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quarta-feira, 18 de novembro de 2020

A benção do monge

     Existem situações onde os sentimentos que nós temos hoje nos conectam com sentimentos similares que já tivemos em outras vidas. Em alguns casos a pessoa até tem sonhos ou flashs mesmo acordada onde vê cenas dessas outras vidas. Em outros a pessoa pode não sonhar e nem ver nada, mas se conecta com uma outra vida e traz para a vida atual o mesmo sentimento que teve nessa vida passada. 

    Na apometria chamamos essas situações de fenômenos anímicos auto-obsessivos, pois a origem, a causa deles, está no próprio espírito. Porém, esses fenômenos dificilmente ocorrem sozinhos, geralmente existe a participação de um agente externo, um espírito obsessor ou outro qualquer que tenha alguma ligação com a pessoa que está passando por esta situação.



    Atendemos uma mulher que estava se sentindo muito cansada, um cansaço que ia além da falta de energia, como se estivesse definhando por dentro, e vimos que tinha relação com uma vida passada que ela teve há mais de 250 anos na Itália.

    Nessa vida ela vivia no campo e tinham uma pequena propriedade de onde tiravam o sustento da família. Ela teve cinco filhos, todos cresceram, se casaram e ela viveu feliz até a morte de seu marido aos 75 anos, que a abalou muito e lhe tirou toda a vontade de viver. Ela estava com 68 anos e sentiu tanto a falta do marido que entrou numa depressão profunda e só pensava em morrer, a ponto de rezar a Deus todos os dias pedindo que a levasse, o ocorreu 3 anos após a morte do marido.

    Na vida atual ela teve um relacionamento com um homem que faleceu e ao ver uma foto dele ela se conectou com essa vida passada, gerando o fenômeno anímico auto-obesssivo que chamamos de recordação tormentosa e fragmentária de encarnação anterior, onde a pessoa não tem flashs nem sonhos com a vida anterior, mas passa a sentir mal-estar, depressão e pode ter também episódios de pânico e delírios.

    Na prática o que acontece é que um sentimento da vida atual atrai um sentimento semelhante que a pessoa teve em vida passada e isso aumenta consideravelmente o sentimento de modo geral, pois o sentimento da vida passada passa a alimentar o da vida atual, por isso é caracterizado como fenômeno anímico auto-obsessivo.

    Mas como geralmente esses fenômenos não ocorrem isoladamente, nessas vidas passadas com as quais nos conectamos costuma ter espíritos presos nelas, ainda vivenciando alguma situação ligada a vida dessa pessoa, com a qual tiveram algum tipo de relação. No caso em tela uma das filhas da mulher naquela vida estava passando por dificuldades, já tinha uma filho e engravidou de outro, dando então o filho que já tinha para a mãe criar, mas o menino acabou adoecendo e morreu, tendo sido enterrado no quintal da casa da avó. Esse espírito do menino ainda estava lá enterrado, não foi socorrido ou resgatado e nem atraído para reencarnação.

    Nesses casos é preciso fechar a frequência dessa vida passada para cortar a sintonia e fazer cessar o fenômeno auto-obsessivo e foi o que fizemos, resgatando o menino e apagando da mente da consulente aquela lembrança da vida passada. Este é o procedimento usual e foi o que fizemos, entretanto, como a médium relatou que a mulher rezava todos os dias pedindo para que Deus a levasse, eu intuí que alguém no astral tinha pego o serviço.

    Dei um comando para a médium ver para onde a consulente foi depois de morta e ela viu que ela estava junto com o marido falecido, os dois um ao lado do outro, dentro de um caixão em pé, na vertical. O local no astral onde eles estavam era um cemitério de casais, onde havia mais de 3.000 caixões como esse um ao lado do outro.

    Procurando pelo responsável por aquilo nos deparamos com um monge católico, que viveu há cerca de 350 anos na Itália, e que se compadecia muito dos casais que sofriam com a perda do parceiro pela morte. Ele em vida gostava muito de abençoar casamentos e após a morte se dedicou a reunir as almas separadas pela morte.

    Ele foi atraído pelas orações da mulher e deu um jeito de facilitar a passagem, passando a sugar a energia dela para que morresse logo para se reunir ao marido e ambos ficarem esperando o dia do Juízo Final. Esse monge realmente acreditava que trabalhava para Deus, juntando esses casais para espero o dia do juízo, mas na prática ele vampirizava essas pessoas, pois quando elas reencarnavam, como essa mulher que atendemos, elas ficavam conectado ao monge por meio dessa frequência, pois ficavam com um corpo preso nesses caixões.

    Nós cortamos a ligação dele com essas pessoas que ele abençoou e as libertamos, muitos desses espíritos estavam desencarnados e presos ali, outro tanto estavam encarnados sendo sugados energeticamente, e encaminhamos ele para esclarecimento junto a nossa equipe espiritual. Mas mesmo achando que fazia o bem o monge vai ter que resgatar esse karma que ele gerou por manter esses espíritos aprisionados e sendo vampirizados por ele.


Gelson Celistre

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