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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

O sangue da morte

    Existiram muitas culturas onde se realizavam sacrifícios humanos e as pessoas que participaram desses rituais  criaram uma ligação muito forte entre si, uma ligação muito forte pois tem a ver com o sangue da morte, carregado com a energia vital que era desprendida na morte ritualística. Em muitas dessas culturas a família que ofertava alguém para o sacrifício recebia honrarias e adquiria um elevado status social, era uma honra ter algum familiar que foi sacrificado para um deus qualquer.

    Muitos dos espíritos que recebiam esses sacrifícios, bem como os sacerdotes que realizavam os rituais, não conseguiram se desligar desses eventos, mesmo tendo se passado séculos ou milênios, pois sugaram a vida de centenas ou milhares de pessoas e se viciaram nesse tipo de prática, não conseguindo viver de forma normal.

    Atendemos uma mulher que se sente insatisfeita com a vida, não consegue ficar feliz com nada, tem tido súbitos acessos de fúria , raiva e revolta por motivos banais, está impaciente com o marido e relata dores nas costas e na nuca. Ela relata também às vezes acorda a noite falando a palavra "sangue" de forma cruel e tem pensamentos muito negativos. Um detalhe da vida desta mulher é que o pai cometeu suicídio com um tiro no peito e foi ela, ainda criança, quem o encontrou agonizando.

    Ao sintonizar com ela logo o médium captou o espírito que a faz ter esses pensamentos e que descobrimos ser o mesmo espírito que fez o pai dela cometer suicídio. Esse espírito numa vida passada há centenas de anos numa cultura aqui da América do Sul era o sacerdote de uma tribo que realizava sacrifícios humanos para um deus qualquer.

    O pai da consulente, assim como ela, viveram nessa cultura e o pai dela ofereceu familiares para serem sacrificados, dentre eles a consulente, que foi filha dele também. O pai da consulente também já foi sacrificado num ritual desses pois teve mais de uma vida nessa cultura, assim como a filha, que também já tinha ofertado familiares para o sacrifício. 

    A questão é que o tal sacerdote queria muito receber sacrifícios humanos depois de sua morte, mas logo depois que ele morreu a prática caiu em desuso e ele parou de receber as oferendas humanas. Porém, ele estava viciado no sangue da morte, se alimentava da energia vital desprendida pelo sangue no momento da morte, então ele agora induzia as pessoas ao suicídio ou a morte de alguma maneira que tivesse muito sangue, pois se comprazia com isso e se fortalecia. Ele estava fazendo com a mulher que atendemos o que ele fez com o pai dela, começa por isolar a pessoa dos familiares e pessoas próximas para induzi-la ao suicídio.

    No caso dessa mulher ele a induziu a se casar com um homem violento na esperança de que ela a matasse ou ela se matasse por conta da convivência, mas como não deu certo, ela se separou do marido, ele estava tentando induzi-la ao suicídio. A aldeia onde eles viveram há muitos séculos ainda existia no astral com cerca de 500 espíritos vivendo nela e durante o tempo que esse culto de sacrifício humano existiu mais de 400 pessoas foram mortas ritualisticamente, com muito sangue.

    Nós apagamos a mente do sacerdote e o encaminhamos para reencarnação. A aldeia que ainda existia no astral estava numa região densa e os habitantes vão ser realocados para voltarem a reencarnar. O espírito que recebia os sacrifícios do sacerdote naquela vida estava bastante debilitado, parecia estar todo esfarrapado jogado no chão sem forças para se levantar, e foi recolhido para ser tratado. 

    O pai da mulher que cometeu suicídio quando ela era criança estava preso no astral junto com mais 21 espíritos que o sacerdote conseguiu induzir ao suicídio. O tal sacerdote sugou tanta energia dessas pessoas que elas estavam como se fossem um balão murcho, um zumbi, como se seus corpos tivessem sido mumificados e se não fossem resgatadas por nós teriam se ovoidizado. 

Gelson Celistre






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