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sexta-feira, 2 de agosto de 2019

A caixa de Pandora

     Na mitologia grega existe o mito da Caixa de Pandora, um objeto que guardava todos os males do mundo e que, por curiosidade, foi aberta por Pandora, espalhando os males pelo mundo, exceto a esperança, um dos males que continuou na caixa.
   

     Seria bom poder colocar todos os males que nos afligem numa caixa e assim nos livrarmos deles, mas a realidade é que a única forma de nos livrarmos do mal é transformando ele em bem, é regatando nossos karmas. Num atendimento à distância recente nos deparamos com uma situação onde na tentativa de livrar alguém de um mal, encaixotaram seus males.

     O consulente é um jovem de vinte e poucos anos, estudante e artista musical, que teve um problema na infância para o qual os pais buscaram ajuda na época com um "espírita":
"Quando criança (lá pelos 6, 7 anos), às vezes durante à noite me vinha um sentimento de morte, sensação de perdido e eu sempre chorava, isso aconteceu diversas vezes. Na adolescência tinha uma certa sensitividade e isso me dava muito medo, tinha sempre uma sensação de algo me observando, acompanhando e eu nunca conseguia ficar em algum lugar só, como banhar por exemplo. Então passei por um trabalho com um espírita e após isso senti uma certa leveza, calmaria e segurança em mim mesmo.  A partir dos 18 comecei a conhecer e e pesquisar sobre projeção astral, me fascinou e passei a tentar diversas vezes para conseguir projetar meu perispírito e não consegui... mas um pouco depois, refletindo, percebi que estava desenvolvendo ansiedade, pressão, autocobrança demasia e minha criatividade caiu muito. Minha produtividade baixou, me sinto infeliz por isso, me sinto inseguro acerca das minhas certezas e do que sou. minha vida acadêmica não vai muito bem e isso me deixa triste. Voltei a estudar sobre projeção e meditação e tenho passado a meditar durante à noite afim de controlar meus sentidos, me encontrar e conseguir projetar para o plano astral com o intuito de encontrar com o meu mentor e puder conversar sobre tudo isso e receber uma iluminação para que possa equilibrar minha vida."

     Inicialmente podemos observar que o consulente estava passando por um processo de obesessão, que aparentemente foi resolvido pelo tal espírita, e na adolescência passou a apresentar sintomas de mediunidade. Pelo vocabulário observamos que ele tem algum conhecimento do espiritismo kardecista, do qual introjetou o "mito do mentor".
     O espiritismo divulga a ideia de que todos nós temos um mentor, um ser de luz ou mais evoluído do que nós que teria a função de nos orientar durante nossa evolução. Parafraseando o falecido Padre Quevedo, sumidade tupiniquim da paranormalidade, eu diria que "Isso non ecxiste!".  Já tratei desse assunto em outros posts, como em Desenvolvimento mediúnico, mas enfim, o fato é que mesmo que ele conseguisse se projetar não iria encontrar nenhum mentor, exceto talvez algum embusteiro para o enganar
     Quando iniciamos o atendimento desdobramos o consulente e o trouxemos até nós e no astral ele estava com seus membros e tronco encaixotados, parecido com aquele bonequinho de caixa de papelão da Amazon.

     Segundo nos relatou o consulente, o tal espírita fez umas orações lá com uma velas acesas e mandou ele usar uma camisa, provavelmente "benzida" por ele, durante algum tempo. Então no astral o que o sujeito fez foi encaixotar o corpo astral do consulente, para que ele não ficasse acessível aos obsessores e energias que estavam lhe causando pânico. 
     Aparentemente funcionou, mas o preço ele estava pagando até hoje. O consulente tinha desde pequeno sensibilidade mediúnica, o que atrai obsessores, abre frequências de vidas passadas, cauxa mal-estar, dores, pânico, etc. O correto seria tratar a mediunidade e não tentar bloqueá-la, pois o preço é alto.
     Ao desmancharmos as caixas que envolviam cabeça, tronco e membros do consulente, saiu uma energia negra fétida. Essa energia era o excremento de um ser que foi colocado dentro dessa "caixa" pelo tal espírita e que sugava a energia do consulente. O ser era totalmente negro e tinha a forma aproximada de um escorpião, forma essa que ele adquiriu devido a ter se tornado um vampiro energético. Retiramos esse ser e o consulente foi levado para tratamento de seus corpos sutis num hospital do astral, onde vai ficar sendo tratado em desdobramento durante algum tempo.
     O medo que ele tinha quando criança era por conta de um obsessor que o encontrou e abriu uma frequência de vida passada. Nessa vida passada o consulente era um homem muito ruim e ambicioso e provocou a miséria em muitas famílias na região onde morava, tendo por conta disso muitos inimigos. Um destes inimigos daquela vida instigou outros e invadiram a propriedade do consulente e fizeram uma chacina, mataram toda a família na frente dele e depois o mataram. Foi esse espírito que o encontrou quando ele era criança e o estava obsidiando. Fechamos a frequência, resgatamos alguns espiritos ainda ligados a ela e retiramos o obsessor.
     Provavelmente os pais dele nem sabiam o que estavam fazendo quando buscaram ajuda com o tal espírita, mas por efeito kármico o consulente acabou sendo vampirizado durante mais de 15 anos e se o processo não fosse interrompido ele iria contrair alguma doença fatal, provavelmente um câncer, por conta da troca de energias com o vampiro.
     Daqui pra frente a mediunidade deve se intensificar no consulente, que vai ter que lidar com esse carma fora da caixa.

Gelson Celistre





4 comentários:

  1. Muito interessante. Então uma pessoa com mediunidade mais aflorada não pode optar por não desenvolvê-la?

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    1. Optar ela pode, mas as consequências sempre são desastrosas. O médium sempre atrai para si os espíritos desencarnados, e commo tem sensibilidade passa a trocar energia com eles e acaba sendo vampirizado.

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  2. Interessante os relatos. Você acha confiável a auto apometria?

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  3. O que se divulga como auto apometria é auto hiponose. Como já expliquei em vários posts os comandos da apometria não são mágicos, a força depende da mente de quem está emitindo o comando. Se a pessoa não tiver força mental suficiente para provocar o efeito que ela deseja os comandos viram apenas uma oração sem valor.

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