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terça-feira, 25 de fevereiro de 2020

Triângulo amoroso

    Se os relacionamentos amorosos a dois já são difíceis, imaginem quando entra um terceiro elemento na história. Geralmente acaba gerando problemas para os envolvidos e em muitos casos a situação se perpetua em outras existências.

     Em muitos casos, como dessa consulente que vou relatar, a pessoa tem depressão há muito tempo, em alguns momentos da vida ela se torna mais forte, depois ameniza, mas sempre volta, está sempre ali à espreita para se manifestar.
     Nesse caso a consulente tem depressão desde criança, mas há alguns anos passou a se manifestar de forma mais forte. O interessante neste caso é que as circustâncias do nascimento dela tiveram uma grande influência nesse seu estado depressivo.
      O pai da consulente era um homem muito mulherengo, era casado mas sempre se envolvia com outras mulheres fora do casamento. No caso dele não seria nem um triângulo, mas um polígono amoroso. A esposa dele era muito ciumenta, casou com ele a contragosto dos pais e apesar de não ser feliz no casamento não admitia isso, questão de orgulho.
     Mas enfim o pai da consulente numa dessas escapadelas conheceu a mãe da consulente, se envolveu com ela e a engravidou. Para desespero da esposa ele resolveu se separar dela para viver com a mãe da consulente. Um mês após o nascimento da consulente a ex-esposa do pai dela cometeu suicídio.
     Essa mulher que se matou tinha dois filhos pequenos que foram criados pela mãe da consulente, que virou madrasta deles. O clima nunca foi bom entre eles pois culpavam a mãe dela pela morte da mãe deles. O suícídio da mulher ocorreu há mais de 50 anos.
     Bom, mas na consulta onde fomos tratar da depressão da consulente essa história me chamou a atenção. A versão do suícidio que contaram para a consulente era de que a ex-mulher do pai queria apenas "dar um susto" e acabou morrendo sem querer, mas na verdade vimos que ela cometeu suicídio de maneira intencional mesmo, pois pensava que o ex-marido não teria coragem de continuar com a mãe da consulente ela tendo se matado por conta da união deles, mas se enganou.
     Junto da consulente encontramos um espírito de uma mulher extremamente triste, que morreu por conta de uma depressão crônica, era extermamente pobre, teve cinco filhos, apanhava do marido, enfim, uma vida miserável que a fez morrer de tristeza.
     Este espírito foi colocado junto da consulente em razão de trabalhos de magia negra que a família da ex-esposa do pai fez contra a mãe dela, principalmente pela mãe da suicida, que culpava a mãe da consulente pela desgraça da filha. Resgatamos esse espírito e ele vai ter uma nova oportunidade de nascimento em breve.
     A mulher que se matou estava perto da consulente também com um ódio muito profundo dela, mais até do que da mãe da consulente. Conversei com esse espírito da suicida e perguntei porque ela concentrava seu ódio contra a consulente e não contra a mãe dela, que foi quem lhe "roubou" o marido.
     Ela disse que a culpa era da consulente, pois se a mãe dela não tivesse engravidado dela o marido não a abandonaria. É uma visão meio distorcida dos fatos e nesses casos passionais até dá para entender, pois para a mulher abandonada é mais fácil admitir para si mesmo que foi trocada por um filho do que por outra mulher, é uma forma de não sentir o orgulho muito ferido, e dizer que a outra engravidou de propósito e que se não fosse o filho não ficar com seu marido, mas enfim, senti que tinha mais alguma coisa entre elas.
      Investigando as vidas passadas deles descobrimos um triângulo amoroso entre o pai da consulente, a ex-esposa que se matou e a própria consulente. O pai da consulente era casado com ela numa outra vida e sua ex-esposa era sua amante. A amante gostava muito dele e queria ter filhos com ele, mas ele não queria filhos fora do casamento. A amante acabou engravidando algumas vezes, mas o homem a obrigou a abortar todas as vezes.
     Foi uma vida muito ruim para ela, que foi amante durante toda a juventude e quando estava com mais de 40 anos o homem morreu, sem deixar nada para ela. Ele a sustentava e pagava o aluguel da casa onde morava. Ela ficou na miséria e teve que morar de favor na casa de uma tia velha cuidando dela.
      Na vida atual quando a mãe da consulente engravidou dela a energia da consulente abriu a frequência dessa vida passada e a ex-esposa ficou sintonizada nela, por isso ela acreditava que o ex-marido devia obrigar a mãe da consulente a abortar, mas transferiu o ódio para a consulente por conta da sintonia com a vida passada, pois naquela vida ele amava mais a esposa do que ela, que era a amante.
      O triângulo amoroso da vida passada acabou provocando desdobramentos para esses espíritos na vida atual. E como tratar situações como essa onde os sentimentos envolvidos são muito fortes? Vimos uma vida passada envolvendo as duas mas se formos investigar mais iremos encontrar outras tantas onde esse trio esteve envolvido amorosamente, apenas trocando os papéis de uma vida a outra.
     O que fizemos foi apagar a mente da suicida para que ela consiga se desvencilhar desse ódio e seguir sua jornada evolutiva. Esse trio ainda vai se encontrar em outras vidas, em diferentes situações, até que o ódio existente entre eles desapareça, mas a depressão da consulente deve diminuir bastante pela retirada desse espírito suicida e do outro espírito da mulher que morreu de tristeza.
      Essas situações exigem da pessoa que sofre de depressão um grande esforço, pois devido ao longo tempo em que ficam sintonizadas com essas energias de tristeza e desânimos acabam desenvolvendo um vício mental, se acostumam com essas energias, e como tudo que vicia se ficar sem vai sentir falta. Já tivemos casos de retirar espíritos depressivos de junto de uma consulente e ela sair desembestada no astral, desdobrada, procurando outros espíritos com aquela energia para colocar junto dela.
     Então é preciso um esforço grande da pessoa para mudar seu padrão vibratório, seus pensamentos e sentimentos, para não criar e atrair outras energias e espíritos que vibram nessa faixa depressiva, de tristeza e desânimo.

Gelson Celistre
      












     

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