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terça-feira, 9 de junho de 2020

Os Cavaleiros das Cruzadas

     Já nos deparamos com alguns grupos de justiceiros no astral, conforme podemos ver nos posts O vale dos justiceiros e Justiça com as próprias mãos. Hoje encontramos outro grupo desses, esse bem mais perigoso. 

     No atendimento de uma mulher com diagnóstico de endometriose, dentre outras coisas, vimos que havia um espírito próximo a ela que queria muito nascer, mas ao mesmo tempo havia uma energia que não permitia.
     Na última existência desse espírito ele já havia sido filho da mulher que estávamos atendendo, e quando estava com 27 anos, por conta de uma desilusão amorosa, ele se matou com um tiro na cabeça.
     Sua mãe era espírita e orou muito para que ele não fosse para o Vale dos Suicidas, mas ele acabou indo parar lá, pois estava com uma energia muito forte de depressão e falta de vontade de viver quando morreu.
     Para infelicidade dele apareceram uns justiceiros nesse vale e o mantinham prisioneiro ali. Ele agora já estava com vontade de nascer e foi atraído para perto de sua mãe, agora reencarnada, mas os justiceiros não queriam permitir que ele reencarnasse.
     Conversei com um desses justiceiros incorporado num médium e ele disse que o espírito tinha que ser castigado eternamente por ter cometido o suicídio, era a punição que ele merecia.
     Esse justiceiro foi um cavaleiro das Cruzadas e junto com mais 15 eles se arrogaram o papel de juízes e executores da lei de Deus, se acreditavam representantes diretos de Deus e sua missão nesses locais pela ótica deles era a de punir os culpados.
     Eles montavam cavalos, mas esses cavalos eram espíritos humanos que eles metamorfosearam para lhes servir. Montando esses cavalos eles conduziam os espíritos em sofrimentos das regiões umbralinas, como nos vales dos suicidas, como se fossem gado, aglomerando todos.
     Segundo o médium a visão era dantesca, com corpos caídos no chão empilhados de qualquer jeito uns sobre os outros, outros grupos em pé tentando se movimentar, mas sem conseguir por estarem muito próximos uns dos outros.
      Cada um desses 16 "caçava" alguns tipos de crimes, assassinato, heresia, etc. Esse com quem conversamos caçava suicidas. Esse cavaleiro disse ser um nobre e tinha o direito de fazer o que fazia por ter sido um Cruzado, lutou para conquistar Jerusalém, e morreu em batalha.
     Ele e os outros 15 após a morte foram para regiões densas do umbral, por não serem pessoas boas, mas sua arrogância e orgulho eram tão grandes que se imaginavam ali em missão direta de Deus para punir os infiéis e criminosos.
     Como clamavam por justiça, fiz cada um deles ver os crimes que cometeu em vida e lhe perguntei ao que conversava qual castigo ele merecia por esses crimes. Assassinato, estupro, roubo, fiz eles verem seus crimes e ditar a própria sentença. Com a mesma medida que jugares será julgado, disse a ele.
     Mas como todo espírito desse tipo a justiça só vale para os outros, pois eles se julgam acima da lei. Resgatamos mais de 350.000 espíritos amontoados como se fossem lixo numa região umbralina densa, que esse grupo de cavaleiros cruzados arrebanhou em séculos de atividade, inclusive os cavalos que eles montavam que eram espíritos humanos metamorfoseados.
    Quanto aos 16 cavaleiros cruzados, apaguei a mente deles, que agora vão voltar ao ciclo reencarnatório.

Gelson Celistre

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