2021. A mesma pessoa que nos solicitou o atendimento da outra vez pediu outra consulta para o rapaz, cuja situação, conforme adiantamos no post anterior, não se alterou muito.
Dessa vez encontramos outro bolsão de espíritos sofredores da mesma vida passada onde ele foi inquisidor. O espírito obsessor, que fazia a conexão do inquisidor com esse outro bolsão de espíritos era um leproso que esmolava na frente da igreja e que o inquisidor expulsou da cidade a chicotadas.
O inquisidor tinha muito nojo dos leprosos e de qualquer pessoa com feridas, por isso expulsou todos da cidade, para o mesmo lugar onde expulsou o leproso. Mendigos e pedintes ele também mandava para esse local, pois não gostava dessa gente. Nesse local onde viviam os excluídos se refugiou também uma moça de 17 anos que era filha de uma mulher acusada de bruxaria e que seria queimada também, ela fugiu até esse local pois sabia que ninguém a procuraria lá, por ter leprosos e outros doentes.
Porém, na fuga ela foi apedrejada e morreu, mas não percebeu e chegou no local apenas em espírito, com o tempo os excluídos que viviam lá foram morrendo e também não perceberam que estavam mortos, passando todos a viver nesse mesmo local na dimensão astral, onde ainda havia 28 espíritos. Todos os espíritos foram resgatados e encaminhados para um hospital no astral.
Para quem é espírita e acredita que depois da morte o que acontece com todos é passar um tempinho no umbral e depois ser resgatado, informamos que a realidade do pós-morte não é igual para todos e que a grande maioria não vai para colônia nenhuma.
Gelson Celistre