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sábado, 2 de abril de 2011

Incorporação involuntária

     A consulente há algum tempo teve uma incorporação involuntária e a partir de então começou a frequentar um centro espírita e está estudando o espiritismo. Nos centros espíritas geralmente existe um caminho a ser percorrido por quem entra até chegar a trabalhar como médium na casa. Costuma-se inicicar com o ESDE (estudo sistematizado da doutrina espírita) para somente depois participar dos cursos de formação de médiuns, o que no total pode levar alguns anos até que a pessoa possa praticar a mediunidade no centro. Como ainda está começando, está ainda no ESDE, nos procurou para ver se podemos auxiliá-la em razão de sentir enjôo, dores de cabeça muito fortes e tremores.
     Verificamos que o tal ser que ela incorporou invonlutariamente, há mais de um ano, era um espírito que foi noivo dela numa vida passada. Desde aquele dia esse espírito vive "maritalmente" com a consulente. O que ocorreu entre eles é que a consulente em vida passada, deixou o cidadão no altar e fugiu, vestida de noiva, com um outro sujeito. O noivo traído foi atrás deles e matou os dois, sua noiva e o amante, e em seguida suicidou-se de uma forma bastante original, pendurou-se pelo queixo num gancho de frigorífico, onde colocam os cortes de bois (provavelmente naquela vida ele era açougueiro). Demorou algum tempo agonizando até morrer.


     Ele estava num mercado quando viu a consulente, que foi lá fazer compras, e a reconheceu. Desde então se aproximou dela e a obsidia. Dorme com ela todas as noites e passa o dia todo junto dela. Ele fantasiava que ela tinha se arrependido e voltado pra ele, que estava iludida com o outro homem e que reconheceu que somente ele é quem a ama e que por isso voltou pra ele. Um ser perturbado, que auxiliamos ajudando-o a esquecer esse episódio. Veio uma mulher que foi esposa dele numa vida passada e o levou.
     Depois disso tratamos uma moça meio dementada que morreu eletrocutada numa cadeira elétrica. Em uma vida passada a consulente era adepta de magia negra e fez um pacto com um ser demoníaco para conseguir casar com o pai dessa moça, que tinha muitas posses. Depois de casarem ela matou quase toda a família do marido, com exceção de uma menina em quem ela botou a culpa da chacina. A menina foi tratada como louca e internada durante vários anos em prisão psiquiátrica, até ser executada na cadeira elétrica.
Rastreamos o ser com quem a consulente havia feito o pacto e nos deparamos com uma criatura com chifres e o corpo todo tatuado. Uma de suas tatuagens, no peito, era de uma estrela de cinco pontas e foi feita num ritual onde esse ser se imantou a outro mais poderoso. Através dele chegamos nesse outro, que se ocultava num enorme templo escuro sem janelas, apenas com uma porta de entrada. Prendemos esse ser e mais quatro outros em quatro templos iguais, que formavam no astral uma estrela de cinco pontas.
     Desmantelamos várias bases desse ser tatuado e o convencemos a entregar outras tantas de seus comparsas, garantindo a ele que lhe providenciaríamos o apagamento de seu rastro energético e uma nova encarnação, numa espécie de "programa de proteção à testemunha" misturado com "delação premiada". Assim conseguimos os endereços vibratórios de vários outros laboratórios e bases trevosas, que foram todas desmanchadas e os seres ali aprisionados resgatados.
     Tbm havia uma ligação do mesmo grupo de seres com a prisão onde executavam os presos pois uma das pessoas que trabalhava lá, como muitos morriam sem que fosse investigado a fundo a causa, tbm era servo desses seres malignos e matava muitos prisioneiros ofertando-os em ritual aos tais seres. Foram todos resgatados.
     Muitas pessoas possuem mediuinidade ostensiva e, apesar das fortes evidências, postergam o desenvolvimento de suas faculdades mediúnicas, às vezes por várias vidas, acreditando que é algo que depende de sua vontade. Entretanto, essa atitude acaba redundando em um desabrochamento descontrolado da mediunidade, provocando situações como essa que a consulente teve, de uma incorporação involuntária.


Gelson Celistre.

Um comentário:

  1. Boa noite, sou Yasmin, tenho 25 anos, e isso aconteceu comigo. Sempre soube que era diferente, porém sempre tive muito medo. Vi quando criança o que acredito ser a morte, na madrugada antes da minha Bisavó falecer, e nunca mais vi nada, até porque eu pedia pra não ver por conta do medo,
    Esse fim de semana fui pra uma casa isolada com minha família bem no alto de uma montanha em Aldeia Velha-Rj, pela primeira vez incorporei, não entendi muito bem. Estava dentro do meu corpo mas não comandava ele, o cigarro que estava na minha mão, nem a fumaça eu sentia quando tragava, não conseguia falar, só pensando pq eu estava agindo daquela maneira, Fiquei com medo e tbm feliz, pq eu sempre me senti diferente e incompreendida.
    Sinto dms os sentimentos dos outros, sinto a energia das pessoas claramente, e agora após sentir isso que na verdade não consigo nem explicar ainda me deu esperança de ser realmente quem vim pra ser. Um medo bom, sinto que pertenço a isso.
    É isso, precisa compartilhar essa coisa mágica que é ser médium mesmo sem entender muito!

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