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quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Pacto de sangue

    Atendemos um casal cuja mulher é 'mãe-de-santo' de culto de nação há décadas, sendo que o marido tbm é da mesma religião. Nos procuraram pq queriam saber pq vivem brigando mas não conseguem se separar (já devem estar na casa dos 60 anos). No ambiente, fora duas entidades 'guardiãs' que vieram com o casal (um 'exu' e uma 'gira' - quiumbas) havia ligado a eles vários espíritos sofredores acorrentados e uma 'feiticeira', além de um outro ser que fora irmã do homem em vida passada.

     A história desse grupo é a seguinte. Em vida passada os dois pertenciam a famílias de classes sociais diferentes, o rapaz de família extremamente pobre e a moça de família muito rica. A família do rapaz era tão pobre que a mãe dele fazia 'sopa' com grama e pregos 'cor de laranja' para eles não morrerem de fome. O espírito da menina nos relatou através da psicofonia de uma das médiuns o seguinte: que a mãe dela criou uma 'brincadeira' para ela que consistia em fingir que aquilo que comiam não era capim e pregos e sim sopa de galinha, sendo os tais pregos as coxas.
     Bem, o pai da moça era contra a união dos dois e eles, temerários de não conseguirem ficar juntos, procuraram uma feiticeira, a fim de fazerem um feitiço, um pacto, que os mantivesse unidos 'por toda a eternidade'. A feiticeira concordou e organizou um ritual onde eles fizeram sexo e 'misturaram seu sangue'. A menina, então com a idade de 5 anos, acabou presenciando o ritual e, para que ninguem soubesse, seu irmão a fez prometer que não contaria a sua mãe, invocando a 'brincadeira' que a mãe ensinara à menina, dizendo que ela deveria 'fazer de conta' que o que vira era outra coisa.
     A menina ficou meio perturbada com o que presenciara mas como prometeu ao irmão não contar nada para a mãe, resolveu contar ao pai da moça. O que se sucedeu depois foi que o pai da moça mandou matar toda a família do rapaz. Ele foi enforcado e essa menina degolada. Ela disse que ele estava pendurado 'dormindo' numa árvore. A situação estava embaralhada na mente dela e a fizemos lembrar um pouco dos fatos para clarear. A moça a acusava de ter matado o irmão mas ela não entendia bem pq achava que ele estava pendurado dormindo. O que ela 'lembrava' é que depois que viu o irmão pendurado e a moça a acusou ela saiu correndo pelo campo arrancando os próprios cabelos, na verdade provavelmente já estava 'morta' quando isso ocorreu.
     Ainda tem uma outra faceta dessa história que é o pagamento pelo tal pacto, que deveria seria o primogênito do casal. O primeiro filho deles deveria ser entreque à feiticeira. A princípio imaginamos que o mesmo seria sacrificado para algum ser trevoso mas a situação era bem mais complexa. Um dos seres trevosos que auxiliava a tal feiticeira no astral queria reencarnar e o ritual que ela montou era justamente para que este ser viesse a habitar no filho do casal. Como naquela oportunidade ela não conseguiu ter o filho pq foi abortado, provavelmente por ordem do pai, aquele grupo intentou novamente promover a reencarnação do 'ser trevoso' num dos filhos que essa mulher teve nessa vida mas, como da outra vez, ocorreu um aborto (dessa vez creio que por iniciativa dela mesma) e o ser não pode 'nascer'.
     Ainda apareceu o 'pai da moça' esbravejando se teria que 'matar ele novamente' mas conversamos com ele e por que por fim acabou aceitando se 'regenerar'. O desfecho foi o seguinte: a menina socorrida, o pai da moça doutrinado e vários outros seres que estavam ligados ao casal aprisionados e em sofrimento libertados e resgatados. A tal feiticeira foi solta e o casal saiu, acompanhado da 'dupla' que veio com eles, sabendo o motivo de suas desavenças, e tendo sido orientados a um perdoar o outro a fim de tentarem viver melhor.
     É um casal que já nasceu bastante 'endividado' carmicamente e que está agravando sua situação pela prática de atos de magia negra, ainda ligados a entidades trevosas. Não tem muito o que fazer por eles e nesse caso, como na maioria, os maiores beneficiados são as entidades desencarnadas ligadas a eles.

Gelson Celistre

Dissociação da consciência e 'parto no astral'

Atendemos uma mulher que nesta vida não pode ter filhos, tendo inclusive já retirado o útero numa cirurgia, e nos deparamos com sua consciência 'dissociada' e chorando muito. Ela se apresentava com a aparência que tinha em uma existência onde ela fora 'aborteira', ou seja, fazia abortos para quem a procurava. Havia um espírito de uma mulher lhe obsidiando que tinha ligação daquela encarnação, além de vários outros seres que foram abortados e que não aceitaram a situação, permanecendo no astral em estado 'fetal'.

Esta mulher lhe cobrava que ela tinha matado seus filhos, disse que ela procurou a mulher para ter os filhos e que ela os matou mas o que ocorreu na verdade foi outra situação. Esta mulher a procurara para abortar, mas não sabia que estava esperando trigêmeos. A 'aborteira' só 'viu' dois fetos e os retirou, sem perceber que no procedimento havia tbm 'matado' ou terceiro feto, que ficou no ventre da mulher, que veio a falecer algum tempo depois por conta da infecção que se originou do feto morto em seu útero.
Só que este ser não aceitou a rejeição e permaneceu 'dentro' dela ainda no astral depois que ela morreu.

Investigamos o passado deles dois e vimos que ela já o abortara numa vida anterior pq em uma vida anterior ainda ele fora seu pai e a espancara até ela abortar um bebê que estava esperando. O sentimento de ódio foi tão grande que nas existências seguintes ela não conseguia dar-lhe a vida. Ela não tinha nenhum sentimento de amor pela criança e estava revoltada por sentir ainda dentro de si aquele ser. A equipe espiritual de 'médicos' fez então um parto (exatamente como se a mulher estivesse encarnada, ou seja, saiu pela vagina) na entidade enquanto ela estava incorporada e retirou o pequeno ser, que foi levado junto com os demais para uma maternidade no astral.

A consulente que nos procurou continuava a chorar copiosamente com sua consciência desdobrada, só que não era de remorso ou arrependimento pelo que ela havia feito no passado, mas pq não aceitava nesta vida que estivesse sendo 'castigada' pelo que fez numa vida passada.
Conversamos com ela a fim de tentar fazê-la entender e aceitar a situação e a equipe espiritual tbm, lhe aplicando passes inclusive, a fim de que se acalmasse, para posteriormente efetuar a 'reintegração' dela ao seu corpo físico.

Notem que novamente a dissociação da consciência aparece quando ligada a um bolsão de espíritos sofredores, os fetos abortados e a outra mulher, que é o que provocava o desdobramento da consulente e sua 'modelagem' astral na antiga aparência, juntamente com o fato dela não aceitar a justiça divina e se revoltar pela sua condição atual de não poder ser mãe. Já havíamos atendido ela há alguns meses e apareceram outras situações onde ela era prostituta e tbm fizera inúmeros abortos. Como nos diz Ramatis em seus livros, a semeadura é livre mas a colheita é obrigatória.

Abraço.

GELSON CELISTRE

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Profissão: Terapeuta

     Atendimento de uma mulher que trabalha com terapeuta (reiki, floral, numerologia, radiestesia, etc.) há cerca de nove anos, segundo nos informou. Estava com dificuldades na vida, pouca procura pelo seu trabalho, dificuldade de recolocação no mercado, etc. Tinha sensação de 'inchaço' no corpo todo, como se estivesse 'estufada'.



     Logo que sintonizou com a consulente uma das médiuns incorporou um espírito feminino, que afirmou estar junto dela há três anos, tendo ido parar junto dela pq sua sobrinha (encarnada) a procurou para algum tipo de consulta, disse ter ficado junto dela pq achou que ela a encaminharia para algum lugar. Uma vez esclarecido este espírito, logo se manifestou outro na mesma médium.
     Este segundo ser afirmava que ela era 'metida', que 'a casa era dele' e que não iria sair. Conversando com ele soubemos que um casal de pessoas (encarnadas) mudara-se para a casa onde ele morava quando vivo e que este passou a 'assombrá-la' na tentativa de afugentar os 'invasores'. Na realidade a casa deste homem já havia sido demolida e construíram outra no local, mas ele a enxergava da maneira que era quando ele era vivo.      A consulente, em sua atividade de 'terapeuta', nos relatou que há alguns anos atrás fazia este tipo de trabalho de 'limpeza' em residências. Este homem havia morrido em 1928. Dialogamos com ele, perguntamos sobre seus familiares, e logo ele percebeu no ambiente a esposa, tendo aceitado ir embora com ela com certa relutância.
     Uma terceira entidade se manifestou em outro médim, gargalhando ruidosamente. Era um ser da linha 'africana', manifestando trejeitos de exu. Mandei ele parar com o 'teatrinho' pq ninguém ali se impressionava com essas coisas e pedi que dissesse logo qual sua ligação com a consulente. Outra médium captou (inclusive o cheiro) de um cadáver em decomposição, com a cabeça partida. 
     Juntamos as peças e descobrimos que em uma vida passada a tal entidade 'africana' era 'pai-de-santo' de um terreiro de macumba, sendo a nossa consulente uma de suas 'filhas'. Tendo ele se apaixonado por ela e não sendo correspondido, recorreu a tudo quanto foi feitiço para conquistá-la, e não obtendo sucesso, decidiu fazer um trabalho para 'acabar' com ela. Foi a um cemitério e profanou um túmulo, abrindo a cabeça de um cadáver em decomposição, fazendo com ele um feitiço. Naquela existência a consulente veio a falecer de uma doença, possivelmente fruto do tal trabalho mesmo, uma vez que ela era já comprometida com esse tipo de atividade.
     Uma vez desencarnado, o tal pai-de-santo percebeu que 'grudado' a ele estava o espírito que habitara o corpo daquele cadáver que ele profanou. Este espírito era um tanto perverso e enquanto conversávamos dois dos nossos exus (guardiões) se posicionaram ao lado dele. Por fim, após conversarmos com o ex pai-de-santo, o ajudamos a 'esquecer' seu antigo amor pela consulente para ele poder começar uma nova etapa em sua jornada evolutiva. O outro espírito, que teve seu cadáver profanado, tbm foi socorrido e encaminhado ao hospital do astral.
     Logo em seguida as médiuns captaram uma outra situação. Uma moça que caíra numa vala de trincheira da 2ª Guerra Mundial, sendo observada por outras duas que nada puderam fazer para ajudá-la. Uma dessas duas era a consulente, que naquela existência, provavelmente a sua existência anterior a vida atual, contrariando as ordens de seus pais convidou as amigas para brincarem naquele local, inclusive insistindo ante a recusa das amigas. A jovem que caiu na vala quebrou o pescoço e as pernas, tendo morrido rapidamente.
     Resgatamos a moça mas a cena continuava a aparecer, então averiguando uma das médiuns percebeu que haviam sido cavado túneis ligados àquelas trincheiras, provavelmente para proteção contra ataques aéreos, e que muitas pessoas haviam padecido ali, soterradas por desabamentos durante os bombardeios. Somente após o resgate destas pessoas conseguimos 'desmanchar' este sítio do astral.
     Verificar onde a consulente 'andava' quando sevdesdobrada e então uma das médiuns viu uma cena onde 13 bruxas formando um círculo dentro de um galpão de madeira, observavam uma fogueira ao centro, onde uma mulher estava sendo queimada. Esta mulher era a consulente.
    A líder do grupo de bruxas percebeu que estava sendo observada pela médium e se dirigiu enfurecida ao grupo. Tendo incorporado nesta mesma médium, conversamos um pouco, tendo ela me dito que desencarnara no século XVI. Ela questionava nosso direito de interferir no ritual da sua 'irmandade', pois todas que estavam ali se afinizavam, etc. Perguntei o nome da irmandade e ela disse que se chamavam de 'Valentinas' e que todos os anos no dia 13 de outubro uma delas era queimada em honra ao seu deus. 
     Indaguei como era o 'sorteio' e ela disse que ela era 'comunicada' pelo 'alto' de quem deveria ser. Logicamente nunca era ela que devia ser queimada. As outras 12 bruxas tbm estavam todas desencarnadas mas só estavam ali por medo desta bruxa que conversava comigo. Ofereci 'asilo' e proteção contra a tal bruxa e todas aas outras aceitaram. Após conversar mais um pouco com ela apaguei sua memória para que fosse tratada e mais facilmente reconduzida ao processo reencarnatório.
     A médium que incorporou a bruxa 'líder' já as havia visto duas noites antes quando, em sonho, foi levada àquele local. Quando acordou imaginou que se tratava de alguma lembrança de uma vida passada sua e de outra médium pois não sabia que era relativo ao atendimento que faria dias depois. Somente na hora do atendimento é que percebeu que seu sonho era já parte do atendimento que estávamos realizando.
     Para finalizar, os médiums perceberam a consulente meio 'inchada' no astral e então a médium lembrou que em seu sonho ela fazia uma espécie de massagem no tronco da consulente, apertando-o, e dele saíam gases, como uma névoa acinzentada.
     Pedi que ela repetisse o ato e ela o fez mentalmente. Então ela e outra médium viram a tal névoa saindo de dentro da consulente e perceberam que se tratava de um ser. Perguntei à consulente se ela já havia feito algum aborto e ela disse que sofrera um aborto espontâneo aos dois meses de gestação, há mais de vinte anos. Era este ser que estava 'dentro' dela. Demos uma breve olhada e vimos que este ser fora mãe dela em uma vida anterior e depois o encaminhamos para a equipe espiritual.
     Ser terapeuta não é uma atividade para qualquer um. Não basta ler algumas apostilas e encher a sala com bonequinhos de anjos, cristais, pêndulos, mandalas, figuras de 'mestres', etc. É preciso que se tenha algum conhecimento da realidade astral e uma intenção verdadeira de ser um instrumento do Criador no auxílio aos seus companheiros de jornada, para assim angariar o auxílio dos bons espíritos, ter ética e responsabilidade, não prometendo aquilo que não pode cumprir, pois ninguém está acima da Lei.

Gelson Celistre

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Semeando e colhendo

Atendimento de um menino de oito anos, com diagnóstico médico de esquizofrenia. O menino não dormia até pouco tempo e só começou a dormir por conta de medicamentos. Os pais já consultaram médicos especialistas de várias áreas e nada é detectado de anormal em seus exames. Tem dificuldade de concentração, vive meio 'ausente' e alheio ao mundo.


Na consulta solicitamos o comparecimento apenas dos pais. O pai não demonstra interesse pela espiritualidade e a mãe passou a se interessar em função da doença do filho, estando frequentando um centro espírita há alguns anos. Antes mesmo deles entrarem na sala de atendimento já havia três seres ligados a eles, sendo um mais irritado, afirmando que ninguem via ele, apenas o menino. Este ser havia sido pai do garoto numa vida passada. Outro era uma entidade 'preta-velha', que já havia trabalhado com a mãe do garoto no passado e que pretendia ajudá-la, na verdade tava meio perdida e se agarrou na encarnada.

O terceiro ser era um menino muito assustado com o pai do garoto esquizofrênico. Este fazia parte de um bolsão de espíritos sofredores ligados ao consulente de uma vida passada onde ele era encarregado de cuidar de uma espécie de orfanato, entretanto, era muito cruel e deixava as crianças passando fome e as agredia violentamente a chicotadas. Neste bolsão haviam mais de 50 crianças, sendo que umas 30 ainda se encontravam desencarnadas e o restante eram de encarnados, sendo inclusive um deles o menino que estávamos tratando. Socorrido este grupo inicial fomos averiguar o menino.

A situação capatada pela médium foi a seguinte: o menino plasmou no astral uma casa e para lá se desdobrava constantemente para fugir da vida real. Nesta casa ele convivia com uma família que ele tivera em outra existência onde ocorreu um evento muito traumático para todos. Eram pessoas simples moradoras de um povoado, uma família comum, sendo que um homem morador desse povoado desejava ardentemente se relacionar com a mãe do menino. Em certa ocasião ele invadiu a casa deles e tentou estuprá-la, o marido apareceu na hora, lutaram e ele acabou o matando. Para que o resto do povoado não ficasse sabendo de seu crime ele matou tbm a mulher e o restante da família, tendo o garotinho, ainda pequeno, fugido do local.

O tal homem o encontrou e não querendo ou podendo matá-lo, levou-o para sua casa e o criou como seu filho. A esposa desse homem foi a única pessoa da aldeia a ter conhecimento do que ocorreu, além do próprio assassino e do menino. Ela entretanto odiava o menino por ser filho de uma outra mulher a qual o seu marido desejara e chegara a cometer um crime, e ainda ela tendo que o criar. Esta mulher maltratava muito o menino e este antes de completar 20 anos suicidou-se. O que estava ocorrendo com o menino é que ele plasmou no astral sua antiga casa e para lá se desdobrava, vivendo em dois mundos ao mesmo tempo, estando ele em ressonância vibratória com aquela vida passada. O que ocasionou esta ressonância foram as circusntâncias cármicas de sua vida atual pois os seus pais de hoje são aquele casal que o criou na outra vida até ele não suportar mais e se suicidar, o assassino de sua família e sua mulher, que fora a madrasta que tanto o maltratara.

Como estava em ressonância com aquela vida passada ele trouxera para a vida atual todos os sentimentos e emoções que tinha naquela vida, principalmente pelos causadores de sua desgraça, o tal homem e sua esposa, e que atualmente são seus pais biológicos. Isso fazia com que o menino sentisse aversão por seus pais e inclusive quando desdobrado desejava mesmo fazê-los sofrer.

O tratamento consistiu em fazermos a despolarização, apagando da memória inconsciente do menino daquela existência e tbm destruindo o local que ele havia plasmado no astral. Tbm conversamos um pouco com ele desdobrado para conscientizá-lo. Como fazem vários anos que ele vive assim e tbm por conta de sua própria provação nesta existência visto que ele foi um suicida, ele provavelmente ainda vai ter muitas 'ausências', mas ao se desdobrar não vai mais lembrar daquele passado nem vai ser atraido para aquele local no astral. É o momento de os pais se aproximarem mais e tentar, com muito amor, criar um vínculo forte com o menino, que até agora não os sentia como sendo seus pais.

Pela nossa experiência sabemos que situações com forte conteúdo emocional, principalmente onde existe algum 'bolsão' de espíritos sofredores, costumam ser 'utilizadas' por mentes mais poderosas e nossa intuição nos alertava para que investigássemos mais a fundo. Foi notado outro ser próximo ao consulente e nos deparamos com mais um bolsão de seres ligados a eles, era um grupo de clérigos que em vida passada, sob o manto da Igreja, realizavam rituais satânicos. Este ser pedia punição para o consulente que segundo ele era o lider dessa seita e quando foram descobertos incriminou os demais.

Disseram que lhes fizeram beber óleo fervente para que confessassem seus crimes heréticos e ele e vários outros membros da seita que sucumbiram com ele queriam ver a 'justiça' para o seu delator. Argumentei com eles que ele já estava sofrendo e que eles não tinham conhecimento do que acontecera com ele depois daquilo. Para que eles aceitassem a ajuda e desistissem da vingança, mostrei a ele o que sucedera com o consulente depois do episódio da delaçaõ e depois mostrei a eles todos qual o acontecimento cármico que eles haviam 'semeado' no passado e que haviam colhido com aquele tipo de morte, enfatizando inclusive que naquela própria vida eles já agiam de maneira errada por se associarem ao 'demônio'. Enquanto eu conversava com ele foi mostrado à médium que a esposa do consulente, a mãe do menino, havia sido uma das vítimas humanas que foram sacrificadas por aquele grupo em seus rituais diabólicos.

A médium então disse que o menino desdobrado, antes de voltar ao corpo tinha lhe mostrado um homem no quarto dele dizendo que era ele que lhe dizia que não deveria esquecer o que seus 'pais' desta vida lhe fizeram no passado. "Puxamos" este ser para conversarmos com ele que se apresentava com aparência semi-humana, semelhante a um lagarto com um longo rabo e com protuberâncias pontiagudas saindo de suas costas, na linha da coluna, semelhante a alguns dinossauros do período jurássico. Quando ele incorporou a médium sentiu um mal-estar e transformei a forma dele em algo mais humano. Era um ser muito inteligente e que conhecia o 'protocolo', foi logo dizendo que ele mesmo libertaria os escravos que mantinha e que tbm destruiria o local, pensando no seu íntimo que depois ele reconstruiria tudo facilmente, como já fizera em outras ocasiões em que esteve em outros grupos. Este ser num passado distante foi irmão do consulente e na ocasião em que este buscou associação com o demônio, aproveitou-ase de sua afinidade para se apresentar como tal, absorvendo para si as 'ofertas' enderaçadas ao diabo por aquele grupo.

Tentamos dialogar com o mesmo no sentido de fazê-lo mudar de idéia mas este se mostrava irredutível, sabia de todas as consequências de seus atos mas não queria mudar de vida. Invesrigando seu passado vimos que em sua última encarnação era de uma família muito pobre, onde todos estavam morrendo de fome, e que se envenenaram para fugir desta situação, ele mesmo sabia o motivo daquilo pois quando lhe disse que iria mostrar uma vida anterior àquela, onde estaria o motivo cármico, ele revelou que antes eles eram uma familia nobre, proprietários de um feudo, e que deixavam seus vassalos morrerem de fome. Apelei para algum ser amado do passado, ao que ele disse que vários já o procuraram 'lá embaixo' mas que ele nunca quisera ir com eles. Ele disse que só queria voltar para onde estava e então lhe disse que por mim podia ir, mas que em função dos atos maliagnos que ele cometia iria deixar essa decisão para nossa equipe espiritual. Ele não retornou para o local onde vivia pois havia no ambiente um ser que o amava e que lhe era caro e ele estava inclinado a aceitar a ajuda, provavelmente não o tendo feito para mim para não 'dar o braço a torçer', mas foi com o tal ser.

Antes de terminarmos o pai do consulente, falecido há vários anos 'apareceu' para lhe dar um recado. Como o filho não é afeito a frequentar algum centro espírita, ele aproveitou a oportunidade e veio lhe dar uns conselhos familiares. A consulente, esposa dele, perdeu a mãe na infância para o câncer e tbm teve uma madrasta, tal qual ela fora no passado para seu filho desta vida, e percebemos que ela gostaria de poder ter um contato com ela. Questionamos a equipe sobre esta possibilidade e logo em seguida ela apareceu, amparada por um outro ser pois se encontrava ainda enferma pois mesmo tendo-se passado quase trinta anos de seu falecimento, como não aceitou a morte e sua situação, espírito algo endurecido, não consegiu ainda se desvencilhar dos fluídos deletérios que a fizeram desencarnar. A consulente teve então oportunidade de conversar com sua falecida mãe através da psicofonia da médium.

Neste caso os envolvidos tiveram a oportunidade de ver claramente como suas ações de vidas passadas se refletem em sua vida atual e acabaram descobrindo que a 'doença' de seu filho, que tanta dor lhes causa nesta vida, é decorrente de um trauma ocasionado por eles mesmos em uma vida passada. Certamente, assim como acontece com todos os seres de nossas relações que nos são próximos, este grupo de espíritos devem ter ainda várias outras passaagens terrestres e astrais juntos, que encheriam centenas de páginas com histórias e dramas semelhantes já vividos por eles no passado.

Como nos diz Ramatis, 'a semeadura é livre mas a colheita é obrigatória'. Colhemos hoje o que semeamos no passado e a assim, de uma vida a outra, temos a oportunidade abençoada de reparar as faltas cometidas por nós contra nossos companheiros de jornada.
Abraço.

GELSON CELISTRE

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Trabalho para 'segurança'

     Atendemos uma jovem que foi num terreiro e mandou fazer um trabalho (um feitiço) para 'segurança' do seu automóvel, para supostamente proteger contra acidentes, roubo, etc. Como tem mediunidade e não 'trabalha' começou a ver um espírito dentro do carro e se assustou. Dissemos a ela que era o 'segurança' que ela contratou e logo se manifestou numa das médiuns o espírito que, no astral ligado ao terreiro que ela procurou para fazer o tal trabalho, havia feito o feitiço.


     O ser, uma velha senhora, disse que não entendia pq ela os tinha procurado pra fazer a tal segurança e agora vinha ali para desfazer, mas não se opos em desfazer o tal trabalho, mandando o espirito que estava no carro sair. Como o tal espirito se recusou e como um dos médiuns viu a imagem do carro da moça num cemitério como se fosse um caixão, a tal senhora pensou se teria feito alguma coisa errada, invocando um espírito de alguma outra 'linha'.
     Na verdade o tal segurança era um obsessor da moça que aproveitou a situação para se colocar perto dela e estava relutante em sair. Ele alegava que ela numa vida passada o enganara e roubara tudo que ele tinha, deixando-o na miséria e humilhado, e fizemos ele lembrar que numa outra vida ela fora marido dela e a espancava. Mesmo assim ele se recusava a sair por bem e disse que só iria à força e que acabaria voltando. A tal senhora do astral já havia enviado dois outros seres para levá-lo e uma das médiuns incorporou um espírito feminino que estava esperando que ele fosse retirado dali e solto para que ela o 'pegasse'. Junto dela haviam vários outros seres, todos vítimas daquele espírito em uma vida passada, onde ele tinha uma posição de poder na sociedade e quando queria alguma mulher e esta era casada, mandava matar o marido.
     Dialogamos com este ser e o convencemos a aceitar nossa ajuda. Como ele sentia muita raiva da moça nós o ajudamos a esquecer. Tbm resgatamos os outros que foram vítimas dele. Esclarecemos a tal senhora do astral e oferecemos a oportunidade dela aprender algo com um preto-velho que auxilia nossa equipe pois ela não nos pareceu ser uma criatura com má índole, apenas ignorante.
As pessoas que procuram este tipo de 'trabalho' ignoram que parte do pagamento dos seres envolvidos é a nergia vital de quem os contrata e que sempre que se faz ou manda fazer algum 'trabalho' de magia desse tipo estão criando ou fortalecendo ligações com seres de baixa vibração que se prestam a esse tipo de troca de favores.

Gelson Celistre