Em nossa reunião apométrica desta semana, após termos atendido as consulentes que haviam agendado consulta, já próximos de terminar a sessão, uma das médiuns disse que estava sentindo uma dor num dos lados da cabeça. Nisso outra lembrou e comentou que na noite de sábado para domingo passados, de 31 para 1º /11, acordou com muita dor de cabeça e passou o domingo mal por conta disso. Nisso as demais médiuns, eram cinco mulheres no total e só eu de homem, tbm lembraram que sentiram dor de cabeça sábado à noite e domingo.
Como sabemos que não existem coincidências, pedi que elas se concentrassem para vermos o que elas haviam feito naquela noite, em desdobramento.
Logo em seguida uma delas incorporou uma 'bruxa' que já foi logo dizendo que não obrigou nenhuma a ir, que apenas as 'convidou'.
Conversando a tal bruxa, que estava bem mal diga-se de passagem, com dores nas costas e pernas (estava virada num farrapo), ela perguntou se eu não sabia que dia era sábado. Confesso que não fiz a ligação com a data do halloween, pois pra mim isso é uma tradição de outros países que só se disseminda por aqui por interesses comerciais, mas ela me lembrou que era o 'dia das bruxas'. Ela revelou que todas haviam estado em uma 'convenção' de bruxas, que inclusive (ela demorou para achar a palavra que queria na cabeça da médium), segundo ela, estavam chamando agora de 'workshop'.
A quantidade de bruxas que compareceram ao tal workshop foi acima de quinhentas, entre encarnadas e desencarnadas. Ela revelou que só participaram bruxas 'mulheres' e que anualmente fazem essas convenções nessa data, em função da tradição, mas que nos outros meses do ano tbm realizam outros encontros.
Dada a condição de penúria da criatura tentamos ajudá-la e lhe demos uns 'passes', convidando-a para se regenerar e começar uma vida nova.
Ela além de se recusar firmemente a se modificar (as atividades que elas realizam são obsessão, vampirização, magia negra, etc.), ainda disse que em outra 'convenção' já haviam decidido que nenhuma delas iria se 'entregar'e que as que estivessem em condições deploráveis como ela, voluntariamente se entregariam para serem 'cobaias' das outras bruxas para experimentos macabros, mas que não iriam 'mudar de lado'.
Diante disto, fiz ela lembrar do 'workshop', juntamente com as médiuns 'bruxas', que tbm estiveram lá, e trouxe todas as bruxas que estavam lá. Foram centenas que se aglomeraram sobre o local da reunião, num posto de triagem.
A bruxa 'mãe', que resitiu inutilmente ao meu comando de lembrar de todas as bruxas que compareceram à festa de halloween, quando as viu todas ali perguntou o que eu iria fazer com elas, e lhe respondi que eu nada, pois agora elas estariam sob a tutela de nossos amigos do plano espiritual.
Solicitei às médiuns que observassem o que seria feito com elas e elas viram que a equipe espiritual estava 'retirando' da mente delas todo conhecimento que poderia ser útil à humanidade (ervas, chás, remédios, feitiços, poções, etc.), que depois disso 'esqueciam' desse conhecimento e, segundo nos informaram, a grande maioria iria simplesmente ser 'entregue' para deportação, ou seja, seriam encaminhadas aos espíritos responsáveis pelo exílio dos espíritos que não se enquadraram nas condições mínimas vibratórias para permanecerem aqui na Terra. Nesse meio tempo uma das bruxas tentou ainda 'esconder' seu conhecimento na mente de uma das médiuns mas esta percebeu e bloqueou esta ação da bruxa.
Resolvida a questão, já estavamos para encerrar e aproveitei para explicar para as médiuns que a 'moda' da bruxaria atualmente, principalmente com o nome de 'wicca', onde ingenuamente as mulheres fantasiam que são bruxas 'boas', acreditando que no passado tbm o eram, acaba abrindo frequências dessas mulheres de vidas passadas onde realmente eram bruxas (não tão baos quanto imaginam), e acabam sendo manipuladas por bruxas de verdade. Sabemos que historicamente houve muitos excessos durante a inquisição onde muitas mulheres 'inocentes' foram acusadas de bruxaria, sendo torturadas e mortas, entrentanto, sabemos que a prática da bruxaria 'maléfica' era algo comum na antiguidade e na idade média.
Mal acabara eu de falar e uma das médiuns sentiu a presença de outra bruxa, que a princípio ela pensou ser a mesma bruxa 'mãe' que estava em outra médium mas que não era, pois a outra já havia sido levada com as demais. Conversando com essa inusitada 'visitante', que gargalhava ruidosamente, acabamos por descobrir que fomos contemporâneos na última encarnação dela, por volta do ano 1700, ocasião em que eu era uma bruxa tbm (mulher). Segundo outra médium que divisou a cena, eu e a 'colega' inclusive cozinhávamos genitais humanos em nossos caldeirões.
Essa bruxa, essa de verdade, vivia justamente de vampirizar as tais 'bruxas modernas', encarnadas, que brincam de fazer 'poções do amor' e similares. Essa apesar de meio perturbada não era totalmente má e conseguimos convencê-la a tentar uma regeneração, aceitando o auxílio de nossos amigos do plano espiritualo, com a promessa de que iria aprender muitas coisas novas, mas tbm com a garantia de que se não gostasse poderia sair de lá e voltar para onde estava.
É interessante observar que as médiuns trabalham regularmente em nosso grupo de apometria e que mesmo assim ainda foram levadas em desdobramento, de forma inconsciente, para um 'workshop' desse nível. Porém, o fato de todas terem sentido dor é sinal de que não se afinizaram com a energia predominante, coisa que em outras ocasições poderia ter passado despercebido, como acordar cansada, mas sem saber a real razão. Tbm se não fôssemos investigar, achando que poderia ser apenas alguma indisposição, não teríamos 'recolhido' as centenas de bruxas que irão estagiar agora em outro orbe.
Gelson Celistre
Muito bom o relato. Ainda temos muito a descobrir sobre o plano espiritual.
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