O tempo na dimensão astral não é sentido do mesmo modo que sentimos aqui no físico. Como lá a longevidade do corpo (astral) é bem maior do que aqui a sensação pode ser quase a de eternidade, como se o tempo estivesse parado, pois não ocorrem mudanças num curto espaço de anos como aqui no físico, onde nascemos e nos tornamos adultos em cerca de 20 anos. No astral o espírito pode ficar por séculos sem notar modificações em seu corpo.
Tratando uma cliente nossa na questão da desvitalização, pois ela se sente muito fraca constantemente, mesmo já tendo sido tratadas muitas frequências de passado e até questões de magia envolvendo a vida atual, nos deparamos com mais uma situação onde ela estava sofrendo uma vampirização, pois estava desdobrada numa frequência há mais de 20 anos ininterruptamente.
Essa nossa cliente em uma de suas vidas passadas foi um general romano que participou da conquista do Egito por volta do ano 300 antes de Cristo. Era um homem forte e poderoso, dominava a luta com espadas e corpo a corpo, e como era de costume da época, tinha um belo jovem como amante fixo, além de uma bela mulher. Hierarquicamente acima dele só havia o governante romano do Egito.
Esse general estava numa cidadela fortificada no astral com toda sua comitiva. Para se ter uma ideia da importância do general, havia cerca de 700 espíritos vivendo apenas em função dele, para atender seus desejos e necessidades. Na cidadela ainda havia mais uns 3500 espíritos vivendo, além da comitiva do general, havia os que serviam ao governante romano do Egito na época, que também estava nessa frequência, e também espíritos de guerreiros que atuavam na defesa da cidadela.
Ao todo eram mais de 4.200 espíritos vivendo nessa cidadela, que apesar de estar numa região densa do umbral parecia um oásis, pois emanava muita luz e seus prédios e ruas eram resplandecentes, o que fazia com que eventualmente sofressem tentativas de invasão por parte de outros espíritos.
Essa cidadela tinha mais de 2.000 anos de existência e foi fundada por um sacerdote egípcio que presenciou as mudanças que ocorreram em sua terra natal após a invasão romana no Egito. Após sua morte ele criou essa cidadela ao redor do sarcófago onde foi enterrado e puxou para lá os espíritos dos romanos invasores para lhes sugar as energias.
O sacerdote acreditava na religião egípcia mas segundo ele mesmo teve que se adaptar pois do outro lado não foi como ele imaginava que seria, mas ele tinha consciência que tinha que subir e precisava de energia, por isso ele vampirizava os espíritos que estavam desdobrados lá, como essa nossa cliente. Dos mais de 4.200 espíritos que viviam na cidadela cerca de 1.600 eram pessoas encarnadas que estavam lá desdobradas.
Foi efetuado o resgate dos espíritos desencarnados e o reacoplamento dos encarnados a seus corpos, entre eles a nossa cliente. O sacerdote teve a mente apagada e foi encaminhado para reencarnação. O sarcófago era o núcleo energético da cidadela e era o elemento mais importante para o sacerdote, a cidadela foi construída ao redor dele para o proteger, era o guardião de seu corpo e símbolo de um tempo e status que ele queria perpetuar, quando foi destruído toda a cidadela umbralina se foi com ele.
Gelson Celistre
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