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quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Para onde vamos após a morte?

         É muito comum acreditarmos que uma pessoa por ter sido muito boa e amorosa conosco, alguém que foi marcante em nossa vida, como pais e avós, é uma pessoa muito elevada espiritualmente e que depois de morta vai estar numa condição muito boa no astral, inclusive a ponto de cuidar de nós ou nos proteger de algum mal, como se após a morte a pessoa virasse um tipo de anjo da guarda.


        Os que acreditam em reencarnação esquecem é que antes de ser essa pessoa maravilhosa conosco esses nossos entes queridos tiveram milhares de outras existências e não foram essa pessoa boa nessas outras vidas. É claro que o modo como somos nessa vida atual vai influenciar de alguma forma nosso destino pós-morte, mas pelo simples fato da pessoa ser boa conosco e nos amar, isso não significa que ela seja um ser muito elevado espiritualmente.

        Há algum tempo tratamos uma pessoa e vimos que o pai dela que era falecido estava vagando sem rumo no umbral. Embora não fizesse parte do atendimento diretamente, como nós o vimos e ele queria ajuda, nós o resgatamos e depois no relatório informamos a pessoa sobre o fato. Mas a pessoa não gostou, insistiu em dizer que conheceu muito bem o pai dela em vida, que era uma pessoa maravilhosa, muito boa com todos e etc, e não aceitou o que dissemos, que ele estava vagando no umbral, pois acreditava que ele era muito evoluído espiritualmente e devia estar em algum paraíso celeste.

        Mesmo que em sua última existência ele de fato fosse uma pessoa maravilhosa e ajudasse todo mundo, pelo menos na visão da filha, isso não apaga o que ele fez em vidas anteriores, que não vamos entrar no mérito, e nem o karma que ele tem que cumprir. No caso não vimos que ele estivesse sofrendo por conta de alguma doença ou coisa parecida depois de morto, apenas estava sem rumo, vagando a esmo, se escondendo de um ou outro espírito ruim, o que pode ser considerado até um mérito, pois poderia estar muito pior.

        Mas o fato que queremos chamar a atenção é que todos temos um passado cheio de erros, um grande fardo kármico a resgatar, e muitas vezes a pessoa vem de uma sequência de vidas onde foi muito ruim mesmo, gerou um karma muito negativo, e quando ela resolve se modificar, seja por ter se conscientizado ou por força das circunstâncias, ela ainda tem o karma negativo que gerou nessas outras vidas para resgatar, por isso nossos pais ou avós, por mais que nos amassem e fossem boas pessoas, não vão estar necessariamente numa condição boa após a morte.

        Há dois meses resgatamos uma senhora muito simpática que relatamos no post Pós-morte, de 27/6/2020, que havia morrido por conta de um AVC com quase 90 anos. Na ocasião ela estava tentando chegar numa cidade astralina mas era puxada pelas filhas ainda vivas que pensavam muito nela. Nós a ajudamos a chegar na tal cidade, mas era um local murado, havia um guardião e não permitiram a entrada dela.

        Essa cidade astralina se chamava Terra do Leite e Mel, e era muito antiga, tinha milhares de anos, e não era uma boa cidade, era um local onde as pessoas que viviam ali vampirizavam seus familiares encarnados para poderem manter a tal cidade, que fica numa zona umbralina. Havia uma espécie de elite de cidadãos nessa cidade que se beneficiavam da maior parte da energia que os habitantes recolhiam dos parentes encarnados e nossa equipe espiritual fez uma intervenção no local, destituiu a tal elite e a cidade agora está funcionando com seus próprios recursos, sem vampirizar ninguém.

        Mas mencionei isso porque essa senhora que resgatamos tinha uma irmã também falecida que precisava de resgate e ela induziu sua filha a nos solicitar isso. A filha acredito que nem imagina que foi sua mãe que a inspirou, mas o fato é que efetuamos o resgate.

        Essa outra senhora que resgatamos havia falecido de câncer há 20 anos e na época ela tinha um pouco mais de 70 anos. Nós a encontramos desfalecida numa região umbralina, caída no chão, e ela estava assim desde sua morte. 

        Após a morte por conta do peso específico de seu corpo astral ela foi parar nessa região do umbral e do jeito que ela chegou ela ficou, caída no chão inconsciente. Alguns espíritos até tentaram acordá-la, arrastaram ela para um outro local, mas ela nunca recobrou a consciência.

        Nós vimos que o que ocasionou o câncer que causou sua morte foi a presença junto dela, desde quando era viva, de dois espíritos que foram filhos dela numa outra encarnação. Nessa outra vida ela era uma mulher muito intolerante e autoritária, teve seis filhos sendo que dois ela matou porque sempre que se irritava com as crianças ela lhes batia na cabeça, com o que quer que tivesse a mão, um sapato, uma colher, uma vassoura, etc. 

        Ela batia muito na cabeça deles por qualquer contrariedade e batia com força, tanto que os quatro que não morreram ficaram com sequelas. Mas os dois que acabaram morrendo estavam grudados nela, um tinha 2 e outro 4 anos quando morreram. A presença deles e o karma associado a morte deles foi o que gerou o câncer que a matou e os dois ainda estavam grudados nela até agora; foram resgatados junto com ela, que após se recuperar vai morar um tempo com a irmã na Terra do Leite e Mel.

        Relatamos esses casos para que as pessoas tenham uma noção mais realista da vida após a morte, pois muitos acreditam que vão ser recebidos por parentes e amigos do outro lado, ou que no máximo vão passar um tempinho no umbral sentindo nojo dos espíritos que vivem ali até que um grupo socorrista os resgate.

        A realidade é outra. Ninguém sabe para onde vai depois de morto porque muito poucos tem noção de suas vidas passadas, do que já fizeram e do karma que carregam. 


Gelson Celistre


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