Já comentei em alguns posts que a doença também é uma forma de resgate kármico. Um ato que cometemos em vida passada onde a cultura e condições de sobrevivência eram outras, mais brutas, pode ficar difícil de ser resgatado séculos ou milênios após. Por exemplo, um bárbaro que se orgulhava de matar seus adversários com um só golpe decepando cabeças, contraiu um karma de morte violenta de igual forma, mas supomos que na vida atual aquele bárbaro é uma pacata dona de casa.
Se esse espírito evoluiu juntamente com a civilização é pouco provável que ele ainda ache normal esse tipo de comportamento, então quando ele for resgatar esse karma de perder a cabeça provavelmente a energia kármica vai gerar algum tumor no cérebro. É claro que se esse espírito ainda for bruto como antes, o que é menos provável pois sempre nos melhoramos nem que seja um pouco em cada reencarnação, poderia ocorrer da dona de casa morrer decapitada, poderia ser num acidente de carro, um crime passional cometido pelo companheiro, etc. Isso pode ocorrer, mas geralmente essas energias resgatamos na forma de doença.
Atendemos uma mulher que teve câncer de mama, teve que retirar um seio e alguns gânglios na axila. Também teve linfedema no braço e os medicamentos não estão fazendo efeito no sentido de desinchar, está sem forças no braço e com dores no ombro. Ela fez um atendimento de thetahealing onde identificaram que ela teria feito algum tipo de pacto com uma pessoa das relações atuais dela, motivo pelo qual ela nos procurou.
A justa era uma competição onde dois cavaleiros da Idade Média se enfrentavam, montados a cavalo, onde utilizavam vários tipos de armas, mas a justa começava com o duelo de lanças, onde os cavaleiros cavalgavam um em direção ao outro com uma enorme lança. As justas eram utilizadas também como uma espécie de duelo e era comum que o prêmio do vencedor às vezes fosse a mão de uma bela donzela.
Essa mulher que atendemos foi uma dessas belas donzelas cuja mão estava sendo disputada em uma justa. A donzela já tinha predileção por um jovem cavaleiro, mas um outro cavaleiro poderoso pediu a mão dela em casamento para o pai, que por motivos políticos não podia recusar, então a solução foi o jovem cavaleiro desafiá-lo para uma justa para decidir quem se casaria com a bela.
A jovem estava muito preocupada com uma possível derrota de seu amado e procurou um feiticeiro para pedir a ajuda, para garantir a vitória de seu amado. O feiticeiro se recusou a fazer o feitiço alegando que seria desonroso interferir num duelo dessa forma, mas a moça insistiu, era filho do chefe dele, então o feiticeiro ensinou a ela como fazer um feitiço, e a donzela fez.
O feitiço deu resultado e jovem cavaleiro que já era dono de seu coração venceu a justa e ganhou direito ao resto do corpo. Os dois se casaram e viveram felizes para sempre. Mas, o outro cavaleiro, o que perdeu a justa, não perdeu apenas a mão da donzela, ele perdeu um braço inteiro e a própria vida.
Durante o duelo o jovem cavaleiro, o predileto da donzela, acertou um golpe tão violento no peito do adversário que lhe arrancou o braço todo fora na altura do ombro. O cavaleiro não morreu na hora, foi socorrido, mas depois de alguns anos de muito sofrimento, sem o braço inteiro desde a altura do ombro, perdeu a própria vida em razão dos ferimentos que sofreu na justa.
Embora tenha sido a própria donzela quem fez o feitiço, um espírito pegou o serviço no astral e a ajudou a concretizar seu desejo. Esse espírito em várias outras vidas já havia servido a essa donzela, que já tinha sido uma mulher poderosa em outras vidas passadas, e ele matou muito gente a mando dela, inclusive chegando a esquartejar as vítimas.
Esse espírito serviçal encontrou a donzela reencarnada na vida atual, está com ela há cerca de 15 anos, e sua proximidade com a mulher precipitou para ela o resgate desse karma, a energia desceu do reservatório kármico e o jeito que encontrou de se materializar foi gerando o câncer na mama e os problemas no braço. A presença do espírito serviçal e posteriormente o contato com o cavaleiro que perdeu o braço na vida atual foi o que gatilho que precipitou o karma. Nós apagamos a mente do tal espírito serviçal e o encaminhamos para reencarnação.
O cavaleiro que perdeu o braço nunca soube que sua desgraça foi efeito do feitiço da donzela, então mesmo que ele estivesse sintonizado com essa frequência de vida passada não iria querer vingança, não da donzela, talvez do cavaleiro que o venceu em batalha. Também não encontramos mais nada que pudesse manter a frequência aberta, o câncer e suas consequências foi o resgate do karma que a donzela gerou naquela vida passada e a presença do espírito serviçal é o que estava impedindo de os remédios fazerem efeito.
A mulher foi levada em desdobramento para tratamento num hospital no astral, mas não temos como saber o quanto desse karma ela já resgatou em outras vidas, se ainda persistir o inchaço no braço é porque a presença do espírito serviçal a conectou com outras vidas e pode ter precipitado mais karmas para resgate além desse. Nós desmanchamos o feitiço que ela fez naquela vida passada, onde ela sacrificou um pássaro preto em meio a um ritual, mas a energia maior envolvida nesse caso é oriunda do karma mesmo, não do feitiço em si.
Gelson Celistre
Me tire uma dúvida, é possível resgatar os karmas sem sofrer ou sem piorar, ou até aliviando ou curando as doenças que já temos se entrar para a umbanda? As entidades podem nos ajudar nisso ou não?
ResponderExcluirNenhuma entidade pode impedir que resgatemos nossos karmas. O que acontece geralmente com quem tem mediunidade é que os problemas da pessoa são agravados pelos espíritos que ela atrai e se a pessoa desenvolve a mediunidade corretamente acaba tendo uma melhor qualidade de vida. Tem uma postagem aqui no blog sobre Desenvolvimento da mediunidade, procure em 2015, fevereiro. Também na sessão de vídeos tem sobre mediunidade e karma.
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