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sábado, 25 de julho de 2020

Juras de amor

       Juras de amor. Quem nunca se apaixonou que atire a primeira flor. Já atendemos vários casos onde o casal briga, separa, volta, briga de novo, separa de novo, volta de novo, e assim vai. Quando estão separados querem ficar juntos, mas quando estão juntos acabam sempre brigando.



     O casal que atendemos ilustra muito bem este tipo de situação, onde esse vai-e-vem de brigas e reconciliações se estende ao longo de várias encarnações. Na vida atual eles se encontraram, ficaram um tempo juntos e se separaram. Depois de já terem terminado a relação um deles morreu.
     O que morreu é um homem e a pessoa que ainda vive é uma mulher. No astral eles se procuravam e queriam viver eternamente juntos, mas aqui no físico a mulher já não queria mais. Um conflito de interesses de um mesmo espirito, pois aqui no físico ela não queria mais se relacionar com ele, mas no astral ela queria.
    E o interessante é que não era uma frequência de vida passada dela que estava aberta, ela desdobrada no astral com a personalidade da vida atual morria de amores por ele e queria ficar com ele para sempre, enquanto que ela aqui no físico não queria, inclusive teve outros relacionamentos depois que terminou com ele. Isso também ilustra como são complexos nossos sentimentos.
     Então conversamos com ela que optou por terminar a relação e fomos investigar o motivo. Já havíamos retirado o espírito do homem de perto dela e ele estava num hospital no astral para onde o levamos. Ela também havia sido levada junto com ele desdobrada pois havia uma ligação muito forte entre eles.
      No hospital observando os dois vimos que havia um fio vermelho que ligava os corações de ambos, envolto por uma bruma rosada que envolvia esse fio e também os corpos deles. Essa ligação energética era o resultado de um pacto de sangue, juras de amor eterno que eles fizeram em uma vida passada, e que a cada vida onde se reencontram o pacto é renovado.
      Nessa vida passada ambos eram homens, homossexuais que sufocavam suas inclinações sexuais devido ao ambiente em que viviam onde esse comportamento não era tolerado, até que se encontraram e passaram a viver um romance, já ambos na casa dos 30 anos. Eles eram lenhadores no norte da Europa e seu trabalho era cortar árvores numa região remota. Trabalhavam apenas os dois e assim podiam viver seu romance sem interferências. 
     Em certa ocasião mandaram mais um homem para trabalhar naquela área com eles, mas eles o mataram e fizeram parecer acidente, para poderem ficar sós. Depois de um tempo uma família se mudou para aquela região e havia uma jovem que se interessou por um deles, eles brigaram, se reconciliaram, e para provar um ao outro que se amavam, fizeram um pacto de sangue, onde sacrificaram um animal e invocaram uma entidade para selar o pacto.


      Fizeram um ritual onde misturaram seu sangue com o do animal e beberam, e no astral a entidade invocada fez a ligação energética que ainda existia até os dias atuais, uma arquepadia. Essa entidade era conhecida naquela época e região, foi um mago especialista em feitiços de amor, e o próprio nos disse era equivalente ao São Valentim dos católicos.
      Essa entidade no astral usava a forma clássica do diabo, Baphomet, pois se sentia mais poderoso. Segundo ele disse atendeu reis e rainhas e era muito bom no que fazia, viveu nos anos 1500 no norte da Europa. Ele se ligava a pessoas que faziam pactos de amor eterno e passava a vampirizá-las.
     Esse mago mantinha mais de 10.000 espíritos presos, casais que fizeram juras de amor, que quando renasciam eram induzidos a fazer alguma jura de amor que era uma espécie de renovação do pacto e assim continuavam sendo vampirizados por ele. Nós desfizemos o pacto de sangue, libertamos os espíritos aprisionados e apagamos a mente do mago Baphomet
      Esse mago foi aprendiz de um outro, que ele invocava para ajudá-lo em seus feitiços, mas depois que morreu ele se apossou de tudo que o outro tinha no astral e o expulsou.
   Esse outro mago não era tão forte quando o mago Baphomet e depois daquela vida teve onze reencarnações, mas ainda conseguia acessar essa frequência de mago cada vez que morria e retornava ao astral. Ele ainda vivia desse tipo de vampirização e atuava em casamentos religiosos, quando os noivos faziam aqueles votos de prometo que vou te amar até que a morte nos separe, ele absorvia essa energia, mas acaba ficando ligado a esses casais de noivos e quando enfraquecia um pouco era puxado para reencarnar por algum deles. Teve a mente apagada e foi para a fila da reencarnação novamente.
     Cuidado com as juras de amor eterno pois numa próxima vida vida você pode não querer mais a pessoa e não vai conseguir se livrar dela facilmente. Talvez por isso nos casamentos religiosos colocaram a frase até que a morte os separe.      

Gelson Celistre

PS.: Houve um desdobramento do caso que pode ser visto no post Líderes Religiosos.

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