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segunda-feira, 15 de novembro de 2021

Juntos para sempre

     Uma situação muito comum e com a qual já nos deparamos muitas vezes em nossos atendimentos é quando um casal se separa e uma das partes, geralmente o homem, não aceita a separação e fica perseguindo a mulher querendo reatar a relação. Muitos casos inclusive acabam em trágicas mortes das mulheres quando o parceiro é violento e irracional.

        Atendemos um caso onde não chegou a haver essa situação de violência, um casamento de muitos anos encerrado com o casal já idoso, mas a perseguição do homem querendo voltar para a mulher estava ocorrendo. Situações como essa são difíceis de lidar pois sempre o casal envolvido possui uma salada de emoções, tanto boas quanto ruins, não só da vida atual, mas de vidas passadas também. O casal já foi casado numa vida passada e a mulher não foi muito feliz, então por que voltaram a se reencontrar e se casaram novamente? Vamos descobrir. 

    Em meados do século XIX um oficial do exército inglês perdeu a esposa num trabalho de parto, ficando viúvo aos 32 anos de idade. Esse oficial tinha uma prima, uma jovem na flor da idade, com 16 anos, que se apaixonou por ele e queria muito ser a sua esposa, apesar da grande diferença de idade, mesmo para aquela época.

    Como toda moça apaixonada e cheia de energia ela fez várias simpatias para conseguir casar com o primo. Esse casamento era do interesse de sua família, todos apoiavam a ideia da moça, e tanto sua mãe quanto sua avó fizeram suas rezas e simpatias também para que os dois se casassem. Mas não acharam que fosse suficiente, o primo era um bom partido e tinha muitas mulheres de olho nele, então a jovem moça, juntamente com sua mãe, procuraram um feiticeiro para fazer um feitiço para que os dois se casassem e ficassem juntos para sempre.

    O feiticeiro pediu peças de roupa da moça e do primo e mais algumas coisas para fazer o feitiço. Foi feito um ritual onde um cervo foi sacrificado e seu sangue foi usado para selar a amarração entre a moça e o primo, que ela pediu que ficassem unidos para sempre. Assim foi feito e no ritual ela se ofertou ao primo, se entregou para ser dele eternamente. O primo passou a notar a moça e se encantou com ela, eles se casaram e o sonho dela se realizou.

    Porém, nem tudo são rosas no paraíso. O primo se mostrou muito possessivo, ciumento, ela não tinha liberdade, quando reclamava ele ficava violento, chegou a bater nela e a ameaçar de morte. A moça não era feliz no casamento, mas mantinha muito bem as aparências, a ponto de ser invejada por outras mulheres que imaginavam que ela vivia um casamento perfeito. Essa situação durou 24 anos, até ele morrer aos 56 anos de idade. A viúva não quis se casar novamente.

    Mais de dois séculos após essa vida o casal se encontra novamente e se casam, ambos vindo de outros casamentos. Ele ainda possessivo, ciumento, e ela dessa vez pediu a separação. E aí começa toda aquela coisa dele ficar indo atrás dela e querendo reatar. Mas será que o casal se reencontrou por acaso? Não, o feitiço que a mulher fez na vida passada ainda estava ativo, chamamos de arquepadia, e foi essa energia que atraiu os dois. O feiticeiro que fez o ritual de magia naquela vida e o espírito que o auxiliava no astral ainda estavam conectados ao casal, vampirizando os dois.

    O feiticeiro ficou indignado, disse que não ia desmanchar o feitiço, que foi ela quem pediu, que ela queria juntos para sempre e que ia ser assim. Esse feiticeiro e o espírito que o auxiliava mantinham um local no astral com centenas de espíritos aprisionados, pessoas que usaram seus serviços no passado, e esses espíritos eles promovem a reencarnação para os vampirizar. Só de casais para os quais eles fizeram trabalhos como esse no passado, e que estão encarnados agora, eram 27 casais, todos vivendo juntos em desarmonia.

    Nós apagamos a mente do feiticeiro e do espírito que o auxiliava e os encaminhamos para reencarnação. Desmanchamos a arquepadia, o feitiço que havia sido feito, e libertamos o animal que foi sacrificado e muitos outros de rituais que eles fizeram. É interessante notar que animais selvagens não possuem um corpo astral individualizado, costumam estar ligados a uma alma-grupo, uma espécie de consciência coletiva ligada a um grupo de animais da mesma espécie, e como esses animais ficavam presos é provável que parte dessa alma-grupo ficasse também presa junto com o corpo etérico do animal, que deve ter ficado preservado na dimensão astral para manter a energia do feitiço.

    Quando se quer alguma coisa a qualquer preço tem que se estar disposto a pagar não só o preço, mas os juros, que geralmente são muito altos. Quando você faz ou manda fazer um feitiço ou trabalho de magia está se comprometendo com algum espírito e parte do pagamento é sua própria energia, sendo que é comum as pessoas ficarem aprisionadas depois morta pelos espíritos que atuaram no feitiço.

Gelson Celistre

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