Às vezes nos deparamos com figuras históricas em nossos atendimentos. Semana passada encontramos dois líderes religiosos, um da Igreja Católica e outro criador de uma igreja pentecostal. Apesar de separados por 1.500 anos, o interesse de ambos em relação a religião era o mesmo, queriam que aumentasse a riqueza e o número de fiéis em suas igrejas.
Bento I 62º Papa da Igreja Católica (575-579) |
No post Juras de amor, de 25/7/2020, relatamos um pacto de amor entre um casal que mesmo após vários séculos ainda mantinha os dois unidos. Pois bem, mesmo tendo desfeito aquele pacto o fio energético que os unia ainda não havia desaparecido definitivamente, procuramos então por outras vidas do casal e encontramos uma outra vida passada onde também selaram um pacto, que foi abençoado pelo Papa Bento I, 62º Papa da Igreja Católica, cujo pontificado se deu entre os anos de 575-579.
Nessa vida passada esse casal era da Igreja, ele era um bispo e ela uma madre superiora. Eles tiveram um romance por 15 anos, até que foram denunciados e o próprio Papa Bento I os convocou para prestar esclarecimentos. O pontificado de Bento I se deu em meio a um turbulento período da história da Itália, onde houve invasões bárbaras e houve um período de muita fome.
Mas conversando com o casal Bento I fez eles prometerem que não fornicariam mais e que ele na sua graça os manteria em seus cargos, desde que jurassem devotar suas vidas dali em diante unicamente para o crescimento da Igreja Católica. Eles assentiram, deram as mãos, e o Papa abençoou esse juramento. O casal realmente parou de fornicar e se empenhou em angariar adeptos para a Igreja, principalmente entre as famílias abastadas da Itália.
Bento I reclamou muito da atuação do Papa Francisco e diz que a Igreja Católica está perdendo seu poder e riquezas. Disse que filhos de ricos não querem mais entrar para a Igreja, que só entra pobre que se aproveitam da Igreja e depois saem para o mundo.
O bispo indicava moças para a congregação da madre superiora e ela indicava jovens padres para o bispo, era uma maneira de manterem um vínculo entre eles, que se no físico pararam de fornicar, no astral seguiram fornicando ainda mais. Desfizemos a benção papal para que o vínculo do pacto entre o casal possa se desfazer definitivamente, o que ainda está em progresso.
Em outro atendimento nos deparamos com o criador de uma igreja pentecostal que inclusive tem ramificações aqui no Brasil. O nome do líder religioso era Luigi Francescon, também italiano, que após sua naturalização como norte-americano passou a se chamar Louis Francescon (1866-1964), e fundou Assembléias na Argentina e Itália, Congregações Cristãs e Pentecostais no Brasil e nos EUA as International Fellowshipof Christian Assemblies.
Bem, mas esse Francescon mesmo depois de morto continuava muito ativo no astral, preocupado com o aumento de seu rebanho. Nós o encontramos porque atendemos uma pessoa que está sofrendo uma obsessão intervivos de parentes que querem que ela frequente essa Congregação. Quando se apresentou disse que na igreja dele ele era o equivalente ao Papa da Igreja Católica. Ela até já se batizou nessa igreja por conta de muita insistência e assédio dos parentes, mas não é frequentadora assídua e eles estão trabalhando incessantemente para que ela passe a ser uma ovelha fiel do rebanho.
Esse Francescon no astral anda pelo mundo onde tem essas igrejas que ele fundou fiscalizando a atuação dos fiéis, que tem que trazer mais gente para a Igreja, e estava cobrando muito de um parente da consulente que a faça frequentar regularmente, pois apesar de ter se batizado ela não estava firme na igreja.
Conversei um pouco com o sujeito e perguntei a ele o que ele ensinava em suas igrejas sobre vida após a morte, se aconteceu com ele o que ele ensinava e se ele tinha encontrado Deus ou Jesus. A criatura me respondeu que ele desconfiava que ele próprio era Deus, pois ele não encontrou nenhum Deus, nem Jesus, e as pessoas oram para ele e seguem o que ele determinou.
Enfim, numa região umbralina o Francescon tinha uma igreja não muito grande com cerca de 600 fiéis, pessoas que eram muito devotadas a religião quando vivas e que agora depois de mortas ficavam lá orando o tempo todo parecendo uns zumbis, e essa igreja tinha um tipo de campo de força que impedia que os espíritos que vivem naquela faixa umbralina entrassem nela, isso por conta da energia que o Francescon recebia de suas ovelhas encarnadas.
Essas ovelhas zumbis foram resgatadas e o Francescon teve a energia que mantinha a igreja isolada do resto do umbral retirada. A partir de agora ele está pregando para os espíritos perdidos que vivem no umbral. Ele não queria, mas foi o que a justiça divina determinou para ele, pois ele está imantado a essa igreja no umbral e não vai ter condições energéticas de sair de lá tão cedo.
Nem sempre as pessoas endeusadas aqui no físico apresentam espiritualmente a condição que se espera delas. Muitos líderes religiosos não passam de pastores conduzindo suas ovelhas para o abate.
Gelson Celistre
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