Guerreiro grego

    Atendemos uma mulher com alergia a alguns alimentos, poeira e odores fortes. Carne de porco provoca erupções na pele e ela teve um choque anafilático após comer chia que quase a matou, estava com 27 anos de idade na ocasião. Interessante que ela quando criança por volta dos 7 ou 8 anos tinha um pensamento, sabia que iria morrer aos 27 anos. O pensamento dela ainda criança foi quase uma profecia.

    Investigando a causa das alergias vimos ela há milhares de anos, bem anterior ao período helenístico da Grécia Antiga, fazendo uma oferenda a um deus, um guerreiro que em vida se destacou por sua habilidade e bravura e após sua morte passou a ser cultuado como uma divindade. Ela era uma cidadã grega, estava doente, e ofertou ao deus um banquete cujo alimento principal era um porco temperado, prato que na época era acessível apenas a elite da sociedade, era uma comida de nobres como ela. 

    Uma das promessas que ela fez era não comer determinados alimentos que ela ofertou no banquete em honra a esse espírito, tudo para se curar da doença que tinha. Ela se curou, mas não por intervenção desse espírito, que na prática não fez nada para ela melhorar, mas que ficou ligado a ela desde então por conta dessa oferenda lhe cobrando tributos.

    Esse espírito se apresentou como um homem muito grande, um gigante, depois se transformou numa serpente, depois em um touro, e por fim com a aparência que tinha, de um guerreiro grego com um escudo redondo e uma espada curta. Ele foi adorado por várias gerações do seu povo e nesse período ele se conectou com milhares de pessoas que quando estão encarnadas tem que lhe render tributos.

    Ele afirmou que toda vez que a mulher for comer alguma coisa que deveria ofertar a ele ele vai estrangulá-la para que ela bote pra fora o que comeu, pois ela tem que se lembrar que deve tributo a ele. Esse espírito estava vampirizando cerca de 40.000 pessoas encarnadas e ainda estava ligado com mais umas 20.000 que estão desencarnadas no momento, mas que ao renascer ele iria vampirizar.

    Esse deus guerreiro não reencarna desde aquela época, mais de 5.000 anos a.C. e no astral vivia numa caverna escavada como um templo. Uma curiosidade desse espírito é que ele não se satisfazia apenas com a energia das pessoas encarnadas que vampirizava, por estar em uma região muito densa há muito tempo sem reencarnar ele estava sofrendo apoucamento vibratório, seu corpo astral estava sendo consumido pelo planeta, estava se desfazendo, e para tentar se manter ele além de sugar o ectoplasma das pessoas encarnadas que vampirizava quando elas morriam ele consumia o corpo astral delas, praticava canibalismo. Encontramos mais de 60.000 ovóides na caverna onde ele vivia.

    Nós resgatamos os ovóides, cortamos a ligação dele com os demais espíritos, encarnados e desencarnados, e apagamos sua mente. A mulher que atendemos foi levada para um hospital no astral para tratamento das alergias. Provavelmente tem outras vidas dela que também contribuem karmicamente para as alergias, mas esse resgate deve dar uma boa aliviada na situação.

Gelson Celistre