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sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Trauma de vida passada

     Atendemos uma pessoa com mais de 40 anos e que desde uns 12 anos de idade tem sérios problemas ao escrever. Segundo seu relato, "Quando escrevo sinto tontura, olhos embaçados, mãos trêmulas, coração acelerado, ondas de calor, independentemente se eu estiver escrevendo na frente de outra pessoa ou não. A letra fica feia, tremida, como se eu não coordenasse a minha mão. Tudo isso piorou com o passar dos anos. Em resumo, o ato de escrever me deixa em estado de pânico."

    O motivo dessa pessoa ter essas sensações é uma trauma de vida passada. No período da escravidão aqui no Brasil essa pessoa foi um escravo e junto com mais quatro crianças, todas tinham por volta de 12 anos, resolveram aprender a ler e escrever.
    O dono da fazenda quando soube que essas crianças estavam querendo aprender a ler e escrever ficou com tanto ódio delas que cortou as mãos de todas elas, que obviamente acabaram morrendo pouco tempo depois. As crianças na realidade nem entenderam o que lhes aconteceu direito, mas todas ficaram com o sentimento de que ler e escrever era errado, que não podiam e que sofreriam muito por conta disso.
    Quatro daquelas crianças estavam presas naquela vida, viviam no astral naquela fazenda ainda como escravas sintonizadas no momento em que tiveram as mãos amputadas. Estavam todas em pânico, com um sentimento de medo muito forte, e arrependidas de terem querido aprender a ler e escrever. 
    A pessoa que atendemos teve alguma situação em sua vida quando tinha 12 anos, provavelmente alguma bronca dos pais, algo que serviu de gatilho, e sintonizou com essa vida passada, ficando conectada às demais crianças que tiveram suas mãos amputadas.
    Nessa situação a pessoa passa a sentir o que sentiu na vida passada, no caso dela acrescido do fato de que havia outros espíritos envolvidos ela sintonizou com eles também.
       O dono da fazenda também estava desdobrado nessa frequência, pois a fazenda ainda existia no astral, e mantendo aprisionados mais de 900 espíritos de pessoas negras que eram seus escravos. Resgatamos as crianças mutiladas juntamente com os escravos que ainda estavam na fazenda e apagamos a mente do pai da pessoa e dela, para cortar a sintonia com aquela frequência.
    Uma situação trágica que essa pessoa viveu em vida passada ainda lhe provocou sofrimento por cerca de 30 anos na vida atual, mas a raiz desse sofrimento que ela teve que passar se encontra numa vida mais antiga, no norte da África ou Arábia Saudita, onde esse grupo de cinco crianças compunha um conselho de anciãos, a quem cabia decidir sobre a aplicação de uma rígida lei que entre outras coisas determinava que os ladrões teriam sua mão amputada.
    No Alcorão, livro sagrado da religião islâmica, onde a mutilação de membros ainda existe, tem uma série de condições para que essa amputação ocorra e uma delas é que não pode ser aplicada em crianças, mas essa vida da consulente é anterior ao surgimento do Alcorão e um grupo de clãs já tinha lá esse costume como lei.
    Esses anciãos eram chamados a se manifestar quando ocorria algum roubo e que pena deveria ser aplicada. Como eram pessoas muito rígidas e queriam manter o controle sobre os membros mais jovens dos clãs, eles puniam severamente qualquer transgressão. 
    Dessa forma foram responsáveis pela amputação da mão de dezenas de pessoas, inclusive crianças, por motivos banais, como roubar uma fruta numa banca. Foi visto pelo médium uma cena onde esses anciãos ordenaram cortar a mão de uma criança, e também o momento em que a mãe da criança chorando ao ver o filho com a mão decepada rogou uma praga para que um dia eles tivessem as mãos decepadas também.
    Essa mesma mulher assistiu as mãos das crianças negras serem decepadas, pois era uma das escravas negras na senzala onde ocorreu a mutilação, e o dono da fazenda que decepou a mãos das crianças era o mesmo espírito que mutilou o filho dela naquela vida antiga, pois ele era o carrasco que aplicava as penas.
    A presença dessa mãe e a energia de sua maldição, do carrasco e dos anciãos, numa outra vida mais de mil anos depois, precipitou o karma dos anciãos e eles tiveram suas mãos amputadas.
    Na vida atual essa pessoa que atendemos está purgando o resto de energia kármica envolvida nessas vidas trágicas, e mais uma vez esses espíritos se encontraram, pois na vida atual o carrasco/dono da fazenda é pai dessa pessoa e a mãe que amaldiçoou/escrava negra é a mãe dela.
    Assim é Lei do Karma, nos trazendo de volta todas as energias que emanamos, nos colocando cara a cara com nossos erros passados para que possamos nos redimir perante a justiça divina. 

Gelson Celistre

3 comentários:

  1. Olá Gelson! Lendo sobre isso fiquei pensando sobre todos os maus tratos que ocoreram na escravidao e o carma dos escravos.
    Nesse caso de negros X brancos, seriam grupos de espiritos rivais, digamos assim, como os nazistas X judeus, ou seriam os mesmos espíritos de ambos os casos?
    Os casos atuais que ocorrem de racismo, desde coisas pequenas do dia a dia até esses crimes que vem ocorrendo, seriam resquício espiritual dessa disputa?
    Sabe informar se essas manifestações recentes contra o racismo estao sendo utilizadas por seres trevosos para incitar uma guerra?
    Parece que tudo esta no limite, a ponto de explodir!

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  2. Os negros praticavam a escravidão entre eles e muitos caçavam outros negros para vender aos brancos. Pelo processo kármico, durante o tempo que houve a escravidão, donos de escravos nasceram como escravos e esses como brancos. Ainda existem muitas fazendas no astral com negros escravizados e brancos os maltratando. Só nesse ano que passou resgatamos mais de um milhão de espíritos de negros que estavam ainda escravizados no astral. Os casos de racismo apenas refletem a índole das pessoas, pois ainda tem muita gente que acredita que a cor da pele é sinônimo de superioridade.

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