"O cutting ou automutilação é um comportamento que tem aumentado, não havendo um consenso científico sobre as causas deste comportamento, mas já se sabe que há uma associação com transtornos mentais, levando a um impacto negativo na vida do jovem que se automutila. O resultado da automutilação gera uma perturbação crônica que gera riscos sociais, educacionais, instrumentais, físicos e psicológicos. É considerado um comportamento autodestrutivo que tem por objetivo punir a si próprio, frente a um sofrimento muitas vezes impossível de ser verbalizado ou expressado. O comportamento afeta principalmente pessoas jovens. As crianças e principalmente os adolescentes são os mais afetados pelo problema, podendo o comportamento chegar à fase adulta. A pouca resiliência ao sofrimento psíquico e a dificuldade de pedir ajuda leva os jovens a ter mais vulnerabilidade para o sofrimento psíquico."
Atendemos uma adolescente que está apresentando esse comportamento de automutilação, está com depressão, e chegou a pedir ajuda para a mãe, disse que sente vontade de se cortar mas que não quer fazer isso. Verificando a causa logo se apresentou um espírito obsessor rindo muito e dizendo que quer ver ela toda cortada, retalhada, não é para ela morrer logo, é para se cortar e sofrer muito até que não aguente mais e se mate.
Este obsessor estava ligado a uma vida passada muito antiga da consulente na qual ambos, a consulente e o obsessor, faziam parte de uma tribo bárbara do extremo norte da Europa, onde hoje se localiza a Noruega e a Suécia, e que posteriormente migraram para a região onde hoje fica a Dinamarca e o norte da Alemanha. Essa vida passada da consulente foi há cerca de 3.000 a.C. mas esse cultura bárbara já existia ali por cerca de mil anos.
Essa cultura bárbara praticava o canibalismo, não apenas com inimigos capturados ou sequestrados como de pessoas da própria tribo caso faltasse alimento, o que era algo bastante usual. O canibalismo era uma prática comum e fazia parte do cotidiano dessa tribo e de várias outras que coexistiram naquela região nesse período.
Quando não tinham alimento e não conseguiam capturar alguém de outro grupo eles se reuniam e votavam em alguma pessoa para ser comida. Era um acontecimento até trivial, se a fome apertasse eles já se reuniam e escolhiam alguém para ser imolado, e quem fosse escolhido, e podia ser qualquer um do grupo pois era uma votação aberta onde o mais votado era o escolhido, não tinha a quem recorrer, era preso na hora e já lhe cortavam.
No inverno a carne não estragava por conta da temperatura extremamente baixa, mas para que a carne não apodrecesse muito rápido durante verão, eles não matavam a pessoa de uma vez, iam cortando partes dela aos poucos, escolhiam mais de uma para servir de alimento, e tiravam pedaços para comer, primeiro tiravam a pele e depois iam comendo o resto do corpo.
A adolescente nessa vida passada era uma mulher que teve um envolvimento amoroso com esse obsessor, que a estava deixado de lado, não a procurava mais pois já estava envolvido com outra mulher, ele achava que ela não sabia, mas ela estava sabendo que foi trocada por outra e estava com raiva dele. Foi feita uma reunião para decidir quem seria imolado e ela lançou o nome dele, que acabou sendo um dos escolhidos para alimentar a tribo. Para azar dele era verão e ele levou uma semana até morrer, sendo tirado partes de sua carne nesse período, até ele não aguentar mais e morrer.
Durante cerca de mil anos várias tribos viveram nessa região e os espíritos desses grupos tiveram muitas vidas onde foram tanto vítimas quanto algozes do canibalismo e nessa frequência resgatamos mais de 40.000 espíritos, a grande maioria num estado de torpor mental revivendo esses momentos de canibalismo, tanto das vezes em que foram vítimas quanto das vezes em que foram os algozes.
Quanto ao obsessor, ele foi atraído para perto da adolescente por ela ter começado a ver conteúdo na internet que envolvia o cutting. O obsessor teve a mente apagada e foi encaminhado para reencarnação.
Gelson Celistre
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